sexta-feira, 29 de junho de 2007

O Expresso e a repercussão


Cá estamos depois de uma edição quase perfeita de um Expresso cada vez mais encorpado, um verdadeiro jornal-revista, que nesta edição festeja os seus 14 anos. Um caderno da velha Florida não poderia ter vindo em melhor hora. Um retrato vivo daquele povo querido, uma dívida que o jornal tinha com ele. Hoje só acordei às 15 horas e fui direto à festa de São João da URI Escola, onde estudam meus três filhos. Lá chegando, colhi a 1ª crítica da edição, aliás, a 4ª, porque a 1ª foi minha; a 2ª da Suzana (minha mulher) - sobre um erro da capa e, a 3ª, da minha querida colega e gerente comercial Sandra Siqueira - Eu deixei um anúncio de fora, 1/4 de página. Quase 200 reais. Mas vamos lá, menos mal que a 4ª crítica veio em forma de parabéns a você. Agradeci, pensei ser sobre o aniversário do jornal. Então, o rapaz esclareceu: “Falo do seu artigo criticando o Ânderson Polga: ‘Palhaço, palhaço, palhaço’”, disse-me ele, revoltado com o cara que virou as costas para Santiago. SEI QUE PRO POLGA TAIS REPORTAGENS PODEM NEM ATINGI-LO. ESTÁ LONGE DE NOSSA REALIDADE, MAS AVISO DE ANTE MÃO: VEM MAIS, MUITO MAIS. SANTIAGO ESTÁ CANSADA DELE.

Florida para florir

Mas voltando à Vila Florida, velha Vila Flor, a reportagem excelente eu devo ao Denilson Cortes, que deu um show em escrita e em fotografia. A segunda dívida é com o resto da equipe “ilustrada” e com a gráfica Mercosul, de Santo Ângelo, que imprimiu o miolo do jornal, a parte de Florida. Foi tudo feito em máquina plana, aquela mais simples, e eles levaram dois dias rodando, só as 8 páginas do meio (9 mil exemplares). Depois, ainda levaram outra noite dobrando, desencartando e encartando. (A Máquina é diferente daquela que sai tudo pronto. Demora mais, mas a impressão é outra.) Obrigado a eles. Eu até ajudei a encartar um pouco. Vejam só. Eu e o Tabordão, meu afilhado. (Olha eu aí, na foto). Mas voltando à terra por demais famosa. Florida. Lá nasceram grandes homens. Um deles é Valdir Amaral Pinto, que até colaborou conosco na reportagem. E poderia aqui listar centenas de pessoas que fazem acontecer e que vieram daquele torrão. O meu colega Tonho, aqui do Expresso é floridense, assim como o meu compadre Itacir Flores e o famoso Júlio Prates e tantos outros, sem esquecer Ataliba e Justino Lopes, dois poetas consagrados de nossa Santiago. Se esqueci de alguns, por favor, me puxem as orelhas.


Até mais... Amanhã estarei no curso sobre ciências políticas, lá na Câmara de Santiago. À tarde volto a este espaço com muitas novidades e projeções sobre a próxima edição do Expresso. Agora, me vou pra Sigma Academia, afinal, nesta semana só escrevi, comi e dormi. Gratos e até amanhã.

quinta-feira, 28 de junho de 2007


Cotucaram o vespeiro
E veio bomba.

Vanessa Oliveira, a Garota do Expresso
Responde ao Guilhes Damian e a este blog.
Leiam o seu texto (sem retoques)

OLÁ, EM PRIMEIRO LUGAR: OBRIGADA PELO IBOPE.APENAS GOSTARIA DE SER TRATADA POR PROFISSIONAL DO SEXO OU GAROTA DE PROGRAMA, É UMA QUESTÃO DE RESPEITO.P... É OFENSIVO, PRECONCEITUOSO E DENIGRE A IMAGEM PORQUE ESTÁ SEMPRE ASSOCIADO Á DECADÊNCIA OU POUCA DIGNIDADE. E EU, POR TER SIDO PROFISSIONAL DO SEXO EM NENHUM MOMENTO ME VI INDIGNA OU DECADÊNTE. (AHHH, DEIXE-ME LHE AVISAR, TAMBÉM NÃO SEI POR ACENTOS NOS LUGARES CERTOS...)QUANTO A MINHA “ANTIPATIA”, ESTA TALVEZ TENHA VINDO DO FATO DE VC TER SEMPRE IMAGINADO QUE OS CLIENTES É QUE TRATAM AS GAROTAS DE PROGRAMA APENAS COMO UM PEDAÇO DE CARNE. DESCULPA CARO “PRÍNCIPE” POR TER TERMINADO COM SEU SONHO, O FATO É QUE O TRATAMENTO É DE VEROS RECÍPROCO (AHHHH, DEIXE-ME LHE AVISAR QUE TAMBÉM INVENTO PROPOSIÇÕES, SE É QUE ISSO SERIA UMA PROPOSIÇÃO E SE É QUE PROPOSIÇÕES EXISTE. OU SERIAM PREPOSIÇÕES? POIS BEM, NEM ISSO EU SEI...)MAS É ESCREVENDO MAL (OU SERIA MAU?) DESSE JEITO QUE VENDI 35 MIL EXEMPLARES DO DIÁRIO DE MARISE, ESTIVE NA LISTA DOS MAIS VENDIDOS DO GLOBO, ÉPOCA, JORNAL DO BRASIL, É COM HISTÓRIAS PÉSSIMAS E DESINTERESSANTES (PUTA, EU SOU UM GÊNIO POR TER CONSEGUIDO ESSA PROEZA)QUE VENDI OS DIREITOS AUTORIAS PARA PORTUGAL (PUBLICADO MÊS PASSADO), PARA A ITÁLIA (LANÇA EM JULHO) E PARA OS EUA (DENTRO DE 6 MESES), É SENDO “ANTIPÁTICA” ASSIM QUE EDITEI MEU SEGUNDO LIVRO (OS 100 SEGREDOS DE UMA GAROTA DE PROGRAMA)QUE EM 3 MESES DE PUBLICAÇÃO ESTÁ INDO PARA A SEGUNDA EDIÇÃO. E É ESCREVENDO MAL “PRA DEDÉU” QUE HOJE SOU COLUNISTAS DE 20 JORNAIS NO PAÍS, FUI A ÚNICA DAS GAROTAS DE PROGRAMA NO MUNDO TODO QUE ESCREVEU SEU PRÓPRIO LIVRO SEM GOST WRITE (É ASSIM QUE SE ESCREVE?), ASSINEI EXCLUSIVIDADE DE PUBLICAÇÃO PARA AS PRÓXIMAS OBRAS COM A MATRIX EDITORA (O EDITOR DEVE SER UM LOUCO PORQUE FAZ QUESTÃO DE ME TER POR LÁ MESMO EU ESCREVENDO MAL PRA CARAMBA) E EM MARÇO DE 2008 TENHO A PUBLICAÇÃO DO MEU TERCEIRO LIVRO, A CONTINUAÇÃO DO DIÁRIO DE MARISE, QUE O LOUQUINHO DO EDITOR CISMA DE PUBLICAR A SEGUNDA PARTE DE TÃO RUÍM QUE O LIVRO É...HEHEHEMAS É AQUILO, DANE-SE SE EU TENHO ERROS DE PORTUGUÊS, SE INVENTO PREPOSIÇÕES, SE DISTORSO A LINGUA BRASILEIRA (FOI PROPOSITAL) OU SE SOU CHATA. O IMPORTANTE É QUE FAÇO A DIFERENÇA, TENHO UM ESTILO PRÓPRIO DE ESCREVER, NÃO SIGO REGRAS E ME DOU BEM, MUITO BEM ALIÁS, TANTO QUE PESSOAS COMO VOCÊ PARAM PARA LER MEUS CONTOS E ACREDITE, VOCÊ FARÁ ISSO VÁRIAS OUTRAS VEZES AINDA... E IRÁ GOSTAR, IRÁ RIR E DIZER: ESSA MARISE É UMA CARA DE PAU! QUE FIGURA, SOU VICIADO NOS TEXTOS DELA, O QUE SERÁ QUE NA SEMANA QUE VEM ELA VAI INVENTAR?E TENHO MAIS A TE DIZER AINDA, ELA NÃO É UMA PERSONAGEM QUE EU INVENTEI, ESSA SOU EU!GRANDE BEIJO DA CHATA MAIS LEGAL QUE VC CONHECE, NOS VEMOS NA PRÓXIMA EDIÇÃO DO EXPRESSO ILUSTRADO E SE VOCÊ QUISER ME TER, EU COMPLETINHA CUSTO 34,90 NA LIVRARIA MAIS PRÓXIMA DA SUA CASA...VANESSA DE OLIVEIRA... (OLHA SÓ QUE MULHER FRESCA, ATÉ COLOCA TRÊS PONTINHOS NO FINAL DA ASSINATURA)

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Garota do Expresso
De novo ela.
A respeito da tão falada e provocante Garota do Expresso, li alguns comentários equivocados no blog do Prates e do Guilhes Damian, cujo rapaz diz que a matéria publicada no Expresso não foi editada. Desminto o que ele disse com o texto enviado abaixo.


Olá Guilhes.
Antes de aceitar a crítica de um “bom editor”, gostaria de saber onde leu a coluna editada, pois no site do Expresso só a publicamos nesta segunda-feira, a não ser que o jornal tivesse chegado antes aí, mas como disseste que lê nosso jornal no site, acredito que não tenhas lido a coluna corrigida, só a chamada no site. Penso que deve ter lido no próprio site da moça. Aguardo resposta.
Um abraço.
João Lemes
Editor.

Banrisul
Retiro o que disse sobre os funcionários do Banrisul, de que perderiam o emprego caso o Banco fosse vendido. O que eles talvez percam seria algumas vantagens, mas não o emprego. Seriam remanejados daqui e dali até se aposentarem, mas o emprego não perdem. Quem me alertou foi o colega Denilson Cortes.

segunda-feira, 25 de junho de 2007


Banrisul, quem dá mais?

Estou ligado na sessão da Câmara, via rádio Iguaçu. Não dá pra agüentar. Estou me empanturrando de Banrisul. Vende não vende daqui e dali. Os vereadores? Adivinhem: todos contra a venda. Todos favoráveis aos funcionários que lá estiveram para defender, não o Estado, mas os seus empregos, os seus bolsos, pois na iniciativa privada podem vir a ganhar menos ou ficar desempregados. Estão certos? Errados? Não sei. Só digo que entregaram um Estado quebrado pra dona Yeda e agora ela tem que fazer girar a máquina. Justo quem nunca foi governo. Então, quem quebrou o nosso Rio Grande só pode ter sido o PP, o PT, o PDT, o PMDB, estes mesmos que hoje não querem que vendam. Os outros governos venderam a CEEE, a CRT e livraram o couro. Hoje os serviços funcionam que é uma maravilha. Não digo o mesmo do Banrisul, digo dos que já deram provas de que estão bem, prestando um serviço de luxo. Hoje todos têm telefones e, se a luz apagar, o reparo vem correndo. Só falta vender a Corsan. Aí vamos ver se não acontece o que eu aconteceu domingo, QUANDO UM CANO FUROU E JORROU ÁGUA À NOITE TODA. E quanto ao possível plebiscito para ver se vendem ou não vendem, já estão dizendo que o povo vai dizer não. Eu tenho dúvidas. Pois o povo que vai decidir, é o mesmo que a esta hora está grudado na novela, em vez de ouvir os debates sobre o Banrisul.

Saudação ao Expresso
pelos 14 anos de atuação

"O jornal Expresso é um dos mais importantes órgãos de imprensa do interior do Estado, que se solidificou demonstrando seriedade em suas reportagens e o comprometimento com a verdade, o que fez transcender os limites do jornalismo tradicional e o transformou em um fenômeno social e cultural do nosso município e da região".
Rodrigo Vontobel RodriguesProcurador Jurídico da Câmara de Vereadores de Santiago

Eu sou o lobo-mau, lobo mau
muito mau/eu pego a Rubem
Lang pra fazer mingau...

Eis a charge do Expresso. A publico para que os de fora também se deliciem com ela.

domingo, 24 de junho de 2007


Vai tudo água abaixo

É domingo, folga para quase todos os brasileiros, menos para os que andam atentos à notícia, como bem mostra esta foto do meu colega Ânderson Taborda. Ele saiu na madrugada fria atrás de um furo. E achou um dos grandes. Um furo que a direção da Corsan terá que explicar muito nesta semana, pois a água jorrou à noite toda e não havia ninguém capaz de impedir que o precioso líquido fosse pra boca-de-lobo.

Grenal dos compadres?

Mas hoje é dia de esportes, dia de Gre-Nal. Quando iniciei esta matéria o meu colorado já estava perdendo por um gol. Mas ontem à tarde o clima era de festa entre as duas torcidas, como mostra esta foto aí ao lado, tirada lá no estádio municipal. A equipe esportiva do Expresso registrou e aqui eu a publico em primeira mão.
Expresso 14 anos

Esta semana será uma das mais puxadas lá no Expresso. Estamos em plena edição de aniversário. São 14 anos de circulação, o que nos faz agradecer a tantos leitores que nos esperam todas às sextas para ler o que publicamos. Um privilégio para poucos. Estaremos revivendo fatos históricos, momentos engraçados que envolveram o jornal, os problemas, as amizades que nasceram com ele. Aguardem uma grande edição.

Nossas Rádios

Nesta minha conversa dominical faço questão de dizer que fiquei de castigo para saber quais as rádios estavam dizendo o nome do artista, do compositor etc. Pontos para Neri Pereira (Verdes Pampas) e Júlio Rosa, (Iguaçu). Também dei uma espiada nos blogs e fiquei feliz por saber que alguém está lendo o jornal lá da grande São Paulo. É o santiaguense Guilhermes Damian, um rapaz que tem um talento esplendoroso. Atuou (ou atua) nas revistas Playboy, Veja, e tudo mais.
O Expresso e...

Ele critica a “Garota do Expresso”. Embora tenha sucumbido um pouco o nome do jornal, deixou claro o seu repúdio por nós tê-la adotada como colunista. Até disse que Santiago é atrasada em termos desse tipo de leitura, daí a coluna da moçoila. Olha, caro conterrâneo: vejo em suas palavras o sucesso desta colega de trabalho. Pois não lembro de ter lido outro comentário teu sobre o jornal. Sinal que até agora nada havia lhe chamado a sua atenção tanto quanto ela.

....Vanessa Oliveira

Eis uma das frases do jovem Damian, observando que a “ex de programa” Vanessa Oliveira deveria escrever melhor. “Afinal, mesmo as putas deveriam escrever bem... até os jornalistas conseguem. Não são muito diferentes”. Que felicidade ele teve em dizer esta frase. Nós e as "prostis" temos muito que aprender mesmo. Até porque, não tivemos o talento para ultrapassar fronteiras do RS e sermos contratados por um grande veículo. E nem sei se é o caso, pois adoramos o nosso Expresso, com todas as suas "colunistas ultrapassadas", adoramos nossa Santiago, nossos amigos. Aqui deveremos ficar por muito tempo, afinal, o povo nos lê, outro sinal de que estamos no caminho certo. Quanto à cultura démodé, não posso comentar, pois estaria fazendo uma auto-crítica e, hoje, não me sinto apto para tal. Talvez outro dia.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Sexta quente e
Expresso na rua

Vai chover. É certo. Me lembro-me do meu tio. “Quer mentir, fale do tempo”. Mas pelo calor, pela ventania, vão “águas cair”. Gostaram da brincadeira? Isso não é nada. Na Rádio Santiago ouvi o Sílvio, em plena leitura de um comercial, dizer: “O que tu quer aí? Gostou do tamanho?”. Tá bom, né, gente! Olha, o Expresso está nas ruas desde cedo e, como sempre, com sua edição colorida, variada. De capa, a manchete da sempre lembrada (mas não morta) escola Rubem Lang. Agora o documento de transformação está assinado pela governadora, vamos ver se vem. Título também do meu editorial da página 4. Ainda chama a atenção nessa edição, a tragédia em Lava-Pés, com a morte daquele rico menino. Pobre família. Um pai não nasceu para enterrar o filho. Isso contraria a lei da natureza. Imaginem a dor daquele casal.

Tudo é política?

O PDT está bem louco pela cidade com a presença do tal vice - presidente da RBS. Até parece que renasceu. Eu acho que partido político é pra isso mesmo. Quando dá no jeito, as pessoas se reúnem para rever amigos e debater o mundo político. Talvez, indicar algum parceiro para este ou aquele cargo. Até já ouvi muitos dizerem: sem política não se arruma nada. Eu discordo. Tudo o que consegui foi pelas minhas mãos. Até já pedi alguns favores a políticos, mas sempre pros outros. Graças que ainda não precisei. Nos políticos eu acho que a gente tem é que sentar o pau mesmo. É isso que o povo pede. Elogiar também é certo, mas o povo não gosta disso, exceto os amigos partidários ou colegas.

Os ladrões do
museu em cana

Hoje soube que a Brigada Militar prendeu os ditos que teriam arrombado o museu. Prenderam armas, munição, dinheiro etc. E a busca segue de porta em porta. Deve haver mais gente envolvida. Vamos ver no que dá. Quem deve estar muito feliz com isso é o Jones Diniz, da Rádio Santiago. Ele ficou doido quando soube do roubo ao museu. Só espero que a Justiça mantenha os indivíduos atrás das grades um bom tempo. Falam tanto em lei contra as armas, mas pegam hoje e largam amanhã. Dia desses um “teu” andava dando tiro pelas ruas para mostrar que é macho. Terminou preso, mas a essa altura, deve estar soltinho da silva.

Vulmar quer sentar:
mas cadê a cadeira?

Antes de encerrar a prosa, lembro que mandei um recado ao Diniz Cogo depois que li o que o Prates postou do Vulmar Leite. O homem quer sentar. Avisei pro Diniz: Corre lá e oferece uma cadeira pra ele (Mas não na Câmara). Aliás, é cedo para largarem as cartas pra eleição do próximo ano, cedo para quem tem nome à vontade, que nem o PP. O resto precisa correr. Falei com o Cássio na semana passada e ele disse que não há nada decidido no PP. (Ele é um dos caciques, e sabe muito). Falam em todos e até em Irmo Sagrillo, lançado por mim como uma brincadeira de 1° de abril. Eu sou categórico em dizer: o melhor cara para administrar Santiago é Júlio Ruivo: é técnico, equilibrado. Só precisa parar de bancar o galã. Tá dado o recado. Quer ver que daqui a um ano (nas convenções) ninguém vai lembrar dos namoros? Esperem pra ver! E pelo amor de Deus: peço ao PP que deixem os “museus” de lado.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Edição encerrada

Tudo sob controle. O Expresso está encerrado. Pela manhã estará nas mãos de vocês com um apanhado geral dos fatos da semana, com as colunas apimentadas e as sempre engraçadas charges editadas por este blogueiro e desenhadas pelo Sidi, além claro, das participações de outros chargistas não menos qualificados.

Em destaque: Escola Rubem Lang ficou tapera; tragédia em Lava-Pés, onde um menino de sete anos morreu afogado, apertado por uma carretinha agrícola; Júlio Partes enlouquece o secretário de Indústria e Comércio de São Francisco, (claro que eu não editei com este título, mas o que ele diz na matéria em resposta às puladas do secretário na última edição, beira a isso); Chicão na Famurs; O que pensam os vereadores com relação à reforma política do Congresso; Eudócio Pozzo dá a resposta ao advogado Dionísio, sobre o caso Dallazén, e muito, mas muito mais. Amanhã, voltaremos

terça-feira, 19 de junho de 2007

Expresso aperta o cerco

A terça-feira está com a cara meio franzida, feia, mas nós não damos bola pra tempo feio e vamos lascar dezenas de fatos importantes aqui no Expresso. Pozzo dá o recado a Dionísio sobre o caso Dallazén: "Ele tá é delirando". Se referindo ao fato de que é preciso novo julgamento.

Júlio Prates vai pegar pesado contra o secretário Oliveira, de São Francisco, que falou dele no X da Questão. Será sua desforra? Vamos ver.

A redação prepara uma edição de aniversário do Expresso, 14 anos de circulação. Só não acertei com a colega Sandra Siqueira se vai ser nesta ou na outra semana.
Era isso. Mais tarde, novas dicas.

O pachola

Este pachola aí da foto, ao lado da cantora Rosana é o Tabordão, o meu afilhado. Tá se achando? Não! Tá é faceiro pela oportunidade de posar ao lado dessa celebridade nacional. Ele avisa que Os Melhores do Ano, promovido pelo Expresso e Agência Oficial está sendo preparado. A pesquisa que vai eleger os melhores de 2007 está quase pronta e vem aí outro cantor de nível nacional. Fiquem atentos. Vamos divulgar em breve. Mais detalhes em http://www.andysandy.blogspot.com/
o blog dele e da Sandra.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Sucesso, sucesso, sucesso


Um dos maiores negócios da semana no Expresso foi a nova colunista. A ex-garota de programa Verônica Oliveira. Ela conta as melhores histórias de seus quase mil programas lá pelos pagos de São Paulo e Rio. Esta linda estudante de enfermagem, e, agora dona de grife de lingerie, está levando os homens à loucura ao narrar parte de seus segredos. Mas assim como ela ensina as mulheres, dá dicas preciosas aos homens. A coluna também foi criticada, pois alguns acharam um disparate a publicação. Mas como o jornal é democrático e "busca publicar o que o mercado busca", vamos lá. E para quem não aguenta esperar a próxima, dou aqui uma palhinha do que virá sexta. Apreciem com moderação!

Pérolas ao Telefone
(Vanessa Oliveira)
Quando estou sem saco, qualquer coisa que o cliente diga será recebida como o fim da picada.
Primeiro cliente ligou:
- Queria saber se tu atende em algum lugar...
- Não, idiota! Não tenho nenhum lugar para atender. Geralmente não atendo e quando eu atendo é em lugar nenhum.
Esse desistiu fácil. Hoje não é o meu dia! Levantei agora, deve ser umas 9. Devia ter continuado nua na cama, revirando o edredom no meio das minhas pernas e cobrindo os olhos com o tapa-olho. Sonhar com o mundo encantado, com a Alice no País das Maravilhas e com o Peter Pan. Como eu o adoro aquele menino safado, mentiroso, cheio de energia... adoro o Peter Pan. O melhor conto infantil. E o mundo de Alice? Uma loucura igual ao meu mundo. Decidi deitar novamente. Essa noite trabalhei até às 4 da manhã e já cedo começaram os pedidos de informação!
Segundo cliente do dia:
- Ôôôôô, tu faz programa?
Nem tirei o tapa olho. Estou craque em apalpar o celular e acertar o botão e mirar no ouvido.
-Claro que não, de onde você tirou uma idéia dessas?
Meu anúncio é enorme, nos classificados privê do jornal, especificado por acompanhantes. E o idiota ainda tem dúvida se eu sou garota de programa? Mas ele insiste:
- Tá, mais vi teu nome aqui, “cuanto” cobras?
Aquele “cuanto cobras” já feriu mais ainda meus ouvidos:
- Trezentos reais.
Agora, voz de reivindicação:
- Tais roubando. Aqui no jornal tá escrito 120!
Não me contive:
- Se tais aí escrito 120, por que tu me perguntaste?
Tu, tu, tu, tu...
Mais um que desiste. Apenas penso que meus dias estão contados. Hoje devo ficar só com o Peter Pan... ahhhhhhh, o Peter Pan...
Terceira ligação. Voz de mulher:
-Vagabunda! O que o teu telefone está fazendo na conta do celular do meu marido? Ele ficou de papo contigo 6 min na madrugada do dia 12, quando viajava!
Deixei a cretina falar. Sabe qual é a pior vingança pra uma mulher? Não dar bolas para o chilique dela. Não desliguei, mas deixei ela espraguejando com o telefone longe do meu ouvido e voltei a pensar no Peter Pan.
(Segue na próxima)
Roberto Campos também deveria ter escrito: "A burrice humana é promissora, mas a inveja tem o condão de destruir aos poucos, não o invejado, como o invejador gostaria, e sim o próprio dono desse sentimento mesquinho".

domingo, 17 de junho de 2007


Sucesso das fraldas

Esta foto foi parar na Zero Hora de sexta-feira, na página do leitor. Ela foi tirada pelo meu filho Fagner, lá em Itapema. O meu compadre Itacir Flores a viu aqui no Blog e a enviou à ZH. Itacir, valeu pela divulgação, mas não foi em Jurerê, mas em Itapema. Em Jurerê os cachorros têm lixo especial. Capricho é capricho. A foto também deve sair no jornal do hotel Resort Itapema, de Cássio Peixoto, como um exemplo a ser seguido.

sábado, 16 de junho de 2007


Palestra na URI

Estou de volta depois de mais uma edição do Expresso. Quinta-feira não adiantei as manchetes aqui no blog, como de costume, pois precisei ir à URI para uma palestra, ou melhor, uma conversa com os alunos formandos em Letras e Matemática. A Sandra e eu falamos dos rumos da comunicação. Ela abordou os tipos de mídia com propaganda, positiva, negativa etc e, eu, sobre a linha editorial do nosso Expresso, sob o título "O simples que virou moderno". A conversa foi muito importante. Estreitar os laços com um público tão seleto por meio de uma conversa olho no olho é gratificante.

Bate-papo jornalístico

Na sexta-feira não fiz quase nada. Apenas fui na redação à tarde para ver os últimos acontecimentos e conversar com alguns amigos que me visitaram, dentre eles, a figura simpática e sapiente do jornalista Jorge Bitencourt, que hoje atua no jornal A Folha. Cheguei até ele numa conversa com a professora Ivana Genro, minha comadre. Notei que o rapaz tem uma excelente bagagem jornalística, coisa rara em Santiago. Abordamos vários assuntos, tudo dentro da nossa área, lógico. Nos prendemos na conversa e quando vimos havia se passado duas horas. Jorge me falou de algo que ninguém até hoje havia dito: “que o jornal Expresso parece ser escrito, todo ele, pela mesma pessoa”. Não sei se era um elogio, mas absorvi a parte que achei necessária, afinal, não é todo dia que se conversa com um especialista. Fiquei de manter mais contatos com ele, visando até, uma aproximação dos profissionais da imprensa. Abraços, Jorge. E sucesso!

Sábado frio

Hoje vou ficar por casa, me antenando dos jornais e demais mídias noticiosas. Não gostei nada da manhã deste sábado, muito fria. Detesto frio assim. A gente tem que sair da cama encilhado, como diria meu tio. Mas é o pampa, e aqui a inverno castiga mesmo. À noite devo ir ao aniversário da filha do amigo Neca Gonçalves, funcionário do Hotel Vila Rica. Há tempos o conheço e sei que a admiração é mútua. Amanhã volto com minhas críticas dos últimos fatos que envolveram Santiago. Até.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Tô indo embora

Chega, meu povo e leitores. Não dá mais. Estou encerrando as atividades aqui no Expresso e vou dirigir-me para casa, afinal, foram mais de 12 horas de trabalho ininterruptas. À esta hora, me segue aqui só o Tonho, fiel companheiro das madrugadas. O meu amigo Márcio Brasil já foi há tempos. Nesta semana ele só veio aqui duas vezes, uma de visita e outra para fazer a sua página semanal (aquela de TV e cinema) e sua coluna. Já o resto da turma, Éverton, Hélio, Taborda, Sandra, Suzana, Fabiane, Camila, Denilson Cláudio, PC, Gilberto, Tereza, Lisandra, Débora, Vagner, Elisana nos deixaram bem antes.

Cássio na redação

A tarde de hoje foi superproveitosa e sobrou tempo até para um bate-papo com o meu amigo Cássio Peixoto, que aqui esteve com o filho Frederico. Figuras simpáticas, os dois falaram-me sobre Santiago e Itapema, entre outros assuntos. De tanto que falamos, acabamos esquecendo de mencionar as rádios, da quais falei na coluna do Expresso na semana passada. É que o visitante é acionista de uma das emissoras e poderia ter feito as críticas para ele próprio, mas como gosto das coisas bem às claras e públicas, preferi o jornal. Ele não disse nada, certamente em respeito e pela ética que possui. Cássio está editando mais um informativo do seu hotel, lá de Santa Catarina. A minha matéria sobre a fraldas de cavalo vai ser reeditada em seu informativo, o Itapema News.

Amizade antiga

Há anos conheço o Cássio. Bem diferente do Marco Peixoto, seu irmão, que é mais espalhafatoso, mas igualmente querido. Cássio é compenetrado, sério. Ri muito menos. Todos sabem da minha amizade pelos dois e, sobretudo, do meu respeito por eles, pelo que fizeram por Santiago, como prefeito, como deputado, respectivamente. Mas voltando à nossa prosa, abordamos ainda a questão das papeleiras. Fui claro dizendo logo de cara que não emito opinião a respeito. Não sou técnico. Apenas me limito escrever e publicar o que me dizem. Não tenho interesse algum, mas não arrisco falar de bem nem de mal. No bojo de meus comentários, lógico, à vezes escapa um agrado, ou desagrado a alguma "Stora Enso" da vida.

Na URI - Amanhã a Sandra e eu estaremos na URI a partir das sete horas para uma conversa com os estudantes, duas turma de formandos que desejam nos ouvir. Que bom. Desde já agradeço pelo convite e espero que consigamos agradá-los com o que temos a dizer.

terça-feira, 12 de junho de 2007


COREDE:
Caio Jordão não nega e
segue na sua posição:

Caro João Lemes
Tomei conhecimento das notícias do Jornal Expresso, sobre a reunião que aconteceu em Santiago a respeito da criação do Corede Vale do Jaguari. Como dirigente do Conselho Regional de Desenvolvimento da região central do Estado preciso ter uma visão da região como um todo. Na reunião em Santiago coloquei que o Corede Central está organizado em três microrregiões: Quarta Colônia, Águas da Serra e Vale do Jaguari. As microrregiões da Quarta Colônia e Águas da Serra, proporcionaram a sua própria organização.
Na Quarta Colônia foi criado o CONDESUS (Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia) e Águas da Serra criou o CONDESAS (Consórcio de Desenvolvimento Sustentável Águas da Serra). As duas Microrregiões tiveram avanços significativos mesmo a partir desta organização. Se duvidarem, verifiquem lá. Já a Microrregião Vale do Jaguari, para quem acompanha as reuniões do Corede sabe da minha preocupação com o Vale do Jaguari, pois eu venho insistindo há muitos anos nas reuniões promovidas na URI em Santiago e nas Assembléias do Corede em Santa Maria, que a região deveria se organizar em Consórcio ou outra forma qualquer de organização. Nas reuniões alguns até diziam: Nós já temos um Consórcio de Turismo. Mas este consórcio é específico para tratar as questões de turismo. É preciso um consórcio tipo guarda-chuva que possa discutir todas as questões que envolvem a região.

A divisão não é benéfica

Pois bem, esta foi a minha posição na reunião, dizendo que a exemplo das outras regiões do Estado e foi assim também que se manifestou o presidente do Fórum dos Coredes, João Olavo Rosés, que primeiramente a região deveria avançar na sua organização para num futuro próximo quem sabe pleitear a criação de um Conselho Regional de Desenvolvimento. Inclusive me coloquei à disposição mais uma vez para auxiliar na organização da microrregião. Entendo que esta divisão não é benéfica para ninguém. A região do Vale do Jaguari, tendo por base o Indice de Desenvolvimento Humano (IDH) perderia recursos na Consulta Popular, mas eu frisei muito bem que a questão financeira não é o principal e sim um debate amplo sobre a microrregião. Portanto, esta divisão não resolveria o problema da microrregião do Vale do Jaguari e de certa forma enfraqueceria a região central como um todo. Ora, não se pode criar um Corede com pouca representatividade e que não irá atender as necessidades da região, a não ser que existam outros interesses. A região estando bem organizada em Consórcio irá discutir todas as alternativas viáveis para o seu desenvolvimento e terá sempre o apoio do Corede Central para atingir estes objetivos. Nunca o Corede Central se negou a auxiliar a microrregião.

Vereadora Nara

Mas o que me chamou a atenção nas matérias foi o total desconhecimento de algumas pessoas, como é o caso da Vereadora Nara Belmonte. Diz ela: “será que foi um dinheiro a mais no bolso que fez ele esquecer que é de Jaguari?”. Ora, A vereadora não sabe nem que o trabalho no movimento corediano é voluntário? Não sabe que ninguém recebe nada para fazer este trabalho?. Os Coredianos são pessoas idealistas, que lutam por uma causa, pela organização da sociedade civil. Aliás, muitos que estavam lá defendendo a criação talvez não saibam bem o que é um Corede. Se a vereadora pensou que no futuro pudesse participar do Corede e receber alguma remuneração, enganou-se feio. Aliás, a participação das lideranças nas reuniões tem sido muito pequena.

Miguelito

Quanto ao Miguelito, demonstrou total desconhecimento da região. Primeiro porque Santiago e nem a região perderão com a não criação do Corede, pois como disse antes, financeiramente perderiam se fosse criado o Corede. Segundo, quando diz que o Corede Central é de Santa Maria para lá. Não sabe nem quais são os municípios que fazem parte do Corede Central e terceiro, que quase fui pego na saída da Câmara. Olha, eu não vi nada, mesmo porque vivemos em Democracia. Temos liberdade de expressão. A época da ditadura ou do coronelismo já passou. Será que é proibido ter visão divergente? Pensar diferente? É preciso saber respeitar e conviver com as posições divergentes, com o contraditório. Eu me sentiria muito mal se fosse lá concordar com alguma coisa por interesse próprio ou por interesse político partidário. Não sei trabalhar assim. Caro João, sei que me estendi demais, mas precisava restabelecer a verdade sobre o assunto. Se puderes publicar alguma coisa ficarei agradecido.
Abraços - Caio Jordão

domingo, 10 de junho de 2007


Viva o Inter

O meu filho João Henrique acaba de informar que o velho Inter de guerra está prestes a completar três vitórias nos últimos jogos, uma até deu direito ao título da Recopa. Agora o colorado vence o Santos por 1x0, um gol de Pato. Pelo jeito, não há santo que ajude os paulistas. Não conseguiram eliminar o Grêmio e, hoje, levam outra do Inter, no Beira-rio. Parabéns aos colorados e gremistas. Um time recém foi campeão do mundo e outro encaminha o título pela libertadores. O João não aceita que eu parabenize os azuis, mas eu, a contragosto, cumpro minha obrigação.

Prefeito Serafim
sofre acidente

Olá, amigos leitores. Desde quinta não volto a este espaço. Desliguei-me por completo de Santiago, mas não sem antes saber que o prefeito Serafim Rosado havia sofrido um acidente na 3 77, rodovia que liga a sua cidade, Capão do Cipó, a Santiago. O fato aconteceu na sexta feira, conforme minha fonte informou, sendo que o carro (não sei se era da prefeitura) que o próprio prefeito dirigia foi atingido por um caminhão. Com ele estavam outras duas ou três pessoas. O ferimento mais grave quem sofreu foi Serafim. Um corte na cabeça que precisou levar pontos. Felizmente o maior impacto foi o susto. O policial rodoviário que atendeu à ocorrência disse que todos eles praticamente nasceram de novo. Mais detalhes amanhã.

Viagem, Chimarrão
e cantigas

Após a circulação do Expresso, o qual, diga-se de passagem, “matou a pau” pela beleza, conteúdo e qualidade gráfica, fui a Rio Grande. Meu destino era o encontro com o seu Mário, meu sogro, que estava para lá desde quarta, em busca de gordas tainhas para vender na nossa feira. Eu não lido com peixes, mas ajudo o seu Mário a vender o dele. Ao meu lado, na viagem, a figura simpática e sempre compenetrada do Antônio, o nosso Tonho aqui da redação do Expresso. De quando em vez ele me auxiliava na jornada, ora vendo os pneus, o limpador que estragava... Ah! E também caprichando naquele chimarrão “cuiudo”, como só ele sabe preparar. Aliás, como sempre frisei, fazer mate é uma ciência, uma arte até, e o Tonho aprendeu muito bem como salvaguardar nossas tradições com o verde inigualável da nossa São Gabriel. Olhem ele aí, na foto, todo pachola. Para espantar as tristezas, o rádio do nosso carro tocava a minha rádio, a 95.1, aquela que eu descrevi na última edição do Expresso, lembram? Cantigas de Miguel Marques e de Júlio Saldanha não faltaram.

Triste contraste

Tonho viajava com olhar atento à paisagem quando, de repente, focou os olhos para uma minifavela que ocupava o lastro da rodovia em Pelotas. Lixo, água dos banhados, animais etc, formavam um triste emaranhado, conseguindo comover até os corações mais empedernidos. A fome certamente é companheira daquela gente, embora Pelotas seja um grande centro, com suas fábricas de doce, aliadas à farta pesca, que provém do canal de São Gonçalo e arredores. Ao ver esse contrataste, acabo me emocionando. Diante de tais cenas, me vejo morando num paraíso, que é Santiago. Caso eu tivesse que fazer jornalismo naquela cidade, teria que me cuidar para não me estressar de vez, com tanto trabalho, com tanta reportagem instigante que daria para fazer. Mas como estou noutro mundo, apenas faço tais comentários para servir como uma reflexão a todos os que agora estão lendo este blog.

Cerração, chuva e granizo

Em Rio Grande visitei vários setores da pesca, o superporto e uma vila formada apenas por pescadores. Muita tainha, anchova e sardinha, anjo, papa-terra, corvinas etc. Após renovar as amizades com aquele povo e degustarmos algumas anchovas, nos tocamos de volta quase na boca da noite. A cerração envolvia toda a estrada. Não se via um palmo diante dos olhos. Mas eu precisava tocar. Ao eu lado, de novo o Tonho, que agora trocava idéia com o seu Mário. Todos atentos à estrada e a cada nova curva, um deles olhava também para mim, observando meu comportamento ante daquela situação. Foram três horas de completa escuridão em uma faixa pouco sinalizada, subindo e descendo encostas entre Canguçu e Caçapava. Já em São Sepé, por volta da 1 da madrugada, muita chuva, um pouco de vento e granizo. Chegamos em Santiago lá pelas três. O peixe está guardado, eu e a turma descansados, prontos para outra. Quem sabe, após a próxima edição do Expresso, eu não volte lá, mas dessa vez, sem o Tonho. Não que ele não tenha gostado, mas para poupá-lo de me agüentar a viagem inteira. Agüentar a mim, não é nada, diria ele, pior é ter que ouvir a minha seleção musical e ainda concordar que ela é boa pra chuchu.

quinta-feira, 7 de junho de 2007


Entrevista com Chicão,
carro-chefe da edição

Fim de tarde, fim de semana chegando e fim do nosso trabalho aqui na redação do Expresso. Logo, tudo estará nas ruas e nas casas de cerca de 30 mil leitores que espreitam por mais uma sexta-feira para deliciar-se nas páginas do nosso Expresso ilustrado. Traremos uma enorme edição, mais um especial sobre o meio ambiente, lógico, estamos vivenciando a semana dele.
Uma entrevista com o prefeito Chicão mostra que a coisa não está muito animada pro lado das finanças do município. Bem disse ele próprio: nada é fácil para nenhuma prefeitura do Brasil devido ao aumento do custeio, dos salários etc, em detrimento da baixa receita e da falta de rapasses do governo estadual. E o secretário, o do meio ambiente? Ah! Ele não revelou, mas disse que sai até domingo.


Tudo na dose certa
Os colunistas estão com tudo. Sentando a ripa em quem merece. As charges dão aquele adorno especial à edição, aliadas à outra dose bem-humorada por conta da criatividade dos artistas da casa que juntam tudo largam para vocês só o que interessa. Assuntos capazes de fazer chorar e sorrir. Assim é o Expresso, um jornal que faz 14 anos com sobra de cavalo para andar mais 14. Agora, é só esperar ele chegar para "degustar" uma boa leitura. Em nome de toda a nossa equipe, eu voz desejo um bom apetite!

quarta-feira, 6 de junho de 2007

terça-feira, 5 de junho de 2007


Idéia boa pra cachorro
(e cavalo)
Em tempos de falatórios e campanhas sobre o meio ambiente, destaco os exemplos que nos vêm de Santa Catarina. Andando no calçadão da praia de Jurerê Internacional, notei um lixo especial para que ali as madames colocassem os excrementos de seus cães, seguindo uma prática dos países desenvolvidos, onde os donos de cães já levam no bolso um saquinho plástico e uma luva. Diferente daqui. Seja no calçadão, praças, todos acham mais bonito deixar as fezes ao relento do que dobrar a espinha e juntá-las. Já em Itapema, cidade onde passo o veraneio, vi que os cavalos usavam "fraldas", tudo para evitar aquele tenebroso rastro de cocô pelas ruas. Aliás, eu sempre defendi a idéia das fraldas cavalares nas cidades onde residi antes de Santiago, mas nunca fui ouvido. Os gaudérios, acostumados ao cheiro, acham lindo o fato de poder sujar as ruas, ainda mais na Semana Farroupilha. Igualzinho ao que fazem aqui em Santiago. As idéias acima viraram leis graças aos esforços dos vereadores catarinenses. E aqui, ninguém vai se habilitar?
Os playboys barbeiros

O dia de ontem foi calmo aqui na redação. A rotina foi quebrada apenas pela visita de um grupo de playboys que tentavam impedir a reportagem sobre o capotamento de seu veículo lá no trevo da antiga Braspelco. O engraçado é que, na hora da foto, eles tentaram intimidar um fotógrafo, tipo: “vocês não podem tirar foto, aqui em Santiago não há imprensa”. Agora, vieram com a cola entre as pernas pedir que escondessem os rostos, numa visão clara de não querer dizer que barbeiraram no trânsito, quando o motorista acabou arriscando as vidas dos demais. São todos jovens ordeiros, sei disso, filhos de ilustres cidadãos, talvez até um estudante de direito ou jornalismo, a julgar pelo rompante, mas infelizmente, trabalho é trabalho e o jornal vai sim publicar as fotos com tudo o que tem direito. Ninguém levantou às sete horas da manhã para simplesmente aceitar um pedido de “não publique”. Afinal, quem não deve, não teme!

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Pseudópodes e espertinhos

Fui provocado, então darei mais um recado ao Bacharel. É melhor ser pseudo-jornalista e ter o melhor jornal da Fronteira Oeste (sem dever nada pras gráficas) do que iniciar uma festa “dando” troféus e frisando que nada era vendido. Depois, quebrar a cara e ter que cobrar por cada um. É ruim também se vangloriar que faria a prefeitura economizar em detrimento de sua empresa e levar outra. Chega? Não! Conseguir imitar também um espaço dedicado a entrevistas, só que, todas fora de época, numa clara tentativa de lançar os “apadrinhados”, os expondo ao ridículo, como mostrarei numa charge nesta semana. De quebra consegue copiar também as perguntas feitas por nós e publicadas uma semana antes. Esperem, ainda não encerrei: só leva uma casquinha da Câmara porque fez esquemas políticos graças ao fato de estar à testa do seu partido. Concluo que é mais uma boa razão para ser pseudo, do que ser esperto, metido a político, professor a distância, bacharel e jornalista, não sendo nenhum deles. Nesses casos, quem é o (verdadeiro) pseudo ou pseudópode? E tenho mais um balde de coisas, mas devido às minhas ocupações, é melhor encerrar por aqui.

domingo, 3 de junho de 2007


Domingo de acidentes,
festas e reencontros

O dia de hoje não foi assim tão frio como nos demais da semana. A trégua na temperatura fez aflorar os ânimos de alguns jovens que acabaram capotando seu veículo no trevo de saída para São Borja, logo cedo, às 7 da matina. Os jovens praticamente destruíram o veículo que, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, era conduzido por Fernando Forster. Eles ainda tentaram intimidar um dos fotógrafos do Expresso dizendo para não bater as fotos. Menos mal que ninguém ficou ferido.

Chacolate
À tarde, o Piscina Tênis Club promoveu mais um Chacolate, com desfile de modas e muita integração por parte da sociedade santiaguense. Lá estiveram dezenas de senhoras em meio às modelos que deslumbraram olhares na passarela. Alguns pela beleza das desfilantes, outros, pela beleza da roupas. Foi um momento de reencontro.



Os 62 anos do Círculo Operário

Já o Círculo Operário festejou seus 62 anos reunindo seus sócios e amigos da entidade. Um bom público prestigiou o evento que teve muita música e homenagens. Nas fotos, a hora em que a diretoria soprava as velinhas. Algumas presenças, como a do vereador Diniz Cogo e sua esposa Eloí Martins.

sábado, 2 de junho de 2007

Plágio ou coincidência?

Dizem que o sucesso de uma resposta depende da pergunta. Pois é, bastou uma semana para eu ler o que o Bacharel (ou sua equipe) escreveu e notar uma pergunta idêntica a que eu fiz na semana passada para o ex-prefeito Vulmar Leite, e que está publicada no nosso Expresso. A minha pergunta foi essa: "cinco obras importantes e mais 3 que gostaria de ter feito". Espero que seja mera coincidência, ou uma coisa que o subconsciente armazenou e escreveu sem sentir. De outra banda, em relação ao entrevistado aquele, concordo em gênero e em número com Júlio Prates, o cara tem asco pela imprensa. Aguardem a charge que publicarei nesta semana. Só ela, apenas alguns traços, basta para revelar todo o quadro que se apresenta.

Judiciário do Rio Grande:
Um orgulho para o país

Sabe-se que o RS não é o Estado mais politizado por acaso. Aqui temos a melhor qualidade de vida, o maior índice de empregos com carteira assinada. Nossos políticos são os mais honrados e temos um Poder Judiciário que orgulha o Brasil e a América Latina. E vejam só o exemplo dos gaúchos que mais uma vez largam na frente, se reunindo e iniciando a campanha pela moralização da classe, sugerindo até a criação de uma instância superior para julgar autoridades envolvidas em delitos. Os nossos representantes tentam reverter a imagem negativa atribuída aos juízes devido ao escândalo envolvendo magistrados do centro do país com o recebimento e propinas para vender sentenças aos senhores das jogatinas. Em Santiago também temos exemplos. A foto aí ao lado registra a luta da juíza Ana Paula Nichel em favor da mulher que está cansada de apanhar do marido. Ela lançou na tarde da última sexta-feira uma campanha de valorização das mulheres, baseada na lei Maria Da Penha. A iniciativa tem o apoio da Defensoria Pública e da URI.
Na foto, a juíza Ana Paula (de vermelho) e a defensora pública (direita) entre outras apoiadoras do projeto.

sexta-feira, 1 de junho de 2007



O Expresso do
meio ambiente

Assim denomino a edição de hoje do nosso Expresso. Com diversas matérias sobre a Semana do Meio Ambiente, o jornal mostra que está atento a um tema mundial. Trouxemos várias abordagens sobre a degradação de nascentes e as possíveis soluções, infelizmente, estas, só com projetos de alto custo. Hoje é mais caro limpar os esgotos (não gosto do termo “tratar”) do que fornecer água limpa. Creio que o desgaste ambiental pode ser resumido assim: todo o lucro que tivemos destruindo a natureza cairá pela metade quando decidirmos recuperar o nosso amado planeta. Santiago está bem, se olharmos pra outros municípios. Mas não queremos ficar olhando os outros. Queremos, isso sim, é fazer a nossa parte. Seja plantando árvores, reciclando lixo, zelando as nascentes. É isso. Vamos lá.

Empresas que
vão e vem
Mas a edição de hoje também mexeu com o setor das empresas, sobre as quais tanto se fala. A toda hora há um dizendo que elas irão se instalar aqui. Na semana passada o empresário João Nedel, o Skol, desmentiu o secretário Roger Roos, que prometera a vinda da cervejaria Ambev. Nedel disse que não havia acerto nenhum para a vinda da Ambev e que apenas havia o desejo dela aqui se instalar. Roger não retrucou e, nesta semana, o jornal lascou a repercussão bem humorada através do colunista Miguelito, que espichou o nariz de Roger, retratando o que disse Nedel. E atenção: o jornal não chamou ninguém de mentiroso. Se alguém disse isso, foi Nedel, cujas palavras até agora não foram contestadas, portanto, verdadeiras. Não quero ser bajulador, mas de novo volto a Júlio Ruivo. Ele disse: “Temos que parar com a utopia de ficar sonhando em trazer empresas. Temos é que fortalecer as nossas”. Parabéns, vice-prefeito! Falou com sabedoria! E por falar em briga de empresas, só pra lembrar: vêm aí as eleições e, nessa época, todo mundo trará milhares de empresas para gerar empregos. Tudo vai sair de um paraíso chamado: “mundo das empresas e dos empregos. Chegue e pegue à vontade”. Enquanto isso, os pobres empresários daqui só assistem....

Os deputados
e as empresas

Mas a mídia de hoje reservou um espaço amplo para a questão da tal CPI dos pedágios. Há uma crítica contra os deputados que teriam recebido dinheiro de empresas pedagistas para suas campanhas eleitorais e agora estão entre a cruz e a espada e, entre eles, leia-se a figura do nosso deputado Marco Peixoto (PP). Ou eles atuam na CPI para valer e matam a galinha-dos-ovos-de-ouro, ou ficam dando uma de leitão estrábico para comer em dois cochos. O Expresso não entra no mérito estadual com mais profundidade. Nosso foco é outro, mas cabe lembrar que essa novela de empresas e políticos ainda irá longe. Só mesmo no dia em que o dinheiro público puder bancar campanhas, para vermos seu fim... Ou acham que tais empresas distribuem dinheiro (respaldadadas em lei, lógico) para políticos gastarem nas campanhas sem querer nada em troca? Uma pena que a forma seja esta, uma forma errada. Aliás, errada como tantas outras por este país afora. Mas como diz o ditado, a lei é o mecanismo para tentarmos equilibrar as coisas. Umas nascem boas, outras, nem tanto...