terça-feira, 16 de setembro de 2008

Os rolos na LIC

(secretária de Cultura do Estado, Mônica Leal e a governadora Yeda Crusius, na Expointer)

Lei de
(des) incentivo à Cultura


Há tempos o Expresso alerta para o fato de que apenas certos produtores culturais passam projetos na Lei de Incentivo à Cultura (LIC) para trazer dinheiro pros nossos eventos. A empresária Aline Ferrão, por exemplo. É só ela que aprova projetos em toda a região. Questionamos: ou ela é muito bem preparada ou somos todos (leia-se prefeituras, entidades, direção de feiras...) incompetentes, pois não conseguimos uma verbinha sequer. Entendo que os projetos precisam ser bem elaborados, afinal, trata-se de dinheiro público, mas volto a perguntar: é tão difícil que só alguns poucos produtores conseguem?

Mônica é leal

E agora, com o furo de 4 milhões em projetos fajutos, com assinaturas falsas, aumentam as dúvidas sobre os produtores culturais e essas "facilidades" de aprovação. Em conversa com a secretária Mônica Leal, esta disse que seus assessores estão à disposição para orientar e até ensinar a fazer um bom projeto para aprovação. E sobre os desvios, Mônica foi taxativa: "Assim que soube das fraudes, comuniquei ao Ministério Público", argumentou, afirmando que os documentos falsos não passaram por sua secretaria. Mônica Leal está de fato sendo leal. E ainda bem que descobriu os rolos, caso contrário, a LIC poderia virar "Lei de desincentivo à Cultura", isso se já não for...

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