sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Coronelismos? Nunca mais!


Antigamente, quando um jornalista chegava numa cidade, havia sempre um coronel que mandava pegar o coitado e dar uma sumanta de pau. Os subservientes iam. Eram pagos para isso. Só que, certa feita, um dos jagunços perguntou o porquê da pauleira, se o cara nem tinha feito nada ao coronel. Eis que ele respondeu secamente: “É pra não fazer”. 

Mas o que esta história arcaica tem a ver com os dias de hoje? Simples, alguns delegados pensam que ainda são a lei, que ainda podem viver nos tempos em que se mandava prender quem eles bem entendessem, cometendo as injustiças que atormentam nosso passado. 

Hoje, graças às mudanças impostas pelos governos, o delegado só cumpre ordem. É um mero funcionário público a nosso serviço. Prender? Nem ladrão de galinha, a não ser que seja com ordem judicial ou em flagrante. Pena que alguns não aceitem isso é querem se valer do cargo para debochar de jornalistas, senão vejamos o caso que trago à tona neste blogue.

Só pra ilustrar, quando o governo do PT assumiu o Estado, mandou o Nenito Sarturi lá pros pagos de São Vicente, onde até a delegacia dele arrombaram (os ladrões levaram uma viatura, se não me falha a memória) como bem foi notícia na região e aqui no Expresso. Já o querido Brum, ficou submetido a ordens de um delegado de um posto abaixo do dele (o Cruz, lembram?), como o próprio Brum comentou nos jornais da época. Era a sua legítima “cruz”.

A famosa e polêmica Delegacia Regional foi extinta, justo por não ter tanta serventia, e por aí foi... Decorridos alguns anos, o PMDB voltou ao poder e o Nenito, assim que teve oportunidade, foi cantar pro Rigotto em Capão do Cipó. Em seguida, se via ele novamente na sua Delegacia Regional, ora recriada pelo PMDB. Viram, como é o governo quem manda e não os delegados? Eu volto logo com o resto deste artigo para vocês, caros leitores saberem como funciona o autoritarismo em Santiago, protegido no mando do cargo público.

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