segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

segunda calorosa


Recepção calorosa

Hoje à tarde a Sandra Siqueira e eu fomos a Jaguari para, enfim, vermos os números da administração mais uma vez, até então não tinha ido a Jaguari após a saída de Ivo Patias da prefeitura. A recepção foi calorosa. João Mário e sua equipe nos atenderam superbem e colocaram as contas à nossa disposição.

Olha, gente, realmente não há o que contestar. A dívida é enorme e o dinheiro que Ivo falava ter deixado nas contas é coisa específica, ou seja, verba determinada, não serve para quitar dívidas aqui e acolá. Após uma longa entrevista com prefeito João, o outro João aqui vai fazer mais algumas matérias para a nossa próxima edição.

Mas também convém falar sobre uma recepção não muito calorosa, algo fora do normal. Em 20 anos de jornalismo jamais tinha vivido situação tão vexatória. Alguns indivíduos armados me fizeram entrar à força no nosso carro e sair em alta velocidade pela cidade.
Sei lá se tinham armas pesadas, só sei que fui agredido verbal e fisicamente. Caso não fosse rápido ao volante, dois carros haveriam de ter me cercado e feito não sei o que comigo. Na hora pensei mil coisas, mas como não tinha arma, tratei de buscar ajuda, afinal, tenho uma família e 50 funcionários que dependem de mim.

Depois de alguns minutos de perseguição, eu colocando em risco a vida de pedestres, pedi socorro a um brigadiano que entrou no meu carro. Aí fui direto à Brigada Militar pedir mais segurança pras minhas colegas que se refugiaram numa casa comercial.

A essa hora faço exame de corpo de delito e encaminho o caso ao promotor e ao juiz para que deem um basta na valentia esdrúxula que há em Jaguari, pois esse senhor e mais alguns andam ameaçando a todos porque, penso eu, não querem que revelem nada a respeito do trabalho da ex-secretária de Finanças de Jaguari, Luana Marcon.

O senhor Beto Marcon, está querendo que a região pense que Jaguari é terra sem lei, mas não perderá por esperar, já que estou tomando todas as medidas cabíveis, a exemplo dos demais comunicadores e políticos ameaçados por ele. Por certo, é pessoa que eu nem conhecia, e nem sequer tentou dialogar comigo. Mas deixa estar, pois sei que a comunidade acredita no meu trabalho e sabe que toda a forma de violência nada mais é que um sintoma de fraqueza.

Estou tranquilo e dou a certeza que a livre imprensa vai prosseguir. Mais detalhes no jornal de sexta-feira.

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