domingo, 30 de setembro de 2007


Festa do Sagrillo

Ontem fui à festa do seu Irmo Sagrillo. Um encontro com seus amigos e familiares. Amigos meus também. Foi magnífico! O seu Irmo goza de muito prestígio e resolveu festejar seu aniversário em alto estilo, reunindo a sociedade, amigos, funcionários. Tudo maravilhoso! Por lá encontrei-me com o deputado Marco Peixoto e seu irmão, o médico Paulo Gérson, conversei com a médica Sônia Nicola e tantos outros profissionais e políticos da nossa cidade. Ao cumprimentar seu Irmo, só desejei-lhe muita saúde. O resto ele já tem. Agora, que conquistou tudo, trabalha por Santiago.

Novela Heinze x Covati

Por incrível que pareça, a novela Heinze e Covati ainda não acabou. Agora ainda temos um terceiro elemento, o ministro Márcio Fortes. Após a nota referindo que o deputado Covati teria conseguido os 3 milhões e pouco para Santiago, algo que teria sido pré-anunciado pelo deputado Heinze, acabei me encontrando com Heinze. Ele foi falar comigo e justificar a sua votação a favor da CPMF, dizendo que continua sendo oposição a Lula. Apenas nesse episódio foi favorável, mas só para livrar o lombo dos endividados produtores. E sobre a novela com Covati, foi categórico ao dizer que o Covati errou com ele, assim como o próprio ministro, que havia falado de viva voz pelo celular com o Covati, lá na redação do Expresso, como mostra esta foto comigo. Pelo jeito, teremos o segundo capítulo nesta semana. Vou esmiuçar tudo no Expresso.

Algazarra no posto

Na volta da festa do seu Sagrillo topamos com uma patrulha da Brigada Militar dando batida lá no posto da entrada da cidade. Bebedeira entre adultos e menores, militar do Exército tendo que dar explicação na Delegacia e mais algumas baixas. Algazarra no meio da madruga, não pode. Por que fazem? Viva o Chaves se sua turma. Vamos botar respeito nessa cidade.

sábado, 29 de setembro de 2007

Canterle no
comando do PP

Ontem à noite aconteceu um seminário do PP regional, no qual foi empossado o novo diretório e a executiva, e quem acabou mesmo assumindo a liderança foi o ex-vereador Ademar Canterle. Uma decisão que taxei de inteligente, pois Canterle é centrado e acima de tudo, é um homem de muita credibilidade e poderá muito bem comandar uma campanha para prefeito e a vereador no próximo ano.

Roupa suja
Lá estavam também vários deputados estaduais e federais a exemplo do presidente estadual do PP, o deputado Jerônimo Goergen, que no palco, até mencionou sobre a "briga" com Marco Peixoto pelo terreno dos votos. Mas se os dois lavavam roupa suja de um lado, no outro canto mais dois se entreolhavam com ares de disputa na esfera federal. Falo de Heinze e Covati. A história deles, bem, essa vocês já leram no tópico que postei ontem à tarde. Era isso. Hoje à noite vamos ao à festa de Irmo Sagrillo. Amanhã volto com os detalhes quando trarei também algo mais desse seminário do PP, sobre a conversa que tive com vários progressistas, inclusive com o ex-prefeito Toninho Gomes etc. Até mais.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007


Pais das crianças

Cá estamos depois de mais uma semana puxada na redação. O Expresso ganhou as ruas hoje bem cedo e, eu, uma boa cama para descansar. Após ao meio dia uma ligação me chamou a atenção. Era o ilustre advogado Rodrigo Vontobel, que me alertava para uma visita do deputado Federal Vilson Covati. Ele iria à redação explicar a miúde todo o rolo do disque-me-disque sobre a verba de 3 milhões que Santiago ganhou para as moradias populares. E cá pra nós, a briga entre os "pais da criança", como trouxemos no Expresso Ilustrado, com charge e tudo, entre Covati e deputado Heinze, pode ser pequena, até porque eles são do mesmo partido, o PP, mas o dinheiro é bastante. Não lembro de que Santiago tenha ganho verba semelhante nos últimos anos. E é bom que se diga, isso aí não tem nada de criança, é uma verba pra lá de adulta.
(Na foto, Márcio Weiler, Covati e Vontobel, ainda quando estavam em campanha para o deputado)

Vontobel emocionado

De fato, Covati foi à redação acompanhado de Vontobel e "clareamos" a situação. Inclusive com um telefonema ao ministro que havia liberado a emenda, que de viva voz confirmou que os méritos são de Covati. Essa notícia encerra os anúncios de que Heinze havia conseguido o dinheiro, como foi divulgado no Expresso. Até causou comoção ao jovem Vontobel que estava sendo cobrado por ter feito campanha para Covati e, este não havia colocado os pés em Santiago após a eleição. Bem, agora que o homem apareceu, e com uma bagagem dessas, qualquer cabo eleitoral se emociona. Não é para menos! Parabéns ao Covati que trouxe a verba, ao Vontobel que lavou a alma e parabéns a Santiago que ganhou essa merreca de 3 milhões.
Até amanhã, leitores. Fiquem com Deus.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Tradicionalismo
ou grossura?

Cinco da manhã. Encerro meu expediente aqui no Expresso e, depois de um bom sono, retorno para encerrar a edição, a qual, vai estar uma belezura. Tem pra todo mundo. Críticas elogiosas, outras nem tanto, algumas pra lá de escandalosas dentro da velha característica dos colunistas Miguelito e Araponga. E por falar em Araponga, ele está lascando o pau pra cima do CTG, o Coxilha de Ronda. Bem, não necessariamente pra cima da entidade, ela não sente nada e merece todo o nosso respeito, mas a crítica é pra cima da patronagem. Isso mesmo, os cueras não deixaram a imprensa penetrar no recinto. Expurgaram nós e a Rádio Iguaçu que buscavam entrevistar o tal padre bagual e bombachudo. Segundo um rapazola que atendeu a reportagem na porta do estabelecimento, os da imprensa eram persona non grata, por estarem inadequados com a moda dos macanudos. A minha colega de trabalho, a Fabiane Braga, disse que nunca foi tão humilhada. E teve testemunhas desta vez, gente que viu ela ser impedida de trabalhar quase aos empurrões. Logo ela que tanto trabalhou na semana anterior para ressaltar os 50 anos da entidade. Eu avisei que os caras eram grossos pra mais de metro, mas ela não me ouviu, se finou-se.

O chumbo sim,
esse é grosso

Mas que grossura, minha nossa da semana passada! Como coisa que os trabalhadores agora precisam andar por aí vestidos de gaudérios para poder trabalhar. Certamente eles não precisam da imprensa. E convoco os amigos que desejam uma imprensa respeitada. Tratem de rever a quem estamos prestando serviço. Pra finalizar, quero dizer o seguinte: não vou ensinar o padre a rezar missa, nem o tal rezador bagual dos pampas, mas adianto: vem chumbo pelo Expresso. A sociedade precisa saber de que forma nossos metidos a tradicionalistas estão atuando. Aqui é assim, pediu, levou. Tchau mesmo. Fui!!!!!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

CORONEL DESMENTE BOATOS DE QUE TERIA PROIBIDO OS MILITARES DE DESFILAR DIA 20
Esta entrevista buscou clarear uma situação que se vislumbrava em Santiago sobre algumas medidas adotadas pelo comando do 19° GAC. Como a matéria não sai nesta semana, aqui adianto alguns tópicos. Boa leitura.

Artilharia muda
seu comandante

O 19º GAC - Grupo de Artilharia de Campanha deve trocar seu comando em breve, pois o tenente coronel Élson Soares Teixeira será transferido para o Ministério da Defesa - Brasília. O novo comandante é Jacinto Maia Neto, que deverá assumir a partir de janeiro. Teixeira é natural de Salvador e há mais de um ano está no comando da unidade.


Como está o trabalho na unidade?
Se desenvolve de forma muito boa. As expectativas já eram boas e foram confirmadas durante o tempo que estou aqui. O comandante trabalha com sua tropa, se ela for excelente, o comandante terá um trabalho brilhante. Fui beneficiado com esses profissionais.

Quais as dificuldades iniciais?
A adaptação com o clima. O frio de Santiago é intenso, mas com bastante trabalho e agasalhos espantamos. A comunidade é muito hospitaleira, trata os que vêm de fora como se fossem daqui.

Qual o trabalho que gostaria de destacar?
O mais importante é a formação de cidadãos, 240 novos cidadãos. Recebê-los da sociedade e entregá-los ainda melhores, com formação cívica e moral prontos para servir a sociedade.

Há comentários que não houve folga dia 20 de setembro, e que muitos não puderam desfilar? Houve folga! Inclusive alguns saíram na quarta-feira para desfilar nas cidades vizinhas.E sobre a proibição da criação de animais nos campos do quartel?Não vou me posicionar. Trata-se de uma medida administrativa.

Frio, engodos
e troca-trocas

Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro... A bela canção de Djavan poderia ficar melhor se eu conseguisse colocar em prática o que ele diz. O livro eu tenho, o lugar é o de menos, sempre se acha um cantinho qualquer, mas me falta algo que o mundo taxa de bem mais precioso, o tempo. Hoje a edição do Expresso toma rumo. Ontem até que andou bem, com uma pré-diagramação, mas é hoje o dia derradeiro. O dia em que se decide o que as páginas terão, ver que matérias ficarão para a próxima edição etc. Vamos lá. Estou saindo pro jornal agora, mas não sem antes comentar o que eu ouvi na Rádio Iguaçu.

Ruivo-show

O vice-prefeito Júlio Ruivo deu um show. Falou com sinceridade, contou como andam as coisas na saúde em Santiago, atribuindo a um trabalho de equipe, tudo com grande conhecimento. Volto a dizer, ele é o cara mais técnico que eu conheço nesse mundo político de Santiago.

Governo Lula

Foi aí que ele rasgou baixeiro. Disse que a CPMF é um engodo, pois não vai nada para a saúde, apenas 20%. "Os deputados perderam a grande oportunidade de acondicionar o voto desse imposto à saúde, que teria então os 100% devidos", observou ele. E foi mais longe ao dizer que aqueles críticos ferrenhos do Lula, hoje estão em suas mãos. "Quase todos são farinha de um mesmo saco. Ele usa seus ministros, a máquina, e governa como quer. E essa história de que vai inviabilizar o país se o Congresso não aprovar a CPMF é outra conversa fiada. O que pode faltar, isso sim, é dinheiro para a bolsa-família que agora será estendida aos jovens de mais idade".

O pagador de dívidas

Ruivo disse que esse governo, quando estava no palanque, dizia que não pagaria um centavo da dívida externa, no entanto, é o governo que melhor paga os bancos estrangeiros. Chega a pagar tudo adiantado. Isso é um sinal de que há dinheiro, e que deveria ser revertido à saúde.
O interessante nessa conversa do vice Júlio Ruivo, é que o seu amigo e partidário do pp (agora só "P"), Luiz Carlos Heinze também votou favorável à CPMF. Agora, de duas é uma: ou ele também estaria na mão do governo em troca de verbas para suas comunidades, ou é farinha do mesmo saco. Tenho dito. Volto à noite com os fatos do dia.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

A caravana Chicão
Manhã de terça-feira, tempo frio, mas pelo menos há sol em Santiago. Enquanto meus colegas correm atrás das notícias da semana eu me ligo no mundinho e fico sabendo que o prefeito Chicão, mais Bianchini, mais Sagrillo, Rúderson (aquela turma de sempre) estão novamente em Porto Alegre. Chicão disse que as notícias são excelentes. Verbas para um ginásio aos fundos da Câmara, tratativas sobre a unidade de hemodiálise etc. É, com essa caravana toda, espera-se mesmo por boas notícias.

Secretários e assessores
E por falar em caravana, na inauguração da Rua dos Poetas os nossos secretários e seus assessores, por certo, irão se pechar. O assunto é ligado ao turismo, à cultura, à educação, às Obras... Como cada um desses setores tem um secretário, assessor ou mandalete já viu... O setor da Cultura, por exemplo, eu só vejo ações uma ou duas vezes ao ano. No tempo do Santiago em Cena ou no Natal. É, ou não é, Noé?

O preço do turismo
Já coloquei em pauta umas perguntas ao secretário Roger. Quero saber quanto estão pagando ou irão pagar para os jornalistas de fora que ficaram vários dias em Santiago cobrindo até o cuspe dos caminhantes. Não sou contra a esse investimento, é por sinal muito correto, se querem mostrar uma rota de caminhos, mas o povo precisa saber a que peso estão vendendo o turismo.
A propósito: será que o secretário Roger rezou lá na sua igrejinha (que custou quase 20 mil) agradecendo a Deus por ter colocado finalmente alguns caminhantes em seu trajeto turístico?

segunda-feira, 24 de setembro de 2007


Segunda morna
Tivemos uma tranqüila segunda-feira lá no Expresso. A semana iniciou lenta, morna, sem grandes novidades. E a nossa Câmara, que poderia reservar algum discurso mais inflamado, gerando alguma reportagem, não promoveu sessão normal, com o costumeiro bate-boca. Fazer o quê! Fora os corriqueiros assuntos políticos, como o contratempo entre os deputados Heinze e Covati, sobre a grana a ser enviada para Santiago (3 milhões), se falou muito no crime da Bonato. Cada qual dando sua versão, ou a que ouviu. Também se comentou na redação que o novo presidente do PP deve ser mesmo o Ademar Canterle. Grande figura! (foto: Heinze (sentadão) na prefeitura anunciando a boa-nova". Ao seu lado, o vice júlio Ruivo)

Os Jecas e o Chaves
O major Chaves me ligou hoje cedo para dizer que a reunião promovida lá na Brigada não foi a pedido dele, mas da Câmara de Vereadores. Ele dissera isso em virtude da foto publicada no Expresso, com as caras dos Jecas. É que a juíza e a promotoria não apareceram na dita reunião, então, ficou meio engraçado o fato de dois ou três vereadores estarem conversando com o major sem as duas partes mais importantes.

Festival
Também se fala bastante no nosso festival que pretende retornar com força total. A triagem das músicas já está acontecendo. Espero que saibam escolher e não façam outro disco do tipo dor-de-barriga como o da edição passada. Falando nisso, hoje ouvi pela Santiago uma das músicas daquela edição. Acharam o disco por lá e resolveram rodar uma pelo menos. Já é um progresso!

Toma lá da cá!

O Brasil continua sendo semelhante ao tempo do escambo, quando não existia moeda. Tudo era trocado. Hoje, mesmo existindo dinheiro, as trocas prosseguem com a moeda do favor, principalmente na política. O deputado Heinze, por exemplo. Votou a favor da CPMF e disse que condicionou seu voto a uma ajudinha para a agricultura. Enquanto tira pela CPMF, ele também envia emenda de 3 milhões para Santiago. Ajuda a prefeitura de Chicão, em troca, Chicão faz campanha para ele. Tira até férias e sai às ruas atrás de votos, como fez no último pleito. Assim segue. A toda hora vejo gente indo para partidos em busca de cargos... Viram políticos da noite para o dia porque alguma sigla resolveu seu problema financeiro, o problema do desemprego dele, ou da incompetência de achar serviço no sistema privado. Ideologias? Muito pouco. A maioria age à moda do folclórico deputado Justo Veríssimo, personagem do antigo programa do humorista Chico Anysio: "Eu quero é me arrumá". Assim sendo, toma lá da cá...

domingo, 23 de setembro de 2007

Curtas do domingo
Encerra-se mais um domingo e com ele as chances do meu time, o Internacional, de figurar na Copa Libertadores no próximo ano. O empate com o Atlético (MG), num jogo que parecia ser fácil, afastou os porto-alegrenses de uma pretensão maior até mesmo no próprio certame, que dirá nos outros campeonatos.

Tempo - Lamentavelmente Jaguari sofreu com as chuvas, como bem retratou o jornalista Júlio Prates em seu blog. Uma lástima para um povo tão positivo. Vamos torcer para que os prejuízos não sejam tão grandes. Em Santiago, ao que tudo indica, o tempo não causou maiores danos.

Caminheiros
Agora há pouco estive no jantar que recepcionou os peregrinos, a turma liderada pelo meu amigo, o ex-prefeito Cássio Peixoto, que vieram de SC para andar mais de 100 km em nossa região. De quebra enfrentaram a chuva e o frio. São de coragem!

Progressistas - Soube que a eleição do PP só trocou um membro, o seu João Rocha. Até o fim de semana estará escolhido o novo presidente, que será empossado no dia 28, em grande reunião com representantes de mais de 15 municípios da região.

E o presidente será...
Falam em Ademar Canterle para a presidência do PP. De ante mão anuncio o que penso dele. Um homem de diálogo, inteligente, defensor das coisas corretas, muito diplomático. Tem umas idéias conservadoras, é verdade, mas outros também têm e não sei até que ponto isso seria ruim. Caberá a ele a tarefa de arrumar os ânimos entre os futuros candidatos a prefeito e vice pelo partido. Guilherme Bonotto, Júlio Ruivo, Frederico Peixoto, Mara Peixoto, Toninho Gomes? Ninguém sabe.

sábado, 22 de setembro de 2007


Com a cabeça
entre as orelhas

Revivendo meu passado através da memória encontrei um palavreado interessante, típico de quem palmeia a cuia em meio às conversas com a vizinhança. Lá pela tantas, o assunto se esgota, então, acabam buscando trocadilhos retirados não sei de onde, um deles é a frase: "Está com cabeça entre as orelhas", dita sempre que alguém pergunta de alguém. Pois eu amanheci assim hoje. Acordei cedito, com cabeça entre as orelhas e as idéias no passado, embora não consiga me desligar do presente. Aguardo ansioso a eleição do PP. Até já liguei pro Guilherme Bonotto para ver como andam as votações. É um fato curioso aos jornalistas, pois o PP é o partido que há anos manda no município sem encontrar qualquer imposição. A última foi um fracasso de 10 mil votos de diferença. Aguardemos o resultado dessa convenção progressista (pepista, como dizem, é uma expressão feia) para ver se as cabeças da oposição também vão permanecer entre as orelhas ou se irão incendiar de vez.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007


A charge que
não saiu

A charge que lhes apresento é uma idéia deste que vos fala e deveria ter saído na edição de sexta, mas por atraso ocorrido devido às linhas "internéticas" ela ficou de fora, motivo pelo qual, a estou publicando agora. Nosso foco não é assunto nacional, mas quem consegue ficar alheio à baderna do nosso Senado federal? Veja a elegância do traço do nosso chargista paulistano, o Jean Pires. Abraços a ele e meus parabéns pela obra.
Cara feia é fome

Hoje nem parece 21 de setembro, com a primavera iniciando. O tempo segue enferruscado, igual a cara de muitos líderes à frente de suas entidades que, mesmo recebendo fardos de reportagens elogiosas às suas instituições, não tiveram a sensibilidade de ligar pro jornal para dizer um obrigado, coisas que herdamos de nossos antepassados, coisa de educação, coisa de gaúcho. Em contraproposta gostam de dizer processo este ou aquele. Pois que processem. No frigir dos ovos vai acabar sobrando para muita gente boa que pega dinheiro, consome não sei no que e depois fica brabinho quando o jornal cobra. Meu serviço é esse, se não gostarem, que berrem, esperneiem, como são acostumados e verão o que é bom pra tosse e pra má-educação. Estou aguardando, senhor "grossura". E como dizia meu velho tio, "cara feia, pra mim, é fome". E em Santiago é assim. Tanta cara feia, apesar dos gordos arroz-de-carreteiro.

Vida privada

Hoje fiquei em casa vendo os últimos fatos. De novidade, só o caso Dão, um cara que matou outro na Bonato, pra variar. Na política, só a reunião de amanhã que elegerá o novo presidente do PP. E bem como disse o Prates, quem vencer amanhã, vence também na convenção. Aliás, eu havia dito aqui no blog que a entrevista do Chicão era um carinho em Júlio Ruivo, mas ainda resta muito tempo para se falar nisso e a matéria, se for antecipada, corre o risco de azedar.
De resto, não vi nada sobre os comentários da vida alheia, nem gente defendendo as mulheres desprezadas. Os moralistas defensores dela até esqueceram que, no dia em que se iniciou tal relacionamento, ela era casada, ele casado, e os filhos assistiram a tudo. Se colocarmos na balança as duas pontas, veremos que cada um tem suas falhas, coisa que blogueiros de plantão, defensores da moral e dos "bons partidos", irão resolver. Pensem nisso. Amanhã voltarei.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

A isso chamamos tradição


A manhã de 20 de setembro estava de cara feia, preludiando um toró. Mas se Deus é brasileiro, São Pedro só pode ser gaúcho, e resolveu segurar as torneiras para deixar passar na avenida os piquetes, os CTGs, as escolas, enfim, o nosso povo gaúcho com seu manifesto de paz e amor pelas raízes pampeanas. Quem foi à avenida Júlio de Castilhos vivenciou mais um desfile pra lá de macanudo. Gauchinhos, prendinhas e peões demonstraram todo o seu amor pelo Rio Grande através da simbologia retratada na estampa. E teve espaço até para os equipamentos do dia-a-dia do gaúcho, bem como, para a mostra das especialidades campeiras. Lingüiça assada, galinha envarada, gaitas, tudo servia para complementar um conjunto original. As lentes do fotógrafo Ânderson Taborda estavam lá e registraram um pouco do que foi essa legítima marcha em nome da tradição.
O resto da cobertura você vai ler no Expresso de logo mais.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O dia se foi e eu não vi

Estamos de volta, agora mais aliviados, pois quase todas as matérias já tomaram seu rumo e se aninharam nas páginas do Expresso, só é preciso paginá-las. O dia de hoje eu nem vi passar. Acordei ao meio-dia, tomei meu remédio contra uma dor muscular que me aflige o peito, almocei, conferi as últimas e me mandei pro serviço, onde estou até agora e devo permanecer até quase o raiar do dia. Carreteiros, festanças e cavalgadas não são coisas pra mim. Um dia, talvez eu possa desfrutar desse convívio com a gauchada. Por ora, só quero trabalhar e construir o futuro para meus filhos. Felizes deles se puderem atuar na empresa que o pai dirige. Pelo menos é o que eu penso agora.

Fora com os tchês
Gostei de saber que os tchemusic quase foram corridos lá dos Tropeiros, conforme li no site do Cassal. Orre bem feito! E bem feito também pros promotores desses eventos. Ora trazer uma
gente dessas para animar baile gaudério. Chega os programas do meu amigo Édem de Paula, o Roda de Chimarrão que só toca sertanejas. Prefiro o "laranja azeda" do Sílvio, pelo menos tem
os "amores" dele, o Chiquito e Bordoneio. "Temo mal de programação". Só se salva o Marco Antônio e o Luiz Antônio. Ambos da Santiago. O resto é puro tchemusic.

Ao Prates
Aqui deixo registrado o meu lamento para com as dores que o amigo Júlio Prates está sentindo nos braços. Não sou médico, mas só pode ser LER - Lesão por esforço repetitivo, é isso, Júlio? Tu escreve demais. Acho que me ganha. Isso que eu escrevo todos os dias para o jornal. E não tem o que chega. É um verdadeiro foge de matérias. E ainda há o livro me esperando para ser digitado. Mas vamos lá. Não "demo bola", como fala o Marco Antônio Nunes. Tu vai melhorar, Júlio, mas não se arrisque. Sugiro que pare um pouco de usar o teclado. Abraços.

Um abraço forte também para o amigo Cassal Brum. Hoje ele esteve aqui na redação. Sempre atento a tudo, faz um belo trabalho para a nossa comunidade.

Enquanto a cidade sofre com menos um promotor, o Barbará dançava com os "dois pés de baixo", lá no Coxilha de Ronda. Me contaram e fui dar uma espiada: se jogassem um pau de fósforo não chegava no chão. De tanta gente. Parecia até os bailes do Amaranto Pereira. derramando gente pelas janelas.

E como o tempo urge (odeio esta palavra), lá vamos nós pros teclados e pra tela. Ainda falta muito texto para ser relido. Só digo que o Expresso de sexta vai estar supimpa, como diria o Barbela. Até amanhã.

terça-feira, 18 de setembro de 2007


O livro e a cigana


Chega de poesias ridículas. Poesia não vende e nunca vai vender. E em Santiago são poucos os poetas e escritores que realmente o são. Defendo Oracy, Terezinha Tusi, Froilam e fica por aí.... Eu não tenho a pretensão de ser escritor, sou apenas um jornalista feito a grito, e no livro que estou escrevendo não haverá poesias, mas a verdade lavrada em fatos históricos desses meus 20 anos de estrada no campo jornalístico. Claro, por ora, ainda digito os assuntos que marcaram minha infância, pois quero mostrar à sociedade quem foi e quem é o cidadão que ela há poucos dias entregou um título tão honrado. Todos os que me conhecem sabem que sou um osso duro, e que tenho a sinceridade como arma, até porque, escrevo num dos jornais mais lidos do interior e quem me julga é o povo. E no meu livro não será diferente. Trarei aspectos positivos e negativos de nossa trajetória, lembrando até mesmo de certa vez, quando a colega Sandra Siqueira foi expulsa a gritos de dentro da Prefeitura pelos ditos líderes oposicionistas de um nova geração. Eu disse, que vem chumbo grosso. Depois, não digam que cigana enganou.


Eu, o "amigo"?
Hoje (segunda) vivi uma tarde memorável. Elaborei umas 20 perguntas para meus colegas fazerem ao pessoal do CTG que aniversaria e, lá na hora, alguém perguntou quem as teria formulado. Responderam que fui eu. Não faltou uma boca para dizer: Ah! O nosso amigo! Sem entender o "amigo", o repórter me questionou sobre essa "amizade". Apenas respondi que se estivesse ligada ao meu trabalho - porque certa vez critiquei sobre um gasto com um evento (o CTG disse que não teve culpa) que até hoje não foi esclarecido -, estou orgulhoso do "amigo". Quero que sigam assim. Sou amigo dos amigos e não preciso de paparicos, mas de respeito. Não por mim, mas pelo órgão que dirijo. Portanto, repito: querem me agradar? Não me tirem para amigo, mas por um editor que não tem medo de questionar quem quer que seja. E se quiserem minha amizade, abracem minha causa e a de muita gente que lê o Expresso Ilustrado.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007


Os rabos
dos macacos

Acordei disposto a encarar uma semana ainda mais cheia que a passada, mas já de cara me frustrei um pouco ao ler as últimas notícias. Soube que alguns, que sempre criticaram o fato de meter o bedelho na vida privada, agora estão nessa também, e por pura convicção partidária, ou seja, para servir a partidos ou pra atender aos apelos do próprio ego e, assim, ir contra às pessoas de quem não gostam. Quando há esquemas públicos, tudo bem, se deve falar, mas meter a cara e trazer coisas envolvendo famílias é uma mesquinharia sem precedentes. Não condeno nem absolvo este ou aquele, afinal, gente se envolvendo em todo o tipo de "amores", aparece todos os dias por aí, e ninguém, mas ninguém está livre. O "penaredo" voa por todos os cantos e, mesmo sendo vistos por todos, é difícil ser enxergado por quem só cuida do rabo dos outros sem ver o seu próprio. Olhem um pouco pra dentro de si, e parem de usar partidos e os cargos que ocupam para largar sujeira no ventilador, e só as dos outros, jamais as dos nossos amigos, que, por mais que também tenham e façam coisas estranhas e até envolvendo a lei, somos os primeiros a sair por aí defendendo. Uma versão clara de dois pesos e duas medidas. Uma versão mais clara ainda de que a teoria de Darwin está correta. Somos macacos e não olhamos o próprio rabo.

domingo, 16 de setembro de 2007


Domingo dos blogueiros

Bem que eu tentei, mas não pude ir ao encontro dos blogueiros. Levantei cedo, às 7 horas e escrevi até às 11, parei porque a Su, do meu lado, dizia que estava na hora de assar a carne. E lá me fui pra roda da churrasqueira. Fiquei cheirando à fumaça, e, se fosse para ir ao encontro e só dar um "oi" enfumaçado, até que dava, mas isso não combina comigo. Gosto do bate-papo, da presença de pessoas inteligentes como essa turma de blogueiros. Desculpa, Vivian, mas não deu. Júlio, Márcio, Cassal, Froilam, na próxima talvez eu vá.


Chicão e Ruivo

Lendo o Diário, achei uma página inteira, mais que isso, duas, dedicadas ao nosso prefeito, o Chicão, com direito à foto na capa e tudo. Não quero ser ave de mau agouro, mas até mesmo um blog deve ter mais leitores em Santiago que esses jornais de fora, de grandes cidades. Pro Chicão é bom. Santa Maria é um grande mercado de atenções importantes, e votos também, para o caso dele vir a ser candidato a deputado. Mas pra região, pra nossa região, não! E olhem que ele adoçou o Ruivo na reportagem. Dá para crer que o cara é seu mimoso, como diria o Barbela. Bem, vamos aguardar.


Oposição dorminhoca

Enquanto isso, a oposição dorme em berço esplêndido. Partidinhos tupiniquins se coçam daqui e dali, mas é só rompante. Na hora do "pega" viram em três ou quatro seguidores. Vai ser como disse o Neomir Alcântara. Se juntam e perdem de novo. O cara que o Chicão abraçar tem grandes probabilidades de vencer a eleição. E se a oposição quiser fazer frente, uma frentezinha que seja, tem que se aprumar e lançar um nome bem rapidinho que é para dar tempo de trabalhar com ele, na mídia, principalmente. Depois, não adianta chorar. Milagres só um homem fez e ainda o crucificaram.

sábado, 15 de setembro de 2007

Olha eu
aqui "traveis"

Desde quinta-feira não venho a este espaço. Acabei a edição e me senti imprestável. Não queria ver computador por uma semana. Não postei nada, falhando com vocês, leitores e amigos. Mas não foi nada. Na sexta eu já estava a mil e fui ao jornal preparar matérias para a nova edição. Terei que correr um pouco mais, junto com todos os colegas, para suprir a falta do Denilson que sai em férias para aproveitar a Semana Farroupilha em Capão do Cipó. Feliz é ele. De quebra, vai escrever uma ou duas páginas daquela "city".

Livro - Me perdoem por ficar tantos dias fora daqui do blog. Motivos, tenho, mas não me absolvem desse compromisso. Mesmo tendo que escrever o livro ( e que deve estar pronto em fevereiro vindouro). Até já mandei os primeiros capítulos (é assim que se diz?) para a Sandra dar uma olhada e ir tirando os primeiros "gatos". Ela é boa nisso.

Vivam os blogueiros!

Domingo teremos o encontro de blogueiros. Eu não me considero um. Todos sabem que minha vida é voltada ao Expresso e tudo o que escrevo de interessante tenho que largar lá primeiro. Aqui é mais um espaço para reflexões e informalidade. Um exercício apenas. Mas há muitos blogueiros em Santiago, como o amigo Júlio Pratres. Este sim é lido virtualmente. Depois, temos tantos outros, mas eu não. Eu não sou um legítimo blogueiro, até pela incapacidade de postar algo diariamente. Além do mais, tenho que defender o pão da criançada, e este, não vem do blog.

Viva a Vivian!

Alô, Vivian Dias. Vou ir ao encontro do Blogueiros como o prometido. Vou eu e o velho Taborda de guerra, meu afilhado e fiel escudeiro pros assuntos aleatórios. Não vamos almoçar aí, já que o domingo é sagrado para ficar com a família, mas nós vamos registrar esse acontecimento ultramoderno. De ante mão, desejo sucesso ao evento e felicidades a todos os participantes. O Prates deve ser o mais faceiro, pois ele é um incentivar desse trabalho de blog, e também, é o mais lido, juntamente com outro apaixonado por internet, o meu amigo Márcio Brasil.
Na foto, a Vivian e o blogueiro mais famoso de Santiago, o Júlio Prates e suas amigas.

Os farroupilhas

Gauchada na rua, Semana Farroupilha a toda. Muitos festejam a morte que tapou de sangue nossa coxilhas, outros, nem sabem o que festejam, mas vale pelo espírito de companheirismo, pelas danças, cantigas e tudo o mais que relembra a nossa tradição. Eu, como gosto demais dos Monarcas, queria ir ao CTG Coxilha de Ronda na terça só pra assisti-los. Vou ver se consigo um tempinho. Agora, volto pra leitura e, depois, se der, quero escrever mais um pouco do livro. E já vou avisando, estou falando de todo mundo, como é meu forte. Aguardem, vem bomba para festejar os 15 anos do nosso Expresso Ilustrado.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Ufa, cansei!
É madrugada. Estou exausto devido ao trabalho da última noite. Agora são seis da matina e ainda me encontro acordado. Graças a Deus tudo andou bem lá no jornal, o serviço rendeu e temos matérias para quase dois jornais. Mas como só temos um, vamos ter que editá-lo bem. Hoje, quarta, ainda falta muita coisa para ser vista e, como sempre, é preciso estar à espreita de alguma novidade.

Emoções
Na noite anterior escrevi mais umas cinco ou seis páginas do livro, páginas de ofício, digo eu. Olha gente, me emociono a cada capítulo. Nunca pensei que escrever um livro fosse assim, aflorar tanto os nossos sentimentos E escrevo nele a mais absoluta verdade, só falhará se a minha memória trancar o disco rígido, mas é difícil. Meus amigos todos sabem que sou sincero (quase sempre) e tenho uma memória de um elefante, mas dos bem gradões.

Teia de aranha
Já soube que o Roger ficou apavorado com a teia de aranha. Bem feito, que manda ficar só no nhem-nhem-nhem? Ele que vá fazer os outros comerem terra aquela estrada que leva a São Miguel. Pelo visto, é uma especialidade sua. Pobre Chicão, não tem mais onde acomodar tantos cargos e tanta incompetência. E a GAROTA ALI DA PRAÇA, FAZ O QUE O DIA INTEIRO?

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Manhã produtiva

Estas são as primeiras linhas do dia. Pela manhã, como combinado, houve reunião no Expresso sobre a pauta e a edição que passou. O Denilson achou a impressão ruim; a Fabiane gostou da nova roupagem e abordou sobre a matéria do turismo, que mais uma vez coloca o secretário Roger em maus lençóis. E acredito que haja mudanças. Aliás, antes do prefeito Chicão colocar o Denírio que não entra nunca e nem vai ter dinheiro para trabalhar, poderia incrementar algo na área do turismo. Roger é esforçado, mas o trabalho não aparece.

Secretários maneados

Outras observações deram conta de que é difícil coletar matéria na prefeitura. Os secretários emburrados, meio com medo de falar ou sabem pouco de suas próprias secretarias. Denilson acrescentou: "tem que falar com o Ruivo. Ele sabe de tudo um pouco e não tem problema em dar a informação". Boa, Denilson; boa, Ruivo! Aí vamos nós.

Pras ruas

Após a reunião, parte do pessoal foi a Jaguari enquanto outros espalharam-se por aqui mesmo à procura de fatos. Também recebi o amigo e colaborador Froilam Oliveira. Conversamos sobre a padronização do jornal e pedimos a ele mais dedicação, reforçando a grande ajuda que tem nos dado na parte de releitura dos textos depois de editados. Talvez consigamos ampliar tais laços de trabalho, de amizade e de aprendizagem. Sim, porque, com o Froilam, sempre aprendemos. Obrigado, amigo.

Imprensa

Hoje é o Dia da Imprensa, como bem relatou o Júlio Prates. Eu nem sabia! Mas já que é, que seja. Olha, gostei da abordagem que ele fez sobre a história dos jornais em Santiago. Um trabalho histórico, esse resgate, amigo Prates. Como sempre, és preciso na informação e vai a fundo na pesquisa. Grande Júlio! E não esquecendo que iniciei meu livro sobre os 20 anos de jornalismo e outras histórias. Mostrei para a Sandra as primeiras laudas e obtive seu aval para seguir nesse ritmo. Obrigado, Sandra, conto contigo nessa empreitada também.

Semana cheia

Agora, após o almoço retorno ao jornal pra ver o resto da pauta semanal. Muita coisa acontecendo na cidade e região. Acidentes marcaram o fim de semana pelo Estado, morte na Bonato, enfim, muito a ser narrado a todos os leitores do Expresso. A propósito, a edição da festa Melhores do Ano esgotou. Só pra constar.
Obrigado, amigos pelo prazer da leitura e volto a qualquer momento. É só me bater na cachola que devo compartilhar algo com esse meu diário virtual e pronto. Aqui estarei. Tchau!
Domingo de
volta ao passado

Hoje não fiz quase nada, nada voltado ao presente, exceto a visita ao meu amigo Neca e ao Elias para renovar as piadas, o resto foi só em casa, junto à família e ao micro. Em pauta, o livro. Sabem como é. Eu coloco algo na cabeça e depois, sai de perto. Começo e não paro sem ver o fim. Escrevi muita coisa hoje, umas cinco páginas de ofício. Acho muito para o tempo que ocupei, apenas umas duas horas. E que coisa boa reviver o passado. Me emocionei fazendo isso. O livro vai dar novo alento à minha vida. E vem chumbo grosso nele, afinal, são 20 anos de jornalismo e mais uns 18 de histórias da minha vida e dos que me cercam. Vamos ver no que vai dar.

Cotidiano
Recebi o convite da Vivian pra festa dos blogueiros. Creio que eu vá. Quanto aos episódios políticos, pouca coisa se aproveita. Não vou cansar ninguém com tolices, principalmente de quem apela por fora querendo estar sempre na crista da onda. Nem me viu. Amanhã vou levantar cedo, se Deus quiser. Semana cheia no jornal, começo com uma reunião às 10 horas e depois só Deus sabe o que vai vir.

sábado, 8 de setembro de 2007

Dia caloroso

É! O dia foi caloroso. O clima esquentou trazendo um prelúdio do verão. Coisa boa! Adorei! Sou avesso à friagem. Hoje passei a tarde em casa, refugiado, aproveitando o feriadão da maneira que gosto. Lendo e aprendendo de tudo um pouco. Recebi visitas ilustres. Primeiro, da estudante de comunicação da UFSM, a simpática Noele Bolzan Duarte, depois, do meu compadre Itacir Flores, que está na cidade de visita. Veio lá da capital só por causa do feriado prolongado. Ótima conversa com ambos os visitantes. Noele falou do seu trabalho junto aos setores tradicionalistas e de sua vontade em colaborar com o Expresso; Itacir abordou, entre outras coisas, a questão do Direito, cuja matéria faz parte do seu "novo" dia-a-dia, pois se formou e pretende passar na prova da OAB. Tomara!
É isso, gente. Já relatei minhas atividades de hoje. Agora, volto à escrita. Rebusco meus alfarrábios para me focar na história de mim mesmo e inserir tudo no tal de livro. Como promessa é dívida, aqui estou para escrevê-lo. Me desejem boa sorte.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007


Nossa capa

Promessa é dívida. Hoje quase fiquei sem tempo, mas a nossa capa está aí, privilegiando a equipe do América, Campeã Municipal de Campo - 2007 e vocês, leitores deste blog que, agora, já sabem como estará a fachada do Expresso desta sexta-feira, feriado nacional. O Expresso circula meio devagar em função do comércio estar fechado, mas nos lares ele será o primeiro a chegar. Boa leitura. Espero que não achem tantos erros, pois fritamos os miolos corrigindo texto. Neste final de semana não me perguntem da atualização do blog. Vou estar muito ocupado escrevendo mais um capítulo do meu livro.
Notícia inusitada

Parece piada, mas é verdade. Ontem chegou à redação uma notícia inusitada, coisa do arco da velha e que vai render muitas charges pras próximas edições. Trata-se de um atentado ao pudor contra um homem. Ele afirma ter sido violentado e, agora, seu advogado busca seus direitos e toda aquela coisa de laudos, exame de corpo de delito etc. Dá pra se dizer que esse tal pagou caro a tunda de pau que deu na mulher, o que teria motivado o atentado. Foi o legítimo que deixou furo. E que furo! O Expresso desta sexta (feriado) deve trazer o assunto com mais detalhes.

Santiago do
Boqueirão
Ontem à noite ganhei uma camiseta da professora Rosane Vontobel, lá da URI. Santiago do Boqueirão, seus poetas quem são? Beleza! Obrigado, profe. E não se lamente pela minha crítica sobre o lançamento. Estava tudo certo. O problema sou eu. Não posso ficar quieto e meus olhos e ouvidos sempre querem achar algo para falar. É natural isso. Uma síndrome. Peço paciência e compreensão. O projeto é ótimo! Vai em frente e conte com nosso apoio. Abraços também ao grande Rodrigo Vontobel, ilustre advogado.

Expresso
quase pronto

Agora me vou pro jornal dar os últimos retoques. Pelo visto, ainda tenho umas seis páginas para editar. Mas não é nada! Deus tá vendo, como dizia o velho Sidinei Lima. Esse pequeno atraso na minha lida foi devido à falta de luz na terça-feira e, também, pelo aumento do trabalho. Estamos sofrendo mais do que petiço emprestado, mas vamos lá. Se numa semana encrua, na outra tiramos o atraso. Só digo que o Expresso está mais bonito do que nunca, com uma ligeira alterada na diagramação, que aos poucos quer mudar a cara do jornal até o aniversário dos 15 anos. O Expresso é assim! Ele muda sempre para continuar o mesmo. Gostaram do efeito? Então, até mais. Se der eu volto com algumas pinceladas sobre a nossa edição e, claro, com a publicação da nossa capa antes de rodar. Só quem pode vê-la são vocês, caros leitores desta janelinha. Tchau.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007


Stora Enso
no Expresso

Os representantes da Stora Enso, Itamar Pelizzaro, assessor de comunicação e Sabrina Bicca, coordenadora responsável pela parte social vieram ao Expresso falar sobre o projeto de plantio de eucalipto e pínus e os progressos para região. Conforme Itamar Pelizzaro, a empresa pretende permanecer e expandir suas plantações. Um exemplo é Unistalda que há 180 pessoas empregadas. “Não temos plantio sazonal - por determinado período, nossa meta é permanecer por dezenas de anos, mas tudo dependerá dos resultados, disse ele. Eles ainda disseram que tudo é planejado e obedecem critérios da Fepam, a qual determina a área a ser florestada, sem danos ao meio ambiente. Itamar e Sabrina também nos convidaram a "inspecionar" os plantios em Unistalda, querendo mostrar transparência no trabalho da multinacional. Expliquei que o Expresso não é contra nem a favor ao trabalho deles, mas sobretudo observa seu andamento e dá ouvidos a quem quiser debater a sua viabilidade. "Não somos técnicos, somos apenas divulgadores de notícias e opiniões", asseverei. (Na foto, Itamar, eu e Sabrina).

terça-feira, 4 de setembro de 2007


Faltou luz, mas
sobraram idéias

Desde às 13 horas estamos sem luz aqui no Expresso. A AES Sul está reformando a rede na Benjamin. Pra não ficar sem fazer nada, muitos redatores foram pras suas casas digitar seus textos, outros foram colher mais reportagens pelas ruas e repartições públicas, assim como eu, que me toquei lá pra Câmara, sem dúvida, um grande foco de informações. O nosso presidente, Diniz Cogo, todo feliz com as obras de ampliação da estrutura do poder, enquanto o seu chefe de gabinete, o meu amigo Márcio Brasil, inspecionava a obra, junto com o procurador jurídico Rodrigo Vontobel. Acabamos fazendo uma visita às novas dependências, ainda em construção. Também visitavam as obras o jornalista Júlio Prates e a grande Eliziane Mello, que naquele ínterim, mantinha contatos com Maçambará, onde deve concorrer a vereadora pelo PMDB. Na foto: Rodrigo Vontobel, Júlio Prates (mais lido blogueiro do interior do RS), eu e o Brasil.


Bela
recepção
O pessoal da Câmara sempre receptivo. Por lá avistei a Vivian, a Alessandra e tantos outros simpáticos servidores. Obrigado a todos pela atenção. Agora, abastecido de novas idéias e de notícias mil, volto a meus afazeres em casa mesmo até a luz voltar lá no jornal, onde preparamos mais uma edição a capricho. Até breve, leitores, e obrigado a todos pela companhia. Me despeço desejando boa sorte à amiga Eliziane Mello. Que seja feliz, moça maçambaraense. E não alise mais os cabelos, pois são sua marca registrada.
Dia de check-up
Anotei este dia. Trata-se de uma manhã atípica. Hoje, acordei às 7:30, coisa rara de se ver por aqui, então, aproveitei para ir ao laboratório Lapac fazer uns exames. Coisa pouca. Colesterol, triglicerídios etc. Aos 43 anos, nunca tinha feito tantos exames ao mesmo tempo. Está tudo bem comigo, pelo que me disse o médico Paulo Thones. Apenas farei um check-up de tanto a Su e a Sandra me cobrarem. Não gosto de andar peregrinando em consultórios e laboratórios, muito menos hospitais. Acho que ninguém gosta. Sou do tipo que pensa naquela frase do Brizola quando lhe falavam em exames-médicos: "Quem procura, acha". Mas não posso fugir à regra. Chegou a hora, devo ir. Até mais.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Dia irritado
Me irritei hoje com a sessão da Câmara. Os vereadores ficam tentando resolver o problema da Emater, criticando este ou aquele governo. Não conseguem ver que o estado está falido, não tem dinheiro nem pra cantar um cego! Por anos a fio os governos empilharam cargos e agora o fio rebentou. Outra questão abordada na Câmara hoje foi em relação ao velho e famigerado Faps, o tal fundo dos municipários. Que está em pandarecos, todos também já sabem, o bom é que, agora, a ferida foi forungada. E logo por quem? Pelo Cláudio Cardoso, o queridinho do PP.

Leane deu as caras
E a Leane Tusi apareceu lá pela Câmara. Eu andava com saudade para dar-lhe umas pauladas e perguntar onde anda a famosa vereadora que amava Santiago e que, ao perder a eleição, escafedeu-se. É sempre assim, meus interesses acima de tudo. Até do amor pela minha terra. E pra completar, o Bianchini nem soube o nome de seu colega de farda e chamou o bravo soldado Cassal de "Cassol". Depois anunciou que o secretário Guilherme irá arrumar o campo do Estrela Vermelha. O Guilherme, mas o secretário de Obras não é o Frederico?

Piada do censo
Outra barbárie dos nobres é querer aumentar os números do censo para melhorar Santiago. Por anos se pregou o controle da natalidade. Por anos até era vergonhoso um casal ter mais que 3 filhos. É, quando isso ocorria, eles escondiam o 4° herdeiro. "Ah!, aquele ali? É.., é do vizinho. Isto mesmo, é do vizinho". Era assim que faziam. E, agora, os ilustres legisladores querem mais gente pra cidade. Nem viram que nas outras os índices populacionais também baixaram. O Accácio mesmo, Deus que me perdoe. Elogiando uma cidade lá de "São Corcóveo" porque registrou aumento da população. Logo ele, que é médico... Vamos se respeitar, minha gente. Parem com isso e encarem a realidade. Ou sigam o recado do Araponga. Comecem a fazer filhos agora mesmo.

domingo, 2 de setembro de 2007


Os novos líderes

Ao vislumbrarmos este retrato, de cara notamos que há uma expressão de obediência no rosto dos ouvintes, caracterizando o bordão: "Quando um burro fala, os outros baixam as orelhas. É, mas estes daí, de burro têm muito pouco, pois ao que tudo indica, serão os novos líderes a tomarem o poder. A maioria das figuras, ou são filhos de políticos ou são ligados a eles de alguma forma. Vejamos:
Éldrio Machado. Esse é quase um especialista em diplomacia e já inicia presidindo a Juventude do PP; o Binho, ligado ao esporte, liderou muitas vezes a associação colorada. Tem muitos amigos e a influência do pai, que foi um grande prefeito; Rodrigão, filho do prefeito Chicão, um líder. Inteligente e sagaz, tanto, que passou num dos concursos mais disputados, o da Caixa Federal; Frederico Peixoto, outra cria de um grande ex-prefeito, o Cássio. Hoje é secretário de Obras e traz a simpatia no olhar. Marquinhos, filho do deputado Peixoto, esse tem tudo para ser um vereador bem votado. Além do apoio da grande família Peixoto, tem uma carinha de anjo, e que é importante na briga por votos.


Conheço muita gente que diz: vou votar naquele porque é querido, simpático, bonito... E já dou um exemplo. Minha mãe me visitava numa ocasião destas e viu, por acaso, o ônibus do Formigão em frente à minha casa, onde se via estampada a figura do deputado Marco. Ela olhou e disse: "Vou votar nele. É muito bonito". Minha mãe é dessas. E não adianta dizer nada em contrário. Ela vai pela aparência, igual a outros milhões de brasileiros. Pode ter competência, mas a aparência, a simpatia, a jovialidade e o carisma são elementos indispensáveis. Então é isso. A gurizada tem tudo para triunfar, ainda mais ouvindo os especialistas em liderança. No caso em tela, o prefeito Chicão, que em breve completa uma dúzia de anos no poder, de forma contínua. Boa sorte aos novos.

sábado, 1 de setembro de 2007


Aos jornalistas

Revendo os últimos episódios, volto a este espaço para refletir sobre alguns, compartilhando com vocês, queridos leitores. De início, quero fazer um relato do que li ontem no blog do Prates, grande jornalista. E quando digo jornalista, não me refiro ao registro dele junto ao Ministério do Trabalho, mas ao fato de que, antes de ser redator, de ser diretor de jornal, enfim, de ser escrevinhador de qualquer área, é preciso ser jornalista, ou seja, ter o faro para as coisas; saber sobre o que escrever e, acima de tudo, estar muito bem-informado. O Júlio é assim. Bobagem estar discutindo diploma. Eu não posso entrar nesse mérito, pois, como todos sabem, fui feito a facão, na dura lida do dia-a-dia. Jogaram-me dentro de um jornal e pronto. Mas antes eu tive a grata lição da vida: pelas fazendas, granjas, atrás de um balcão e até vendendo picolé, sacos plásticos e jornais. E não tenho vergonha de dizer que até comi coisas do lixo, roubei garrafas dos vizinhos para trocar por sanduíches no bar da esquina. Aliás, garrafa e mandioca foram as únicas únicas coisas que roubei na vida, além do primeiro beijo da Suzana, 15 anos depois, hábito para o qual não há punição que me faça largá-lo. E será sobre meus 20 anos de "jornaleiro" que vou escrever, aliás, já estou escrevendo, contando com o auxílio de amigos, como o Márcio, a Neide, o Barbela, o Froilan, a Sandra... Aguardem. O Jornaleiro vem aí! (foto: Júlio Prates, quando chegava à festa Os Melhores do Ano).

O papel de cada um

Portanto, quando vem à tona esse debate, acredito que, para ser jornalista é preciso, depois do "faro", ter isenção e, quando defender algo, não o mascarar. Se eu estou num partido, estou e o defendo; se estou só num jornal ou rádio etc, defendo essa posição, mas se estou nos dois, querendo fazer pensarem que ora estou num e noutro, isoladamente, usando artimanha e tráfico de influência dentro do meu partido para conseguir atrativos à minha empresa, isso, definitivamente, não dá para fazer. E para encerrar este bate-papo, parafraseio o velho Assis Chateaubriand. Quando ele selecionava um jornalista para o seu jornal, o cara disse que era um bom escritor. Chatô só deu uma olhadinha e disse: "Tu não pode ser jornalista, sob pena de o Brasil perder um grande escritor".