terça-feira, 25 de agosto de 2009

Trenzinho da gastança


Todos os dias alguém fala em economia pública. Alguns políticos, de vereda correm os olhos nos gastos supérfluos, embora o supérfluo só vire supérfluo se a gente quiser; se o administrador entender. Vejam o exemplo de Silveira Martins. Vários secretários de primeiro escalão foram pra rua. O prefeito entendeu que era possível trabalhar sem eles. Logo, os demitidos era supérfluos.

Agora olhem Capão do Cipó. Toda a semana um punhado viaja pela Câmara ou Prefeitura. Um dos destinos foi a marcha de prefeitos, na qual, embarcaram para Brasília dois secretários, dois vereadores e, lógico, o próprio prefeito, sendo que apenas um ou dois poderia fazer o serviço.

E como contar ao povo que o trenzinho da gastança não era supérfluo? Como mostrar à nossa gente que seu suado dinheiro gasto em diárias vai reverter em melhorias? Simples: contando que um deputado X colocou R$ 100 mil no orçamento federal destinados à compra de "máquinas e emplementos".


Como se o povo não soubesse que só um trator custa mais de 100 mil. Para piorar a reputação dos nossos políticos viageiros, a tal emenda do deputado poderia vir por um simples telefonema ou por um e-mail, como ele já fez com tantas outras cidades. Mas aí, o problema seria outro: o trenzinho da gastança ou trenzinho supérfluo ficaria enferrujado antes da hora.

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