domingo, 29 de julho de 2007

Froilan e Oracy






Desde que cheguei em Santiago venho conhecendo gente de todos os quilates. Difícil seria dizer quantos ainda conhecerei e se me surpreenderei tanto como me surpreendi com os dois poetas Oracy Dornelles e Froilan Oliveira. Tanto um quanto o outro, servem de inspiração para o que escrevo, pois aprendo com eles a cada dia. O grande Oracy eu aprendi a conhecer graças ao querido amigo, quase um irmão, o Mácio Brasil, que sempre o admirou. Oracy hoje orgulha a família Expresso com as suas caricaturas e os epitáfios. Já o Froilan, este chegou na vida do Expresso de maneira também surpreendente. Ele corrigiu um texto, aliás, uma expressão do Miguelito. Tratava-se da abreviatura de general. No jornal constou que o certo seria apenas "gal.", como se "gen." fosse errado. Froilan contestou e provou que estavam certas as duas expressões. O Oracy soube da correção e me interpelou se eu não havia ficado brabo. Respodi que não. Brabo ficaria se não conseguisse trazer o Frolian para escrever e nos ajudar a corrigir o jornal, pois toda crítica precisa ser absorvida. E assim aconteceu. Há vários anos ele está conosco. Hoje, para a minha satisfação, ele ainda é capaz de dizer que aprende comigo. Obrigado, Froilan. Nota-se em tua figura um ser provido de grande sapiência, por isso, jamais pensei que pudesse aprender comigo alguma coisa. Fico lisongeado e espero não desapontá-lo, a exemplo dos demais leitores desse nosso jornal Expresso.
Abaixo, o texto de Froilan Oliveira, cujo blog é uma leitura obrigatória para quem deseja ter um pouco mais de cultura e espichar a visão além do alcance.

(por Froilan Oliveira)
Nesta postagem de estréia, de cara, esclareço o motivo que me levou a entrar para o seleto grupo de bloqueiros (seguindo o exemplo do Márcio Brasil, do Júlio Prates, Vivian Dias, entre outros). Ato contínuo, justifico o título do meu blog, fechando com algumas considerações necessárias.A profusão de textos disponíveis na Rede é algo que me faz pensar se vale a pena mais um enunciador, senão para denunciar uma nova babel em construção. Minha voz não reforçará a algaravia já entreouvida, pelo contrário, será a um tempo tonitruante e doce. O estilo do meu enunciado, salvo alguns deslizes poéticos, constituir-se-á na própria razão do contraponto,isto é, a negação.O filósofo que mais leio. F. Nietzsche, que maior influência exerceu no século XX, destila sua sabedoria em aforismos. Antes de ser acusado de pernóstico, cito o diretor do Expresso Ilustrado, João Lemes, com quem aprendo a dizer o essencial e p(r)onto.Assim, minhas postagens serão breves. Figo pingo de mel, às vezes. Às vezes, malagueta (como gosto dessa pimentinha vermelha!).

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