quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Fora do ar
O dia de ontem não estava pra peixe. Nada de internet, nada de parar a chuva para agilizarmos mais as coisas aqui no Expresso. Mas tudo bem, hoje retornamos com força total. E vem bomba na edição de sexta. Traremos uma matéria incrível com alguém ligado à política local, uma verdadeira reflexão. Uma pessoa que chamou as esquerdas de desorganizadas, pra não dizer burra. Isso que ela é ligada às esquerdas. Imaginem se não fosse. Aguardem.

Anônimos - Só quero mandar um recado para um anônimo covarde, sem coragem de assumir suas escritas, um recalcado da vida, que estamos rastreando a Internet e logo ele será chamado a depor na polícia. Se for menor de idade, seu pai terá que responder por seus atos, infelizmente. O cara só pode ser doido, afinal, qual é a vantagem de ficar maldizendo uma pessoa sem ela saber de quem se trata? E para ameaçar uma criança, só ode ser delinquente, e desses que ainda tem os cueiros grudados na bunda, pois nem esperto é. Não perde por esperar. Olha que eu não brinco em serviço e não tenho medo de ameaças.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Segunda, dia de
ajustar as contas

Meu dia hoje foi corrido barbaridade. Logo cedo (cedo pra mim é à primeira hora da tarde) fui ao fórum para uma audiência com um cara dono de uma funerária. Pela manhã a peleia foi em Manoel Viana contra o vereador Davi, legislador que não tem por hábito o pagamento correto de seus impostos. Depois, ainda se mete a brigar com a imprensa, como se ela fosse a culpada por seus atos descabidos contra o próprio município, contra seu próprio povo. E ainda tem a cara de dizer que é primo do Chicão. O Chicão é digno, não tem duas caras e sabe respeitar a imprensa e seus trabalhadores.

Assunto morto - Mas voltando ao cara da funerária. Ele queria uma indenização porque certa vez seus caixões foram parar na rua e o jornal publicou. Não deu em nada, a não ser um acerto para publicarmos uma nota com a sua versão. Para o jornal, isso é vencer, pois ter que publicar algo é até gostoso. Vai gerar mais comentários e isso é o que buscamos, sermos lidos, falados, comentados.
Aliás, como o povo adora falar "eu processo". Esse que almejava nos processar possui 17 processos contra gregos e troianos. Ele tem por devoção essa tarefa. Só que a Justiça não tem o propósito de enriquecer as pessoas ilicitamente ou às custas da própria Justiça. Ela é um mecanismo social de equilíbrio, e quando alguém busca apenas ser beneficiado com dinheiro do que estabelecer verdades, lá está a mão soberana da lei para colocar os pingos nos "is". Como de fato ocorreu ainda hoje. Agradeço à advogada Eloí Martins. Drª: a senhora mais uma vez foi brilhante!

Rodrigo I - Hoje conversei com o Rodrigo Silveira, que deve fazer estágio no Expresso. E ele for dos nossos, digo, dos bons, vai ficar no emprego. Ele já é o 48° funcionário do jornal. Me orgulho muito disso, pois fornecemos mais empregos que meia-dúzia de fazendas com km e km de terra e boi.

Rodrigo II - Também tive a alegria de receber um elogio que li no blog do amigo Júlio Prates. Foi em referência ao jornal, mas é como se fosse dirigido diretamente a mim. E quando as palavras provêm de alguém que também aprendi a admirar, é melhor ainda. Falo do Rodrigo Vontobel, que como diria o Márcio Brasil, aprendemos a gostar, seja pela dedicação como profissional, seja pela sinceridade ou pela cara larga e sorridente de guri mimado que ele foi, pela brilhante família que o conduziu a esse mundo velho cheio de descaminhos. Obrigado, Rodrigo, pelo apoio e pelas tuas lindas palavras, as quais, nem precisam ser endossadas por ninguém, pois estão transbordando em sinceridade. Agora, de posse de tamanha dedicatória, nosso compromisso com a notícia limpa e cristalina é ainda maior.

Franquilim - E por falar em sinceridade, digo que volto a admirar ainda mais o vereador Franquilim Amaral. Saiu no jornal, sua fala teve repercussão, e ele teve a hombridade de admitir e de citar o jornal na Tribuna, sem mesquinharias e sem querer acender uma vela para cada santo, ato que eu odeio nas pessoas. Sei que o jornal tem essa penetração, mas ouvir o retorno pela boca dos outros é bom demais. Obrigado, seu Franquilim, pela sua sinceridade e reconhecimento.

Nara Belmonte - Gostei da fala da vereadora Nara. Ela disse que se tivesse sido convidada teria ido à festa dos municipários que aconteceu sábado. Ela, infelizmente, não escuta rádio. Certo, dona vereadora, e eu, digo o seguinte: se tivessem mandado o convite para nós, teríamos divulgado e a senhora saberia, porque o Expresso eu sei que a senhora não fica sem ler.

Froilan - Por fim, agradeço pela leitura do amigo Froilan Oliveira, grande colaborador do Expresso, um filósofo para mim. Ele gostou do texto que publiquei sobre o "parecer" a que as pessoas estão submetidas hoje em dia.

Bianchini - Agora volto à escrita sobre a edição de sexta, quando estarei questionando o vereador Bianchini que, certa vez, promoveu um berreiro na Câmara quando o Expresso anunciou um estudo sobre os parquímetros. Hoje ele é favorável, e eu aceito isso, só quero alertar que as pessoas mudam de idéia. Inclusive o vereador Bianchini.
Júlio Garcia
no debate, "Che"

"Caro João, a primeira Veja (a verdadeira!) foi fundada pelo jornalista Mino Carta (que também fundou a Isto é, a Senhor e hoje coordena a excelente Revista Carta Capital), foi um marco na resistência contra a famigerada ditadura militar. Democrática, corajosa, íntegra, cultural, investigativa. Esta 'Veja' (da Abril) de agora, pirateada, mentirosa e golpista não tem nada a ver com aquela, somente o nome é o mesmo. Não é de se estranhar que esse lixo jornalístico tente denegrir a memória do Che.Abraço,Júlio Garciahttp://jc-garcia.zip.net"

Obrigado, amigo Júlio, pela intervenção. Um abraço do blogueiro JLemes.

domingo, 28 de outubro de 2007



Supervalorização
das aparências

Lendo Roberto Shinyashiki, o médico psiquiatra que já escreveu dezenas de livros sobre comportamento, percebi que hoje as pessoas vivem tristes mas escondem essa tristeza, pois o sucesso é sinônimo de alegria. Diante disso, ninguém se dá ao luxo de sofrer em paz. O psiquiatra diz que as pessoas não conseguem nem ser, nem ter, o objetivo da vida se tornou "parecer". Todos parecem que sabem, parecem que fazem, parecem que acreditam. Poucos são humildes para dizer que não sabem. Há mulheres solitárias que preferem dizer que é melhor assim. Embora a auto-estima esteja baixa, fazem parecer que está tudo bem.

Infância roubada

Continua Shinyashiki: "Certa vez apostei na edição de um livro que não deu certo. Um amigo perguntou quem decidiu publicá-lo. Eu disse que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir. Infelizmente hoje é assim. As pessoas têm que fazer tudo do jeito certo, mas jeito certo não existe. No Japão, Suécia, Noruega há mais suicídios que homicídios. É mulher vivendo com quem não ama por conveniência, gente que fica no emprego que não gosta porque é seguro, e a depressão ataca. Assim como ataca o filho que não consegue ser o que o pai quer que ele seja. No intuito e preparar o filho, o pai o leva para aulas de Inglês e a tantos outros cursos, deixando pouco espaço para ele curtir a vida. Aos 10 anos a depressão aparece. O pai esquece que a única coisa que prepara uma criança é ela poder ser criança. Com a desculpa de prepará-los, os pais roubam a infância dos filhos. Resultado: adultos inseguros e com discursos hipócritas."
(Do livro: Heróis de Verdade)
Prates e Che

Claro, amigo Júlio. Publicaremos no jornal o contraditório sobre Guevara. E te digo mais: quem sou para falar de tamanha celebridade? O que fiz foi basear-me numa matéria de Veja, com citação da fonte e tudo mais. E como diz o ditado, só temos versões, já que morto não fala e quando ele morreu eu recém tinha nascido, por isso, tenho que confiar numa das revistas mais bem aceitas do Brasil. Até sugiro que leia o artigo de David Coimbra de ZH desta sexta-feira, artigo este que, por coincidência, saiu no mesmo dia que escrevi o meu. Ele diz: uma Veja elevou o cara às alturas e o consagrou; a de agora o trata como um assassino. Em qual Veja eu devo acreditar? Valeu, caro amigo, e obrigado pela crítica (como sempre) muito inteligente.

Meus vizinhos
Dia desses, conversando com a Su, ela me perguntou se eu não iria estranhar a nova morada, sentir a falta dos vizinhos, principalmente. Respondi que até estranharei a falta da dona Negrinha, uma senhora muito nossa amiga, mãe do Dalnei Delevati e ex-sogra do Formigão. Também admiro o seu Vilnei, a esposa dele, enfim, sua família. Do outro lado da minha casa mora o seu Guerin, que é veterinário. E me parece que é só. Não tenho relações mais íntimas com ninguém mais. Não que eu não goste de "papear" com a vizinhança, é que quase não tenho tempo e, quando tenho, fico lendo, estudando ou vendo filme com meus filhos, afinal, são três e exigem muito. Eles sim, irão sentir falta dos amiguinhos, e não são poucos.
E para arrematar a resposta à Su, lembrei de dizer sobre a Vera Lúcia (foto), filha do seu Vilnei, do bar em frente.
-Su, agora que estamos indo embora da Duque eu finalmente conheci a Vera Lúcia. Ela é muito legal, querida...
Ora, que pena! Agora que vocês estão conversando, né? - disse ela.
-É, Su. Conversamos pelo Orkut, mas já é um começo e não deixa de ser uma conversa.

sábado, 27 de outubro de 2007

De volta do Expresso,
e o retorno ao livro

Cá estou, amigos deste espaço e leitores em geral. Terminada mais uma empreitada semanal lá no Expresso vamos ao fim de semana e ao recomeço da outra. Neste fim de semana quero ver se escrevo mais uma parte do meu livro. Há uns amigos me ajudando, mas não posso esperar só por eles, então, mãos à obra. Ontem não fiz nada (quase), a não ser passar no fórum pra assinar uma intimação (fui abordado por um brigadiano que resguarda o local. Ele me pediu uma cortesia do jornal). À tarde fui aos jogos do Torneio Imprensa e Segurança - que de imprensa só estão o jornal e a Rádio Uri, assim mesmo com dois ou três que realmente atuam na emissora (pergunto cadê o resto, os atuantes, os bons). De cara tive que aguentar o sarro do Ceolin (URI) dizendo que na semana passada ganhamos deles porque o juiz deu tempo demais na partida. Ele justificou dizendo que no dia de ontem ganharam o segundo compromisso. O derrotado foi o time da Polícia Rodoviária Estadual.

Banho nos
bombeiros

Já o Expresso jogou contra Os Bombeiros. E já vi que eles são bons mesmo é de parto. Levaram 8 x 1 na cola. Me perdoem meus amigos, mas jogo é jogo. Vocês tinham era que terem marcado o Chico. Como pode um menino de 20 anos fazer 7 gols numa partida de 40 minutinhos contra os veteranos bons de bola? E não estou me gabando, pois em pude jogar. Motivo? Já sabem: o joelho, o joelho, o joelho (chega).
Reencarnação
de Hitler ?

A matéria que publicamos no Expresso sobre o comandante da Artilharia deu o que falar. O pessoal duvida do chefe da unidade militar e o acusa de ser um Hitler. Isso não vai terminar bem, pois todos o querem ver pelas costas. Ele vai embora, e vai tarde pelo que vejo. Na semana que vem volto ao tema no Expresso, afinal, rendeu uma segunda reportagem. A não ser que ele não me receba. Pra confirmar o que digo, e que não posso dizer no Expresso, leiam o que um anônimo postou neste blog. (E já te aviso, caro comandante, quer se livrar das acusações?, me receba, porque vem chumbo grosso contra o teu mandato). A seguir:

Carta anônima

"João Lemes, reportagem na qual faz uma entrevista com o coronel do GAC tem que ter uma repercussão pois acontece que: desde que chegou a cidade de Santiago para comandar o gac a rotina da cidade mudou e explico o porque:-quinta-feira,dia 25,tivemos na artilharia o toque de debanda as 20:50 da noite,uma das mais tardias já vistas por militares em todo o Brasil,somente por vaidade do nosso querido coronel,no jornal ele diz que o pessoal foi liberado para desfilar e assistir ao desfile,mentira,todos no gac sabem que não foi assim e só não o falam por medo de represálias,fomos o único quartel do rs a ter expediente não somente no dia 20,mas também no dia 21,tivemos durante o comando do coronel Teixeira vários ipm(inquérito policial militar)o ipm só é instalado em caso gravíssimo,como exemplo disso temos o suicídio de um soldado ano passado,fato o qual o comando do gac tentou esconder relatando a sociedade que fora um acidente com o armamento,mentira,todos sabem que foi um suicídio,inclusive o tiro foi disparado dentro da boca do soldado.João lemes,vc como um conhecedor da política da cidade,um investigador de fatos,um analista que escreve sem medo de punições ou ameaças,peço a vc que traga a verdade para a sociedade,basta para isso entrar em contato com qualquer militar da cidade,disse da cidade,pois todos os militares de Santiago,inclusive os de outros quartéis sabem de tudo o que acontece no gac,de todos os abusos de autoridades que influenciam de forma direta na vida de pessoas comuns da cidade,se a debanda é as nove horas da noite o dinheiro dos militares(se não fossem os quartéis a cidade de Santiago não existiria,é só o dinheiro deles que faz a economia da cidade girar pois no gac por exemplo,um soldado no seu primeiro ano de engajamento já ganha 900 reias liquidos,um sargento 1850,um tenente 3500,)não gira na na cidade,sem falar nas famílias que vêem nesse emprego o único que não tem um horário certo para sair,João espero que vá atrás da verdade,ela tem que ser vista,com certeza é um assunto de abrangência nacional já que lidamos com uma unidade federal,o que esse coronel fez nesses dois anos de mandato podiam muito bem sair no jornal nacional,abuso de autoridade total,várias alterações,vários ipms,suicídio,um hitler no ano de 2007,ele diz na reportagem que o pior da cidade era o frio,mentira,ele disse em reunião com oficiais e sgts que Santiago era a décima opção de escolha dele,quer dizer,ele veio para o último lugar para onde queria ir,disse tb que não veio para Santiago para fazer amigos e sim para comandar o gac,tano faz se tiver amigos ou não,conto com vc, Lemes".

quarta-feira, 24 de outubro de 2007


Quarta quente

Quarta-feira quente, mas com certa tranqüilidade aqui na redação do Expresso. O jornal já está ganhando a cara da próxima edição e tudo agora será colocado em seus devidos lugares. Muitas notícias e fotografias. Hoje recebi a visita do meu amigo Luiz Brandão, do Wolmar Pícolli, de Jaguari, também falei com o Cardoso (me refiro ao vereador). Estava andando e moto, visitando casas. Olha gente, o Cardoso vai fazer tanto voto, mas tanto voto, que dará para encher baldes.

Sandro e panfletos

Agora à tarde chegou em minhas mãos um minijornal (é bem assim que se escreve mesmo, tudo junto) xerocado e com a estampa do Palma na capa. Pelo jeito uniu-se a fome à vontade de comer. A vontade de fazer jornal a qualquer custo e de fazer política de qualquer jeito. O velho Sandro não muda. Também, se mudasse não seria o Sandro.

Sandro e Vulmar:

Soube, pelo blog do Prates, que ele e o Vulmar irão e reunir à noite. Não sei pra quê. Um incomoda mais que criança sem-vergonha e o outro dificilmente aceitará palpite. Faz me lembrar da velha briga entre uma possível coligação Lula e Brizola. No final da reunião os dois diziam simultaneamente. Tá tudo bem? Tá! Mas eu quero ser o cabeça de chapa!

Briga de foice
e de vaidades

Pra dizer verdade, mais uma vez tenho que concordar com o Prates, o jornalista. Essa nossa oposição é de araque, pois passam brigando a vida inteira e uns se achando mais que os outros. Eu tenho voto, tenho isso e aquilo. Na hora do pega, pra sair um tostão furado para uma campanha tem que recorrer meio mundo. O Expresso até hoje não recebeu uma conta de publicação de santinhos. O caso está na Justiça. Por certo, alguns vereadores desse partido nem deveriam ter assumido, pois se as contas não fecham, a pessoa não pode ter mandato. Essa é a lei, salvo melhor juízo.

Início do fim
Então é isso. Uma campanha custa caro e ninguém bota na parada. E se botar, vai querer os cargos pelo montante da ajuda e não pela competência. A derrota, o começo do fim de uma campanha malfeita começa a aí, nas vaidades, nos rompantes e na falta de verbas. E digo mais, quem pegar a aquele ônibus do Formigão terá dado o primeiro passo para a vitória. A dica tá dada. Contratem o homem enquanto é tempo. E depois não me venham dizer que pegaram o bonde, digo, o ônibus andando.
Os chatonildos

É incrível a falta de bom senso. Muitos sujeitos são donos de fazer perguntas óbvias e inconvenientes a pessoas que mal conhecem. E nem os atendentes mais experientes do nosso comércio escapam. Outra coisa chata é quando tu chega no posto de gasolina, no restaurante na farmácia, na loja e os atendentes tiram a chamada "relação por conta" e começam com perguntas do céu à terra. E as mais cretinas possíveis, como se o seu ofício fosse molestar em vez de atender. Dia desses fui à farmácia com um amigo. Sua cara estava tapada de ferida devido a uma catapora das brabas. Estava à procura de um bom medicamento que amenizasse aquela situação dolorida e espantosa, por sinal. Mal adentramos no recinto e o cara de trás do balcão veio nos atender deixando escapar a seguinte frase:
- Cruzes! A catapora te pegou? - Juro, queridos leitores. Me deu vontade de dizer:
- Nada disso, parceiro. Na semana que vem será Carnaval e o otário aqui vai sair na avenida disfarçado de "pintadinho". Nós viemos só comprar um antídoto contra "especulas".
Na fila dos jovens que estavam jurando à bandeira lá no quartel, um menino muito baixinho, meio desmelingüido até, aguardava em posição de sentido na hora do juramento a olhar inerte para a bandeira. Mesmo nesse ato solene, não faltou um fotógrafo para se parar diante do próximo a indagar:
-Tu tem mesmo 18 anos? - Que vontade o garoto deve ter tido de dizer ao abobado:
-O senhor se enganou. Eu tenho 507. Sou um boneco que pertenceu a dom Pedro e, por amar muito a Pátria, vou em todas as solenidades cívicas.
-ÉÉÉ? E ainda é falante?
-Se enganou de novo. Essa é uma mensagem que meu dono deixou gravada desde a época da independência para ser acionada sempre que um idiota perguntilha aparece.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Segunda morna

A segunda-feira não foi muito rentável para mim. Me envolvi em uns assuntos internos lá no Expresso e me parece que nada rendeu. Vou ficar até a madrugada pensando em recuperar o tempo. Tanto melhor que deu para ir à academia de ginástica pra fazer uma breve caminhada. Quando todos diziam que eu era um cara de academia e de futebol, por isso ganharia a corrida do deputado Marco (loteca), se enganaram. Há seis meses não jogo e, na academia, quando vou, só faço esteira leve.
Oposição enrolada e as
pretensões esdrúxulas

Hoje ouvi a sessão da Câmara. O presidente Diniz estava brabo, mas não pude saber com quem. Sei que o caso diz respeito ao Rodrigo Vontobel, leitor assíduo do Expresso, mas tudo foi resolvido. Parece! E falando em Diniz, se fala em PMDB, e falando em PMDB, convém lembrar que o partido só assiste aos devaneios dos outros: PDT, PTB e os demais tupiniquins, inclusive às vontades do PSDB do grande Vulmar Leite, que todos os dias namora e é namorado por este ou aquele. Pelo jeito, os romances ainda vão longe, ainda mais quando alguém fala em Sandro Palma para compor chapa com ele. E se isso ocorrer, arrisco um palite: ou Sandro infernizará seu colega descumprindo tratados e querendo promove-se e tudo vira notícia (pra não dizer escândalo), ou Vulmar "pede as contas" e larga o poder, vencido pelo carudismo e insistência do Sandro que, a essa altura, estaria em plena campanha para ser, enfim, o prefeito de Santiago. Ainda mais que vice não tem retrato na parede e todos sabemos que Sandro adora uma fotinho.

Olhem a perna dele:
O culpado sou eu...

É isso, ou melhor, é essa. A perna do deputado Marco Peixoto. Ele de fato estendeu os músculos naquela brincadeira da loteca. Quando ele se atirou no chão, após ter dado o último suspiro para tentar ganhar de mim, se esgualepou todo. Depois, teve que ir às pressas para a Assembléia e votar na tal CPI dos pedágios de perninha erguida e tudo. E dizer que não faltou um para dizer que ele estava fingindo. Depois dessa foto, os são tomés ficarão esclarecidos e o Marco (corisco) Peixoto mais feliz, pois vai saber que valeu a pena me ganhar. Claro, ganhou também o hematoma, mas ele acha que a vitória tem o dom de apagar qualquer mácula de seu coração. Ah, e também da sua perna.

sábado, 20 de outubro de 2007

Sábado do Torneio
Imprensa x Segurança

Hoje abrimos o torneio Integração Imprensa Segurança Pública e Convidados. A solenidade foi na Brigada Militar. Neste ano teremos apenas sete times, o que facilita no que se refere ao propósito do certame, que é o de integrar, pois assim teremos todos jogando contra todos. Logicamente que não poderei atuar nos gramados, não sem antes passar por uma cirurgia no joelho. O menisco estourou já faz um tempo e ainda não pude me submeter à cirurgia. Se for particular custará seis mil reias, pela Uinimed, não pagarei nada, fora a mensalidade. O problema é que o meu plano só permite esse tipo de tratamento em março, dado ao prazo de carência. Fazer o quê! O jeito é esperar e se contentar em apenas assistir.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Expresso "cuiudo"

"Aqui estou novamente porque escrever é uma balda"... Parafraseando o missioneiro Pedro Ortaça estamos chegando na telinha, depois de uma edição "cuiuda" do nosso Expresso, com outra cobertura fantástica da feira, festival e demais eventos da nossa região. Polêmica, só as de sempre, tudo expressado pelas bocas sangrentas de nossos colunistas. Ainda meio cansado e esgualepado (do serviço, não da corrida das "nulidades"), vou me abster de fazer mais comentários. Era só, por hoje. Agora tomarei cerveja com uns amigos e depois vou ver um bom filme com a Su, isso se eu não dormir andes dele começar. Thau.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

As últimas
Olá, amigos. Fiquei fora de novo. O jornal me rouba todo o tempo possível. Serão mais de 70 páginas em outra edição das bem boas. Novidades a mil, como diria um amigo. E já vou avisando, vai sobrar pros grossos dos CTGs, novamente. Não mandei mexerem com o vespeiro.

Cobertura (quase) completa
Traremos a cobertura completa (completa mesmo não existe), mas uma cobertura resumida da nossa bela ExpoSantiago e seus bastidores, as corridas das celebridades etc. Inclusive a minha derrota para o deputado Marco Peixoto, com o qual falei dejahoje. Resolvi ligar para ele só pra enticar. Afinal, ganhou de mim mas se esgualepou todo da perna. Claro que eu não desejava isso para ele, uma pessoa que ajuda tanta gente, mas aconteceu. São coisas que envolvem quem anda na chuva.

Marco prefeito?
Mas voltando a falar em Peixoto, lembrei que o meu amigo (e ex-colega) de Expresso, o Júlio Prates, publicou os comentários de que o "baixinho" seria candidato a prefeito tendo Diniz como vice. O próprio Marco me confessou que quer mesmo ser prefeito, mas não agora. Não agora. Isso bem mais tarde. O que chegou até o Júlio, o qual avidamente publicou, foi o comentário sobre uma brincadeira numa roda de amigos onde estavam o Vulmar, o Márcio, O Diniz etc. "Só quem é candidato em Santiago é o Sandro Palma, pelo menos foi o que assumiu isso publicamente", me disse o deputado.

Bomba política
O Expresso também vai trazer uma notícia bem interessante no campo político, mas eu não posso adiantar nada sob pena de perder o furo. Vamos esperar para sexta-feira. Quem sabe, quinta eu já possa dar com a língua nos dentes e avisar a todos os leitores deste espaço. Valeu, gente. Obrigado pela leitura. E obrigado também à leitora que comunicou do erro grosseiro no cabeçalho do meu blog, onde escrevi: "Dirigo" o Expresso, em vez de "dirijo" o Expresso. realmente dormi nessa. Tchau!

terça-feira, 16 de outubro de 2007


Este assunto me foi enviado pela minha querida amiga, a professora Oneida Cadore e será tema de minha coluna na próxima edição:

A volta ao mundo...

O comentarista Arnaldo Jabour sentou a ripa na Câmara dos Deputados dizendo que só em dois meses eles gastaram R$ 11 milhões em gasolina, o suficiente para dar a volta ao mundo 255 vezes, considerando que cada viagem seja de 44 mil km. Eles também poderiam fazer 15 viagens de ida e volta à lua (384 mil km de distância da terra). Para muitos, essas viagens de deputados, seja em volta da terra, indo à lua ou ao motel com sua amante, pode não interessar nada.

...mundo dos otários!

Agora, como é que reagiriam se soubessem que todo esse dinheiro gasto em gasolina é devolvido pela Câmara, (leia-se: por nós), aos deputados, desde que comprovados com notas? Ao final, Jabour disse que essa é uma forma secreta de se autoconceder aumento de salário, e indagou: "Quando que a Justiça vai colocar esses canalhas na cadeia? O presidente Arlindo Chináglia não vê essa exorbitância, em vez de só ficar glorificando o PT?". Agora digo eu: os deputados só estão dando "a volta ao mundo" porque esse mundo pertence a, todos nós, os otários. (Na foto, Oneida e o nosso amigo Roberto Duran)

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Perdi, amigos;
me desculpem!


Todos os que me conhecem, ou pelo menos quase todos, devem estar querendo uma explicação para a minha derrota na Loteca das Celebridades, afinal, corri com um cara 10 anos mais velho (Marco, desculpe pelo "velho"). Mas o pior é que eu não tenho muito a dizer-lhes. Não sei se larguei atrasado, se foi em decorrência do meu joelho estourado... Isso só quem pode dizer é um técnico ou o meu médico, o Izolan. De resto, só digo que perdi. Perdi para o deputado Marco Peixoto, que saltou ligeiro feito um corisco e me tirou uma dianteira terrível. Como o tiro foi curto, não pude mais alcançá-lo. Sei que se esculhambou da perna, mas o parabenizo pela grande força de vontade, uma força que sempre fez dele um vitorioso. Sei que fui a zebra, sei que muitos perderam as apostas por minha causa, mas não tenho mais nada a dizer, a explicar, até porque, derrota não se explica, se assume. Perdi e pronto! Felizes estão todos os que ganharam e ainda mais os organizadores pelo sucesso do evento.

sábado, 13 de outubro de 2007

Chuva a cántaros
e Expresso até as goelas

Cá estamos, caros amigos. Vou ser breve porque devo ir à festa do meu amigo Cláudio Espídola. Vamos aos fatos:
Como todos sabem, a nossa semana foi em alta velocidade. Foram quase 100 páginas impressas numa cobertura inédita sobre a feira e seus demais eventos que fazem a grandeza de Santiago. Uma sexta-feira enferruscada, de chuva e garoa, mas nada que pudesse impedir a circulação do Expresso, que chegou de Santo Ângelo em duas camionetas até as goelas de papel. Para mim, que iniciei a trajetória com dois fardos de jornal, agora ver cada fardo multiplicado em uma carga de F1000, é uma prova de que Santiago e a região estão lendo o que escrevemos. Trabalhei mais de 40 horas quase encordoadas, assessorado por tantos amigos e profissionais, contando, principalmente, com a competente Sandra Siqueira e sua equipe, que promoveram diversos suplementos sobre a ExpoSantiago.

Sonho realizado

Estou feliz e por isso devo agradecer a tanta gente que me deu apoio, e reconhecer que os desentendimentos que tive com uns e outros foi fruto de choques de idéias e que fizeram parte de uma inevitável soma de experiência. Hoje, estou de bem com todos e lhes dedico os maiores respeitos. Entre tantos, destaco: Itacir, Júlio Prates, Marco Peixoto, Toninho Gomes, Vulmar Leite, Diniz Cogo, Ronald Miorin, Nenito Sarturi, Jorge Damian, Paulo Carvalho, Eudo Tâmbara, Caio Jordão... A todos, minhas considerações e os votos de muito sucesso. E lembrem-se, o Expresso é feito para as comunidades regionais; é feito para milhares de pessoas, inclusive para vocês, que são partícipes de um sonho que já realizei. Faltam outros tantos, é verdade, mas já posso me considerar um vencedor.

Feira e Festival

Fui à feira e ao Festival. Não deu para tirar muitas conclusões, mas já notei, a exemplo do que me falou Denilson Cortes, que viu com seus pequenos-grandes olhos, que o pessoal presente ao galpão do Festival está mais a fim de comer e tomar cerveja do que assistir ao espetáculo musical. Tirando os caras da vanera, estilo musical themusic, o qual detesto, foi só cerveja e cerveja. Bom, mas pelos menos alguém se deu bem. Falo da gurizada que estava juntando latinha pra vender.

A propósito: antes dessas feiras é sempre a mesma coisa. Viajam o mundo convidando gente e fazendo festa, mas na hora da abertura, a governadora não manda nenhum representante, como bem falou o Júlio Prates, e no fim das contas, quem vai gastar na feira e no Festival somos nós, santiaguenses. Eu nunca saí de Santiago para buscar coisas por jornal, até andei por aí, mas para buscar experiência, pois quem me paga é Santiago, é a região. Se tiver que ir babar em volta de alguém, o faço de bom grado se estiver um santiaguense envolvido. Então, não me venham com xurumelas. ATÉ MAIS.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

A Chuva e o Expresso
com quase 100 páginas

Chuva e serviço à vontade. Está quase pronta uma das maiores edições do Expresso. Dentro de algumas horas, um jornal com quase 100 páginas estará nas ruas, numa mescla de cores e traços, letras, compondo uma chuva de opiniões de todos os gêneros e gostos. Uma das novidades é a entrevista com uma travesti, falando de sua vida, na sua opção sexual e nas discriminações que tem sofrido. Não vou mostrar sua foto para não trincar a curiosidade de vocês, leitores deste blog e do Expresso. Também teremos uma matéria com Itacir Flores, o cara que está sendo notícia nacional graças a sua batalha contra a poderosa OAB. Um gaúcho fora de série, e não nega que é de Florida, como tantos outros não menos polêmicos que saíram daquele torrão. É isso, gente, não escrevo mais porque não aguento ver teclado, letras e tela de computador. Encerro agora minhas atividades na telinha e só volto no sábado, avaliando a circulação de mais uma edição histórica. Fui!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

É tarde e vem chuva

É tarde e vem chuva! Este era um predicado da minha tia. Vocês saberão em breve quem era ela, em face ao livro que estou escrevendo... Hoje está perfeito para encaixar esse trocadilho da tia. É tarde, a chuva já veio e o serviço está atropelando... O Tonho, eu e os demais colegas (quem monta o jornal, menos a parte dos anúncios é só o Tonho e eu), estamos preparando mais de 80 páginas para esta sexta. Tudo sobre a feira, festival e por aí vai... Cadernos e mais cadernos estão nos levando a ter que ocupar todo o nosso precioso tempo e, amanhã, o montante de papel impresso deverá dar uma carga extraordinária. Estou torcendo que a chuva pare pra não estragar a ExpoSantiago e nem a entrega do jornal que vai estar bem substancioso.

De olho nos fatos

Fiquei fora deste blog por muitas horas, mas não por fora dos fatos. Ainda hoje, ouvi o prefeito Chicão dizendo que Santiago festeja o dinheiro que vem de fora. Cerca de 5 milhões para obras. Ele também desabafou dizendo que a sua família está bem, lembrando do Rodrigão, que ora parte para atuar na Caixa Federal, em Santa Maria.

Raquel Gorski

Falando nos Gorski, segunda conversei com a Raquel, aqui na aredação. Um amor de pessoa, inteligente à bessa. Combinamos com a Sandra e o Clóvis alguns acertos entre URI e Expresso, pra reforçar uma parceria de anos. Acho que vai dar certo. Pela Raquel, tudo bem. Ela está cheia de idéias e sabe o que faz.

Fontes confusas

Dos Gorski pros Peixoto: Também recebi na redação uma foto sobre a malfadada história envolvendo o secretário Frederico Peixoto, mais a Prefeitura, mais a empresa da família dele (mãe e irmão). Um repórter procurou pelas fontes e disseram-lhe que o caso não deu em nada. Ligamos ao próprio e continuamos na estaca zero. Ele também não sabe de nada. Vamos deixar assim até amanhã, pois agora é moderno fechar as portas de câmara e prefeitura à meia-tarde, antes um pouco, sob o pretexto de economizar. Volto ao trabalho. Até mais!

terça-feira, 9 de outubro de 2007


Itacir Flores é
notícia estadual
Itacir Flores, meu amigo e compadre, ex-major da Brigada e hoje bacharel em Direito, não sossega. Agora ele lidera um movimento nacional pró-bacharéis e luta contra a exigência da prova da OAB. No final de semana ele figurou na TV (só para a Capital POA), mas hoje (ou amanhã) ele deve estar na Zero Hora. Veja o que ele me diz disso tudo:
"Caro compadre JLemes: você sabe que a juventude está apática com a falta de líderes com a garra dos líderes dos anos 70. Como eles não têm coragem de colocar a cara, eu ponho a minha sem medo. Você sabe que eu conheço muito bem como funciona o sistema. O poder da OAB é imenso, quase que incalculável. Porém, a OAB fala unilateralmente sobre tudo e todos. O outro lado deve ser ouvido também, e eu serei o outro lado defendendo os bacharéis em direito. Tivemos um exemplo de um partido político que pregava a ética e era o dono da verdade. Veja no que deu. Então, me diga quem não tem telhado de vidro?".

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Pérolas da Câmara

A Câmara retornou com as sessões ordinárias, trazendo muitos debates interessantes e alguns, nem tanto. Na noite desta terça, pude anotar algumas pérolas:

Muleta ou barriga inchada?
A vereadora Nara tentou defender o professorado (claro, seu voto veio deles) que tomaram Doril lá do Sened. Segundo ela, a culpa é do palestrante, que não foi bom o suficiente para prender o pessoal. Olha, senhoras professoras: a desculpa do aleijado é a muleta e do ........ é a barriga inchada. Sugiro que seja conbrado isso com mais veemência no próximo seminário. Agora, reclamar do governo (e acho justo e democrático) eles souberam. Lógico, estavam defendendo seus quinhões. Nara ainda arrematou dizendo que ao lado de um grande homem deve existir uma grande mulher. Está certo, embora eu acredite que alguns prefiram uma boa mulher em vez de grande mulher.

Deus é tucano?
E o Prates, então. Depois de pedalar, pedalar e apanhar pra dizer "con-gra-tu-la-tó-rio", usou também a tribuna para falar dos filiados do seu partido. Ainda por cima, disse que "graças a Deus" o seu partido está crescendo.; Deus não tem nada a ver com isso, senhor tucano! Agora, o senhor, creio que sim, senão, terá que voltar a trabalhar só na Ataps.

Viva nós
O vereador Frank disse que o Festival está de volta e parabenizou as pessoas que não o deixaram cair, vindo a conquistar dois prêmios estaduais. Só faltou dizer: "E parabéns para mim, também, que presidi algumas edições"...

Pastorzinho
E o Serginho Cardoso, nosso grande pastorzinho, estava brabo, discursando empolgadamente. Só não soube com quem brigava. Depois disse que foi à inauguração da Rua dos Poetas. Não me diga, vereador! Aquela fita mais parecia a do Nosso Senhor do Bonfim. Faltou espaço para tantas mãos.

Kinho escapou
E o Kinho, feliz da vida. Deixarão ele quieto em seu PPS, finalmente. Já não era sem tempo, não é, Kinho? E de quebra disse àqueles que estavam dando a tradicional secadinha, que vai seguir como vereador e que lutará para ficar na vaga por vários anos. Isso significa que é candidato à reeleição?

Correndinho, não?
E o digníssimo presidente Diniz: Ele falou tão rápido que até poderia se candidatar a narrador esportivo. E por mais que tivesse correndo, ouvi quando mencionou "Jaércio". É Jaérson, vereador. A não ser que o senhor não estava se referindo ao Martins, presidente do Festival. Na seqüência, ele anunciou a inauguração da obra da Câmara, que será no dia 30 de novembro e convidou a todos para o seminário que a Câmara fará sobre o desenvolvimento. Aí eu gostei. Segue a luta pelo Corede, que ele leva com muita diplomacia e liderança.

Esqueceram de mim!
E voltando a falar na vereadora Nara. Uma vez ela me disse que o projeto da Rua dos Poetas era do Júlio Ruivo. Nesta semana, após a rua ter sido inaugurada ela mencionou vários funcionários da prefeitura e esqueceu dele. Já esqueceu, mesmo?

A luz do túnel
E o Bianchini falou de uma certa luz no fim, no fundo do túnel. Com referência aos produtores, e às plantações de nozes que o Guilherme está trazendo. Espero mesmo que seja uma luz, vereador, mas que não se mecha, pois, caso contrário, pode ser um trem desgovernado...

Saúde, dr. Accácio!
O discurso do dr. Accácio mais parecia uma bula, mas sem efeitos colaterais. Quer dizer, uma receita, não, não, não: uma aula de boa saúde em relação ao idoso.

A última da noite
E pra finalizar a noitada das pérolas, Prates disse que em Porto Alegre estão fundando um hospital geriátrico só para idosos. É mesmo, seu Zé Rico? E por acaso o que significa a palavra geriatria? Seria algo relacionado aos jovens?
Com essa eu vou é dormir. Amanhã terei um dia cheio.

Laranjas e
arruaceiros

Hoje acordei um pouco mais cedo que a hora habitual graças ao famoso "carrinho da laranja". Ele costuma passar quase todas as manhãs em minha rua. Às vezes até pára sob minha janela. De tanto ouvir aquela propaganda até a decorei, inclusive a música de fundo. Eu só não consegui descobrir de onde ele tira tanta laranja.
Menos mal que os arruaceiros da madrugada estão mais devagar depois da intervenção da nossa Brigada Militar, como foi feito há poucos dias lá no posto da avenida de acesso a Santiago. Som em altos brados, bebida pra menor etc. E ainda teve gente dizendo que o Expresso fez uma injustiça com os proprietários do posto. Outro guarapa disse que não gostou de ser fotografado no recinto do posto. Decerto ele pensava que o jornal só faz coisas para lhe agradar... Mas eu tenho um recado para o guarapa: não quer ser flagrado em lugar público? Não quer sair em jornais quando a "cana" chegar? Fique em casa, de preferência entocado no quarto. Lá, te garanto que ninguém vai te encher o saco, muito menos tirar fotografia.
Boa tarde, Santiago. Volto à noite com as "pauladas" da sessão da Câmara.

sábado, 6 de outubro de 2007


Eis a nossa
futura morada

Esta é minha casa. Em 20 anos de casado, em mais 20 de jornalismo, começo a ver agora os frutos de uma longa batalha junto com a minha família. Em dezembro devo deixar a Duque de Caxias onde moro há uns seis anos. Lembro-me como se fosse hoje. O Itacir e eu fomos ver a casa para alugá-la. Quando a olhei, falei a ele: Não, é muito grande e cara. Não conseguirei pagar esse aluguel. Graças a Deus, nunca atrasamos um mês sequer. E o tempo passou, o trabalho prosseguiu e hoje a Su pôde projetar a nossa nova morada, desenhada e arquiteta por Alexandre Viero, com execução do nosso amigo Cláudio Espíndola. Aí está a obra, um sonho que vem sendo erguido tijolo por tijolo. Não é de luxo, mas é confortável. Graças também à Sandra que nunca mediu esforço para ajudar no projeto e nas idéias. Ela quer que todos nós sejamos felizes ali, aonde irá também morar. Depois que acabarmos essa obra, a casa dela será construída ao lado.


O livro
Lá na nova morada poderemos receber nossos amigos e terminarmos de criar nossos filhos; lá poderei, quem sabe, até morrer, mas quando esse dia chegar, terei a certeza de que valeu a pena todo o nosso esforço, afinal, o Expresso e a nossa casa vieram a partir do esforço individual de cada um de nós. E é por isso que estou escrevendo um livro. Nele eu quero contar como foi possível chegar até aqui sendo um autodidata, um “João Ninguém” (como diria o Márcio), que um dia cismou de chegar em Santiago com uma câmera a tira colo, pronto para ajudar, mas também para enfrentar e desafiar quem cruzasse o seu caminho. Jamais alguém poderia imaginar que eu seria um diretor sem uma forte empresa, um jornalista e editor sem um diploma, e até um crítico da Língua Portuguesa... Nem eu mesmo fui capaz de prever isso. Apenas previ que a vontade por si só é a maior arma de cada um, ferramenta que a universidade jamais nos dará.

Hipismo na Brigada

O mau tempo atrapalhou as provas de hipismo lá na Brigada Militar de Santiago. Só foi possível realizar algumas das competições, mas como a previsão é de mais chuva e até vento e granizo, talvez possa atrapalhar ainda mais as outras que seriam hoje à tarde e amanhã. Uma lástima, principalmente para os organizadores que se dedicaram tanto para o sucesso do evento e que pretendia levar um bom número de pessoas para uma agradável mateada e para assitir a essa modalidade esportiva tão bonita e diferente.

A revista Expresso

Olá, amigos e leitores. Fiquei toda a sexta-feira ausente do micro, só retornando hoje após uma boa noite de descanso. A semana foi bastante cheia para toda a equipe ilustrada. Não foi fácil finalizar uma edição de umas 70 páginas, com cadernos da ExpoSantiago e coberturas locais e regionais. E as previsões lá no Expresso são de cada vez mais trabalho, com um jornal ainda mais encorpado, rico em conteúdo e em qualidade gráfica e de impressão. Tudo para realmente causar uma ótima impressão. E como já estão dizendo por aí, o Expresso, o jornal que fez escola em Santiago, fará 15 anos em 2008 não apenas como um simples tablóide, mas como uma legítima revista em forma de jornal. É isso, gente amiga. Sigamos com a nossa marca e o nosso estilo, perpetuando o slogan "Não tem o que não tenha."

Novela Heinze Covatti

Na edição do Expresso desta sexta-feira, mais um episódio sobre a novela Covatti e Heinze. Na minha coluna finalmente pude dizer o que eu acho dessas peleias entre políticos, num rasgar de seda pela paternidade de verbas que os municípios recebem do governo federal. Na foto, ainda quando o deputado Vilson Covatti dava sua entrevista ao Expresso, mais precisamente ao jornalista Denilson Cortes, na qual ainda afirmou que vai trazer mais uma porção de milhões para cá. Tomara. E tomara também que não bringuem por mais uma paternidade, ou teremos que implementar o exame de DNA em tudo o que vem de Brasília.

Filho amado
Um dos garotões da foto é meu filho mais novo, o João Henrique. Ele é um exemplo de menino e, pelo jeito, não puxou ao pai. Sim, quando eu tinha a sua idade, capaz que fosse me preocupar com essas questões sociais. Tomara conseguir um trocado para comprar comida e revista em quadrinho. Mas ele, não! Sempre que surge algo social lá está o João, voluntário à toda prova. Na atividade que ora apresento ele e seus amigos da URI Escola distribuíam panfletos sobre um trânsito seguro. João também é exemplo na escola, em casa, na aula de Judô, por tudo... Um santiaguense legítimo e com um modo todo especial de tratar as pessoas. Seu único defeito é gostar de dinheiro e de arrastar a asa pras amiguinhas, num convencimento de doer, mas essa parte eu não posso dizer que não puxou ao pai (eh,eh,eh). Que bonito. Eu sempre quis ter um filho assim!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007


A ciência dos traços

Estes rabiscos aí foram feitos pelo meu filho mais velho, o Fagner. De tanto que eu admiro os desenhistas, crio e recrio charges para eles darem vida a meus pensamentos, que, finalmente, os dons começam a aflorar nas mãos do guri. E se não se arrepender, pelo jeito, vai ser dos bons. Bem, agora que já babei bastante, deixo a obra a critério de vocês, caros leitores.
Expresso no prelo

A edição do Expresso já está quase pronta, faltando apenas os retoques e a impressão. Agora, seja o que Deus quiser. Aliás, lembrei que a minha coluna desta semana ataca os deputados que se intitulam donos de verbas federais, cujos méritos deveriam ser dos governos, do federal porque concedeu a verba, e do municipal, que fez o projeto. E fim de papo. Então, leiam e opinem sobre o artigo: O dia em que Deus se enganou.

Importante filiação

O jornal trará boa cobertura política do evento feito pelo PP, pois algumas páginas estão dedicadas à direção do partido, para que ali expressassem suas idéias e falassem com seus eleitores. Também traremos a notícia de uma filiação partidária importante que passa a ocupar as fileiras do PMDB, partido que a cada dia se fortalece, dando mostras de que se organiza e não fica só na dependência dos tupiniquins.

Visita da URI

Hoje à tarde tive a honra de receber a comitiva da URI. Clóvis Brum, o Chico Gorski e a professora Salete, acompanhados da ilustre Raquel Gorski. Vem aí mais um vestibular URI e a meta é colocar o maior número possível dentro da universidade e, por isso, fechamos algumas parcerias com a direção da nossa instituição, afinal, se a URI traz gente, todos ganham, inclusive o jornal e seus leitores.
O gaúcho e os travestidos

Desde que iniciei este debate macanudo, tenho recebido diversas manifestações, de apoio e outras contrárias às minhas idéias. Engraçado que as negativas advêm apenas do pessoal lá do dito CTG. Mas quem eu gostaria de ver aqui no debate, frente à frente comigo, era o grande patrão da entidade. Sei que a ordem para expulsar jornalistas partiu dele. Gostaria de saber mais a miúde quem é ele na real aqui na nossa aldeia, o que faz, para quem trabalha, enfim, para ver se o seu modo de tratar os trabalhadores é certo. Quero ver se seus amigos também o reprovam ou aprovam. O debate é importante, caro senhor bombachudo, não fuja da raia. Sei que o senhor lê este blog e até desacatou funcionários do jornal, ameaçando com processos, coisa própria dos fracos, pois a violência, seja ela verbal, por vias ameaçadoras ou físicas, nada mais é que um sintoma de fraqueza. Que venham os processos. Dentro da minha razão eu nada temo. Baixar a voz é curvar o lombo ante o despreparo de pseudos-líderes gauchescos. E como dizia um amigo, certos macanudos passam o ano inteiro de roupas normais e, na Semana Farroupilha, se transvestem e pensam que podem usar de certos estatutos para boicotar o ganha-pão dos outros, irem contra a liberdade de imprensa garantida desde a Constituição de 88 (não sei se ele sabe do que estou falando), mas enfim, se fantasiam de gaudérios sem saber que a liberdade deles termina onde começa a nossa. Boa tarde a todos.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Uma peleia macanuda


Pelo jeito esta peleia vai longe. Falo da expulsão lá do CTG, quando a minha colega Fabiane e o Taborda, mais o pessoal da Iguaçu tiveram que voltar pra casa sem cobrir a reza do padre macanudo. Hoje, pela manhã, abro meu e-mail e dou de cara com uma explicação rasgada de uma tal de Joana, a qual nem sei quem é. Mas achei que a sua intervenção, em nome dos “bons costumes” deles, carecia de uma resposta. Como sei que vocês estão curiosos, aqui estão as duas versões.

Prezado senhor João Lemes:
(Joana Aguirre)
"Muito me surpreendeu sua matéria a respeito do CTG Coxilha de Ronda, em que na festa dos 50 anos exigiu a indumentária ou traje social, pois era uma festa de jubileu de prata.Assídua que sou a esta entidade e conhecedora da indumentária correta a ser usada num CTG, como normas do MTG, que todos deveriam estar a par, inclusive os jornalistas, é lógico que Vossa Senhoria (não diferente dos outros) não entraria de calça jeans, mesmo porque o traje daquela noite foi divulgado anteriormente.Será que se eu fosse ao seu evento Os Melhores do Ano eu entraria de calça Jeans? O traje era gala... Então, deveria ter refletido um pouco antes de acusar este Centro de Tradições Gaúchas. Se você pensou que muitos adorariam esta sua matéria , ficaram repugnados e gostando menos deste veículo de comunicação.Durante as outras noites você entraria de calça jeans, mas numa festa de jubileu de prata não....Sugiro que estude a respeito da indumentária gaúcha"...
———————————————
Minha resposta:
Os freis e os sem freios

Pois bem. Então me responda: se caso houvesse algo diferente, um incidente, por exemplo, e fosse preciso chamar outros profissionais, que não os da imprensa, tipo bombeiro, polícia, AES Sul, médico, enfermeira, sendo que todos têm uniforme, como eles entrariam aí, de bombacha ou de vestido de prenda? Tradição é tradição e toda a regra tem exceção. Quanto a gostar menos do jornal, não estamos aqui para agradar apenas, mas para prestarmos um serviço de informação e crítica. Após um caderno de aniversário, com um serviço gratuito à entidade, o mínimo que queríamos era um pouco de dignidade, coisa típica do gaúcho, mas para quem é realmente gaúcho, não para quem se fantasia e acha que está agradando. Estou estarrecido diante dessa pouca vergonha que vocês fizeram com meus colegas, uma aberração, um impedimento ao nosso trabalho em nome de um padre bombachudo.
Vestimentas e fantasias
E já que estamos falando em vestimentas, nos Melhores do Ano ninguém é barrado por questão de roupas, nem por causa da bombacha... E mais uma perguntinha: e quando vocês eram barrados por usar bombacha, como se sentiam? Muito bem, eu suponho, pois não aprenderam e estão pagando da mesma moeda.
E esse rezador metido a gaudério deveria, isto sim, estar vestindo batina, como manda a lei da igreja e tentar evitar o despropósito: enquanto ele reza lá dentro, a grossura impera na porta.
Tenha um bom dia e saiba, o Expresso e essa entidade de vocês são bem maiores que nós todos juntos, nossa vida frente a eles é curta, mas, o que fizemos aqui vai ficar escrito pra sempre. E quando o CTG fizer seu centenário, não vai faltar um Lemes para relembrar essa história de grossuras em nome das tradições. E tem mais: se alguém tiver algo a me dizer que me escreva ou me aborde, como estão fazendo agora. Não fiquem ironizando pra cima dos meus colegas, faltando com o respeito a eles ao me chamarem de “amigo”. Eles não são obrigados a ouvirem por meus atos. Considero tais indiretas, naquele dia da entrevista, a qual fomos fazer aí com todo o gosto, outra grossura.

Grossura admitida
Mais uma resposta boa. Mas pelo menos agora eles admitem a grossura. E também provam que discriminam as profissões. Pois se o médico, o bombeiro etc, etc, podem ir com seus fardamentos, por que o jornalista tem que estar feito uma alegoria ambulante? Vejam o outro e-mail da senhora Aguirre:

"Pelo que vejo vocês são mais grossos que nós e ainda por cima ignorantes... Não sabem o que Missa Crioula, se vocês comem churrasco saibam que foi um padre que trouxe os primeiros gados para cá, se vocês tomam chimarrão saibam que forma os jesuítas também padres que descobriram a erva mate e muito mais... Vou deixar vocês estudarem mais um pouco sobre o tradicionalismo...
Se acontecesse qualquer outra coisa dentro da entidade que tivesse que chamar por exemplo bombeiros, enfermeiros, médicos pela sua boa inteligência deveria saber que entrariam lá sem problemas. Socorrer e proteger a saúde dos associados é uma coisa... Outra são jornalistas que não sabem o que é traje social ou típico. E quanto ao padre vocês perderam de aprender muita coisa com ele. Hehehehehehehehehehehehehehehehehheehehehehehehhe"
Em tempo - A frase final eu não entendi.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Regresso dos Piva

Só se fala em poetas em Santiago. Aqui na redação não é diferente. Por sinal, até recebi a visita de uma família por demais histórica. Trata-se da família Piva. Jayme Piva e seu filho Rodrigo, genro/sobrinho e neto, respectivamente, do sambista Túlio Piva, o qual ganhou uma placa na já famosa Rua dos Poetas. Na corrida, aqui na redação, eles se encontraram com o amigo Barbela, colunista do nosso Expresso. Rendeu uma boa foto e algumas críticas à poesia, com ressalvas à figura de Oracy Dornelles, como sendo uma lenda viva entre nós. E quão merecida foi a honraria dele ser patrono da feira. Na foto, eu, Rodrigo, o Barbela e o Jayme, que também lança livro na feira: Aqui me tens de Regresso. Os Piva são assinantes do Expresso lá em Floripa. Só reclamam que o exemplar chega uma semana depois. Bem, mas o de agora não atrasou nadinha, até porque, eles o apanharam direto na fonte.
Poeta de placa

Hoje é dia de feira do livro em Santiago, magnífico evento. De ante mão leio o Prates e fico sabendo que não chamaram os escritores no momento da inauguração da feira. É, caro Júlio, isso acontece quando se tem em mente só o sistema partidário. Tudo vira política. E sobre o escritor Carlos Aquino Frota, eu também li o recorte que o Oracy me mostrou e achei ridículo também. Um cara que detestava versos será, enfim, coroado como poeta em Santiago. Virou poeta de placa. E bem como diz o Oracy: "Orre bem feito. Virou poeta depois de morto".

Mandato x partido

E sobre a questão do mandato e do partido, que pode sair um resultado quarta-feira fazendo com que os vereadores que abandonaram os partidos sejam obrigados a retornar ou a ficar sem mandato, não creio que seja levado a cabo. Pode ser, isso, sim, para o próximo mandato. De qualquer sorte, o vereador Kinho me garantiu que se a bruxa pegar ele tem serviço arrumado com o Berfran Rosado em Porto Alegre.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007


Rodrigo senta o pau

O jovem Rodrigo Vontobel se emocionou e depois que viu Covati falando com o ministro sobre a verba para Santiago (3,5milhões), foi ao seu blog e descascou. Sentou o pau nos que desejam, no entender dele, usurpar o trabalho alheio. Vejam o que ele disse:


"...Agora, querer se dizer dono do trabalho dos outros. Isso é inadmissível. Fui testemunha essa semana de todos os fatos que ocorreram. Mais uma vez, me decepcionei com o que vi, com o que falaram e com o que parece que vão continuar falando. Bobagens. Maldades.Tudo isso para não perder 2 ou 5 mil votos. Para não abrir espaço político. Para não perder o espaço sagrado que coloca o pão na mesa de poucos e boicota muitos. Mas os tempos são outros. As coisas estão mudando. E, um dia, que antes estava longe, agora esta mais perto, e todos vão ver que precisamos de mais representantes..."

Domingo caseiro


Nosso domingo foi caseiro, mas divertido. Almoçamos juntos, como sempre, a Su, a Sandra, o Taborda e eu, mais as crias. À tarde fiquei vendo um filme e dando seqüência ao livro que ora escrevo. À noitinha recebi o tio da Su, o Vicente Pena, mais o tio Cébrio Pereira e a dona Jussara Maria Guimarães. Eles vieram de Porto Alegre e ficaram vários dias em Santiago visitando amigos. Após o jantar, muita piada, causos em geral e troca de idéias. Tio Cébrio é muito culto, querido e amigo. Conheceu Teixerinha, Túlio Piva, que é da nossa Santiago, e tantos outros artistas, revelando-se um amante da nossa música. A dona Jussara é aposentada da CEEE e hoje pratica a arte da culinária. Lá pelas tantas ela e a Su estavam na cozinha falando em receitas. Entreguei uns brindes do Expresso e, claro, um jornal, para que a dona Jussara levasse pro seu filho que é jornalista lá na capital e que trabalha num grande jornal. Espero que ele faça algumas críticas para ajudar gente aqui nesse rincão velho de Santiago. Até a próxima, amigos. Foi um prazer conhecê-los.