terça-feira, 29 de abril de 2008

Debut do Expresso

Livro no fim
Graças aos amigos e a Deus, já posso dizer que acabei o meu livro. Tudo estará na gráfica na próxima segunda-feira. Para os curiosos, adianto: na edição de sexta do nosso Expresso publicarei mais detalhes. Agradeço às ligações e ao carinho dos amigos que já estão ligando reservando espaço na festa de lançamento (Debut do Expresso) e prometendo comprar exemplares.

Movimento
A tarde de hoje foi bastante movimentada, com ligações de Frederico Westphalen, onde fica a Editora URI, responsável pela edição do livro. Amanhã mesmo a folha de rosto e algum material seguem para o Rio, de onde devem retornar com a devida catalogação nacional.

Boa edição
Enquanto o livro não sai, continuamos escrevendo mais e mais, aqui para o nosso jornal, que terá mais uma boa edição nesta sexta, apesar do feriado de quinta-feira. Espero não precisar bater de novo na Brigada Militar. É só ninguém ir para as rádios dizer que manipulamos informações ou chamar outro cidadão de relaxado.

sábado, 26 de abril de 2008

Diminuindo o ritmo

Finalmente encerramos mais uma edição do Expresso e agora posso diminuir o ritmo de estresse e voltar a me dedicar às últimas pinceladas em meu livro. Sei bem que o fato de escrever um livro em menos de um ano, pode até ser considerado atípico, mas a exemplo do que se faz no Expresso, meio à toque de caixa, com o livro, não foi diferente. E agora não há mais volta. Dia 24 acontecerá o lançamento e sou obrigado a dar o serviço por encerrado.

Festa entre amigos - Ontem à noite ainda me encontrei com amigos lá no meu novo bairro, o Maria Alice Gomes. A Suzana foi junto. Estava difícil tirá-la de casa, mas ela acabou adorando o pessoal. O amigo Menabarreto assou um saboroso leitão e, ao redor de algumas cervejas, ouvimos música e conversamos muito. Vez por outra, uma brincadeira dava o tom do encontro. Obrigado, amigos. Já estou com saudade da próxima vez.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Peço desculpas a todos os leitores por ter andado distante deste blog, pois o tempo andou muito curto. É especial do Expresso (Casa & Construção), é Dia do Trabalho chegando, é festa do Expresso para dia 24 de maio, é o meu livro... Vou morrer trabalhando.

Cara feia é fome

E hoje à tarde ainda me incomodei com uns caras da Brigada (pra variar), os quais andaram fazendo perguntas sobre as charges do Expresso, só que, para a pessoa errada. O responsável pelas charges sou eu. As idéias são minhas, o jornal é meu e quem desenha é mandado por mim e todos sabem disso. Portanto, se é a mim que vocês querem, estou aqui e não fujo da raia. Não completei 20 anos de jornalismo e 15 de Expresso para calar a boca diante do primeiro brigadiano incompentente que aparece e me olha de cara feia. Eu, pelo menos, nunca chamei nenhum cidadão de relaxado.

sábado, 19 de abril de 2008

Expresso x Brigada

A antipatia do novo comandante da Brigada Militar de Santiago, senhor Antônio Valença, pelo Expresso, aumenta a cada dia. Uma vez ele ficou bravo com minhas críticas, e porque coloquei a foto de um pobre próximo todo ensanguentado na capa do jornal. Depois, segui comentando outras coisas, até certo ponto, desagradáveis para a Brigada Militar. Pronto, o cerco apertou contra nós, do Expresso, e alguns fatos estranhos aconteceram. No centro das suspeitas está o coronel, claro, até informações sobre as ocorrências ele nos cortou.


O problema não é meu, nem dele, pois deve se aposentar em poucos dias. E até acho que veio para Santiago para, quem sabe, incorporar alguma vantagem de ordem da carreira militar. O problema mesmo acaba sendo para a instituição, que não sabe comandar seus integrantes, os quais, saem por aí colhendo rixas com a imprensa.

E para não dizerem que eu minto sozinho, vejam a repercussão de uma carta aberta que publiquei para o respeitado coronel da Brigada. Os fatos já cruzaram a fronteira de Santiago e viraram críticas ao governo, senão vejamos o que diz o santiaguense Marcelo Duarte, em seu blog http://www.laviejabruja.blogspot.com/



A Escolinha do senhor Paulo Roberto


A truculência com a qual a Brigada Militar do novo jeito de governar vem tratando movimentos sociais e a imprensa parece estar fazendo escola no interior do Rio Grande do Sul.Truculência essa que, como se sabe, é bastante seletiva, pois a ela parecem estar imunes aqueles que promovem abraços à ilegalidade. Que o diga o subcomandante geral da BM, coronel Paulo Roberto Mendes.Ao rol de professoras algemadas, mulheres e crianças espancadas e impedimento do exercício profissional já pode ser acrescido a perseguição a jornais e jornalistas.


Ou é no mínimo muito inusitada a situação pela qual passa o jornalista João Lemes, blogueiro e proprietário do jornal Expresso Ilustrado, de Santiago, no interior do RS. Segundo João Lemes, que recentemente publicou em seu blog, em formato de carta aberta, o pedido de providências que encaminhou ao recém empossado comandante regional da Brigada Militar, coronel Rudimar Antônio Valença Gonçalves, a perseguição começou por conta de algumas críticas que o jornal teria feito à atuação da BM no município, com as quais o referido comandante não teria concordado.Porém, à voz do semanário santiaguense somaram-se manifestações públicas de integrantes da Polícia Civil local, que engrossaram o coro dos descontentes com o novo comando da BM regional.


Conforme Lemes, em matéria publicada no próprio Expresso Ilustrado, o delegado local teria feito severas críticas às dificuldades de integração do referido comandante à comunidade santiaguense.O coronel Gonçalves recentemente assumiu o comando do 5º RPMon, com sede em Santiago, prometendo implantar a polícia comunitária na região. Ao que tudo indica, no entanto, além de não ser muito afeito a críticas, o referido comandante parece ter começado com o pé esquerdo ao menos sua relação com a comunidade local.Ainda segundo Lemes, o jornal tem sofrido boicote de informações acerca das ocorrências policiais locais e, "Há várias semanas, dezenas de funcionários do jornal Expresso Ilustrado têm sido vítimas de perseguição por parte de alguns soldados e oficiais".


Recentemente uma viatura da BM teria abordado o fotógrafo Ânderson Taborda, funcionário do jornal, aparentemente sem nenhum motivo, como comenta Lemes:"...na quinta-feira (dia 20), em torno das 10 horas da manhã, a viatura dirigida pelo sargento Monteiro parou em frente ao edifício residencial Duque de Caxias. Um policial, vendo que Ânderson Taborda trajava roupas com o emblema do jornal, desceu e mandou que esse funcionário retirasse seu veículo do estacionamento, alegando que o mesmo estava mal posicionado. O rapaz discordou, pois havia lugar suficiente para outro veículo cruzar e negou-se a retirá-lo. O policial insistiu em alta voz, mas diante da negativa de cumprimento da ordem, foi embora. Ora, entendemos que se alguém está errado, basta aplicar a multa, como ele não a aplicou, nota-se que seu objetivo era apenas intimidar o repórter..."O mesmo Taborda, dias antes, havia sido abordado, junto ao também fotógrafo e colunista Márcio Brasil, por uma patrulha da BM em pleno centro de Santiago, também aparentemente sem motivos capazes de justificar tal intervenção, já que os referidos jornalistas simplesmente cumpriam sua pauta diária, conforme escreveu Taborda em seu blog. "Estávamos trabalhando pelas ruas, com nosso uniforme e mesmo assim, a polícia viu problema", ainda segundo o fotógrafo. "Não entendemos a perda de tempo deles, pois deveriam estar preocupados com o policiamento e não conosco. Até onde sei temos liberdade de imprensa garantida por lei. Porque estão preocupados conosco. Será ordem da chefia?", finalizou o jornalista.


O caso mais grave, porém, seria a ameaça de morte sofrida pelo proprietário do Expresso Ilustrado. Segundo testemunhas, um soldado da BM local, em serviço, teria afirmado que "Gente como o João Lemes deveria estar morta. Se pudesse empurraria um carro com ele dentro rumo a um precipício".Caso o comando regional da BM não tome providências a respeito das agora públicas denúncias de João Lemes, o proprietário do jornal Expresso Ilustrado promete tomar "outras medidas cabíveis em leis para proteger nossos representantes e a nós mesmos".Pois era só o que faltava agora para o novo jeito de governar: jornalistas precisarem se proteger, por vias legais, da truculência e da aversão a críticas de comandantes da BM a fim de exercerem sua profissão.


(A excelente charge, do cartunista Pires, surrupiada do blog do João Lemes, foi veiculada no Expresso Ilustrado e mostra o comandante regional da BM, coronel Rudimar Antônio Gonçalves, que foi adestrador de cães na própria corporação, tomando lições de como perseguir jornalistas do referido jornal)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

20 anos de Jornalismo

Ando muito, mas muito ocupado com os escritos do meu livro. Neste final de semana devo me trancar de novo aqui na redação para começar a paginá-lo. Muita foto, charge em estudo para a publicação. Me auxiliam na empreitada o Márcio Brasil, o Froilan Oliveira (revisão final); Rosane Vontobel, na editoria; Denise da Silva (editora da URI - Frederico) e mais o Tonho, na parte gráfica. Lógico, a Sandra Siqueira é uma das peças principais na articulação de bastidores e também na parte de revisão e pesquisa. Hoje à tarde até o Denilson me ajudou. Falou com o dr. Valdir Pinto para saber dados do tempo de Rubem Lang. O homem é mesmo fera e disse o que precisávamos rapidinho. Estamos também comercializando exemplares com as prefeituras da região, pois o trabalho poderá ser útil nas escolas, já que fala do cotidiano do homem do campo, da cultura regional e do jornalismo no interior. Espero que gostem.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Brigada roxa de raiva

Brigada vai de encontro
e ainda mija o cidadão

O major Chaves (foto) que recém desceu de posto na Brigada Militar, foi à Rádio Iguaçu e disse que a Brigada faz um trabalho que "vem de encontro ao que a sociedade precisa". Pela sua conversa, ele deve ter se referido ao caso Sirléu, cidadão que precisou comprar de volta seus pertences roubados. Não bastasse essa humilhação, o empresário foi chacoteado mais uma vez, pois os nobres representantes da lei disseram que ele não cuida direito de suas coisas. Como vimos, agora é assim: o sujeito se queixa e ainda leva um xingão daqueles que são pagos por nós para zelar por nós.
Em tempo - No dia em que o ilustre major disser que a Brigada "vem ao encontro", que significa ajudar e não chocar-se - como ele disse na entrevista, serei o primeiro a bater palmas.

sábado, 12 de abril de 2008

Confraternização
Ontem vivemos mais um dia de glória para o nosso Expresso Ilustrado, pois fomos homenageados com um jantar e com uma placa, a qual simboliza a amizade que a direção do Hospital de Caridade tem com a imprensa regional. O administrador Rúderson Mesquita, o seu Osmar (dep. financeiro), seu Irmo Sagrillo não conseguiram esconder a alegria em poder dizer que hoje a nossa casa de saúde atravessa um bom momento, e que todo esse trabalho da direção não seria o mesmo não fosse a boa participação da imprensa, jornais, rádios e até dos blogues. Fiquei muito feliz com tamanha honraria e quero, de público, agradecer pelas horas maravilhosas que eles nos proporcionaram.


Revendo amigos
Pude rever amigos e confraternizar com tanta gente querida, dentre os quais, destaco as equipes das rádios Santiago e Iguaçu. Depois de tudo, só posso dizer obrigado, mas creio que além de falarmos dá para fazer mais pelo nosso hospital, divulgando tudo o que for preciso e até criticando o que poderia não estar correto, pois a atual administração nos dá essa liberdade. Valeu seu Irmo, Rúderson, drª Sônia, que mesmo não estando lá, saiba que mora no nosso coração. O meu abraço também ao Júlio Prates, meu amigo de longas jornadas, à encantadora Eliziane Mello, ao Diogo Brum, ao grande jornalista Jorge Bitencourt. Vocês são maravilhosos. (Na foto, o pessoal da Rádio Santiago, o Márcio e eu, mais ao fundo.)
Amigos e a boa prosa
Nem é preciso dizer o quanto admiro e prezo esta equipe da Rádio Santiago, que ontem até conseguiram levar para a festa a dona Eda Ramos, integrante da emissora. E cá para nós, como ela é divertida, alegre, uma grande pessoa realmente, não diferente dos amigos Silvio, Marco, Jones, Paulo Pinheiro. De quebra também me diverti com as brincadeiras da Munira Nicola, esposa do grande Marco Antônio Nunes. Obrigado, meus amigos e desculpem as brincadeiras. Outro dia tem mais, até porque, o Expresso é um parceiro de vocês. Estaremos juntos nos nossos 15 anos e no aniversário dessa grande emissora.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Tantas emoções...


Depois de ter praticamente atravessado nosso Estado, estamos de volta a Santiago com a bagagem cheia de emoções mil para contar a todos. Iniciamos narrando um pouco neste blog, para vocês, queridos leitores. Lá nos pagos de Santa Catarina é tudo muito diferente daqui do Rio Grande, só o que não muda são as alegrias que as pessoas sentem em rever amigos e parentes, que o diga meu velho e amado tio Valdomiro, personagem principal do meu livro. Nem dá para contar agora o que dissemos um ao outro, olhando bem nos olhos, numa troca de abraços que há mais de 20 anos estava para acontecer. Mas como tudo na vida tem hora certa, conosco não foi diferente. Penso que agora posso dizer que estou finalmente decidido a encerrar meu livro, pois naquele lugar mais do que apropriado, fiz minhas últimas reflexões sobre minha vida, a trajetória estranha que tive e tudo o mais.

O (quase) filho e o (quase) pai
Como sempre, em toda a viagem, ao meu lado tinha a figura do querido amigo-irmão, o Márcio Brasil, que não perdia um momento. Ávido por coisas belas, seja das paisagens ou da alma, lá estava ele a postos com sua câmera. O que não registrava nela, ele guardava no coração, como a imagem do tio Valdomiro, que aos quase 70 anos, não conteve as lágrimas ao ver seu filho adotivo voltando ao lar. Convém dizer a todos que esse tio cuidou de mim dos 5 aos 10 anos de idade. Por nunca ter tido filhos legítimos, ele me adotou, pena que eu não pude ficar ao seu lado por mais tempo e saí pelo mundo, E não culpo ninguém por isto, nem com o propósito de justificar minhas próprias falhas, apenas atribuo ao sábio e inesperado destino. Nesta visita que acabamos de fazer, sobrou pouco tempo para ficarmos lá na sua morada, que só agora descobri, mas horas suficientes para reviver histórias de quase 40 anos.

Os mais de mil km que fiz atrás do volante não me cansaram nem um pouco, afinal, gosto de estrada, ainda mais em boa companhia. Na ida, tinha a do Márcio; na volta, a dele mais o de outro amigo que ora chega em Santiago para somar-se a nós aqui no Expresso, o Jairo Oliveira.


No caminho, as belas imagens da produção agrícola, como esta colheita do soja em Palmeira.

Assim que chegamos no porto, uma parada obrigatória para molhar a garganta. Com Pepsi, claro, embora o estilo do barman sugerisse algo mais forte. Na hora de servir-me, ele respondeu que não havia Coca, apenas "pépe".

Para chegar em Mondaí, foi preciso atravessar de lancha o riozão Uruguai. Lindas paisagens que mais uma vez o Márcio não se deu ao luxo de perder.


O abraço da chegada foi mais do que emocionante entre um quase pai e um quase filho.



Na morada do tio, um outro companheiro de infância foi revisto, o antigo fogão a lenha. Apesar do calorão de 30 e tantos graus, fizemos fogo nele para cozinhar nosso jantar: galinha com arroz;


Após a bóia, revivemos os tempos em que eu atuava nas fazendas, saboreando o velho palheiro. O Márcio não se aguentou e me seguiu na "arte", pena que precisou largar o "rastolho" em seguida devido ao quase afogamento com a fumaça.



sábado, 5 de abril de 2008

Um mergulho ao passado

Depois de mais uma edição de nosso Expresso Ilustrado, mal descansamos na sexta-feira e já caímos na estrada de novo. Destino: um legítimo mergulho ao passado. O meu passado. Tendo como passageiro o velho amigo e companheiro de tantas jornadas, Márcio Brasil, percorremos 200 km e picos. Já visitamos alguns amigos e após o jantar, escrevo essas linhas. Sei que a curiosidade de vocês, leitores, é pelo motivo dessa viagem, que só terá fim quando estivermos em Santa Catarina. Ora, para quem não sabe, ou esqueceu, alerto: é o bendito livro, que nos fez cair na estrada. Afinal, a URI será a editora, cujos encarregados da edição querem o final da obra. Então, lá se vamos.

Transcurso- No caminho, ouvimos e ouviremos declarações de uma dezena de pessoas, ex-chefes, como é o caso do Vitalino Morini (Chico) dos tempos do Diário Serrano, hoje meu compadre. Alguns amigos, conhecidos e, finalizando, com as reminiscências de minha infância. Pois em Santa Catarina, está o meu tio Valdomiro, que após longa pesquisa na Internet, eu descobri. Para a minha tristeza, soube já que é um alcóolatra. Mas, para a minha alegria, poderei relembrar os momentos de carinho que tive ao seu lado até os 14 anos de idade. Valdomiro é uma das figuras centrais do meu livro e preciso ouvir dele algum resquício que tenha escapado à minha memória.

Flagrantes da viagem:
Em Ijuí, fizemos uma parada rápida para um lanche e abastecimento de água, no famoso Posto 44. Também bebemos alguma coisa (eu só Coca-Cola, viu Suzana).











Lá, encontramos alguns amigos de Santiago: o Marcelo, o Diogo, a Janaína e o Jaimar, com o mesmo destino que o nosso: Santa Catarina. Mas, enquanto rumamos para Mondaí, eles vão à Chapecó fazer o concurso para delegado de polícia.








Revendo o compadre, amigo e ex-chefe do jornal Diário Serrano, o Chico. Foi no Diário que iniciei a minha trajetória jornalística.












Eis uma foto do prédio do jornal Diário Serrano, onde comecei a minha vida jornalística.

Há pouco, por volta de 21h, jantamos e estamos nos dirigindo para encontrar o Jairo, velho amigo.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Semana avassaladora tem tudo pra piorar

Nesta semana não me sobrou tempo para comentários aqui neste blog, mas posso adiantar que o Expresso tá ficando supimpa (de novo). A semana está sendo cheia. Filiações no PP, com mais de 500, irritaram profundamente alguns amigos meus, líderes da oposição que aproveitaram para sentar a ripa de outra forma. O pau veio em forma de coice de burro, que é pior que o de cavalo, igual ao que o tal menininho levou no rosto.

E temos mais o episódio "Vassalo", que dará ainda muito pano pra manga. Bianchini deu com a língua nos dentes lá pela Câmara e a coisa vai feder antes do esperado. Leia o X da Questão bombástico, Homem de Ferro contra o leite derramado".


E falando de candidatos, cabe dizer que se a oposição tem problemas com a vaidade deste ou daquele, todos querendo abrir-se a parcerias com os demais partidos, mas não abrindo mão da cabeça, (olha que coisa incrível!), o PP também tem os seus entraves. Parece que agora o pega vai ser feio para decidir o candidato, pois mais gente se licencia, com jeito de quem é dona. Isso preocupa alguns caciques do partido que não querem ferir suscetibilidades.

Eu que não sou cientista político e nem entendo de partidos e muito menos desses querendões por aí, arrisco dizer que, se há candidatos pra mais da conta, uma pesquisa viria em boa hora. E nem precisa ser o Expresso para fazê-la, pode até ser o meu amigo Prates, que conhece tão bem esse metiê. Aquele galo que figurar em primeiro, deve ser o candidato. Se isso não for feito, o PP corre o risco de enfiar alguém muito fraco e daí, com Vulmar ou sem Vulmar, o leite vai ficar derramado. E depois disso, todos já sabem: não adianta chorar.