quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Cargos e desencargos

Accácio Oliveira, Vulmar Leite, Vasco Carvalho, Toninho Gomes, Antônio Bueno, Caio Jordão, Nélson Abreu... Ilustração do Expresso mostrou os dinossauros da política regional. Alguns caíram na última eleição.

Depois que o Brasil amargou anos de ditadura, a democracia venceu e agora dizem que o povo é quem manda pelas mãos dos políticos que ele, o povo, escolheu. É verdade, ou pelo menos, deveria ser! No entanto, muitos fizeram da política um emprego, ou seja, diplomaram-se nessa arte e se mantêm no cargo anos e anos. Outros, por competência ou por terem amigos nos lugares certos, também arrumam algum cargo. Quanto perdem aquele, conseguem outro com mais outro amigo ou companheiro político e, quando vimos, eles também acabam virando diplomados.

Políticos profissionais

Vejamos o exemplo de Santiago, quantos políticos profissionais nós temos? Marco Peixoto (PP) há 20 anos na Assembléia; Júlio Ruivo (PP), também há 20 anos na vida pública; Nélson Abreu (PDT) eleito vereador por seis mandatos; Chicão, que passou 12 anos na prefeitura como prefeito e vice; Luiz Carlos Heinze, o qual vai para o 4° mandato como deputado federal depois de ter sido prefeito de São Borja... Essa lista vai longe, pois há os políticos mais novos, com menos tempo de "firma", mas profissionais do mesmo modo.

Derrota premiada

Agora vamos aos candidatos que, mesmo não se elegendo, cavam seu cargo junto aos governos graças à força dos votos que tiveram, tipo a "derrota premiada".  Caso de Sandro Palma e de Vulmar Leite. Ambos articulam seus cargos no governo do Estado. Assim, não são perdedores nunca. Perde a eleição, mas ganha um cargão. Aí é que está!, minha gente que vez por outra resolve apoiar esses candidatos  que já vivem no meio da política. Eles nunca perdem. É por isso que na eleição seguinte, lá vêm mais candidatos, ou eles de novo.

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