quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Outras do Dublê

Em Santiago acontece coisas bem interessantes. Largam boatos em vépera de eleição, delegados políticos vão atrás dos factóides e, quando o mal  chega aos jornalistas, eles querem processos. 

Como disse, não me calam a boca. E repito, o senhor Dublê de Político, para o qual todos babam ovo, o elogiando hipocritamente, não encontra guarida aqui no Expresso quando as coisas não andam bem. Dia desses, fui a um evento com ele, enquanto o coronel Mendes era homenageado, o Dublê falava ao celular a poucos passos do local. E bem alto! Pro cara ver que ele estava pegando um show! Quem o conhece sabe que ele é antiquado mesmo nestes casos, achando-se maioral. Processar jornalistas é coisa pouca, quase nada. 

Uma vez meu colega foi à delegacia e disseram para ele não falar com Dublê, pois estaria ocupado. Ao ver que era do Expresso, mandou entrar. Sabem qual era a ocupação? Reunião com dezenas de escritores, letristas e demais amigos dele que discutiam festivais nativos. E tenho mais coisas que vou aos poucos desfraldando até o dia em que ele me der um tiro ou me prender. 

E que bom para ele que tem dois pobres jornalistas para processar, nosso lombo é forte. Lamento que os prejudicados pela fábrica de boatos, cuja Delegacia legitimou a farsa, não tenham a quem processar, pois todos esconderam-se atrás da própria mentira que plantaram.

Nenhum comentário: