terça-feira, 11 de novembro de 2008

Biografias II

Seguem as divergências sobre biografias, aliás, contra as autobiografias. A advogada que criticou o tema, cuja resposta já dei aí abaixo, deixou bem claro em seu artigo: ela não valoriza quem escreve sobre a própria vida, acreditando ser uma "autopropaganda de si próprio". Vejamos agora o que pensa o jornalista Júlio César Prates:


"Escrever é antes de mais nada um ato de liberdade. Cada pessoa tem a mais absoluta liberdade de escrever o que bem entende. A partir daí é que se cria o contraponto, o jogo de idéias, o confronto de teses e por aí diante. Não vejo nada de errado em as pessoas contarem suas próprias histórias. Pelo contrário, acho que é um gesto de amor a si próprio e que bom flua esse auto-amor. E não defendo isso em causa própria, até porque a história que construi para minha vida não me agrada. Mas - paciência - foi a história possível. Já pessoas que foram vitoriosas e que acreditam nos valores sociais onde estão inseridas, devem mais é fazer apologia a esses mesmos valores. Tudo faz parte do contexto de liberdade de expressão e livre manifestação de pensamento".

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