quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Cotrijuí no Expresso

Eno, Poletto e o blogueiro.

Agora há pouco me reuni com os dirigentes da Cotrijuí, os quais vieram ao Expresso nos fazer uma cortesia. Carlos Domingos Poletto, que preside a cooperativa ijuiense há 14 anos, veio acompanhado do diretor de operações, Eno Luiz Ruppel. Ambos falaram que o momento é de união pela causa nobre que é a Cooperativa Tritícola, a qual deve fazer uma parceria com a Cotrijuí para tentar sair do sufoco. O processo é lento, disse Poletto, mas chegaremos lá e, para isso, precisamos do apoio de todos, tanto dos produtores e associados, como da própria comunidade. Na despedida, houve troca de brindes. No meu caso, o presente foi um livro -  Vinte Anos de Jornalismo, para eles se inteirarem bem sobre o nosso jornal e a região. Eles também levaram meu voto de confiança, espero que Santiago também faça o mesmo.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Coluna de sexta

LEITORES ATENTOS, MERECEM LER PRIMEIRO:

Propagandas 
horríveis...

       A cada dia me surpreendo mais com as agências de publicidade. Assim como são criadas centenas, milhares de ótimas propagandas, vez por outra sempre aparece aquela de fazer a gente querer atirar o rádio longe, como esta última das Farmácias Panvel. Não há musiquinha mais chata. "Quero Panvellll, Papai Noelllll...." Alguém já teve o desprazer de ouvi-la? A única razão para deixar tal cantoria no ar, ainda por cima desafinada, talvez seja mesmo para gerar "dor de cabeça" na gente.

...e ordinárias

      Outra coisinha difícil de aturar é o palavreado nos comerciais, cada qual mais manjado e sem criatividade. É só uma empresa fazer aniversário que já anunciam: "...e o presente quem ganha é você".  Outro dia ouvi algo sobre um supermercado. O sujeito disse:  “... lá você encontra gêneros alimentícios". Gastou preciosos minutos para dizer o óbvio. Mas o recorde vem de um comercial de farmácia, a qual "disponibiliza" (em vez de oferece, vende, tem...) medicamentos tais e tais. 

Outras do Dublê

Em Santiago acontece coisas bem interessantes. Largam boatos em vépera de eleição, delegados políticos vão atrás dos factóides e, quando o mal  chega aos jornalistas, eles querem processos. 

Como disse, não me calam a boca. E repito, o senhor Dublê de Político, para o qual todos babam ovo, o elogiando hipocritamente, não encontra guarida aqui no Expresso quando as coisas não andam bem. Dia desses, fui a um evento com ele, enquanto o coronel Mendes era homenageado, o Dublê falava ao celular a poucos passos do local. E bem alto! Pro cara ver que ele estava pegando um show! Quem o conhece sabe que ele é antiquado mesmo nestes casos, achando-se maioral. Processar jornalistas é coisa pouca, quase nada. 

Uma vez meu colega foi à delegacia e disseram para ele não falar com Dublê, pois estaria ocupado. Ao ver que era do Expresso, mandou entrar. Sabem qual era a ocupação? Reunião com dezenas de escritores, letristas e demais amigos dele que discutiam festivais nativos. E tenho mais coisas que vou aos poucos desfraldando até o dia em que ele me der um tiro ou me prender. 

E que bom para ele que tem dois pobres jornalistas para processar, nosso lombo é forte. Lamento que os prejudicados pela fábrica de boatos, cuja Delegacia legitimou a farsa, não tenham a quem processar, pois todos esconderam-se atrás da própria mentira que plantaram.

Morte em Nova Esperança

Hoje fui obrigado a voltar no tempo, via meus pensamentos, claro. Há pouco, recebo a foto do corpo do rapaz morto em Nova Esperança, o qual, é natural da minha região, Coronel Bicaco. Jardel Tengaten, 19 anos,  era de Santo Augusto e acabou morrendo nas mesmas águas onde perdi um cunhado em 1998, conforme descrevi em meu livro. Só eu e a família soubemos quão doído foi entregar o jornal sem o menino, pior, com sua foto na contracapa. Agora sei o quanto está sofrendo essa família, pela perda do filho, morto talvez por falta de placas de alerta no local, pois esta é a quarta morte.

Santa - Lamento ainda pelo fato do afogamento ter acontecido justo na semana do festival Gruta Em Canto. Tanta crença, tanta homenagem, tanta reza e tantas mortes. Podem me chamar de incrédulo, mas esta santa bem que poderia começar a evitar tais coisas, já que o povo acredita tanto nela.

Boatos jaguarienses

Virou moda semear boatos em Jaguari. O último, é de que uma menina, que seria empregada doméstica de uma família tradicional, teria sido estuprada pelo patrãzinho, filho do dono da casa. Verificamos e só se sabe de uma simples ocorrência policial, sem muita justificativa. Cuidado com isso, gente! Pensem bem antes de dizerem as coisas.

Cátia Siqueira

Quanto à Cátia Siqueira, vereadora recém-eleita, houve um pagamento errado de seu salário como secretária, depois que ela já havia sido exonerada. Tudo devido a um financiamento que ela fez na Caixa Federal. Cátia não viu a cor do dinheiro, só descobrindo-se o erro depois. Por isso, já está devolvendo os valores aos cofres públicos e haverá sindicância para saber de quem foi o erro meramente administrativo. Portanto, sem maiores problemas para a moça que está ávida para trabalhar na Câmara.

Recado do prefeito Ivo


Mais uma vez registro e-mail recebido, pois sei da seriedade das pessoas e o mínimo que faço é divulgar os dois lados das questões. Lamentei a ausência do prefeito Ivo na festa Os Melhores do Ano, mas o mesmo tinha ido ao Enespref, em Tupã. Eis o seu recado.

Prezado Amigo João Lemes,
Ao cumprimentá-lo cordialmente, vimos por meio deste parabenizá-lo pelo evento "Os Melhores do Ano", realizado no dia 22 de novembro na cidade de Jaguari.
Mais uma vez o evento concretizou seu sucesso.
Justifico a minha ausência neste evento pois estava representando o Município de Jaguari na 16ª ENESPREF na cidade de Tupanciretâ, onde o nosso município alcançou o 3º lugar no campeonato de bocha.
Atenciosamente,
IVO JOSÉ PATIAS
Pragas! Pragas...

De tempos em tempos, a língua-mãe ganha palavras, altera algumas e inventa outras tantas. Pior que os modismos e o mau emprego nas pronúncias, como os terríveis  "a nível de..."  e "no sentido de...." , é  aguentar os enfáticos "na verdade" (que na verdade, só deveria ser usado para de fato estabelecer uma verdade) e "com certeza" (que às vezes vem com um "eu acho" inteiramente gratuito).  Antigamente eu também implicava com o "hãããã..." entre uma frase e outra. Depois, passei a ouvir "assim", "assim" em meio às frases, sem necessidade alguma. Mais tarde, notei que o "assim" ganhava um companheiro: era o "óh", inocentemente surgindo no início de cada frase explicativa.

...assim, óh!

Mas o surgimento dessas pragas todas foi bem feito para mim! Como prêmio à mania de criticar tudo, agora eles acresceram mais umas palavrinhas ao "assim, óh", termo este que julgo ser a maior e mais recente praga lingüística. De ponta a ponta no Brasil, são raros os que não falam "assim, óh". E quem não diz "assim, óh", pronuncia algo pior: "É que é assim, óh". E como costuma observar o seu Ênio Kinzel, que nós somos imitadores por excelência, garanto que você, querido leitor, depois dessa também vai se pegar por aí dizendo: "assim, óh"...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Terça quente

Vamos lá, minha gente, nesta terça quente. Está tudo se encaminhando aqui no Expresso e só agora, após uma corrida de final de tarde, é que pude escrever neste espaço. Voltei para dizer que o assunto em Santiago, afora alguns crimes bárbaros como foi o ataque a mais uma mulher indefesa, é o rombo da Tritícola, cujo presidente estão querendo derrubar. E já não era sem tempo. Como eu penso que alguns estão afoito para que a instituição frutifique, o melhor caminho é esse mesmo, já que o cara é de pouca atitude. 

Bianchini
Bonita também foi a paulada que o vereador Bianchini, sempre ele, deu na governadora Yeda. Disse que ela deixou o Estado superavitário, contas zeradas, beleza! Mas e o que fez com o dinheiro aquele que veio do Bird? Agora digo eu: "Será que guardou no colchão do palácio?"

Delegado dublê
Hoje o meu amigo Cevi Cogo perguntou aqui no Expresso porque não veio convite da AABB para nós compareceremos ao evento do final de semana. Pois é, por aqui ninguém viu nada, mas antes assim. Nossa equipe evita lugares onde o delegado aquele, "dublê de político" (como diz um escritor santiaguense) estiver cantando. 

Cargos x Expresso
Muitos já estranharam nossa ausência no show do Miguel,  mas de certo foi ele quem pediu, ou melhor, mandou seus amigos, como ele é acostumado, a não enviarem convites para nós. Só digo uma coisa: os cargos passam, menos o jornal, e o que a gente fizer por aqui pode ser registrado. E eu tenho coisas de balaio, inclusive que certas repartições viram QGs de festivais etc.

Menores ao álcool 
Outra questão que repercutiu foi minha crítica sobre os menores ao álcool. Soube que até uma juíza andou passando uma ralhada em alguns donos de clubes e exigindo maior fiscalização dos agentes legais. E tinha pai brabo, pois acham que eles podem dar bebida ao filho, por serem responsáveis por ele. Agem assim porque acham que a lei só serve para os outros. Ts,ts,ts 

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Santiago no Inter

Recebi uma ligação do Júlio Saldanha, santiaguense colorado roxo que acaba de cantar uma música-tema para o Centenário do Inter. Entre lá e vote também. O site é este:
Clique em CONCURSO TEMA MUSICAL DO CENTENÁRIO DO INTERNACIONAL, vá na página 02 e vote em "No Sul do Brasil. Letra: Athos Ronaldo Miralha da Cunha. Música: Marcelo Schmidt.

Aí está a letra para os colorados conferirem:
No Sul do Brasil
Letra: Athos Ronaldo Miralha da Cunha
Música: Marcelo Schmidt

A tarde cai encarnada
Na Avenida Padre Cacique
Vejo a bandeira colorada
Maragata da minha estirpe

São 100 anos de vitórias
Neste chão desses outubros
Por isso saudamos a memória
De todo povo alvi-rubro

Colorado centenário
Time campeão do mundo
Teu coração relicário
Transborda no meu segundo

És um gigante gaúcho
Desta pátria mãe-gentil
Time do povo sem luxo
De todo Sul do Brasil

Traz o vermelho da paixão
E o branco da plenitude
Tens o grito de evocação
Na voz do gaúcho rude

E nós, com a turbulência?

O blogueiro e Armindo Bochi

Voltei só agora porque estava preparando o trabalho da semana, conversando com os repórteres, com as colegas da direção e também recebendo empresários que vieram relatar importante fatos que norteiam a nossa região. Ainda há pouco conversei com o presidente do Sicredi Vale do Jaguari, o senhor Armindo Bochi. Tema: economia mundial e os reflexos na nossa região. E como não há mal que sempre dure nem bem que não tenha fim, ouvi dele bons relatos sobre o fortalecimento do Sistema de Crédito Cooperativado, que é o Sicredi, o qual está mais forte do que nunca e aproveitará o momento de turbulência nos demais bancos mundiais para crescer ainda mais.

Melhores em Jaguari

O advogado Nodário Kaper e o blogueiro. Autobiografia espalha-se pelo Vale do Jaguari.
No último sábado o Expresso e a Agência Oficial organizaram mais uma festa Os Melhores do Ano em Jaguari, com casa cheia novamente. Também aproveitamos para fazer o lançamento do meu livro, "Vinte Anos e Jornalismo". A noite foi memorável, tanto para os premiados com o troféu como para os que assistiram ao evento. Eu não poderia estar mais feliz, além de rever amigos, autografei mais um punhado de livros. 

Obrigado - Obrigado, minha gente, obrigado a Jaguari, Nova Esperança, São Vicente e Mata, municípios que estavam representados. Só lamentamos a ausência do prefeito Ivo Patias, que por ser anfitrião de todas essas comunidades, se fez presente em todas as outras festas, menos nessa, logo no momento em que repassa sua administração a outros partidos. Poderia ter aproveitado para despedir-se, assim como fez Welton da Costa, de Mata.  Mas tudo bem, ele deve ter tido lá seus motivos. 

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Secretariado jaguariense

Os governos regionais já articulam-se para escolher o futuro secretariado. Jaguari, por exemplo, conforme conversei com algumas fontes, os nomes mais prováveis, por enquanto, são estes:
Assessor Jurídico: Eduardo Diefenbach, Obras: Roberto Turchiello; Educação: Milton Bolzan (novo vice-prefeito); Gabinete: Sedinei Rodrigues (Presidente do PTP); Planejamento, Indústria e Comércio: Lusiane Guerra (Empresária de produtos coloniais); Marileda Cristofari (Preta - esposa do novo prefeito) para a secretaria de Bem-Estar Social. Eis alguns dos mais prováveis, mas há outros cotados na lista: Alexandre Nadalon (Presidente do PSDB); vereador Cito, Maria Luiza Cochlar, Valdir Atzler, José Ivonir - Nire ( servidor), Artêmio Righi (servidor municipal).
E amanhã, grande festa em Jaguari com a premiação Os Melhores do Ano. Espero todo mundo lá.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Leandro cai, não cai...

Essa é a pergunta que a comunidade vem fazendo, mas agora a coisa encruou de fato. Já corre à boca pequena que alguns associados querem uma assembléia para derrubar o cara. Sabe-se que, pelos estatutos das cooperativas, que só o presidente e os conselhos podem convocar assembléia. Porém, há uma ressalva: 1/5 dos associados também pode pedir que a referida reunião aconteça, desde que prove sua vontade. E é justamente isso que estão fazendo, buscando assinaturas suficientes para pôr ordem na casa. Não que duvidem do presidente, pois sabe-se que ele é honesto, o que lhe falta é pulso, atitude, coisa indispensável em qualquer setor, ainda mais num onde mais de 3 mil pessoas são donas. Pago pra ver, pois seria algo inédito.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008


URI deve abrir para 
o ensino à distância

Na foto, o professor com o jornalista Márcio Brasil, que aproveitou para posar de camiseta nova.

Hoje conversamos com o diretor da URI, o professor Clovis Brum e, pela conversa, em breve a universidade também vai aderir ao ensino à distância (coloco a crase para não parecer que a ‘distância” está sendo ensinada). No Expresso de sexta ele fala desse e de outros assuntos interessantes sempre dizendo que o maior investimento em nossos filhos é a educação. Veja uma das respostas dele:

E custos, estão de acordo com  nossa realidade econômica?
“Na educação não há "custos", mas investimentos. Tenho convicção de que desenvolvimento e melhores níveis salariais andam lado a lado com qualificação.  Portanto, se queremos uma região com qualidade de vida, precisamos investir em educação. Quando escolhemos estudar em uma universidade paga, temos de estar cientes de que estamos fazendo um investimento pessoal que prevê retorno financeiro e social, a meu ver o melhor investimento para nossos filhos. O  que diferencia os seres humanos é o conteúdo de cada um traduzido em sucesso pessoal e profissional.”

Yeda pede silêncio


Vejam o que a jornalista Rosane Oliveira colocou em seu blogue, a governadora pedindo silêncio aos eufóricos professores. O título: "De professora para professora". De quebra, vemos o nosso futuro prefeito de Unistalda, o Moisés, como papagaio da dona Yeda. Obrigado ao amigo que me enviou a dica. Grande Ruy Gessinger, nosso olheiro na capital.

Disse a jornalista: 

"Incomodada com os protestos de um grupo de professores grevistas e integrantes do Cpers diante do Piratini nesta quarta-feira de manhã, Yeda Crusius não hesitou em pedir silêncio aos manifestantes, com o dedo à frente dos lábios.

Yeda participava de um ato em homenagem ao Dia da Bandeira, com a banda da Brigada Militar executando os hinos Nacional, da Bandeira e do Rio Grande do Sul, diante do palácio.

Segundo a governadora, ela pediu silêncio porque os manifestantes estavam vaiando durante a execução dos hinos. A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, tem outra versão. Ela diz que os professores entoavam palavras de ordem, mas apenas enquanto a banda não tocava.

— Nossa categoria gritou sim, mas respeitamos, como sempre, a execução dos hinos, seja nacional, seja do Rio Grande do Sul. Se a governadora disse isso, foi de má-fé.

Acompanhavam Yeda no hasteamento da bandeira 260 prefeitos, que estiveram na Capital para o lançamento do programa estruturante Nossas Cidades, o plano de investimentos do governo estadual para os municípios."

Accácio, o pensador

Hoje parei para ouvir o vereador Accácio na Rádio Iguaçu. Cheio de boas intenções, é verdade, mas deve ter repetido “cosa” e “é isso aí” umas 200 vezes. Falou muito em educação, elogiou a URI, observando que também colocou um tijolinho nesta obra. Não duvido que ele tenha colocado o tal tijolo, ou até mais, agora eu perguntaria: E ele conhece alguém que tenha tirado vários caminhões de tijolos deste mesmo órgão de educação, usando outras vias? Esta, charada, meu caro doutor recém-derrotado pelas urnas, é para pensar na cama. 

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Em família

Eis os meus amigos Jorge e Joanita Veiga, com seu filho Rafael e o sobrinho Pércio, que vieram lá de Tupanciretã passar um final de semana em minha casa. O tempo foi curto, mas o leque de amizade que todos deixaram e também levaram daqui foi muito grande. 

Menores ao álcool

As conselheiras Teresa Érbice, Janete Pivoto e Mariza Minussi, com este blogueiro na redação do Expresso.

Terça-feira radiante aqui em Santiago e cá estamos, prontos para mais uma tarde de muito trabalho. Ontem me reuni com as conselheiras tutelares e devemos iniciar uma campanha contra a venda de bebidas a menores. Os poucos minutos que conversei com elas me levaram a tomar essa atitude. Todas as semanas publicaremos notas, esclarecimentos e o que é melhor, daremos guarida às notícias que são geradas por meio dessa entidade. Possivelmente acompanharemos as visitas rotineiras das conselheiras aos bailes e demais festividades para flagrar os delitos.

Vulmar Leite

A blogosfera tem de fato constituído-se num caminho interessante para as nossas discussões aqui na terrinha. Ontem ainda li as expressões irônicas do ex-prefeito Vulmar cismando que agora é a vítima. Quando o chamei de "Mecenas" da imprensa ele se irritou. Mas não é verdade? Como é que da noite para o dia ele passou a defender verbas igualitárias para os veículos informativos? Não sabe que o princípio da justiça é tratar de forma desigual os desiguais? Ou ele virou o bom samaritano só porque bacharéis donos de jornais o ajudaram na campanha?

Mentecaptos e prostitutas

E quanto às críticas deste blogueiro (as quais, uns chamam de ataques) são meramente parte de um contexto jornalístico a que eu estou acostumado a fazer. De mais a mais, eu vivo da escrita e, muitas vezes, o que brota da ponta de meus dedos não é só melzinho na chupeta. Graças a Deus, o que produzimos no Expresso é muito lido por força da boa escrita, mesmo que digam que mentecaptos e prostitutas também saibam fazer o mesmo.
Eu volto á tardinha.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Bolas da vez

Só retomei os trabalhos hoje, embora estivesse sempre atento aos fatos. E que fatos! A Tritícola continua sendo a bola da vez e, pelo jeito, vai longe, indo de "bola da vez à bola de neve".

Devedores
A tal lista negra segue de boca em boca. Já sabemos que alguns políticos são grandes devedores e que apenas um deles deve quase um milhão. Quanto ao presidente Leandro Cardoso, digo que falta pulso, mas muito pulso, ou essa gente toda já estaria sendo executada ou não deveria tanto assim...

Presidente
E por falar no Leandro, já tem gente querendo saber por que o nosso querido líder permitiu ou pediu que fosse feito um silo pertinho, pertinho de sua terras, pros lados de Capão do Cipó. Com essa obra, ele teria economizado um bom punhado de grana em frete com os produtos da sua lavoura.

Safra nova
Sabe-se também que a soja vem brotando a todo vapor, preludiando uma supersafra, só que os produtores não sabem para quem entregar. Eu vou dar um conselho: que entreguem na mãos de Deus, só Ele seria capaz de ajudar essa pobre gente.

Menores bebendo
Agora à tardinha terei uma reunião o pessoal do conselho tutelar. Assunto, bebida para menores, cujos clubes já estão na mira dessa entidade. Vamos ver o que posso trazer mais tarde. Até lá.

Dubut da Fernanda

Os leitores deste espaço já sabem que eu me ausento nos finais de semana, ainda mais neste em que minha filha debutou. Além dos convidados para o baile, recebi em minha casa diversos amigos para festejar essa data tão importante para a menina-moça. 
Na foto, a minha família e alguns amigos com a minha princesa, linda, muito linda... Aqui deixo o meu abraço especial à família do meu estimado amigo-irmão, o Jorge Veiga, que veio lá de Tupanciretã com a esposa Joanita e demais familiares para festejar conosco. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Em tempo - (venda da Iguaçu)
Há poucas horas recebi o ex-prefeito Carlinhos Cardinal, o qual ficou encarregado da negociação da Rádio Iaguaçu, já que é um dos acionistas. Ele se disse apavorado com a notícia divulgada (extra-oficalmente) por este blogueiro, de que a rádio fora vendida por 600 mil reais. Nem chega perto disso, afirmou.  Lógico, o valor real não foi revelado, eis que a negociação ainda não está totalmente fechada.

Fiscal César Souza - Quanto ao fiscal da prefeitura, cabe dizer que ele seguidamente aparece em charges caracterizado por um rato. Que fique claro: o rato é relativo ao seu apelido, apenas isso. A charge, aí a baixo, diz respeito a uma piada que ele mesmo me contou certa vez, nada tendo a ver com o caso Guterres x Prefeitura. Numa feita, o César chegou pra cobrar o alvará de um bolicheiro e o cara pensou, pensou, chamou a mulher e disse: "Esse nome não me é estranho. Muié! Ele não é aquele vizinho que mora ali pra baixo?"

Edição estupenda!


Olá, amigos, cá estamos para mais uma tarde de reportagens e postagens aqui neste espaço, que aos poucos, vem conquistando leitores. Nossa edição do Expresso está maravilhosa, um pouco redundante de minha parte dizer isto, afinal, qual a coruja que não gaba o toco? Mas tudo bem, é com  toda a franqueza que digo isto, porque realmente tem para todo o gosto. Nenhum jornal em Santiago, até dia de hoje, colocou a matéria semelhante a que estamos publicando nesta sexta. Reportagem ousada, criativa, bem feita e, acima de tudo, de suma importância para a sociedade, e que fará desta edição, algo histórico.

Delegando poderes
Já é notório que há uma briga entre o ex-candidato Vulmar Leite e o fiscal da Prefeitura, o Cezinha Souza. Vulmar e meia dúzia de seguidores seus dizem que ele constrange as pessoas sendo fiscal e filiado ao PP. Pelo jeito, o cara não pode nem multar ninguém mais, sendo que ele tem poderes para isso.

A propósito
Se o césar Souza não pode atuar porque é filiado a partido, o que dizer  do delegado Nenito que virou garoto propaganda da campanha de Vulmar? Logo ele, que lida com toda a  espécie de delito? Por certo, este sim não vai constranger ninguém,  só porque o Vulmar quer. 

Segue o baile
Vamos adiante nessa história, já que a guerra foi declarada por quem deseja voltar aos tempos da ditadura e mostrar as mangas de uma vez por todas. E se o lema dele é processar jornalistas, que processe todos os dias, porque jamais ele vai calar-me, nem que me prenda! Sou do tipo criança baldosa, se apanha uma vez, terá que apanhar sempre!

A propósito - E quem ainda não leu as páginas que dediquei a este senhor em meu livro, que aproveite e veja melhor a figura desse artista. Aliás, dou a dica pro seu delega: entre com um processo contra o livro também... Só pro seu de "leite".

Bianchini, cada vez mais líder

A Rádio Santiago apertou mas Bianchini não entregou o ouro. Ou seja: não contou que vai ser o próximo presidente da Câmara. Ele comentou apenas que pretende desempenhar suas funções legislativas e que não pretende assumir secretárias, revelando ter sido cogitado para a Secretaria de Saúde. E ainda disse que desaconselhou outros colegas como Mara Rebelo a assumir alguma coisa também. "Recebemos um mandato do eleitor. E é para ele que devemos responsabilidade", declarou.

Boatos, nada mais

Os boatos de que Binho poderia assumir uma vaga na Câmara no lugar de Mara Rebelo (caso ela fosse para a Educação) já perderam a força. Como também não pode assumir qualquer outro cargo (por causa da lei anti-nepotismo), Binho ficará mesmo chupando no dedo. E Éden de Paula também, já que tinha sido ventilado dele ser assessor de imprensa, mas segundo Bianchini, é só boato.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008


O Velho Guerreiro
ficará sem rádio?

Há pouco recebemos a visita de um "ex-integrante" da Rádio Iguaçu FM, o amigo Éden de Paula. Ao que tudo indica, a emissora foi vendida mesmo por 600 mil reais para o empresário Vander Guasso (mercado Guasso) e para o radialista Gélson Limana (10%). Mas a maior notícia nem é a venda da rádio, mas a saída do baluarte da comunicação, o grande Giba, que fica até 30 novembro. Depois, nada de Sangue de Gaúcho, nada de Panorama Entrevista... Sentiremos saudade.

Soube também que Éden e mais alguns, baterão em debandada por não simpatizarem com alguns membros da nova diretoria. Quanto ao seu Giba, até foi convidado a ficar, mas dificilmente aceitará, afinal, quem foi rei jamais perde a majestade.

(obs.: em conversa com Vander Guasso, o mesmo disse estarem apenas em tratativas.)

Autobiografias (ainda)



Assim como aceitei a opinião da ilustre advogada Dayana Pessota Leite, ela também vai aceitar a minha em pensar que seu artigo era dirigido a mim, pois foi justo na semana em que falei do meu livro na coluna do Expresso que ela rasgou críticas às autobiografias. 

Sua opinião seria "normal", caso não sentasse a pua citando autobiografias de prostitutas e dizendo que até um mentecapto, louco, bobo, saberia escrever, dando a entender que este blogueiro, por ser autodidata, trata-se de alguém que aprendeu o que até um besta aprenderia. 

Ora, sabemos que não é verdade, pois vejo doutores, jornalistas, advogados inclusive, saírem da faculdade sem saberem redigir uma nota de aniversário sequer, como bem disse certo pensador. A mencionada bacharela também sabe, por certo, que escrever é uma arte, muito difícil por sinal, ainda mais em se tratando de Brasil. 

Toda hora se vê vícios e cacoetes linguísticos do tipo: "A nível de... no sentido tal (em vez de para), "quantia" para coisas sem valor monetário e, a mania da hora, o "Assim, óh". Quase ninguém consegue falar sem dizer um "assim", assim"... sem serventia nenhuma ou acrescentar nesse assim mais três palavras ou quatro: "É que é assim, óh". 
 
Mas tudo bem, o assunto já está passando e eu apenas falo dos erros porque sou muito crítico, principalmente de mim mesmo. Seja qual tenha sido a intenção da jovem advogada, aqui publico seu contraponto, como forma de me redimir de algum pensamento ruim que possa ter tido e, para incentivar a sua escrita, que por sinal, é bem dinâmica. Apenas lamento que ela não tenha lido o livro, nem para ver as charges, as dezenas de artigos prós e contra que publiquei sobre seu pai, o ex-prefeito Vulmar Leite. 


Contraponto de Dayana

"O artigo publicado em 07.11.2008 sobre autobiografias teve, como única intenção, expressar minha opinião pessoal acerca de publicações dessa ordem.
Digo isso porque me espantei com a repercussão que esse texto causou, inclusive depois de tomar ciência de manifestações a respeito em blogs como de Froilam de Oliveira, além de dois jornalistas locais, João Lemes e Júlio Prates respectivamente, que noticiaram a matéria e emitiram suas próprias opiniões a respeito, o que acho ótimo, pois nos faz analisar um determinado tema por várias perspectivas e a pensar por si próprio, evitando que se aceite facilmente uma única posição como certa, desenvolvendo, assim, o espírito crítico.

De qualquer forma, não pretendo aqui entrar novamente no mérito da questão e só gostaria de registrar que, ao contrário do que imagina o jornalista João Lemes, não li sua autobiografia, justamente pelos motivos expostos no meu artigo. Da mesma forma, também não escrevi meu texto em homenagem a este senhor, a quem sequer tive oportunidade de conhecer pessoalmente, mas sim em decorrência das inúmeras publicações na feira do livro de Porto Alegre no gênero.

Como já dito, num estado democrático de direito, a manifestação do pensamento é livre, inclusive em Santiago, isto é, há espaço para quem gosta ou não de obras desse gênero. Ainda bem. Eu particularmente não gosto – ainda que possa admirar o “autobiógrafo”, como é o caso do presidente eleito dos Estados Unidos - e citei os motivos que me levaram a esse entendimento.

E por favor, que interpretação é essa que algumas pessoas vêm fazendo de que eu seria contra a publicação de algum tipo de obra do gênero autobiografia? O meu desejo, em outras palavras, é que os autobiógrafos “da hora” tivessem bom senso na publicação de livros, em nome da boa literatura.

Para finalizar, saibam os leitores que as críticas que receber pelos textos editados aqui serão sempre muito bem-vindas e devidamente consideradas."
Dayana Pessota Leite

Bom dia, amigos!

Quarta-feira de temperatura agradável, só não me agradei ao ligar na Santiago e ouvir o Nequinho por longo tempo. O rádio precisa ser dinâmico, moderno, sem lingüiça. O meu amigão, o Paulo Pinheiro sabe disso, pois é um dos melhores radialistas que eu conheci, mas ele precisa usar do bom senso e cortar o microfone quando as pessoas se alongam, ainda mais dizendo que a Câmara e os vereadores têm propostas que "vão de encontro" ao que a população quer. Significa que ambos, poder e comunidade, entram em choque?

Temos muitas notícias bombásticas para a edição de sexta, como sempre. Certamente iremos bater recorde de vendagem, novamente...

Minha coluna, por exemplo, está dando uma boa resposta para quem não gosta de autobiografias. O assunto da semana nos blogues.

Também teremos as colunas bem apimentadas dos nossos colaboradores, o Miguelito e o Araponga.

A eleição acabou e eu fico a me perguntar. Os nossos delegados de polícia ou são filiados a partidos ou fazem campanhas para candidatos. Como ninguém faz nada de graça, me pergunto se eles já tiveram algum benefício com as ajudinhas eleitorais. Se foi com o intuito de evitar fechamento de delegacia, que tirem o cavalo da chuva. O senhor Vulmar não apita no governo Yeda, tanto, que não tem nenhum cargo. Ela, a dona Yeda, nunca morreu de amores por ele.

Por falar em delegados partidários, convém dizer que o Brasil precisa mudar muitas coisas. Por exemplo: detentores de cargos ligados aos órgãos que aplicam as leis não poderiam ser filiados a partidos, sob pena de perderem a isenção. Deveriam fazer como os promotores e juízes. Não é à toa que tais classes são as mais respeitadas.

Cotrijuí x imprensa

Já vimos, de ante mão, que não será fácil arrancar informações sobre a Cotrijuí, órgão que vai abocanhar o lucro proveniente do trabalho dos nossos produtores. Mandei um e-mail pedindo uma simples foto do senhor presidente e vejam o que disseram:

E-mail enviado à Cooperativa Cotrijuí:
Olá. Favor enviar uma foto do presidente Carlos Poletto à edição do nosso jornal, que circula nesta sexta-feira. Precisamos dela até quarta-feira à tarde. Obrigado. João Lemes - editor.


RESPOSTA:

Bom dia Sr. João Lemes
Sobre o solicitado abaixo, teremos o maior prazer em atendê-los. Por gentileza, queira nos enviar a matéria ao qual a foto do Presidente da COTRIJUI será associada. Atenciosamente, Carlos Rogério Atkinson Supervisor Depto. Comunicação comunicacao@cotrijui.coop.br Fones: (55) 3332-0111 e (55) 9963-9351 www.cotrijui.coop.br



MINHA RÉPLICA:

Olá, Carlos Rogério. Em primeiro lugar meus cumprimentos por estar num órgão tão importante como a Cotrijuí, que ora entra em minha região com o objetivo claro de obter lucro em cima dos nossos produtores. Assim, só vai crescer, para o bem da comuniodade ijuiense. Quanto à foto, se não quer enviar, eu agradeço, pois o senhor deveria saber que pedir para ver matéria antes de ser editada é afrontar o jornalismo e até a democracia. Nosso jornal é um dos mais lidos do interior do Estado, cobrindo mais de 14 cidades e não faz uso desse tipo de expediente, enviar textos para apreciação de quem quer que seja, exceto matéria paga ou apedidos. Vejo que a sua empresa começa bem em Santiago, com um atendiemnto nota 10 à imprensa.Peço desculpa por ter tentado a sua ajuda para poder elevar o nome de sua empresa.
João Lemes

Pedido de desculpas:
Sr. João Lemes,
 
Pedimos desculpas se não fomos bem interpretados quanto à sua solicitação, pois tínhamos um primeiro contato com o Sr. Deílson Cortes, ao qual nos solicitou algumas informações ao qual respondemos educadamente, e como podes perceber, não temos intenção nenhuma de afrontar seu veículo de comunicação e nem tão pouco, nossa participação com a Tritícola é de exploração comercial, e sim um Ato de INTERCOOPERAÇÃO entre duas entidades que sempre defenderam os interesses dos produtores (de qualquer região do BRASIL). Para seu conhecimento segue na íntegra nosso contato com o Sr. Denílson:
 
Mais uma vez, nossas sinceras desculpas pelo mal entendido.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Pra porto-alegrense ler

E já que o assunto da moda é autobiografia (livros)... saibam todos os senhores que o Barbela, o Ataliba, o Sadi Machado, a Nívea Andres, o Márcio Brasil, o Oracy Dorneles, a dona Ayda Bochi, o Rogério Madrid, eu e tantos outros santiaguenses estamos no Mercado Público de Porto Alegre. Eu explico, os nossos bonecos e nossos livros estão lá graças à professora Rosane Vontobel Rodrigues, que com sua arte de enxergar longe levou a exposição Rostos e Palavras para os porto-alegrenses verem por que Santiago é a Terra dos Poetas. Só espero que ninguém surja por lá com algum lança-chamas na mão no intuito de tocar fogo nos meus livros só porque é uma autobiografia, ou melhor, uma autopropaganda eh,eh,eh...

Mecenas da imprensa


Não foi só o Leonardo que achou interessante a "pegada" do senhor Vulmar sobre imprensa. Agora, ele se intitula o "mecenas" das comunicações, publicando relatos sobre alguns órgãos que não podem morder alguma fatia maior, talvez pela pura incompetência. No tempo em que o mencionado era prefeito, ele preferia investir nos veículos de Santa Maria, fazer revistas de sua administração com gráficas da mesma cidade etc, à dar uma merreca pro jornal local. Tudo porque o Expresso criticava seus atos, como todo mundo já sabe.

E é para vocês verem, caros leitores, da noite pro dia, o homem passou a achar que verba pública é como se fosse um bolo de aniversário, o qual deve ser repartido para matar a fome dos presentes à festa, ao passo que o próprio Tribunal de Contas prega diferente, afirmando que não se fraciona a verba pública e que não se pode privilegiar a todos, justamente porque o veículo que participa dessa mídia fez, isso sim, uma divulgação, ou seja, prestou um serviço e não está a receber nenhuma ajuda financeira com o suado dinheiro do povo. Só pra encerrar o assunto, lembro que em um discurso político que Vulmar fez na última campanha, disse que a imprensa de Santiago tinha calado a boca à custa (está correto, no singular) do dinheiro público. Certamente ele não estava excluindo do seu discurso o veículo, cujo diretor, coordenava sua campanha.

Biografias II

Seguem as divergências sobre biografias, aliás, contra as autobiografias. A advogada que criticou o tema, cuja resposta já dei aí abaixo, deixou bem claro em seu artigo: ela não valoriza quem escreve sobre a própria vida, acreditando ser uma "autopropaganda de si próprio". Vejamos agora o que pensa o jornalista Júlio César Prates:


"Escrever é antes de mais nada um ato de liberdade. Cada pessoa tem a mais absoluta liberdade de escrever o que bem entende. A partir daí é que se cria o contraponto, o jogo de idéias, o confronto de teses e por aí diante. Não vejo nada de errado em as pessoas contarem suas próprias histórias. Pelo contrário, acho que é um gesto de amor a si próprio e que bom flua esse auto-amor. E não defendo isso em causa própria, até porque a história que construi para minha vida não me agrada. Mas - paciência - foi a história possível. Já pessoas que foram vitoriosas e que acreditam nos valores sociais onde estão inseridas, devem mais é fazer apologia a esses mesmos valores. Tudo faz parte do contexto de liberdade de expressão e livre manifestação de pensamento".

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Autobiografias


Gostei do artigo da advogada Dayana Pessota Leite que, tirando a redundância "auto-propaganda de si próprio", está uma maravilha. Ela versa sobre autobiografia e queixa-se de que as feiras estão dando luz a uma besteira. Não estou apto a debater com ela por saber que o artigo foi direcionado a mim, embora Dayana tivesse o cuidado de citar alguns personagens nacionais antes de dar mais a entender que era este blogueiro o seu alvo. Citou até uma prostituta. Interessante observação. Disse que, na autobiografia, a pessoa pode deixar de publicar coisas desagradáveis contra si para não entristecer-se pelas próprias mãos, não reconhecendo, portanto, esse tipo de escrita como de algum valor literário.

Meu comentário

Que bom que recebi essa crítica, ela mostra que o objetivo do livro foi alcançado, qual era, de ser lido.  Respeito a opinião da advogada, mas prefiro pensar que fiz o correto ao descrever minha vida (e as agruras que passei nas mãos de tanta gente, inclusive destacando a briga que travei com seu pai, o senhor Vulmar Leite - ele não gosta que o chamem de doutor - e com tantas outras pessoas.). Minha autobiografia foi publicada pela Editora URI, órgão com crédito o suficiente para levar mais de 400 pessoas ao clube União para o lançamento. 

Erros e acertos

Em meu livro descrevi erros, acertos e fiz da minha figura um ser até engraçado, depreciando algumas passagens que tive na vida. Mas nem por isso meus escritos fugiram à verdade, pois eu, de fato, venci sem apoio nenhum, cuja empresa fundada por mim gera hoje 50 empregos na região. Mais: o Expresso renovou o hábito da leitura de jornais em muitos desta região, sendo um fenômeno no interior do Estado em número de circulação, além de ajudar em questões sociais e de abrir caminho a tantos outros jornais que vieram depois dele.

Consolidação

No livro ainda retrato o pouco caso que meia dúzia fizeram do jovem cabeludo e pobre que buscava trabalho por estas plagas, a contragosto de certos mandatários da época. Hoje, após receber o carinho e o reconhecimento de muita gente, até da própria Câmara como Cidadão Santiaguense, tenho a certeza de ter acertado, consolidando minha profissão, que é a de escrever e viver dela, jusficando o porquê de não escrever livros para ficar nas gavetas, como a advogada queria. Digo, em contrapartida, que talvez ela tenha razão, em partes. Não precisaria eu ter escrito a autobiografia para mostrar de onde vim se também não existissem boateiros de plantão, mentindo por aí, para não reconhecer o valor das pessoas. Se não existissem ditadores, que chegaram ao poder  julgando-se deuses, pisando nos pequenos. 

Serviço em vão

Enfim, voltando ao artigo, penso que ele tem a intenção de também colocar outras tantas biografias (e autos) na lata do lixo, incluindo a de Roberto Marinho, escrita por seu funcionário Pedro Bial, e a de Obama, o novo presidente dos EUA. E antes de encerrar meu artigo, agradeço à ilustre advogada, pois creio que tenha sido mais uma na seleta ciranda de leitores da minha biografia, me deixando muito honrado. 

Curioso para ver o artigo na íntegra? Acesse 
www.blogdovulmarleite.blogspot.com


Os joãos Lemes na Feira do Livro.

Livro x agradecimento

Eu e meus amigos Menna, Jane e Geisa

Retorno apenas hoje porque passei o final de semana me emocionando. Primeiro, na Feira do Livro, quando recebi o abraço de tantos amigos e tive a honra de autografar-lhes os livros para eles. Me senti muito valorizado e, nesse aspecto, ponto para a equipe do Expresso que me ajudou a publicar meus escritos, principalmente para a Sandra Siqueira, grande incentivadora e colega.

Muitas emoções


Em segundo lugar, veio o coquetel do debut da minha filha Fernanda, que aconteceu no sábado. Outra vez me emocionei pra valer. Já no domingo, me reuni com os amigos e passamos o dia conversando, rindo e ouvindo música. Obrigado a todos e aqui deixo de ante mão um beijo grande para a Fernanda Lemes, que sábado estará novamente na passarela como uma das nove debutantes do GSSGS.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Anos rebeldes


Olhando meus arquivos, achei esta foto dos "anos rebeldes". Foi justo aí, com essa imagem, que eu aportei em Santiago. E ara quebrar o corincho dos que até pensam que gosto do PP, eis-me com o velho e saudoso Leonel Brizola. Lógico que eu gosto do PP, assim como também adoro o PT, o PMDB, o PTB do meu sogro e, claro, o PDT do Brizola e mais tantos quantos partidos existirem no mundo. Não sou o Obama, mas me considero democrata. 
Livro - A foto em questão está em meu livro, 20 Anos de Jornalismo, juntamente com outras histórias, a exemplo da briga que travei com o ex-prefeito Vulmar Leite, da paulada que dei no Polga, em nome da comunidade de Santiago, dos pelegos do Tito Beccon, que resolvi sacudir por ele ter atuado em dois empregos imcompatíveis com o horário e local etc.

A irreverência do poeta


Só poderia ser ele, o velho Oracy de guerra para aprontar uma dessas na Feira do Livro. Bem na chegada do meu colega Márcio Brasil, ele inventou de posar pra foto de guarda-chuva. Até que havia uns pingos e, para sorte dele, bem no seu local de trabalho.  Prato cheio para uma "pegada" boa do nosso grande poeta, o qual, fica mais faceiro em dia de feira de livro quanto um cusco em dia de carneança. Bravo, Oracy! A ti, meu reconhecimento pelas obras, ainda mais pelo recente livro, Página Impossíveis, que vende mais que pastel em carreira, como diria o Barbela. E não esqueçam, sábado, às 18:30,  estarei autografando o meu livrinho. Espero que apreçam por lá...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Dupla do barulho


Pra quem não sabe, ou não foi, ver o que perdeu. Eis uma palhinha do que rolou na festa do meu amigo Menna. Na foto, o Zorro posa feliz ao lado do Coringa, cujo dono da fantasia é o meu filho Fagner. No meu entender, ele era o mais original. É algo para se ganhar prêmio, graças à costureira e amiga Gringa -  a mãe do PC, aqui do jornal; e à jovem Mariéle, da Estética Hadassa, que desenhou a cara desse sujeito com perfeição. Ah, o Zorro sou eu e a fantasia também foi feita pela Grinda. Apreciem com moderação até sexta, pois o resto está no Expresso.

E este é meu amigo Rodrigão e sua amada. Uma pena que ele ficou bem pouco na festa e deu o fora. Deve ter ido para algum circo eh,eh,eh

Mauro Burmann


Ninguém pode dizer que eu não gosto do Mauro Burmann. O admiro  e, muito, por isso, faço algumas brincadeirinhas com ele, tipo essa de hoje. Como ele trabalha em campanhas políticas ou concorre, depois some, vai aqui uma pequena gozação, levando em conta que ele adora pedir sangue pro banco do hospital. O que é ótimo. Ninguém tá livre, credo!!! 

Boatos - A única restrição, baseada no que me falaram a seu respeito (e não acreditei) é que ele estaria lá na Delegacia antes da eleição, exigindo que o nosso grande delegado (que anda por aí falando em processar jornalistas) ouvisse a “pequena notável”, aquela mesma que serviu para alimentar os boatos da eleição. Não estou defendendo A ou B, só que, os factóides, devem ser apurados após o calor das  urnas, não antes, como fizeram, e às pressas, por sinal, muito mal feito. Tenho dito. 

Oracy x trofeú


Há pouco, o poeta Oracy Dornelles recebeu o troféu Caio Fernando Abreu, mas não gostou do estilo da obra nem do que estava escrito nela, pois trata-se de um grave erro. "A notícia no Expresso quase levou ao infarto uma professora municipal, que me abordou dizendo que eu deveria valorizar o significado espiritual do troféu. Isso eu fiz. Mas não poderei mostrá-lo. Concluo: Há um belo texto de Caio impresso ele, e logo abaixo diz: Do livro 'o afogado'. Caio nunca escreveu esse livro! Infelizmente, sem a retificação dessa gafe não poderei mostrarn a 'minha gloriosa tabuinha!"
Oracy Dornelles

Vinte Anos de Jornalismo


Não pensei que escrever um livro fosse tão bom. Poder contar minha história. Melhor foi saber que muitos identificaram-se com o tipo de vida que tive na infância, com as mesmas dificuldades... Ouvindo-os, aprendi que cada um tem uma história. Bonita, triste, alegre... O que me torna diferente foi tê-la escrita. Ao lançar esse livro, não tinha outro intento a não ser uma reflexão: ninguém é capaz de imaginar o que sente uma criança tirada da mãe para ser largada num lugar estranho, com pessoas mais estranhas ainda.

Meu livro, minha vida!


      O que passei seria destino? Também foi ele que fez de mim um autodidata capaz de fundar um jornal e gerar 50 empregos? Claro que não. Só a família sabe o quanto estudei (fora da escola) e o quanto nos esforçamos e sofremos até fazer com que o Expresso fosse o que é. Toda essa história está em 300 páginas ilustradas, com leitura fácil, sob o título João Lemes: 20 Anos de Jornalismo - Autobiografia de um Autodidata, que lançaremos neste sábado em Santiago, na Feira do Livro. Convido a todos para estarem lá a partir das 18h30min. 

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Síndrome da perseguição

Rogério e Vulmar

A Prefeitura de Santiago tem, por obrigação, mandar cobrança para todo mundo. Só porque caiu uma notificação para o senhor Rogério Guterres, e o empresário havia aderido à campanha do candidato a prefeito Vulmar Leite, este resolveu se contagiar com a síndrome da perseguição. Doença da qual, o Dr. Vulmar também parece estar sofrendo, pois fez uma tempestade em copo d'água. Também, bem feito! Quem mandou o fiscal ser membro ferrenho do PP? Eles, Vulmar e o dito empresário, têm até certa razão de pesar assim. Por último, digo: empresário que se goste e fiscal também, não deveriam se meter em política partidária, sob pena de todos virarem umas lavadeiras, ainda mais quando perdem. 

Aliás, um certo dia ouvi o senhor Rogério dando sua palavra no programa do Vulmar, lamentando pelos filhos que vão embora, pelas mães que choram suas partidas etc. Uma ladainha tremenda que, agora, ao que tudo indica, segue no mesmo embalo pelo "pós-eleição".

Empresário sabichão

Antes do jornal publicar pesquisa, dando conta de que Ruivo estaria na frente (e Vulmar sabia disso, sabia que estava atrás, pois não é bobo nem nada) um empresário ligou para meio mundo que era ligado ao Expresso tentando dizer que não publicasse pesquisa nenhuma, pois os "empresários" estariam descontentes. Olha, senhor, o qual eu já sei quem foi, nenhum empresário anuncia porque gosta do jornal ou porque não gosta. Ele anuncia porque gosta do seu produto e o jornal o ajuda vendê-lo. Só isso. Quanto ao senhor e sua loja, não me consta que tenham feito anúncio de algum produto nos últimos tempos, ou me enganei?

Erros e burrices

O Expresso resolveu premiar os ALUNOS NOTA 10 de cada escola, destacando em reportagem os que alcançaram notas mais altas, sendo exemplo aos colegas. O Medianeira foi o primeiro a verificar as notas de seu quadro e fornecer ao jornal. Pimba, ganhou a capa. Embora o espaço tenha sido aberto a todas, a maioria não está conseguindo (ou não quer) destacar seus estudantes.

O engraçado disso tudo, é que depois, dirigentes de escolas estaduais e municipais hão de queixar-se de que não tiveram destaque, mas a verdade precisa ser dita: sem esforço, sem organização, não há prêmio, logo, não haverá reportagem nehuma para os lerdos e incompetentes, a começar pelas direções escolares.

Uma certa diretora de escola pública não gostou do jornal ter mostrado o erro de uma professora num imenso cartaz que um pobre menino trouxe para a avenida no ano passado. Por conta disso, simplesmente disse que a escola não participaria do quadro Nota 10. Como se vê, por capricho dessa senhora, que não quer que mostre os erros de sua escola, as criança e o educandário pagarão o pato.

Vendo tudo isso, me pergunto. E a nossa querida secretária de Educação, sabe disso? E se ela sabe, já tomou alguma atitude quanto a essa diretora medíocre? É o que a nossa equipe vai tirar a limpo para esta edição, se der tempo. Vou dar o nome da professora-diretora e o da escola. Afinal, os pais e a sociedade precisam saber desses desmandos. Errar é humano, perssitir nele e, ainda, não aceitá-lo, é burrice.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Dr. enrolação

Um absurdo! O quanto as pessoas se expressam mal. São diplomatas só na questão "enrolação". O Paulo Pinheiro e o Juliano (Rádio Santiago) inventaram de conversar com um senhor do Daer, hoje pela manhã. Eles o questionaram sobre a responsabilidade dos trevos na entrada da cidade.  O cara levou 15 minutos para dizer que o responsável era o DNIT. Iniciou a conversa falando em "Intercessão" disso e daquele outro, convênio com prefeitura e assim por diante. Pobre do Pinheiro, precisou se desdobrar para retransmitir a notícia dada por um tal de dr. Jader.

Recado da Mônica


Acabo de receber um e-mail da secretária Mônica Leal elogiando Santiago e colocando-se à disposição de todos. Vejam uma parte:

Oi, Lemes

Lemes, queria te dizer que o jantar na tua casa foi o ponto alto dos meus dias em Santiago. O papo descontraído que tivemos, aquele bom vinho e a comida da Suzana que simplesmente arrasou, estão sempre na minha lembrança.

Acabei de ler o Expresso Ilustrado. a assinatura do jornal foi o melhor presente que recebi nos últimos tempos. Adoro quando este chega e guardo que nem um tesouro para ler com tempo suficiente, desfrutando cada notícia, matérias, crônicas e vendo todas as fotos. 

ExpoSantiago - Que sucesso foi a nossa ExpoSantiago! Fiquei preocupada com a crise na Cooperativa Regional Tritícola Santiaguense e contente com a construção do santuário para São Tiago. Avisa o pessoal que, se precisarem de alguma ajuda junto ao Governo Estadual, estarei pronta para entrar em campo. Gostei da turma do esporte, firmes e fortes pela disputa na Loteca das Celebridades !
Mônica.

domingo, 2 de novembro de 2008

O Zorro foi descoberto

O Zorro agora vai dedicar-se à música, já que não pode mais ser o herói mascarado. De ante mão já contratou o músico Walter Alonso para iniciá-lo na nova carreira.

O cavaleiro mascarado mais odiado pelos bandidos esteve em Santiago, olha ele aí, numa pose de galante e misterioso. Mas por força do destino, ele enfim foi descoberto. Tudo começou quando pediu para renovar sua roupa (a dele já tinha 40 anos) e o filho da costureira o viu provando a nova vestimenta. Pronto, lá se foi a identidade secreta. Então, como sou íntegro e sincero, aqui vou revelar a todos os demais. Senhoras e senhores: com vocês, o Zorro, ou seja, eu:

Festa de Arromba

Olhem o aniversariante sem disfarce. O calor o fez desistir de sair atrás de sangue O aniversariante com todo o leite, digo, com todo o sangue e o Tabordão, devidamente disfarçado, agora, de que, eu não sei...

A nossa turma: Suzana, Sandra, Fagner e Fernanda. O Cavaleiro Negro, o João Henrique tinha ido ao banheiro.


Eis a última festinha do Zorro, fazendo amizade com o perigoso Bin Laden e sua bela esposa.

Viva o Menna!!!!

Hoje só consegui acordar lá pelo meio-dia, resultado de uma noitada na casa do meu amigo Menna Barreto, o qual recebeu a visita de vários amigos, que pra variar, inovaram mais uma vez e foram todos fantasiados, como se vê nessas fotos que adianto para os leitores deste blogue. Os daqui de casa, a Suzana, a cunhada Sandra e o Taborda, mais a filharada também estavam lá, caracterizados, claro: A Suzana foi de cigana e este que vos fala, de Zorro. Veja também o Coringa, (meu filho Fagner) e a Chapeuzinho (filha Fernanda), além do João Henrique com seu estiloso disfarce de Cavaleiro Negro. Conversei com outros amigos hoje à tarde e já sei, foi uma das melhores festas do ano. Saibam mais detalhes no Expresso desta semana. Beijos a todos, com os cumprimentos do Zorro!