Quem tem medo da gripe?
O mundo não fala noutra coisa que não seja ligada à gripe do porco, que já matou mais de 100 no México. Como todos temos medo da morte, é impossível ignorar o assunto. O Expresso recebeu um artigo do Dr. Raul Emrich Melo, autor do livro História e Alergia (Via Lettera), palestrante, Doutor Medicina, especialista em Alergia-Imunologia e pesquisador da UNIFESP. Vejam um trecho.
“Nunca tivemos uma pandemia respiratória, de proporções semelhantes à da gripe de 1918, depois do surgimento da vacina da gripe e dos antivirais. Portanto, muitas especulações são possíveis, desde a mais alarmante (“vírus sem controle, com muitas mortes”) até as mais otimistas (“temos vacinas e medicações que antes não existiam”). Na realidade, este é um cenário desconhecido, totalmente novo. Só o tempo dirá se as precauções foram exageradas ou se estávamos despreparados.”
“O importante nesse quadro alarmista é que o Brasil tem condições de combater de forma eficaz essa epidemia. Drogas antivirais estão estocadas e temos o potencial de lidar de forma positiva com esta situação. A forma como o Brasil lidou com a epidemia de AIDS, além das campanhas de vacinação, são exemplos de que o nosso país tem condições reais de diminuir o impacto de uma infecção preocupante.”
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