quinta-feira, 28 de maio de 2009

O Expresso e os desafetos


Vamos encerrando por aqui mais uma etapa da nossa vida. Sim, da nossa vida, porque fazer jornalismo no interior é dedicar-se de corpo e alma ao ofício a cada edição.  É por isso que neste sábado marcaremos mais uma data histórica no calendário de 40 mil pessoas ao festejarmos nossos 16 anos sem faltar uma edição sequer. Isso chama-se compromisso com você, leitor, com você, patrocinador, nossos verdadeiros patrões.

Nesta nossa caminhada se aprende bastante, principalmente que cada um quer ver seu problema resolvido, quer colher os louros pelo seu trabalho, por suas ações. Jamais quer ouvir ou ler uma crítica negativa. Mesmo sabendo que ele aprende com elas, seu ego não deixa aceitá-las. Prefere só a parte boa, aquela que o destaca em foto graúda. O engraçado é que, quando ele vira notícia, é elogiado, nem manda um recado dizendo que gostou. Agora, se for "pauleado", aí tome rebeldia e tudo o que você escreveu de bem sobre ele vai parar na boca do lixo.

Esses viventes esquecem que eles fazem mil ações boas que podem até passarem discretas, mas se deixarem uma brecha aos olhos dos críticos, sofrerão retalhações. Não levem a mal. É assim também conosco. Fazemos mil coisas boas, elogiamos a todos, ninguém diz nada, pois poucos têm essa sensibilidade de reconhecer quando foram alvos de elogios e de destaque aqui no Expresso. Soubemos disso, já que tudo é cavaco do nosso ofício e, talvez essa seja a mola que nos mova. Num dia agradamos, somos amados, noutro, tome desafetos. Faz parte e tocamos o barco. Tocamos o Expresso, um veículo que faz ACONTECER. 



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