quinta-feira, 31 de maio de 2007
Já está a caminho da gráfica a maior parte da das páginas do Expresso que circula nesta sexta-feira. Entre os destaques da edição estão as reportagens especiais sobre o meio ambiente; a movimentação policial, registrando que mais seis foram presos por porte de armas, munição e tráfico de drogas; os últimos acontecimentos políticos; muitas matérias comunitárias e, claro, aquela pimenta a cargo dos nossos colunistas. E eu, como tenho o privilégio de chegar a vocês antes do jornal, transcrevo a seguir a minha principal coluna da edição de manhã. Bom proveito e até breve.
Vulmar Light
A entrevista de Vulmar Leite (PSDB) ficou no esperado. Ele hoje é outro. Um "Vulmar Light". Não maroteou pra ninguém, nem desentocou o passado. Só causou mal-estar ao dizer que em 92 pegou a Prefeitura local com maquinário sucateado, salários atrasados e encargos não-pagos há 11 anos. Por outro lado, lembro que a dupla Toninho e Chicão assumiu com dívida em torno de um milhão. Eles também apontaram sucateamentos.
Política é assim. Um acusa o outro. Mas a parte que eu mais gostei foi quando Vulmar disse que muitos de seus secretários não deram certo porque não se dedicavam em tempo integral. Isso é moralidade, afinal, já soube que em certas ocasiões, dava para esconder-se de secretários lá na Prefeitura.
O intrigante ficou por conta do "sou-não sou candidato". Vulmar diz que não é quando gostaria de ser. Lembra aquela do sapo, "me atirem no fogo, não me atirem na água". Ele quer que o atirem nos braços da oposição. A idéia não é ruim. É uma boa indicação pra enfrentar o PP. Tem cacife. Só falta a oposição achar um bom vice. O brabo vai ser acomodar os interesses de 5 ou 6 siglas num só objetivo. Talvez seja esta a parte mais difícil da eleição.
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Querem peixes?
Finda a noite, fomos a Rio Grande buscar as tainhas. E achamos das boas. O frio era intenso, com o velho minuano assobiando nas esquinas e nos pátios das fábricas de pescado, onde vi aquela pobre gente com as mãos no gelo para colocar nos peixes recém pescados. Vi também aqueles biscateiros à espera de navios e a saída de caminhões para trabalhar no descarregamento, levantar uma grana e, quem sabe, ganhar até alguns peixes para venderem no comércio ali perto. É isso aí, lá também existem os chapas, talvez menos remunerados que os daqui. A diferença é que os de lá, ganham caixas de peixes para comer ou vender.
domingo, 27 de maio de 2007
Uma festa pelos 15 da URI
sábado, 26 de maio de 2007
Este dia de sábado foi triste para a equipe do Expresso Ilustrado. O nosso colega Sidnei Garcia perdeu sua mãe. A dona Almerinda Garcia faleceu na madrugada de hoje aos 64 anos de idade. A tristeza invadiu o coração de todo mundo e em meio às tentativas de consolação sempre escapava alguns soluções. O Sidi era muito apegado com sua mãe, com a qual morava. Há poucos anos ele já havia perdido seu pai, o seu Silvio e, agora, acabou tendo que sepultar a mãe e companheira do dia-a-dia, a sua melhor amiga. Mas é a vida. E como disse a senhora que “encomendou” o corpo, há um lugar reservado junto a Deus para todos nós. É só esperar a hora de cada um. Que a dona Almerinda descanse, pois sua vida foi voltada ao bem de todos os que lhe foram caros. À família enlutada, os nossos mais sinceros votos de pesar. E como a vida nos empurra para as tarefas que não esperam, cumpriremos o dever de irmos à festa de aniversário da nossa gloriosa URI, que faz 15 anos. Não será uma festa como antes, mas será uma festa que tanta gente esperou e tem direito.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
olha o frio do Minuano!
O Nosso Expresso ganhou as ruas cedo, diferente de mim, que preferi ficar sob os cobertores. O frio aqui nos pampas está de torcer o nariz. Mas quem deve ter mesmo torcido o nariz, aliás, a cara toda, são os algozes de Vulmar Leite. O homem ganhou a mídia nesta semana. Realmente roubou a cena. Até eu. Tive que ficar na redação até às 10 da noite, ontem, “arredondando” sua entrevista, a qual não mudou muito do que já se esperava. Vulmar foi sutil numas coisas, criterioso nas palavras em outras, sensível, mudado (parece), mas sempre crítico quando instigado. Negou ser candidato, mas uma coisa lhes digo. Ele é. Escrevam o que eu escrevo. Ele virá em 2008 com tudo. Não sei por qual partido ou coligação, mas seu discurso, a esta hora do campeonato, tem tudo a ver com candidatura. E convém dizer que Vulmar pode não ser o melhor candidato e nem o único. Não esqueçam que temos Sandro Palma, louco para ser a zebra de novo. Temos Dinis Cogo fazendo fiador e mais uma meia-dúzia de gaudérios lá pelo lado do PP. Agora, uma coisa é certa. Com toda esta entrevista no Expresso e mais o respingos em outras mídias, o senhor Vulmar Leite vai acabar gerando um friozinho na barriga, na espinha ou sei lá onde mais, em muita gente. E poderá fazer mais estragos do que o velho Minuano está fazendo conosco. Brrrrrr...
quinta-feira, 24 de maio de 2007
um calhamaço (de serviço)
Já passa das três da matina e ainda estamos aqui no batente. À essa hora só resta o Antônio e eu, mas logo, logo, creio que ele deva ficar só, pois não aguento mais o sono. A semana foi puxada novamente: caderno de noivas, 15 anos da URI, fora as demais páginas com assuntos dos mais diversos que tivemos que escrever e montar. Mas tudo bem, a peleja está quase vencida, apesar do frio horrível que está lá fora, aqui dentro o calor é intenso alicerçado na vontade de fazer sempre o melhor jornal. Como sou eu quem cuida da qualidade textual e gráfica, acabo sempre me estressando mais. Paciência, quem mandou querer ser editor. Após ao meio-dia de hoje estarei novamente a postos e devo postar algumas curiosidades da edição de sexta, na qual, como prometi, haverá uma entrevista com o ex-prefeito Vulmar Leite, que agora é Vulmar Light. Não sei até quando. Nem sei se na edição de sexta ele estará assim, tão mansinho. Vamos ver.
segunda-feira, 21 de maio de 2007
grandes líderes do PMDB
Vulmar vai abrir o jogo?
domingo, 20 de maio de 2007
Vulmar Light?
dizendo que não é candidato
Hoje pela manhã escutei parte da entrevista do ex-prefeito Vulmar Leite na Rádio Santiago. O quadro não alterou nada desde que eu havia conversado com ele lá na Gaúcha. Vulmar segue cauteloso, como que à espreita do melhor momento para lançar-se como candidato a prefeito. Em sua entrevista ao Jones Diniz, criticou aquela velha história de os presidentes de bairros serem ligados a partidos. Eles perdem sua autonomia, observou. Abri mais os ouvidos para ver se daria algum nome para os bois, mas não foi além. O homem hoje parece ter mais equilíbrio político. Ao ser indagado se está esperando uma vaga no governo Yeda, a resposta foi tranqüila, afirmando que não crê numa possível oferta. "Yeda está fazendo um bom trabalho, colocando novas pessoas para atuar", sentenciou. Como sempre, nega que seja candidato. Ao analisar a questão Santiago e os empregos, disse que vê filhos da terra atuando em outros centros, e que é preciso gerar mais empregos aqui para evitar a debandada deles, tarefa esta que não é só do prefeito nem do presidente da Câmara, mas de toda a comunidade, lembrou ele.
Carreta tomba no trevo:
Mais um acidente de trânsito foi registrado em Santiago. Há pouco, a carreta conduzida por André de Moura da Rosa, 27 anos, tombou no trevo da Br 287, saída para São Borja, (antiga Braspelco). O condutor precisou do auxílio dos bombeiros, que o retiraram das ferragens, possivelmente com a clavícula fraturada e algumas escoriações. Ele foi levado ao pronto-socorro do Hospital de Caridade e passa bem. O caminhão é de propriedade do produtor Omar Wenning e estava carregado com soja. Os policiais rodoviários Constantino Machado e Jesuíno Melgarejo acreditam que o caminhão, que trafegava na avenida Aparício Mariense tenha vindo muito embalado, por isso, não venceu fazer a curva. O trânsito ficou interrompido por alguns minutos e depois foi desviado até que o caminhão e a soja fossem removidos da rodovia. Dezenas de curiosos rodeavam o local do acidente, já que nas proximidades, estava acontecendo um rodeio (sede do CTG Coxilha de Ronda).
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Chega ao fim mais uma tarefa, a de montar todo o jornal e enviá-lo à gráfica para que às 6 da manhã já esteja sendo distribuído. Logicamente que, mesmo tudo estando na gráfica para ser impresso, sempre estamos atentos a novos fatos, como esse de uma quadrilha que a Brigada Militar prendeu lá pros lados de Capão do Cipó. Os marginais são da região metropolitana e, pelo que eu sei até agora, eles estavam tentando assaltar a agência do Sicredi em Capão do Cipó. A ação rápida e precisa dos nossos bravos soldados da Brigada Militar impediram que um mal maior acontecesse. Todos presos e com as caras estampadas na edição e amanhã.
terça-feira, 15 de maio de 2007
Oi, gente. Depois de uma semana cheia de papas e papa, aqui estamos, embaixo de tempo feio. Feio de frio mas bonito de saúde e serviço. Graças a Deus sempre temos trabalho à vontade. Aqui no Expresso só não trabalha quem não quer, o que fazer se acha, nem que seja um servicinho para falar mal da vida alheia. Brincadeira... Mas fazer o que. Falar é o nosso ofício.
Ares novos na política
Hoje à tarde conversei com um político de nosso meio. Perguntei a ele sobre possíveis mudanças na preferência eleitoral dos caciques do PP para a prefeitura. Ele não quis em adiantar nada. Apenas falou que vai me visitar. Estou aguardando.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Não dá para negar. Eu sou racista, assim como você também é, já que a nossa sociedade carrega por anos essa pecha. No dia 13 de maio de 1888 aconteceu a abolição da escravatura. São 119 anos a nos separar daquele tempo escravocrata. Aliás, a lei Áurea tirou os negros da escravidão e os atirou no mar do desemprego. Sim, hoje, o número de negros formados ou frente a grandes empresas é pequeno, em relação aos brancos. A saga da pobreza foi a única herança deles, cujos antepassados só colheram relhaços e deixaram apenas tristezas e desilusões em suas sementes. Não tiveram a sorte dos brancos, afortunados fazendeiros que deixaram para seus filhos tudo o que ganharam, tomaram ou acharam.
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Desde cedo o nosso Expresso está nas ruas com uma edição expressiva, como eu disse aqui neste espaço na quinta-feira à tarde. Tudo feito com carinho para você, leitor, encher os olhos. Não com as caras feias de nossa equipe aí nesta seleção ao lado, mas com as notícias importantes e com a bela impressão a cargo da nossa parceira de 15 anos, a gráfica Mercosul, de Santo Ângelo. E destaco os seguintes temas:
Tudo calmo na velha Santiago nesta sexta-feira. O silêncio é quebrado apenas por algumas motos que seguem roncando motores pelas nossas ruas, e pelo característico som dos veículos de propaganda que, diga-se de passagem, um serviço ainda sem a devida regulamentação. Só existe a LAMENTAÇÃO dos coitados que são obrigados a ouvir o peso dos decibéis em escritórios, hospitais, escolas etc. Aliás, falando em regulamentação, abro um parêntese nesta história dos mototáxis: eles pintam e bordam, empinando moto, roncando suas descargas abertas... Muitos não têm nem documentos básicos. Entretanto, apesar da regra ter exceções e haver muito pai de família tentando levar o pão para casa, devemos nos ater a um mecanismo para que as coisas fiquem numa ordem. Esse mecanismo chama-se lei. Se vamos começar a não cumprir as normas que regem a nação, abrindo exceção aqui e acolá, tudo vira bagunça. Penso que, mesmo sabendo que os mototaxistas prestam um serviço social valoroso, não posso aceitar que andem ilegais. Em São Paulo e em tantos outros centros de igual tamanho, se sabe que as motos atravessam madrugas levado de tudo um pouco, até drogas. Não sei se é o caso de Santiago, mas que existe um leva-e-traz de tudo um pouco, isso existe.
Mas seguindo na questão da lei. Sempre aparece um para argumentar que os caras vão morrer de fome se perderem suas motos. Tá bom. E ninguém pergunta o que os taxistas farão com todo o investimento em seus veículos, para que tudo ficasse certinho com a documentação e com o veículo buscando a segurança do passageiro? Eles não têm famílias, não são trabalhadores também? Pensem nisso: será que, se começassem abrir empresas ilegais em toda parte, os pagadores de impostos e geradores de empregos não iriam brigar? Claro que sim. Concorrência desleal é a pior coisa. E com os mototaxistas não deve ser diferente. Ou a aparece uma lei adequando as coisas ou a polícia deve começar apreender todas as motos que fazem esse tipo de trabalho, sob pena de tudo virar uma bagunça sem precedentes. Daqui a uns dias, a própria polícia vai perder o respeito até na hora de cobrar o uso do cinto de segurança ou de um extintor em veículos de passeio. E não é o que queremos, é? E como dizem os advogados: “A lei é dura, mas é a lei”. E a lei vale também para a questão dos políticos que saem dos partidos. Eu defendo: o mandato é do partido, pois quando foram concorrer se valeram das siglas para buscar o voto. Mas isso é assunto para mais adiante.
quinta-feira, 10 de maio de 2007
O frio, o Expresso e o Grêmio
No campo criminal não teremos grandes novidades, já que nesta semana o major Chaves parece ter se aquietado um pouco e não prendeu muita gente.
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Hoje, quarta, teremos outra empreitada feia. Mas graças aos bons profissionais que estão ao meu redor, tudo fica mais fácil. Uma quarteada daqui, dali as coisas se resolvem. Traremos um jornal mais encorpado nesta semana, com boas fotos do Tabordão e do Denilson, algumas da Fabi, outras do PC... Até a Sandra Siqueira teve que fazer matéria nesta semana, entrevistas... Ela conversou com a coordenadora de Educação lá de São Borja. Como é mesmo seu nome, ah, é uma tal de Dilossane Vargas da Silva, muito simpática, por sinal. Foi um ótimo trabalho. Bem, como disse, estou quase dormindo zzzzzz, até loooogommmmaaaaiiiissssssssssilênciototal.
terça-feira, 8 de maio de 2007
Ainda não são 9 horas e já estou a postos. Uma coisa rara hoje em dia, pois todos sabem que sou notívago. Meu horário para dormir é lá pelas 3 da matina e acordo no raiar das 10 ou 11. Mas o fato atípico acho que se deve ao frio. Dormi cedo e perdi o sono lá pelas cinco. O remédio foi saltar da cama e vir para o jornal. Aqui chegando, só encontrei o Denilson, o maior madrugador do jornal. De vereda o mate foi cevado (com São Gabriel, claro) e os micros iniciaram o ronco, digo ronco porque o dele está com o cooler estrago. Para quem não sabe, é o ventiladorzinho mesmo que estoporou e ronca para mais de metro. Bem, o dia de hoje promete. Tenho um balde de coisas para digitar. Ainda bem que a turma de repórteres está nas ruas desde sábado, e na segunda larguei mais um maço de atividades. Vamos ver no que dá. Até mais, quando voltarei trazendo algumas "pré-notícias" que devem sair sexta no nosso Expresso.
Parece que finalmente o inverno chegou na Terra dos Poetas. Quando eu saí de casa a temperatura estava em dois graus. E, agora, quando o Denilson foi ali na praça, o termômetro marcava 4. Para quem estava acostumado com uma estufa, o frio surpreendeu. Mas o nosso homem do tempo daqui do Expresso, o Denilson, me avisa que será por uma semana. Logo, logo vem mais calor. Que pena! O comércio está entupido de roupa de inverno, mas fazer o quê! Confira a foto de Denilson Cortes.
sábado, 5 de maio de 2007
ex-diretor da Tritícola
Mal eu narrei aqui neste blog que o Sábado era tranqüilo em Santiago, chegou uma notícia péssima para os familiares e amigos de Edecir Kolinski, que às 12:15 de hoje faleceu em um acidente de trânsito, no KM 06, da RS que leva a Bossorca. Ele estava sozinho quando capatou seu veículo, uma F 250. Seu corpo foi aremessado para fora e, mesmo com o socorro rápido pelos bombeiros e Polícia Rodoviária Estadual, chegou sem vida ao hospital. Kolinski foi diretor da Cooperativa Tríticola Santiaguense.
Santiago vive um sábado abafado, com um ventinho que não consegue espantar o sufoco. Como sempre, levantei após as 10 horas e, depois de alguns mates e um rápido café, fui ao salão Hadassa, da minha amiga Márcia Gonçalves, lá no bairro São Vicente. Precisa dar um trato no visual, emparelhar o cabelo etc. Logo mais devo ir às locadoras, me preparar para enfrentar a noite. Durante o transcorrer desse período folhei os jornais estaduais e notei a velha bronca sobre as papeleiras. Uns querendo que fiquem e tragam empregos e o dito desenvolvimento, enquanto outros lutam contra, pois elas podem trazer a degradação do solo com seus desertos verdes. O certo é que o governo nunca precisou tanto dessas empresas, porque na pindaíba que anda os cofres, o jeito é torcer por fatos novos, fatos que tragam, sobretudo, dinheiro, mesmo que o preço seja pago mais tarde com os prejuízos ao meio ambiente.
quinta-feira, 3 de maio de 2007
Cara feia em Santiago
Expresso a baixo d'água
Hoje, quinta-feira, o tempo está de cara feia, igual a muita gente por causa das enxurradas das denúncias. Estão tentando criar na cidade o dito "denuncismo". Dessa, ninguém tá livre. É na Corsan, no presídio, na Ruben Lang, foi assim na Fazenda Terapêutica coordenada por pessoas ligadas ao Grupo Amor Exeginte. O Grupo é isento, repito, mas a pessoa que assumiu aquele espaço, lá onde hoje é um canil, deve ter deixado alguma coisa a desejar.
Denúncias, a bola da vez
E nós, do Expresso, que não estamos muito na onda do denuncismo, mas também não podemos fechar os olhos e deixar de dar ouvido a todos, denunciadores se denunciados. O negócio é ficar na platéia e concordar, em partes, com o meu colega Denilson Cortes que escreveu em sua coluna de amanhã (Expresso), que é cedo ainda, as eleições só acontecem no ano que vem, quase no final de 2008, mesmo assim, chove denúncias. Pergunto: quantas mais estão por vir?
E vem aí o Expresso
Estou preocupado com cara feia do tempo, como diz o meu amigo Barbela. Isso pode perturbar os nossos jornaleiros na entrega de amanhã. A edição não é uma da melhores, mas nos dedicamos ao máximo para fazer para contemplar nossos mais de 30 mil leitores com algo bem feito. Uma das matérias mais importantes diz respeito justamente às denúncias. Outra fala um pouco mais dos caça-níqueis, matéria esta que ainda não se esgotou. De São Vicente chegou um fato interessante: uma família acusa o hospital da cidade de ter atendido mal uma paciente, a levando à morte. O resto, o mais picante, fica por conta dos colunistas que mais uma vez devem atrair muito a atenção e vocês.
terça-feira, 1 de maio de 2007
Beto Caetano, parabéns!
Foto: João de Almeida Neto, Miguel Marques, Beto Caetano e Sidinei Vargas.
Eu ainda pude desfrutar da companhia do professor Clovis e da sua esposa Nelcy Brum. Juntos estavam o bem-humorado Chico Gorski e sua esposa. Destaque para a agradável presença da professora Salete Reolon. O Clovis e a Nelcy me acompanhavam no riso, entre uma piada e outra, contada por mim ou pelo alegre Chico. O bom disso tudo é que a música gaúcha ganhou mais uma vez, já que a discussão sempre se pautava pelas melodias que ora iam ao palco. O casal Brum, a exemplo desse blogueiro, admira o trabalho de Miguel Marques, Nenito Sarturi, Analise, Sidinei Almeida, Pedro Ortaça. Coisas da terra, que legitimam nossa cultura. Clovis até comentou comigo sobre a possibilidade de gravar um disco com os artistas de Santiago para que a URI, entidade que dirige, possa presentear os visitantes.
Junto ao palco, chamando os artistas, o sempre eloqüente Nélson Abreu, vereador e locutor que orgulha Santiago, seja pelo conhecimento, seja pela maneira alegre de comandar os espetáculos. E lá, o Nequinho estava feliz como nunca, pois fazia a tarefa de promover uma das figuras mais admiradas da nossa música, o nosso Betinho Caetano, mano do grande profissional Irani Caettano, odontólogo de renome em nossa região. Caminhos diferentes para os dois irmãos, mas o mesmo sucesso foi alcançado por ambos.
Só não me considerei um "carancho" na festa do Beto porque ele próprio me convidou, aqui no Expresso, quando me deu um disco e uma entrevista. Se fosse pelo seu delega Nenito (dono da gravadora que lança o disco do Beto) eu não iria, já que ele conta sempre com a boa vontade de sua amiga Irene Gomes, colunista deste jornal que sempre cobre tais eventos. Claro, assim ele tem a certeza de que o seu evento sai no Expresso.
O delega fez questão de elogiar minha colega Irene, o que eu achei muito bonito. Se bem que eu não sei se ele fez isso só para ter o prazer de não citar o Expresso. É que ele não sabe aceitar críticas contundentes. Fica beiçudo comigo pelas pauladas que dei no festival que organizou. Mas o fato é assunto público. Sempre vou falar. Os próprios amigos dele me disseram que o festival não prestou. E ele fica brabo só comigo? Mas tudo bem, eu continuo fã do seu trabalho artístico. Rendo-me a tantas músicas que ele escreve e interpreta. E nesta semana, a exemplo da outra, ele terá uma chance de sair aqui no Expresso, pois mereceu. Só por isso.A propósito: alguém tem ouvido o disco do nosso último festival? O meu eu fiz um lançamento especial, lá no Rincão dos Viana.
Foto: Nenito canta e encanta com o filho Leonardo. "Olha guri, repare o que estás fazendo...".