segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Computadores

Peço que alguém interceda no governo sobre os micros doados pela Justiça, trazendo alguns pras nossas escolas. Quem foi? Marquinhos Peixoto.

Inter x milagre

Mesmo sendo colorado, não acredito em milagres, não duvido dos nossos, mas dos milagres que deveriam sair dos pés dos jogadores do Grêmio.

Bianchini melhor

O Bianchini vai encerrar bem a sua gestão na câmara. Inclusive mais polido de que quando entrou. Até com o Expresso ele já fez as pazes.

Pau na AES Sul...

A AES Sul nunca enfrentou tantos problemas com chuvarada, caminhão atolado etc. Mesmo assim, políticos aproveitam pra crescer no lombo dela.

... e promoção no povo

Fica fácil meter o pau na empresa sem ver a realidade. Ela não é a mãe CEEE, virada em política. Com a AES Sul não há politicagem. Tome pau.

Sangue, graxa e suor

Este gringo aí da foto, (direita) pançudo e graxudo, atracado no serviço poderia ser qualquer um. Mas se dissermos que a grama é no Cruzeiro, logo veremos que o cara não é qualquer um.

Trata-se do velho Chicão de guerra, presidente do Cruzeiro e que não sabe olhar o serviço sem botar a mão na massa, digo, na terra. Ele e seus amigos querem ver o gramado pronto para receber todas as equipes em janeiro.

Eles são...
Ao seu lado, o Édson Delevatti, meu grande amigo e que também sabe pegar junto quando o assunto é Santiago, é Cruzeiro. Um exemplo de que os dois são o que são porque são assim: uns tauras.
Tampão que
não é tapado


Soube que o dito "tampão" foi bom, foi pau-ferro, mas nem tanto. Não é que o cara mandou dedetizar todos os órgãos públicos, e sem licitação, pelo que me consta. Agora, a outra não quer pagar esse gasto e a pressão por parte daqueles dois veteranos consagrados já iniciou. Eles querem que o companheiro receba a grana.


Mas tem uma, ela não quer pagar porque o cara, mesmo sendo tampão, é empresário do setor de dedetização. Muito lógico supor que, diante do caso em tela, ele vendeu para ele mesmo com a vantagem de não ser ele quem paga, mas a municipalidade.

Dia de formatura

Eis a turma de formandos da Escola da URI.
Suzana, Fagner, João, Fernanda e eu. Família Siqueira Lemes.

Bela decoração.


Meu final de semana foi de emoções; encontro com amigos no Flashback bar; formatura do meu filho Fagner pela Escola da URI... Algumas cenas deixarei postadas aqui para dividir minhas alegrias com vocês.


Pena que me empolguei demais lá no bar Flashback e, sem comer nada (não me deu fome) a Polar quase me pegou. Meio debilitado, fui alvo fácil para uma dor de garganta, o que me levou à febre alta e a um desânimo total, seguido de muitas noites em claro.

Na formatura da Escola da URI, adorei quase tudo. Decoração diferente (apesar do preço ter sido um pouco salgado, a meu ver); um grupo de alunos do mais alto nível demonstrando amizade e beleza. Foi algo memorável.


Não esqueço da simpatia das professoras e diretores da URI, porém, lembro que os discursos, embora bem redigidos e emocionantes, estavam longos demais, pedindo nas entrelinhas que as pessoas conversassem a ouvi-los.

O professor Clovis Brum foi o que falou melhor, e de improviso, fazendo jus ao cargo, mas já discuti com ele (outro dia) que a prolixidade é o mal da modernidade; é a balda, o vício é o não saber resumir.


Por fim, nota mil ao professor José Lir Madalosso. Este sim foi sucinto e bem humorado nas saudações aos alunos. Só errou quando dizia "Maestro, música e holofotes para fulano". Maestro não lida com holofotes.



De resto, me esbaldei nas emoções e pelo carinho dos professores da URI Escola com o meu filho, o Fagner Cajuzinho.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009


Tritícola da desordem

Bastou entrar gente nova na Tritícola e muitos furos apareceram. Não acuso ninguém, apenas comento as palavras da atual direção de que a contabilidade era uma bagunça; que foram cobrados de uma dívida com a Cotribá sem ter qualquer registro; que houve antecipações de dinheiro com juros abusivos, entre outras desordens.

Toma lá, não dá cá.

Eu também soube que alguns empresários tinham convênio com a Tritícola: Esses senhores repassavam os vale-compras do Mercado Tritícola aos seus funcionários, que compravam na Tritícola, que tinham seus vales gastos descontados pelo patrão, que não pagava a Tritícola. Entenderam o tamanho do engodo? Assim, é impossível uma cooperativa aguentar?
Na verdade, esse não era bem um "convênio", mas um "convém". Convém só pra mim.

E a volta, virá?

E agora, diante do resultado e uma poderosa auditoria, paga com dinheiro do associado, vai haver punição a algum culpado ou todos irão posar de santo mais uma vez? Com a palavra, os senhores novos diretores da nossa judiada cooperativa.

Carta do leitor:
Convite a Ruivo

Moro na rua José Berguemaier, Beco da Piscina, e estou indignada com a situação. Limpamos um bueiro que estava entupido e a patrola veio e tapou tudo de novo. Além disso, convivemos com terrenos sujos e sem iluminação pública. Gostaria de convidar o prefeito Júlio Ruivo para que passasse aqui uma noite dessas, para ver nossa realidade.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Binchini Chaves

Prezado Lemes:

Li o teu blog sobre a pressão do vereador Bianchini em permanecer na Presidência da Câmara. Isso me parece com um filme que volta e meia vem à tona."Poder, Poder, Poder - tudo para mim, para os outros nada"

O Bianchini vai ficar conhecido como o "Hugo Chaves da Terra do Poetas". Esta minha reação é democrática e, ao mesmo tempo, preocupante. O que será do mundo amanhã, se homens ditadores dominarem totalmente as pobres mentes do passivo povo?

Hugo Chaves determinou que o banho dos venezuelanos seja de apenas 3 minutos: um para se molhar; um para se ensaboar e um para tirar o sabão. E tem mais: que as pessoas que fossem ao banheiro à noite, não liguem a luz e usassem lanternas para economizar. Eta ditadura!

Será que o PP aceitará a reeleição de Bianchini em detrimento de outro vereador do partido? Espero que a democracia reine em nosso solo poético.

Itacir Flores

20 Anos de Jornalismo

Conceitos de
leitura e escrita

Certa vez, dei respostas a algumas perguntas de um aluno de pós-graduação em produção textual. Questionava ele sobre os conceitos de leitura, escrita, interpretação... Respondi que a pessoa avessa à leitura não falará bem, muito menos saberá redigir corretamente.

Outros que vivem da palavra falada pensam que não precisam estar compromissados com a correção e ficam inventando desculpas para cada erro, daí a razão de buscarmos, na leitura, a melhora para a nossa escrita.

Quando abro um livro e vejo algum erro de ortografia já nas primeiras páginas, me desinteresso pelo resto. Se meu objetivo é aprender para passar isso a milhares de pessoas, sinto que minha leitura será inócua.

Quando escrevo, não só procuro fazer o certo, como também tento traduzir o que aprendi de uma maneira clássica e ao mesmo tempo simples, sem arranjos gramaticais ultrapassados, demasiadamente modernos ou mesclados de gírias e estrangeirismos.

Por fim, concentuei a leitura como uma linguagem silenciosa que pode remeter o indivíduo aos mais distintos lugares, fazendo-o avançar ou regredir no tempo. Ela é capaz de criar mundos diversos e estabelecer conclusões.

É uma maneira individualizada de se inteirar das coisas nas quais o próprio leitor pode ser o locutor e até mesmo o escritor, tendo em vista que ele caminha pelo pensamento de quem escreveu, seguindo a mesma linha de raciocínio, diferenciando-se apenas pelos fatores conclusivos.

A leitura pode variar de indivíduo para indivíduo, todavia, a grande maioria prefere aquela com a qual se identifica. Que lhe permita ligar assuntos e lugares, coisas que, mesmo de forma indireta, sejam do seu conhecimento, propiciando uma absorção sem rodeios. A não ser que seja algo muito curioso, poucos são os que apreciam uma leitura sobre aquilo que ignoram.

Por sua vez, a escrita permite uma maior fixação do aprendizado de cada ser, pois ler um texto não significa entendê-lo por completo, exigência esta que se faz obrigatória na hora de transcrever o que se tenha lido. A palavra escrita revela o preparo do seu autor sobre aquilo que pretende dizer, diferenciando-se da fala, a qual acaba impedindo o ouvinte, por questões óbvias, de uma total percepção do que se está querendo transmitir.

As últimas

Sem eira, nem feira

O vereador Nelson Abreu (PDT) está buzina porque não vai ter a Feira do Livro. Para ele, isso fica vergonhoso para a Terra dos Poetas. "Podiam fazer a feira em qualquer canto, com qualquer dinheiro. Mas não vai sair", disse indignado.
Na certa, Abreu iria criticar da mesma forma caso a feira saísse nalgum cubículo.

Brilhante dedução

"Melhor ter uma criança com um livro na mão do que com alguma droga", disse o vereador Nelson Abreu, criticando a ausência da Feira do Livro.
A crítica tem fundamento, mas a frase ficou completamente redundante, afinal, quem não sabe disso?

E em Cipó...

O vereador cipoense Sérgio Seifert comentou que o prefeito Froner foi com outros quatro até a capital só para assinar um papel.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Flashback

Quem quiser me encontrar nesta sexta à noite, já sabe. Vá ao Flashback Bar, onde estarei tomando uma gelada em muito boa companhia. Trata-se da nova onda da cidade.

Nova Iguaçu

Falando em Flashback, nota 10 à Nova Iguaçu, que reviveu o passado musical, a exemplo do que vai fazer esse barzinho do meu afilhado Ânderson Taborda.

Capão do Cipó

Dezenas de ex-prefeitos andam às voltas com o Tribunal de Contas. Um dos poucos quem está bem na foto é Serafim Rosado. Sua gestão entrou pra história por não ter nenhum apontamento. Isso sim é o que se chama "herança bendita"

Acesso só de barco

Manoel Viana - A chuva deu um tempo, mas as águas dos rios regionais não param de subir. Em Manoel Viana, a estrada que liga ao assentamento Santa Maria do Ibicuí está sem acesso, pois o rio Caraguataí já está acima da ponte. A travessia está sendo feita de barco.

Por determinação da defesa civil, o transporte escolar foi suspenso e de acordo com a prefeitura, 65 famílias tiveram que abandonar as casas por causa da enchente, a maioria dos desabrigados está em casa de parentes.
O perpétuo

Soube que o nosso ilustre presidente Bianchini (há horas eu não falava nele, viram?) quer se perpetuar na direção da câmara, sob o pretexto de "suas" obras não saírem.

Trocando em miúdos: ele quer apoiar o Davi, se for vice dele, e que alguns dos mesmos nomes da mesma diretoria de hoje, fique na direção seguinte.

Me perdoe também, amigo Bianchini, sei que a intenção tua é ótima, mas vamos abrir para os outros agirem de acordo com seus pensamentos também. Me faz esse favor, tá?
Queremos computadores

O Tribunal de Justiça vai entregar (ou já entregou) 600 computadores ao governo do estado. Um presentão para o programa Sala de Aula Digital. Embora sejam usados, esses micros ainda servirão por muito tempo. Pergunto: e os nossos políticos de Santiago, não irão reivindicar alguns para as escolas?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Gremistas suicidas?

Vianei Carlet disse agora na Gaúcha que o Grêmio deve dar férias aos titulares antes dos últimos dois jogos do Brasileiro. Se na última rodada o Grêmio ganhar do Flamengo e der o título ao Internacional, poderemos ter muitos suicídios no Estado.

A mesma cena

Ontem aconteceu a abertura do Santiago Encena. Eis a foto da primeira fila. A publico aqui pela formosura da imagem. Todos alinhadinhos. Bacana mesmo.
Entretanto, nem vou colocar no jornal porque vejo as mesmas caras. Com todo o respeito aos amigos Clovis Brum, Júlio Ruivo, mas é a mais pura verdade. Me perdoem, mas não sai no Expresso eh,eh,eh.

Em tempo - E se algum blogueiro antiético quiser surrupiá-la, o faça sem cerimônia, como sempre, e sem citar a fonte.

Expresso nas escolas



Esta é a semana das palestras em escolas. Nem bem cheguei de uma viagem que fiz para esse fim, já fui convidado pela escola Servando Gomes, Vila Betânia, para mais uma sessão.

A escola promoveu a Manhã da Literatura e convidou alguns escritores, como Auri Sudatti (hoje morando em Santa Maria) e eu, que não sou escritor, mas um jornalista metido que também escreveu seu livro.

Maravilha de recepção, turma educada. Que alegria em poder falar a vocês todos, justo de um bairro onde também chega o Expresso, apesar de ser distante do centro. Valeu, amiguinhos.

Obrigado pelo trabalho com meu livro em sala de aula. Me chamem quando quiserem.

Um abraço especial à diretora Ieda Urach, incentivadora da leitura e da comunicação. Foi ela quem deu os primeiros passos para que vários outros moradores daquela região assinassem nosso jornal. Mais uma vez, obrigado. Eu vou voltar aí, acreditem.

Sem trabalho e
sem moradia

MANOEL VIANA - Há anos não chovia tanto na região. Vejam a situação do Márcio Alessandro da Silva, que abandonou a casa e seu único ganha-pão que era esta oficina de chapeamento, às margens do rio Ibicuí. Ele diz que durante os dois anos morando aqui, esta é a primeira enchente de grande proporção que assiste.

20 Anos de Jornalismo

O jornalista e a crítica

(sequencia do meu livro)

Muitos podem pensar que o trabalho de um jornalista crítico é fácil, porque praticamente falamos o que queremos, metendo o dedo em tudo, avaliando com superioridade a reputação e o trabalho alheios. Nos tornamos conhecidos escrevendo coisas negativas sobre as pessoas. Para nós, fazer a crítica é algo divertido.

Mas a realidade é que muitos se sentem frustrados ou completamente destruídos por nossas palavras. Dizer que os leitores são iguais ante o fato é extremamente superficial. Eles são todos diferentes, não se igualando nem pelo gosto das matérias.

O que agrada a uns é o que desagrada a outros, e assim por diante. No final, também descobrimos que nem todos podem ser grandes leitores, mas que os grandes leitores podem vir ou estar em qualquer lugar. Por isso, adotamos no Expresso uma espécie de linguagem universal, popular, sem rodeios...

Também procuramos não deixar que as emoções reflitam no trabalho. Elas são importantes, desde que não sejam carregadas de ira ou de excesso de paixão contra ou a favor de quem quer que seja. Só assim estaremos fazendo o jornalismo que Santiago e região merecem e necessitam.

20 Anos de Jornalismo

(Sequencia do meu livro)

O que é imprensa?

O dicionário define a palavra imprensa como meio de comunicação de massa. Mas a origem remete ao século XV, quando o alemão Johann Guttenberg criou uma máquina para trabalhos tipográficos.

Sua invenção foi o primeiro passo para criar um veículo capaz de informar os acontecimentos. A partir daí, a novidade se espalhou por diversos países que, fazendo uso da imprensa (a máquina de Guttenberg), criaram os seus meios de comunicação. Surgia o diornale, giornale, respectivamente em Latim e Italiano, palavras que significam diário. Vinda de Portugal, a imprensa aportou no Brasil juntamente com Dom João VI.

Com o passar dos anos, surgiram jornais por todo o país e, semanalmente, milhares de periódicos buscam espaço para mostrar o seu trabalho, arraigado às mesmas propostas de quando surgiram: informar. Opiniões são expressadas por colunistas que, ora criticam, ora elogiam. Eticamente, o órgão de imprensa precisa buscar a imparcialidade.

Assim caminha
o jornalismo

O mundo está abarrotado de veículos de comunicação. Todos os dias, multidões de repórteres vão às ruas buscar notícias que possam lhes render algum "furo de reportagem", como se diz na linguagem jornalística. No Brasil, essa procura voraz não é exceção.

Para cada jornal, revista, rádio, tv ou site há um bom punhado de gente disputando a melhor informação. Tudo para mostrar ao seu público que o veículo de sua preferência sabe das coisas.

O que menos importa nessa batalha em busca dos fatos são os obstáculos. Mas todo o esforço será inútil se um fator determinante não for respeitado: o tempo.

É ele quem aperta o cerco aos noticiaristas que, no afã de quererem mostrar tudo primeiro, às vezes, esquecem detalhes importantes de uma notícia. Aí, a riqueza da produção dá lugar ao que eu chamo de "lingüiça verbal", que nada mais é que uma pilha de palavras sem objetivo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

20 Anos de Jornalismo


A inconstante trajetória
dos jornais em Santiago

No início do século passado, Santiago era um vilarejo, onde sequer existia água encanada, obrigando os seus moradores a se abastecer nos poços artesianos. Apesar disso, a cidade já possuía seus informativos e as notícias de jornais como A Ordem, se tornavam assunto. Vários jornais surgiram, sendo que O Popular, da família Pozo, ainda é o mais duradouro: quase 30 anos. Com o fim desse, muitos outros jornais vieram, mas nenhum resistiu ao tempo. Alguns duraram poucos anos, outros, meses.


Também existiram órgãos que só tiveram uma única edição. Em virtude disso, criou-se o mito de que os jornais não davam certo em Santiago. Em 1993, o Expresso Ilustrado quebrou esse tabu, firmando-se com periodicidade semanal garantida. Mais tarde, tornou-se ainda o primeiro a ter cores, a ter um um Conselho do Leitor, a ter grande número de colunistas, sucursais pela região e vários outros feitos.


É por isso que consolidou-se e festeja seus 15 anos. Depois do Expresso Ilustrado, mais de 15 jornais surgiram no rastro. Destes, poucos ainda se mantêm.



A escrita fez a história - Fizemos uma pesquisa e apuramos o nome de todos os jornais que já existiram em Santiago. Confira: A Ordem; O Rio Branco; O Popular; Maria-Fumaça; A Cochilha; O Juster; O Imparcial; O Disco; A Verdade; O Destino; Jornal Agropecuário; A Voz do Estudante; A Folha de Santiago; Jornal de Santiago; A Tribuna de Santiago; Expresso Ilustrado; Comércio do Povo; Espaço Popular; Letras Santiaguenses; O Momento; O Convergente; A Hora; Matéria-Prima; O Nariz; O Repórter; Correio de Negócios; O Fato; A Razão Santiago; Folha Regional; Folha Santiago; Correio de Santiago e Correio Regional.

Entre amigos

Aí estão dois dos meus melhores amigos. O José Eri Rodrigues e o Luiz Alfredo Menna Barreto. A foto foi para marcar a data, o aniversário do José Eri, pessoa que muito admiro. Inteligente, sincero, amigo de coração aberto. E viva o Eri, Lelé ou Dinho, para os amigos e familiares.

Rodei uns 800 km, mas fiz de tudo para retornar em tempo de almoçar com essa grande figura. Meu domingo, que sempre é chato, fazendo com que nem eu próprio me aguente, virou motivo de festa. Logo, quem ganhou um baita presentão com o níver do Eri, fui eu mesmo.

Andanças

A secretária de Educação de São José do Herval (Maria Luíza Predebom) e este que vos fala.

Neltair e sua esposa Anita Lemes, minha filha Fernanda, a sobrinha Denise, a Suzana e eu. O João Henrique (meu filho) aparece ao fundo.

A rotina segue aqui na redação, a qual está cheinha de trabalho, apesar do tempo chuvoso. É reclamação de todos os lados, com ruas enlameadas, gente precisando de ajuda etc. Mas não tem de bicho, temos que atender a todos para entregar-lhes uma leitura prazerosa.

Como vocês já sabem, estive fora no último final de semana. Além de visitar amigos e parentes em São José do Herval (Soledade), também conversei com alunos de duas escolas: Tomé de Souza e Érico Veríssimo.

Esta viagem foi mais uma experiência que entra na memória deste blogueiro. Foi ótimo conversar com os jovens e falar do Expresso, do meu livro "20 Anos de Jornalismo" - Autobiografia de um Autodidata.

De quebra, recebi as honras na casa do Neltair Silva e sua família, quando conheci o gaiteiro Zé Lima e a sua esposa Ivandra. Bela recepção. Obrigado a todos.
Confiram as fotos acima:

sábado, 21 de novembro de 2009

E-mail recebido

Jairo Oliveira e João Lemes (1987)
O dançarino esperto


Jairo Oliveira*


Lá pelo ano de 1987, João Lemes, eu e outros dois colegas, dentre eles o Beto, fomos a um baile em Pinhal Grande, interior de Júlio de Castilhos. Estávamos no auge da mocidade.


Chegando ao local, o Lemes tratou de fazer o que mais gostava: dançar. E por sinal o fazia muito bem. Eu, meio entrevado das pernas, precisava de umas cervejas pra criar coragem. Os outros dois da mesma forma.

Depois de algumas espumantes, fui tirar uma prenda pra dançar e levei um tremendo carão. O Beto, um dos colegas, vendo a minha situação, começou a discutir com rapaz que estava ao lado, o qual, diga-se de passagem, um baita gringo de cara enferruscada.

Eu mal percebi quando o Beto desferiu um soco no rosto do indivíduo que chegou a ficar de cara cortada e sangueira já esguichou. Dali em diante eu não vi mais nada. Só sei que nos tiraram erguidos pra fora e sobraram socos e pontapés.

Ah!, e o Lemes lá dentro seguia dançando e cercado de mulheres. Foi quando alguém disse pra ele que seus colegas estavam brigando lá fora. Ele deu uma espiadinha e respondeu:
- Não são meus colegas. Apenas peguei uma carona com eles.

Depois do causo passado, queríamos era arrancar o rim do Lemes, mas depois lhe demos razão. Afinal, já havia três apanhando e um a mais no meio daquela gente revoltada ia fazer pouca diferença.
*Correspondente do Expresso em São Francisco.
Enem vai custar
R$ 32 milhões

A aplicação da prova do Enem, que vai acontecer nos dias 05 e 06 de dezembro, vai custar cerca de R$ 32 milhões ao Ministério da Educação. A mudança de data ocorreu após o vazamento dos testes e o exame deverá ter a participação de 300 mil pessoas só por parte das instituições contratadas para fazer as correções.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Fora de casa

A secretária Maria Luíza, eu, Anita, professora e diretora escolar, Minha filha Fernanda e a Suzana.

Estou fora de casa de novo. Conforme havia agendado, vim pra São José do Herval, onde palestrei para dezenas de alunos de duas escolas: Tomé de Souza e Érico Veríssimo. Falei sobre meu livro, leitura, comunicação... Valeu, amigos. Obrigado à direção da escola, à professora Anita, à secretária Maria Luíza e demais professores pelo carinho.

O clima aqui é de frio, que veio de surpresa após uma baita chuva. Estamos todos usando jaqueta de brim. Imaginem só... Na volta passarei em Cruz Alta para ver minha mãe e domingo já estarei em Santiago para outra semana cheia. Expectativa no final de semana, pois meu afilhado Taborda vai abrir o seu bar, o Flashback. E de bar eu entendo eh.eh.eh. Abraços a todos e até mais.
Poema
(após meu ecocardiograma)

Oracy Dornelles

Ó mísere coração exposto
dá vida e mata
obrigado pela tua longura de dias
do teu sono timpanar transpondo os Alpes
um descompassado eco metálico
no peito enferrujado
do homem de lata
do mágico de oz
é o que restou de nós.
Gráfica do Senado é
outro ninho de cargos

A gráfica do Senado é outro refúgio de apadrinhados políticos. Tem um orçamento de 45 milhões mais de mil servidores efetivos com média salarial de cinco mil, parte deles, afiliados de senadores.

Contudo, uns 420 estão cedidos a outros órgãos do Senado, enquanto 480 são terceirizados pela gráfica para as mesmas funções dos que se ausentaram por cedência.

Para colocar em dia tudo isso e ver quem de fato trabalha não é coisa fácil. Alguns trabalhadores nunca foram ao serviço, nem ao menos para deixar uma "boa impressão".

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Curso por telefone

O vereador Cláudio Cardoso lamentou a falta de agilidade da AES Sul em atender usuários que ficaram sem energia elétrica por causa das chuvas. "O pessoal ligava e eles só davam curso pelo telefone: se é arvore na rede, disque 2, se é fio caído, disque 3. Mas arrumar, que era bom, nada".

Assim, até eu

"Queria saber que crime a governadora Yeda cometeu para ser tão difamada e perseguida pela imprensa. Ela administra com responsabilidade, deu aumento para o funcionalismo e pagou dívidas atrasadas", garantiu o vereador Bassin (PSDB). Em resposta, Diniz saiu com essa: "pagar dívidas com empréstimos de R$ 1 bilhão até eu pago".

Marco vai-não-vai

Depois de se eleger pela primeira vez a deputado estadual, em 1992, o deputado Marco Peixoto começou a conviver com o fantasma do desgaste. Toda vez que disputava uma eleição, seus adversários anunciavam "dessa vez, ele não se elege". E Marco se elegia com votos de sobra. O mesmo aconteceu quando foi cogitada sua ida para o Tribunal de Contas. "Não vai ser indicado", torciam narizes. E ele está aí, indicado para a vaga. Conclusão: não duvidem mais do baixinho.

Bombeiro incendário

Há poucos dias, o vereador Davi Vernier foi anunciado para ser o presidente da Câmara no ano que vem. Só que nem tudo são flores e alguns vereadores consideram que o Bianchini empurrou Davi guela abaixo, numa atitude anti-democrática. Pelé quer ser presidente e Marquinhos Peixoto também. Sobra pro coitado do Davi apagar, mais uma vez, os incêndios do vereador-bombeiro. Ou incendiário?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

As quentes e molhadas


Soltaram a macaca no tempo. Um dia chuva, noutro, sol... e o calorão dentro de casa não dá pra aguentar.

Nós vamos por aqui, peleando, "levando", como diz o Mixaria. E com um tempo desses, até para os que estão "botando" está ruim, imagina "levando".

Soube que em Jaguari o João praticamente comprou o hospital quebrado. Não sei se fez bom negócio, porque o ruim ninguém quer, ninguém compra.

Um pássaro me disse que se o hospital de caridade de Santa Maria assumisse o de Jaguari, seria apenas para "desovar" a filantropia, ou seja: como eles não recebem mais nada do governo, agora, teriam a oportunidade no lombo dos jaguarienses.

Prefeita Cláudia empossada, secretariado todo novo. Este blogue foi o primeiro a dar os nomes da nova equipe de Unistalda. Não me vanglorio por isso, apenas alerto que, se eu pegasse de algum outro colega, iria citar a fonte.

E lá pelas tantas, uma dupla se meteu na cozinha apenas pra forrar o bucho. E diga-se de passagem: alguns queridos "comem (nicadores)" só vão nas festas e solenidade exclusivamente para comerem. E antes da hora. Resultado: foram corridos da cozinha, eh,eh,eh. (E não era o Serjano, costas largas)

Mas os antigos mandatários, Moisés e Gilnei seguem empregados. Um é secretário de meio ambiente (foi o "meio" que a nova prefeita achou de encaixá-lo no governo) e Gilnei segue na Agricultura.

Enquanto isso, o seu Joaquim deixa o governo tampão sem muito alarde, pois quando os serviço anda corretamente, pouco se fala.

Bem, chega por ora. Vou seguir na minha luta diária aqui com as letras e fotos. Amanhã terei que dar uma lenha danada para acabar mais cedo e viajar. Vou para São José do Herval, próximo a Soledade. Motivo: palestra numa escola.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Secretariado de Unistalda

Fazenda - José Elisandro Brandli Portel
Administração - João Luiz Kúcera - esse continua
Saúde - Renata Resmin
Obras - João Eduardo Martins
Assistência Social - Ana Glívea Martins - essa continua
Meio Ambiente - Moisés Gonçalves
Agricultura - José Gilnei Manzoni
Educação - a prefeita Cláudia responderá pelo setor até janeiro
Procurador - Maurício Gorski - também continua.
Chefe de Gabinete - Ainda vago, pois o que ocupava o cargo está de licença e deve continuar.

Sanguinários...


Foi só a natureza dar uma folga, fazendo com que os animais silvestres procriassem um pouco mais, que a caça seguiu desenfreada na região. Seja em Santiago, São Francisco, Jaguari ou Cacequi, sempre surge algum caçador abraçado a meia dúzia de capinchos, tatus e outros bichinhos. Até um filhote de veado foi capturado em Cacequi. Vejam que esses monstros não se conformam com uma ou duas presas. Caçam um montão numa pegada. E pra quê? Pra fazer festa? Dar aos amigos ou pra vender na população?


...caçadores

Numa madrugada dessas eu chegava de viagem pelo trevo da Nicola, quando um veadinho saltou no asfalto, bem à minha frente. Uma prova do que eu falei acima, prova de que há muitos animais em nossa região, mas que nem por isso se deve baixar a guarda e permitir que esses verdadeiros vândalos do meio ambiente prossigam nessa sanguinária destruição. Se você é criança e está lendo esta crítica, por favor, avise os eu pai caçador que ele está mantando o teu futuro.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

ROGÉRIO GUTERRES


Surge um nome

A minha tarde de segunda foi muito produtiva. Encaminhamos matérias importantes, conversei com dezenas de pessoas, uma delas, o empresário Rogério Guterres, o qual é candidatíssimo à presidência do CES - Centro Empresarial.

Interessante dizer que Rogério tem muito apoio para lançar sua chapa e, lógico, uma boa ficha de serviços prestados dentro do próprio núcleo empresarial.

Só que, primeiramente, ele concorre à presidência do Sindilojas, cujo lançamento de chapas é só até esta quarta, sendo que a eleição acontece em 09 de dezembro. Vencendo ou não, ele segue candidato ao CES como a chapa número 02.

Dentre os apoiadores do seu nome estão Alceu Nicola, João Batista (Grupo Batista), Elaine Minosso, Elton Doeler, Aldacir Calegaro, Luiz Brandão (Rede Vivo) e tantos outros empresários de peso que veem em Rogério a dedicação, o caráter e conhecimento necessários à boa administração, que acima de tudo deve ser transparente.

Visita ao gênio

Em solidariedade ao gênio, coquei meus óculos novinhos. Indaguei ao Oracy se havia gostado deles, ao que me respondeu: mas nem dá pra vê-los, de tão pequenos.


Na tarde de sexta-feira, o Márcio e eu aproveitamos para visitar nosso querido amigo e colaborador aqui do Expresso: o talentoso, gênio e genioso Oracy Dornelles, o qual passa por problemas de saúde.

Fiquei triste e feliz: triste pelo estado do cara. Oracy anda de forma trêmula, devagar. Está fraquinho depois do enfarte que teve. À sua frente, além dos costumeiros livros e seus rascunhos poéticos, uma caixa de remédios que arde mais no seu bolso que no peito quando toma.

Feliz porque é sempre bom rever um gênio como o Oracy, que apesar de estar doente, ri com facilidade. E quem disse que ele é ranzinza? Só na hora em que resolvi ir ao banheiro e aproveitei para fuçar em seus livros e CDs guardados no fundo da modesta casa.
- Mas que coisarada tem aqui, Oracy - E ele respondeu de lá:
- Não fica bisbilhotando muito por aí.

A tarde foi curta para tanta leitura de poemas novos e bate-papo. Mas como ele não oferece chimarrão, vim embora lá pelas seis. Na saída, ao ver sua casinha quase tapada por plantas, arrisquei um trocadilho:
- Oracy, decididamente, estas suas plantas não são carnívoras. São "casívoras", pois estão a engolir tua casa.

Água e água

Hoje estamos de volta depois de um final de semana chuvoso, sem internet... Vejam aí um registro que fiz próximo a Jaguari e a São Vicente. Era água que Deus mandava, causando até um apagão regional com a queda de uma torre próximo a Jaguari. E dizem: vem muito mais nesta semana.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Vidas secas

Um exemplo de como se deixa
uma pessoa morrer aos poucos

Iolanda Fernandes Batista, 89 anos, mora neste casebre da rua Daltro Filho, em São Francisco. Por volta das 4h da madrugada do dia 07 ela acordou com a ventania e fortes trovoadas. Ela acendeu uma vela para pedir proteção ao seu santo e clarear o local, já que não tem sequer energia elétrica.

Temendo o pior, Iolanda não conseguiu dormir. Logo ouviu um forte estrondo e quase foi atingida por uma janela arremessada na queda do muro lateral.

Promessas - De acordo com o neto José Éderson Batista dos Santos, a prefeitura prometeu desmanchar a casa e fazer outra, só que mudaram o discurso e dizem que não há dinheiro para construir.

Iolanda está na casa de parentes, diz que seu desejo é voltar pro seu cantinho, nem que tenha apenas duas peças.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Quinta quente

Dentro de alguns instantes finalizaremos nossa edição. E vem coisa quente! Notícias boas e ruins fazem parte do bolo jornalístico expressano. E, como sempre, tem para todos. Depois disso, vou jogar um futizinho, que ninguém é de ferro, né, gente?

Hoje tive uma reunião com alguns conhecidos cidadãos de Santiago. Fui com o espírito desarmado, me receberam bem, mas não houve acerto nenhum no que esperava. Tudo bem, faz parte da vida, mas minha obrigação eu sei que fiz, que é tentar o diálogo sempre.

Há pouco "escuitei uma notícia que me arrepiou as gadeias" (homenagem ao meu irmão Édson Vargas, que vai gravar seu DVD neste final de semana). "Escuitei" que o presidente do Tribunal de Contas, que também é Vargas (João Luiz) pediu pra sair, quer dizer, encaminhou a aposentadoria. Agora deve sobrar vaga de conselheiro e, se for para o PP, Marco Peixoto carimba seu passaporte.



Revivendo...


No tempo antigo
se fazia pela vida

Quando eu era pequeno, cansei de ver meu velho pai trazendo radiche que juntara pelos campos para nos alimentar. A prática de aproveitar tudo de bom que a natureza oferecia era (em alguns lugares ainda é) uma herança dos italianos e alemães.


Como o trabalho duro e as dificuldades imensas, foi preciso lutar para não passar fome. E que gostoso era comer radiche, almeirão, agrião e tantas outras ervas e frutas que nasciam ao léu...

Hoje, nossos filhos mal comem um pé de alface, repolho, rúcula ou agrião. Quando falamos que verdura é bom pra saúde, tudo entra num ouvido e sai no outro.


Só querem saber de "goludices" modernas, batata-frita, sorvete, iogurte ou chocolate, além da tradicional pizza, prato predileto.


Não sabem e nem tentam saber, como é que se vivia feliz naquele tempo, longe de tanta coisa moderna, passando dificuldade e fazendo pela vida.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pinceladas do
Expresso de sexta

Há pouco a Viação Centro Oeste instalou rampa elétrica em alguns ônibus. Ótima iniciativa. Só que um cadeirante precisou e a dita cuja, apesar de nova, não funcionou.

O incansável vereador Arlindo Alves quer mostrar serviço de todo o pano. E achou um filão: o trânsito. Já fez uma reunião na semana que passou, mas a solução ainda está longe.

Itacir Flores sentou a pua no PMDB, dizendo que este quer perpetuar-se no poder, ao se aliar ao PT. Indagado se ele concorreria a deputado depois dessa, disse sem meias palavras: sim, e pelo PMDB.

A diretora do Cristóvão Pereira foi afastada e uma das irregularidades na escola foram cometidas por alguns professores, os quais faziam trabalhos particulares no horário de trabalho.

Outros nem foram na escola em certos dias mas ganharam presença. Se tudo for verdade, o governo está mais do que certo em punir os culpados, ou a coisa vira moda.

E que sirva de lição às demais escolas que gostam de receber até vendedores disso e daquilo no horário de aula. Depois, alguns ainda queixam-se da profissão.
Os incomodados
que se mudem

Conforme o IBGE, Santiago já tem uma diminuição de 40% no número de nascimentos. Esse fenômeno se repete em várias cidades do Estado, onde a média de filhos por casal baixou de três, dois para 1,8. Depois, quando a cidade não atinge um número suficiente de moradores e perde uma parte da ajuda do governo federal, sempre aparece um vereador para dizer: "Todos estão indo embora atrás de emprego."

É certo que muitos vão mesmo em busca de oportunidades, mas outros veem para cá, como foi o meu caso e o de tantos outros empresários. Se existisse um lugar onde desse para adaptar boa vida e emprego fácil, todos os desempregados da região estariam lá. A verdade é uma só. Nossos país terá cada vez menos jovens e mais velhos e muitos seguem migrando para grandes centros. Não há como frear isso.

Em consequência disso tudo, muitas das nossas cidades terão cada vez menos gente, mas os empregos sempre existirão, basta termos boa vontade e qualificação. Assim, o progresso segue seu curso, basta que sigamos trabalhando e produzindo, e sempre de forma organizada para que a nossa pacata região siga pacata, pois quem mora aqui gosta disso e os incomodados, que se mudem, se assim desejarem...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Comentário II

Sou leitor do seu Blog e me chamam a atenção as contas do ex-prefeito Mauro. Alguns fatos têm que ser esclarecidos: a situação de insuficiência financeira tentou ser maquiada quando se utilizaram dos valores do FPM do dia 10 de janeiro.

O próprio Tribunal de Contas efetuou os ajustes e apontou a insuficiência financeira, conforme documento acessível para qualquer cidadão no site do TCE, no link https://portal.tce.rs.gov.br/portal/page/portal/lrf_internet/DocumentosTecnicosEmitidosTCE , e quanto a recursos nas contas de gestão fiscal não cabe mais , já tem o voto e parecer número 8.701 pelo não atendimento.

Rogério Sales dos Santos

Comentário

"Respeito e concordo com sua opinião. Sabemos que depois do TCE é óbvia a entrada de recurso. Tentamos desenvolver uma notícia sem tentar agredir ninguém, pois temos o dever de publicar a verdade para os leitores e continuar noticiando. Afinal, haverá um desfecho. Se for favorável para o ex-prefeito, que bom para ele."

Jorge Bitencourt
Jornalista

Vamos pro lixo?


Interessante e-mail enviado a um colega de imprensa, e que mete o pau nos jornais, dizendo que todos devem ir para o lixo, já que publicaram matéria sobre a desaprovação das contas da Administração de Mauro Lovatto, Nova Esperança, que era um mero apontamento etc.


Só que essa pessoa covarde, sem identificação, esqueceu de dizer que, na nossa matéria, dissemos que cabe recurso, dando notoriedade ao fato de que é apontamento preliminar, mas mesmo assim, é apontamento, é rejeição sim.


E vejam aonde chega a parcialidade de alguns: só porque desagradou a ele, o jornal ou os jornais, devem ir para a lata de lixo. Este editor nunca esqueceu da boa pessoa que é o Mauro e sempre o elogiou, mas também o criticou no momento certo, como na vez em que fora suspeito de ter dado um soco num menor.

E essa reportagem é apenas parte das nossas vidas, pois Mauro Lovatto segue tendo muito valor, seja como político ou como empresário. Pena que as cabeças miúdas não entendam isso e, pensam, só porque o Mauro publicou apedido, que o nosso trabalho está errado. Que o Tribunal está errado.

Ora, o Mauro que diga o que quiser, onde quiser, é direito dele, mas nós temos o direito de publicar documento do Tribunal. Quem sabe a tal pessoa não possa vir dirigir o jornal ou ir para o Tribunal mostrar como se faz ou todos nós, que erramos vez por outra, e até o próprio Mauro, estaremos sujeitos à boca do lixo.
O preço da comida

Nunca os preços da cesta básica estiveram tão altos nos grandes centros, segundo o Dieese. Tanto pior para as famílias de baixa renda em 13, das 17 capitais do país, pois a cesta básica ficou mais cara para elas desde outubro. Porto Alegre está entre as que vende os alimentos por maior preço.
Vinho Chileno a 10 reais?

Após mais um acidente no trevo de Jaguari, dezenas de pessoas aproveitaram para juntar as caixas de vinho chileno que sobraram e, segundo informações não-oficiais, estariam vendendo cada garrafa ou litro a R$ 10, e 15, sendo que o preço real do produto é 70 reais.
Muitos desses jaguarienses justificaram o "saque" dizendo que a seguradora do transporte havia liberado a carga, mas a polícia de Jaguari não quis saber instaurou inquérito para saber da verdade.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A Fernanda em São Paulo

A Fernanda Lemes (ao fundo) e sua amiga.
Fernanda e Suzana: Mãe e filha na viagem...

São Paulo


Aí está a minha filha Fernanda posando da janela do seu hotel, em São Paulo. A guria viajou há pouco com a agência Parâmetro e foi em busca de algum trabalho com as agências de São Paulo, mas ainda não dessa vez que emplacou.

Ela está alegre pela oportunidade, pela viagem que fez e pelas amizades que conquistou. Outras duas meninas de Santiago já ficaram cadastradas em agências, caso da top do verão passado, a Carla Nedel, e a linda Luana Oliveira.

Com vocês, a Fernanda, algumas amigas e a selva de pedra que é São Paulo. A Suzana também foi na viagem e viu de perto os passos da filha que busca o mundo da moda. Mas não tá fácil...

Vamos indo...

A segunda anda normal e na redação do Expresso as coisas já estão fervendo. Temos que correr para que a edição fique ótima, mais uma vez.


A novidade, por enquanto, é que a devassa feita pela Brigada em Capão do Cipó, cumprindo mandados de busca e prisão. Parece que havia gente envolvida até em roubo de defensivo agrícola (veneno de lavoura etc).

A polícia vem agindo bem na região. Amanhã tentaremos dar uma faladinha com o delegado Brum para vermos outros fatos. Acredito que seja possível encontrá-lo, afinal, temos o dia todo.

domingo, 8 de novembro de 2009

Bom dia, amigos

Segunda, dia de recomeçar tudo. Aqui na redação a coisa anda meio lenta no início de cada semana, mas já na parte da tarde, tudo vai acelerando, acelerando e, na terça, teremos muitas matérias.

Passei o final de semana por casa, apenas recebendo alguns amigos. A chuva foi boa e a semana começa com um clima muito agradável.

Teremos dezenas de assuntos para abordar, dentre os quais, a repercussão de algumas matérias trazidas à baila pelo nosso Expresso. Me aguardem...

sábado, 7 de novembro de 2009

20 Anos de Jornalismo


Os Melhores do Ano
e Ronaldinho Gaúcho

A nova redação, agora na rua Benjamin Constant, tinha ficado excelente. Nem de longe se comparava às duas peças em frente à Rádio Santiago. Naquele novo e amplo espaço, não me agüentei e resolvi que a Suzana e eu deveríamos nos mudar para lá, ocupando umas quatro peças que sobrariam após uma melhor divisão. Ela discordou, mas eu era impossível com minhas idéias.


Depois de colocar algo na cabeça, tinha que ser. De fato foi. Mudamos para a redação ainda em 1997. Meu objetivo era economizar aluguel, morar no centro e poder trabalhar mais, uma vez que agora estava sempre dentro do jornal. A recepção, depois do expediente, virava a sala de visitas da casa. Também podíamos usar o telefone e ser localizados mais fácil.

Mas voltando um pouco no tempo, lembrei que um dia fiquei muito feliz em receber o prêmio de jornal mais lido de Santiago, graças à pesquisa de opinião a cargo da empresa Embopp. Junto com a Sandra, ficamos a imaginar como aquele senhor fazia tal pesquisa e a grande festa de premiação, se nem veículo de comunicação ele tinha para divulgar os agraciados.


Matutando sobre isso, numa bela manhã, chamei a Sandra e disse:
-Ora, se aquele cara faz esse tipo de festa, paga para publicar tudo e ainda leva dinheiro de Santiago, por que nós não poderemos fazer igual a ele? Ou, quem sabe, até melhor? Que acha de encararmos esse desafio?
A Sandra pensou um pouco e perguntou qual o nome do prêmio que iríamos oferecer.


Como detesto coisas manjadas, respondi que precisava ser algo inédito, diferente, ousado, direto.
- O que acha de "Os Melhores do Ano"? - Indaguei.
- Beleza! Ótimo! Por mim, o nome está aprovado!
- Feito! Vamos colocar a pesquisa na rua e ver no que dá - sentenciei.
Ainda era 1997 quando tivemos essa idéia. Iniciamos a pesquisa e, dentro de alguns meses, tudo estava pronto. A finalização dos dados estatísticos teve a tutela de Júlio Prates, nosso companheiro que ainda se mantinha no jornal. A festa seria em janeiro do ano vindouro.

Virou 1997. Seguimos a rotina com nosso Expresso, registrando tudo, inclusive que a dupla Toninho e Chicão assumira a prefeitura. Nesse mesmo mês, também acontecia o Torneio Internacional Romeu Goulart Jacques, hoje Copa Santiago de Futebol Juvenil. Por certo, naquele ano, Santiago teve o privilégio de conhecer e assistir ao craque Ronaldinho Gaúcho brilhando com exclusividade para todos nós. Via-se ali, no estádio do Cruzeiro, os dribles fenomenais, os gols e tantas outras facetas do craque que iria despontar para ser o melhor do mundo.

A festa Os Melhores do Ano já tinha data e local, mas parecia que faltava algo. Então, lancei a idéia de fazer outra pesquisa junto ao estádio para saber quem era o atleta destacado pela boca do povo. Não deu outra. Ganhou o senhor Ronaldo Moreira, o Ronaldinho, com larga vantagem.


Dessa feita, unimos o útil ao agradável. Enfeitamos nossa festa com alguns convidados especiais da direção do Grêmio Porto-Alegrense e, de quebra, o craque tricolor marcou presença no evento, que ocorreu no Círculo Militar. Como o espaço não chega nem perto do que os Clubes União e Grêmio (GSSGS) oferecem, o salão ficou completamente lotado.

Quando Ronaldinho e a comissão do Grêmio chegaram à festa, todos os lugares já estavam ocupados. O jogador ficou em pé, próximo à porta, esperando um lugar para acomodar-se e, enfim, receber o prêmio de Melhor do Torneio, que nada mais era que um modesto diploma certificando a pessoa ou empresa que ela era a melhor do ano em seu segmento. Recordo que o promotor daquela época era o Fernando Butini, um colorado fanático. De cara, ele mexeu comigo.


Ao me ver sair despencando atrás de cadeira e mesa para os gremistas, largou uma pataquada:
- É assim, João Lemes? Vai correr para puxar o saco desses gremistas? Deixa eles em pé mesmo - disse ele em tom de brincadeira. Levei na esportiva, aliás, gostei da flauta. Era uma honra sentir a provocação dos colorados por causa daquelas ilustres figuras em nossa festa.


O vice-prefeito Chicão, que somou-se às demais autoridades, foi quem entregou o diploma-prêmio ao maior craque do Torneio Internacional, para a felicidade de Ronaldinho e para a nossa também, pois o sucesso da promoção estava sacramentado. Na outra semana, publicamos um caderno especial com vários espaços vendidos aos premiados e estampamos a foto de Ronaldinho Gaúcho, aquele que, poucos anos mais tarde, seria um dos maiores jogadores mundiais. Nossa festa também seria um sucesso ainda maior na próxima edição.

Em todos os anos, a população de Santiago fica curiosa para saber quem será o artista que virá abrilhantar a festa Os Melhores do Ano, evento que envolve dezenas de profissionais e que tem a qualidade como marca registrada.


Desde a entrada no salão, passando pela decoração, apresentação, bifê e, claro, pelo show, tudo é cuidadosamente preparado pela equipe de Sandra Siqueira e da Agência Oficial.


Graças a essa promoção, convivemos com artistas famosos e que jamais viriam a Santiago se não fosse a confiança dos patrocinadores e outros empresários que respaldam nossas promoções. O público que vai aos Melhores do Ano já assistiu e se emocionou com a rainha Perla, Renata Fan, Gilliard, André Damasceno (Lula do Zorra Total), Rosana, Ancheta e tantos outros.

Ainda cabe lembrar que entre as empresas organizadoras de eventos da região, o Expresso e a Agência Oficial foram os precursores em promoções dessa natureza. Hoje há no mercado mais ou menos umas 15 empresas fazendo trabalho semelhante.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

20 Anos de Jornalismo

Percalços Familiares

(continuação)

A morte do jovem Maurício nos marcou por demais. Ninguém aceitava que um menino, inteligente, forte, alegre saísse de nossas vidas daquela forma estúpida. Mas essa perda não seria a única em um tempo tão curto.

Alguns anos mais tarde, o estado de saúde de minha sogra piorou muito. Além de sofrer de epilepsia, Noemi dos Santos Siqueira tinha um retardo mental que surgiu logo depois que teve seus primeiros filhos e se arrastou até o dia de sua morte, em 21 de novembro de 2000. Lembro-me que a Suzana passou boa parte da vida cuidando da mãe, embora tivesse poucos recursos para tal. Quando a Sandra foi morar sozinha, apenas com o Marinho (seu irmão), esta assumiu a tarefa de seguir cuidando dela.

Depois duma fase de tratamento intensivo numa clínica em Pelotas, todos pensávamos que a Noemi estaria apta a levar uma vida mais digna, sem aqueles terríveis ataques epilépticos e com maior capacidade de compreender a vida. Puro engano. Uma outra doença, que até então estava silenciosa, se manifestou de repente.

Aí a peregrinação peos hospitais e clínicas passou a ser mais freqüente, pois a Suzana e a Sandra queriam aplacar o sofrimento da mãe devido aos males provocados por um câncer que apareceu no colo de seu útero.

Infelizmente, as doenças de Noemi se agravaram. Para piorar sua dor e dar mais trabalho e preocupação à família, caiu de uma janela e quebrou a perna. Lá vieram outros tantos dias de amargura em um quarto hospitalar. Aquela queda pareceu ter sido derradeira. Logo que apresentou ligeira melhora, os médicos liberaram a Noemi para ir embora, para o seu leito doméstico, onde daria seus últimos suspiros nos braços das filhas.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

20 Anos de Jornalismo

Percalços familiares

Ao se confirmar o crescimento do jornal, embora a passos lentos, a satisfação em conduzi-lo redobrava. O ano de 1996 tinha tudo para encerrar de uma maneira esplêndida. Até já estávamos na nova e atual sede, na rua Benjamin Constant, 590. Porém, alguma coisa muito triste nos aguardava antes do limiar do novo ano. Uma força maior haveria de transtornar toda a nossa família.

Naquele verão, por estar finalizando as aulas no colégio Cristóvão Pereira, uma turma de alunos resolveu fazer uma excursão à famosa gruta Nossa Senhora de Fátima, em Nova Esperança do Sul. Junto à turma excursionista estava meu cunhado de 14 anos, o Maurício da Silva Siqueira, filho homem mais novo do seu Mário. Seria um bom passeio ao belo e santo local.

Seria, porque ao jogar-se n’água, próximo à gruta, Maurício acabou se afogando. Logo ele, que era bom nadador, por algum fator desconhecido até hoje, pereceu naquelas calmas águas, levando desespero e dor aos seus irmãos: Suzana, Sandra, Mário Jr e Sabrina. Mais ainda ao meu sogro. Justo ele, que, no passado, perdera três filhos quando ainda eram bebês.

Na noite anterior, eu tinha amanhecido no trabalho, como sempre. Pela manhã, fui acordado pela Neli, minha antiga empregada.
- Seu João, acorda! O Maurício morreu!

Aquela figurinha da Neli, uma mulherzinha de um metro e meio, aos prantos, jamais vai sair de minha memória. Tampouco a imagem de seu Mário, instantes mais tarde. Ele largou sua bicicleta para que despencasse no barranco frente a minha casa, junto ao açude da Viação Férrea, e buscou consolo nos braços de sua filha, a Suzana. Aquele filho significava tudo para ele e para a Rosângela (Negra), segunda esposa do seu Mário.

Mesmo sendo meio-irmão das minhas sócias Sandra e Suzana, o baque foi terrível. Pior para a Sandra que nem estava na cidade. Tinha ido a Cruz Alta depor numa questão trabalhista em favor do meu antigo patrão, o Renato Carvalho, lá de Tupanciretã. Ela teve que vir às pressas, abalada pela inesperada notícia.
Meio transtornado, resolvi parar a edição na metade, reunindo forças para proceder com as ações pertinentes aos atos fúnebres.


Como ninguém de nós tinha carro, saí a pé pela cidade. Nunca havia feito aquele tipo de serviço e me esforcei para não desabar no meio da rua. E ao adentrar na funerária, quase desmaiei, enquanto o corpo do jovem chegava de Nova Esperança.

Toda a dor e desespero encontrava certo alento quando os amigos vinham em nossa direção. Um deles foi Itacir Flores, capitão da Brigada Militar, hoje meu compadre. Ele colocou um carro e motorista à disposição. Pela manhã, providenciamos o traslado para Júlio de Castilhos, onde Maurício repousaria eternamente em terra natal.

Fizemos aquele trajeto sufocados na tristeza, pois estávamos levando para o campo-santo o corpo inerte de um jovem que era alegre e destemido. O menino que viera para atuar no jornal, agora estava morto. Partira tão cedo dos braços de seu pai e mãe.
Ao retornarmos de Júlio de Castilhos, tive que terminar a edição do Expresso, publicando a terrível notícia, sabendo que no dia seguinte (sexta-feira), não teria mais a ajuda do garoto para entregar o jornal.


Precisei ir com o seu Mário para os bairros e ouvir todas as expressões dos leitores, que estavam ansiosos pelos detalhes do triste fato. Ainda com os olhos marcados, o seu Mário entregava o exemplar com a foto do filho na última página.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Salvem a nossa história


Apesar da grande divulgação sobre Moysés Vianna, muitos dos nossos jovens ainda desconhecem quem foi esse heróico juiz que morreu abraçado à uma urna eleitoral para evitar uma fraude em 1936, no distrito de Florida. Como vimos na última edição do Expresso, alguns estudantes nem ao menos sabem o nome da nossa praça, a qual homenageia o bravo juiz, patrono da Justiça Eleitoral Brasileira.

E seguindo esse tema, o colunista Antônio Manoel Gomes Palmeiro (Barbela), escreveu que foi a partir daquele triste 1936 que a nossa cidade passou a ser conhecida como "Santiago do Boqueirão, quem não é bandido é ladrão". Mas disso, todos sabem. É bem assim. Infelizmente, os fatos pejorativos, escandalosos, ganham maior destaque.

Casos como esses não só menosprezam a democracia, a cultura, como também mostram as falhas no sistema educacional. Todas as escolas ensinam sobre centenas de países, menos sobre a nossa própria região. Está na hora de revermos isso e darmos aos nossos jovens condições deles serem guardiões desses valores, pois se viu, tudo o que foi feito até agora ainda é pouco para salvar a nossa história.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Buenas, Santiago

Hoje, quarta-feira, temos outra luta árdua aqui no Expresso. Na volta do dia conversarei com várias pessoas ligadas a fontes noticiosas. Uma coisa que desejo saber é sobre uma acadêmica de enfermagem da nossa URI, que faz estágio no hospital. Dizem que ela errou na dose de um remédio para uma paciente.

Aos meus amigos

"Você conhece o relacionamento entre seus dois olhos? Eles piscam juntos, se movem juntos, choram juntos, veem coisas juntos e adormecem juntos, embora nunca vejam um ao outro... A amizade deveria ser exatamente assim! "
(Pela semana mundial dos amigos)



Presença na saudade


Há pouco recebi e-mail da amiga Tasmânia Diefenbach, esposa do grande promotor Sérgio Diefenbach. Há alguns anos eles foram de muda pra Lajeado, mas parte desse casal maravilhoso ficou aqui entre nós, uma delas, seus corações. Então, disse que fiquei feliz em saber que eles têm mais um gurizinho, que nunca esquecemos deles. E ela respondeu-me:


Ficamos felizes em saber que somos lembrados aí. Nós até hoje sofremos pela saudade de todos vocês. Quando vou visitar amigas, eu levo uns dias pra "me recuperar" da saudade que brota cada vez mais forte no coração, porque povo igual a este daí não existe em lugar algum do mundo. E tem a distância da família também, isso tudo pesa.


Das duas uma: Ou um dia nos acostumaremos de vez com Lajeado, ou, quem sabe, Santiago ainda possa voltar a ser o nosso futuro lar. Ai ai ai ai...se eu falar mais eu já choro!


Forte abraço em todos: na Suzana, Sandra, Márcio, a todos...
Obrigada por tudo!

Fi(m)nados

(Sobre meu artigo
do último Expresso)

Caro João Lemes

Inicialmente quero comunicar-lhe que sou leitor assíduo do seu jornal, que julgo de grande valor para a nossa região. Sem pretender agredir ninguém, mas como vemos posicionamentos dos quais discordamos, e como esse jornal está aberto a críticas e sugestões, farei algumas colocações.

V. Sa., declara-se católico no artigo "fi (m) nados" e posiciona-se como quem não acredita na vida após a morte. Sabemos que grandes filósofos da antiguidade, como Platão, Sócrates e Aristóteles e uma personalidade não menos importante, chamada Jesus Cristo, afirmam categoricamente existir vida post-mortem.

Deus fez-nos livres, cada um posiciona-se como quiser, mas será sempre responsável pelas opções feitas. Isto é ser livre e responsável, característica que é desejada em todo o mundo para a pessoa humana.

Pelo que aprendi como católico, só é católico mesmo quem crê "no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na Comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. (Parte da oração: Creio...)

E o mais importante de tudo, em matéria de religião, seria "Amar a Deus sobre todas as coisas e os outros como a nós mesmos".

Um grande abraço.
Carlos Frizzo

A modelo Fernanda

Esta bela moça que está ao meu lado é minha filhota Fernanda. Ela tem só 15 anos e está novamente em São Paulo a convite de mais algumas agências de moda. Espero que obtenha êxito.

Eu estou vestido assim, tipo palhaço, em protesto à derrota do Inter no último domingo. Os outros da foto são meus amigos Menna e Jane, ele estava de níver sábado. Os demais são minha mulher Suzana e o meu caçula João Henrique.

Terça chuvosa,...

...Cláudia vitoriosa
Terça com ótima chuva sobre o Estado. Santiago já teve mais de 50 milímetros. Enquanto isso, vamos escrevendo por aqui, após um feriadão, coisa que brasileiro adora.


E sobre Unistalda, cabe fazer justiça a uma coisa. Depois que li o blogue do Dr. Ruy, me toquei. Não foi só o Moisés que ajudou a eleger a nova prefeita, mas também o Dr. Ribeiro, que conhece a todos pelo nome, assim como o Moisés, e pelos remédios que tomam.


Não deu para o seu Élcio Cogo, que, para mim, é uma ótima pessoa, e com muitas qualidades. Vai ter que esperar, seu Élcio. E não esqueça que essa "guria" que recém elegeu-se, pode fazer um bom governo e tentar a reeleição, tendo ainda na trincheira o dr. Ribeiro e, por que não?, o próprio Moisés.