sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Batendo água

Olá, amigos. Ainda estamos na praia, por incrível que isso possa parecer. Claro, abaixo d'água e de nuvens. Aqui em Capão virou rotina; um dia é chuva e/ou nuvens, outro também. Mas eu queria mesmo era descansar a cabeça, então, não ligo muito. Já as gurias estão mais chateadas, afinal, queriam chegar em casa exibindo um belo bronzeado...

Coruja
Mas nem tudo são nuvens por aqui. Terei uma notícia boa para contar logo em seguida, pois minha filhota, a Fernanda, assinou contrato com uma agência da Capital e prepara-se para entrar no mundo da propaganda, da moda etc. Beleza! A minha nega vai longe e, eu, como todo coruja, estou com a boca lá nas orelhas.

Sexta diferente
Santiago deve estar diferente nesta sexta, pois em um ano, esta foi a única dada em que a edição do Expresso não saiu. E como diria Tito Becon, sexta-feira sem o Expresso não é sexta-feira. Tá justificado o que chamei de "dia diferente", ou não?

Recado
Mando um recado aos amigos de que na próxima o Expresso retorna em toda a sua plenitude. Márcio, Denilson, Patrícia, Gilberto, Éverton, Sidi, Eder, Paulo, Hilda, Tonho, Valéria, Jairo, Hélio, Alessandra, segurem as pontas e adiantem o serviço. A edição de sexta é com vocês. Serei um mero leitor, já que chegarei só na metade da semana. (Márcio, atualiza o site).

Kinho na Assembleia
Agora vou encerrando com mais um e-mail recebido. Este vem lá da Assembleia Legislativa, onde o meu amigo Kinho passou a atuar. Vejam:

Caro amigo João!

Estou te mandando este e-mail por dois motivos: primeiro para me solidarizar com vossa pessoa e com a familia Expresso sobre o ocorrido em Jaguari - absurdo pelo dias de hoje, o outro motivo e para comunicar a você e a Sandra e demais integrantes do Expresso bem como a comunidade de Santiago que estou trabalhando na Assembleia Legislativa do RS na bancada politica do PPS em Porto Alegre,como tambem estou vinculado à Secretaria do Meio ambiente do Estado, através do deputado Berfran Rosado por isso coloco-me à disposição do amigo, bem como de toda sua equipe e mais ainda da comunidade santiaguense. Quero daqui de Porto Alegre continuar ajudando Santiago e região. Abraços a ti, extensivos à Suzana e Sandra.
Marcos Roberto Fiorin Flores (Kinho).

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Da praia

Pois é, gente amiga. Desde a última sexta-feira meu novo reduto é a praia de Capão Novo. Depois de um ano inteiro de trabalho, resolvi trazer a família para quebrar a rotina.

Apenas hoje, terça, vim dar uma fuçada na net pra rever as últimas pelos blogues e ler meus recados. Adorei a fala do Ruy Gessinger sobre a casa da Ajuris e que o prefeito Ruivo não quer doar terreno ao novo fórum. Também há publicações outras com certo tom de recalque, mas isso se deixa pra lá...

Entre os meus e-mails recebidos achei este aí abaixo muito interessante, principalmente porque faz críticas à cidade "paraíso das diárias", a velha e sofrida São Chico de Assis. Boa leitura. Talvez eu retorne a este espaço ainda no final de semana, mas por ora, deixo-os na companhia do meu livro. Até...

E-mail recebido:
SOBRE SÃO CHICO:

Algumas coisas que vc poderia perguntar no seu jornal, ou até publicar no editorial... O fiasco de não realizar a Feicassis se justifica realmente? DUVIDO. Enquanto para algumas coisas diz-se que não há dinheiro, para o Secretário da fazenda acompanhar o prefeito em Brasília (não sei pra que!) no encontro dos prefeitos, há diárias polpudas. O carnaval em São Chico chega a dar vergonha na gente que é daqui, enquanto na praça central, não foi colocado sequer uma caixa de som ou promovido algo (parece um deserto, mal tem luz nos postes), como sempre fora feito no carnaval de rua, no Jacaquá os administradores do Município ostentam uma uma casa novinha para a administração municipal com chuveiro elétrico, fogão de chapa e outras regalias local que se fazem presentes todo final de semana. Seria justo? Há dois pesos e duas medidas, para algumas coisas não há dinheiro, mas para outras...

(O leitor não quis se identificar)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Trechos do meu livro...(*)


Nasce o Expresso em Santiago

Transcorria o ano de 1993. Mesmo morando em Tupã, seguia fazendo jornal para fora, até que um dia, me chega o jornal do famoso Júlio Garcia, a Tribuna de Santiago, talvez o primeiro jornal de Santiago com o qual eu tive contato e o último também, fora o Expresso. Se bem que vários outros jornais aqui da nossa bela terra nasceram com uma certa mãozinha do Expresso, mas essa parte eu conto mais tarde.
Ao fazer o jornal do Júlio Garcia (e como eles, “os júlios”, gostam da comunicação, de fazer jornal, rádio, internet, não é mesmo?) me vi, sem querer, sabendo dos fatos da bela Santiago. Percebi que o veículo poderia ser mais popular e com menos notícias políticas. Mais tarde, soube que seu dono era filiado ao PT. Admiro essa sigla, mas jornalismo e política partidária não combinam muito bem. Pelo menos, eu penso. Mas o Júlio Garcia era dedicado, apaixonado pela escrita. Um lutador. Estava tentando manter o seu jornal.
Essas coisas todas juntadas a minha vontade de sair de Tupã e comandar meu próprio negócio me deram forças e convidei um amigo, o Ronaldo Machado Salles para ser meu sócio, e nos tocamos para Santiago naquele mesmo ano. Meu convite ao jovem se justifica: ele era muito alegre e tinha uma moto CG 125.
Na chegada em Santiago, as indagações.
-O quê? Vocês querem fundar um jornal aqui? Nós já temos o Correio do Povo, Zero Hora, A Razão... Não precisa outro - diziam.
-Sim, queremos que esses jornais sigam servindo à comunidade. Só buscamos implementar o jornal local, forte e atuante - argumentava. Todavia, a aparência não inspirava confiança. Quando eu não andava de táxi com o amigo Ronaldo, estava na sua moto, com aquele cabelo comprido e uma cara aparentando, modéstia à parte, uns 20 anos. O João Lemes era um perfeito moleque. Um guri que não tinha nem dinheiro para pagar um pernoite de hotel e nem para algum jantar ou almoço mais substancial.
Nas vindas para Santiago, vivia pousando em casas de amigos e comendo xisburguer na praça. Depois que recolhia as informações, pegava os 130 km de terra pela 377 que me levariam à Tupã, onde o Semanário me aguardava para ser editado. Depois eu faria o Expresso e retornaria a Santiago na próxima semana e, assim, sucessivamente. Parecia a rotina “Tupã - Cruz Alta - Salto do jacuí - Tupã.” Sim, mas dessa vez não haveria estresse. Afinal, eu aprendera a lidar com esse bruxo. E como!
Me lembro como se fosse hoje. Cheguei na Câmara de Vereadores e encontrei os amigos Paulo Bandeira, assessor de imprensa, Nélson Abreu, Tito Beccon e Vilmar Rosa (vereadores), Olavo Sobrosa, assessor de bancada e tantos outros, que atuavam sobre a batuta do grande presidente Paulo Menges. Agradeço a todos eles pelo apoio e crédito que me atribuíram à primeira vista, mas quem me ajudou, de fato, foram o Paulo Menges e o Paulo Bandeira. Um acreditando no meu trabalho, sendo o primeiro a publicar a resenha legislativa; e o outro até fez matérias para o jornal.
Foi o Paulo Bandeira, grande locutor da Rádio Santiago, quem nos apresentou à Heloísa Pes (Issa), nossa primeira vendedora de propaganda, lá no antigo W Bar, do amigo Édson Lambert (Barnabé). Foi Olavo Sobrosa o primeiro a nos oferecer sua residência para pernoitarmos e foi ele também quem nos levou ao programa Olho Vivo para sermos entrevistados por Jones Diniz, outra figura que admiro muito.
Mais tarde, conheci Itacir Flores, Marco Peixoto, Chicão, Roberto Ornes, Marcelo Brum, Valdir Pinto, Valtenor, Lisandro e Mateus de Almeida, Ayrton Flôres, Éldrio Machado, Leandro Molina, Décio da Costa e tantos outros que me estenderam a mão e colaboraram com o nosso investimento, com a nossa idéia, com a minha família... Obrigado. Vocês também foram responsáveis pela minha jornada e a da minha equipe em favor do jornalismo impresso.

Os primeiros meses de 15 anos
Fazer notícia impressa para Santiago em 1993 era o que se poderia chamar de “faca de dois legumes”. Se por um lado a evidente falta de um jornal local abria a brecha para se instalar, por outro, a ausência desse mesmo jornal local trazia a falta do hábito. Pior: a falta do crédito em um periódico da terra. Justificativa mais que contundente. Foram mais de 20 jornais que fecharam as páginas e as portas antes do Expresso. O que mais aguentou foi O Popular, dirigido pela família Pozo. Atingiu 29 anos. E se não me falha o pensamento, arrisco a dizer que o matutino fechou porque trocou de dono. A pessoa que o comprou ontribuiu para a sua falência quando mudou seu nome, sepultando uma bela história familiar. Mas, enfim, o Expresso nascera abaixo de tempo feio - como diria o tio Valdomiro.
De início, quem comandou a redação, instalada no prédio onde hoje funciona a Padaria Fronteira, foi o meu amigo Rinaldo Lunardi, radialista lá de Tupanciretã, cidade onde eu também seguia atuando em O Semanário. Nesses primeiros meses, minha presença em Santiago era coisa de visitante. Eu vinha apenas uma ou duas vezes ao mês, de ônibus - quando tinha que trazer o jornal - ou tripulando a velha CG 125 pela estrada de terra que separava Tupanciretã da nossa sede.
Nas raras visitas que fazia a Santiago, corria de um lado para outro tentado sintonizar os acontecimentos. Precisava ver quem era quem e, ainda, tentar vender alguma propaganda ou assinatura. Até a entrega do jornal eu fiz. Quando chegava nas residências, o meu disfarce era um boné rente aos olhos. Não que eu não gostasse do ofício. Trabalhar sempre foi minha felicidade. Meu receio era o de ser reconhecido como diretor. Alguém poderia pensar que a empresa fosse só uma ou duas pessoas, o que detonaria uma impressão de fraqueza. As pessoas não gostam de apostar em time fraco. Essa que é a verdade.
Foram tempos muito duros. Em Tupã ficava a família. O Fagner pequeno, a Fernanda recém-nascida e a Suzana enfrentando problemas de toda ordem. Mas havia o conforto de saber que a Suzana, a Sandra e o seu Mário torciam por este obstinado, no qual, poucos acreditavam. Uns, ao me ver oferecendo uma propaganda ou assinatura, diziam: Passe daqui a um ano. Se o jornal sobreviver até lá, eu assino e, quem sabe, até anuncie minha empresa. Essa frase foi dita por tantos, até por Alberto Ritter, dono do antigo supermercado Ritter. Eu não lhe tirava a razão por agir assim. Foram tantos os fracassados antes de nós. Por que um jovem de cabelos compridos iria fazer um jornal dar certo aqui? Hoje, se o seu Alberto fosse vivo, teria compreendido a proposta que lhe fizera e estaria orgulhoso por ter apostado num veículo que revolucionou a imprensa escrita e reensinou muita gente a ler.


A jovem desbravadora
Assim que virou o ano de 1994, acossado pela falta de profissionais que topassem trabalhar no Expresso Ilustrado, pedi ajuda à Sandra Siqueira, minha cunhada que estava em Tupã. Queria que ela assumisse o controle da redação. A Suzana questionou:
-Como é que você vai levar essa menina para Santiago? O que vai ser dela, numa cidade onde não conhece ninguém?
-Vai aprender a ser alguém na vida! - respondi.
E a Sandra veio. Ficou longe da família, da mãe que era doente, dos amigos. Encarou o desafio aos 18 anos de idade. Sua morada acabou sendo a própria sede do jornal. Trabalhava de dia e, à noite, estudava no colégio Professor Isaías. Deslocava-se a pé, do centro até próximo ao trevo e nunca reclamou. Nem de caminhar nem da pressão que sentia frente ao jornal. Quando a viam nos representando em eventos, uma insistente frase sempre vinha à boca da maioria:
-Mas quem está por trás? Ora se uma garota vai ser capaz de conduzir um jornal! Ainda mais em Santiago, uma cidade grande!
Assim, como aparecia gente para ajudar, alguns infames sempre tentavam tirar uma lasquinha, até querendo intimidar a jovem. Mas nada tirava a sua vontade de levar avante a nossa proposta. Lastreada na amizade, no trabalho e na força de vontade, seguiu em frente feito desbravadora numa floresta. Ainda nos primeiros meses, o seu irmão, o Mário Siqueira Júnior (Marinho) veio morar com ela para ajudar no que soubesse. O guri virou jornaleiro, vendedor, cobrador. Mais tarde, a Denise Pithan começou a atuar como vendedora ao lado de Heloísa Pes (Issa). Denise, que havia sido colega da Sandra lá em Tupã, também passou a morar no jornal. Em seguida, outra amiga da Sandra se juntou ao pequeno grupo. Era a Silvana Ribeiro, filha do seu Luiz Ribeiro, hoje vereador em Capão do Cipó.
Toda aquela turma se somou ao trabalho e aos colaboradores da época: Marcelo Brum, Roberto Ornes, Nélson Abreu, Manoel Loureiro - o Tio Maneco -, entre outros. Em seguida, o Leandro Molina. Este entrou na nossa história como um dos primeiros redatores. Hoje, ele atua na Rádio Gaúcha, de Porto Alegre. Depois do Molina veio a Cristiane Salbego (hoje professora). Ela foi a repórter que mais permaneceu no jornal. Foram 9 anos. Só saiu quando se formou professora e resolveu lecionar, seu sonho desde a infância.
Com o passar do tempo, foram surgindo outros colaboradores: Paulo Bandeira (Rádio Santiago), o Éldrio Machado (hoje, relações públicas da prefeitura, na época, dono de uma serigrafia), Ayrton Flôres, Édem de Paula (Iguaçu FM), Lizandro de Almeida... Todos ajudavam de alguma maneira e incentivavam a turma na batalha. Tantos amigos deram apoio à causa jornalística, dentre eles, Aritana, Alan e Bartira de Sá e a grande família Zuliane, da Churrascaria Zuliane. A dona Lenir e seus filhos fizeram amizade com o Marinho e a Sandra e se igualaram aos da família. Até o telefone da churrascaria virou o telefone do Expresso, por pura bondade da dona Lenir. Naquela época, ter uma linha telefônica era coisa rara. A velha CRT não tinha linhas a oferecer nem às novas empresas. Quem quisesse, que alugasse um telefone ou comprasse, pagando muito caro.

(*) 20 Anos de Jornalismo- Autobiografia de um Autodidata.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Câmara de Jaguari

Este blogueiro foi acompanhar os trabalhos de perto e cumprimentou o novo presidente da casa, Eudo Calegaro Tambara.
(Élida, Rosângela e Cátia)

O lema é transparência

Foi tranquila a primeira sessão ordinária do ano na Câmara de Jaguari, sob a presidência de Eudo Tâmbara. Os trabalhos iniciaram dia 18 e todos os vereadores se pronunciaram, com destaque para a presença do prefeito João Mário e o discurso de Genésio Pivetta (PMDB) - o mais idoso dos vereadores - assim como o das vereadoras: Élida Ruffo (PDT), Rosângela Dri (PP) e Cátia Siqueira (PDT. “Levei surra de todos os lados, mas minha inocência foi provada”, disse Pivetta. Já as legisladoras prometeram defender suas metas sem rancores, aprovando os projetos para o bem de Jaguari.

Transparência -  O presidente Eudo Tâmbara (PMDB) agradeceu à presença do prefeito, da comunidade, imprensa e do seu filho Higor. Prometeu seguir com o mesmo trabalho que o tornou conhecido na política, afirmando que não gosta de briga, mas se preciso for brigará sempre que os motivos forem justos. Destacou que a entrada na prefeitura e na Câmara é pela porta da frente, com concurso público. Encerrou dizendo que a palavra de ordem será a transparência e que os tempos são outros: de fiscalização cerrada nos poderes públicos, ações estas que são bem-vindas e que não causam nenhuma dor-de-barriga em ninguém, como muitos pensam.”

Nova tentativa de censura


Ontem fui a Jaguari e voltei feliz com a recepção que tive e com os comentários na população, contrários ao episódio "Faixa de Gaza". "Pensaram que você era algum moleque e acharam que calariam a tua boca", diziam.

Agora, ao chegar no jornal, meu advogado informou que a Justiça negou liminar que buscava a proibição da divulgação do nome ou assuntos ligados a ex-secretária Luana Marcon. Vejam o que disse o judiciário nesse documento público.



Recebo a inicial.

Não vislumbro, em linha de princípio, a presença do fummus boni juris necessário ao deferimento da liminar pleiteada, a permitir a drástica medida de proibição de qualquer notícia ou comentário nos jornais requeridos que envolva o nome da requerente, caracterizando ordem judicial nesse sentido violação à liberdade de expressão.

Isso posto, indefiro a liminar pleiteada.

Intimem-se

Cite-se, com as cautelas de estilo.
D.L. 

Leiam o blogue CENSURADO

Há pouco recebi este e-mail do Rodrigo, um dos responsáveis pelo blogue mais lido do Estado. Vejam e entrem lá também. O cara é boca braba! Já aproveitei e denunciei a ele as falcatruas da região, as altas dia´rias para ir em cavalgada, tentativa de censura na imprensa etc.

Caro(a) João Lemes:

Eu me chamo Rodrigo Teixeira e gostaria de tomar um pouco do seu tempo, só um pouco, prometo. Não sei se você me conhece, mas eu escrevo no blog Censurado, e assim como você, sou jornalista e escrevo sobre política.  Obviamente que não cubro política na maneira tradicional, assim como os veículos impressos, afinal, não quero e nem consigo concorrer com jornais e revistas.

Lá no Censurado você vai encontrar textos que funcionam como uma espécie de termômetro às avessas da política naquele momento. Sabe aquilo que você quis publicar mas não deixaram? Então, pode ser que esteja no Censurado. Tem uma história que não pode publicar? Me manda, eu coloco e te dou o crédito, sem problemas.

O grande objetivo do blog é educar politicamente a nossa população. Mostrar os transvios dos governantes ou seus acertos. Sem dever nada a ninguém, o Censurado gostaria de trabalhar em conjunto com você para melhorarmos o país. Sei como é difícil isso que estou pedindo, mas é preciso começar, não acham? Então, por favor, me faça uma visita e me diga o que achou. Aponte comigo as maçãs podres no cesto eleitoral, para que a população possa escolher certo.

http://www.inblogs.com.br/censurado/


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A onça quer beber água

Como prometi, aqui estão as considerações do ex-prefeito jaguariense Caio Jordão (PMDB), que usa a imprensa como forma democrática de levar suas idéias às comunidades regionais. Como venho fazendo deste o início da transição administrativa de Jaguari, dando guarida às duas partes envolvidas, abro espaço agora para o ex-prefeito e apoiador da atual administração, o qual, mesmo na praia, soube de todos os assuntos importantes sobre seu município. Afinal, a onça também gosta de beber água e, ao que tudo indica, chegou a sua vez.

AS DÍVIDAS DE JAGUARI 
Caiu a máscara!
(por Caio Jordão)

Política se faz com respeito à lei, à liberdade e à ética, procurando ser reto, coerente, na busca incansável do bem comum e assim construir um exemplo de seriedade, respeito ao contraditório, convivência com os contrários, subordinação à lei, prática diária da democracia e da decência.  Ninguém convive bem com o poder se não tiver a coragem e a competência de ser administrador. No discurso as palavras resolvem tudo, fazem verdadeiros milagres, mas na prática é diferente. Não podemos ficar só no discurso e nem com oportunismo apontar um culpado e transformar o mandato em um faz-de-conta.

Pois foi exatamente isto o que ocorreu com a administração do município de Jaguari no período de 2001 a 2008. Muita conversa e pouca ação. Um verdadeiro faz-de-conta. O que foi feito contraria todos os princípios éticos, morais e administrativos. Neste período, este sujeito que era o Prefeito até dezembro de 2008, quase que diariamente ocupava o espaço nobre que os veículos de comunicação lhe ofereciam (rádio e jornal), somente para fazer discursos falando da dívida que eu havia deixado e enganando a população dizendo que agora a situação do município era a melhor da região, enfim, mostrando um quadro totalmente diferente da realidade. Ora, não é assim que agem as pessoas de bem, não é assim que se administra um município, não se brinca com as pessoas desta maneira, mas agora “a máscara caiu”.

Tem um dito popular: “aqui se faz, aqui se paga”. Como disse anteriormente, e os Jaguarienses devem lembrar bem, nestes oito anos só se ouviu falar nesta questão das dívidas que deixei, alimentando assim seu desejo de ódio e vingança, procurando apontar um culpado para sua incompetência de administrar o município e transformou o seu mandato num faz-de-conta, só se preocupando com estas coisas mesquinhas e esquecendo-se de administrar o município.

Agora que a máscara caiu e foi divulgada a grave situação financeira do município, é importante fazermos uma reflexão sobre o que foi dito durante estes últimos oito anos. Tomei conhecimento pela imprensa escrita e falada que este sujeito que era Prefeito de Jaguari, Ivo Patias, que ele deixou uma dívida de aproximadamente de 3 milhões e 250 mil. É um valor extremamente alto, considerando o orçamento do município. Mas o pior não é isso não. 

Na gestão pública, quando se mostra ações que beneficiem o interesse público e a necessidade de se fazer o investimento necessário é perfeitamente compreensível que fiquem dívidas, dívidas estas em valores suportáveis são normais, mas o que se observa, além destes valores serem extremamente demasiados, não se tem conhecimento onde o recurso público foi aplicado. 

Tomei conhecimento também que até cheques sem a previsão de fundos foi emitido por esta administração que felizmente saiu no dia 31.12.2008. Isto é um absurdo, um crime, uma incompetência sem tamanho. Nunca tinha visto coisa igual em administração pública.

Porém, o mais grave é ter enganado a população o tempo todo, dizendo quase que diariamente que não havia mais dívidas, que tinha sido pago tudo e que o município tinha recursos disponíveis em caixa, que estava tudo maravilhoso. É lamentável que ainda existam pessoas que agem desta maneira. Ao longo do tempo tivemos administradores em Jaguari, que faziam política com lealdade, com decência, procurando sempre o bem comum, que souberam administrar o município, com competência, com lisura, com transparência, com respeito aos adversários, enfim com tudo aquilo que se exige de um administrador publico. Infelizmente não foi o que observamos nestes últimos oito anos. 

Gostaria de lembrá-los da dívida que restou do meu ultimo mandato, em 31.12.2000. Havia um total empenhado, conforme registros contábeis, no valor de R$ 817.124,00, tendo valores a receber referente a tributos parcelados ou não pagos, no valor de R$ 411.287,00 e R$ 301.655,00 a serem repassados ao município em função de convênios, ficando um saldo a pagar de R$ 104.182,00. Repito R$ 104.182,00. Existia também a dívida Fundada, proveniente do Fundopimes, CEEE, CRT, INSS e Troca-Troca de Sementes, com parcelamento em longo prazo, no total de R$ 293.817,26.

Por outro lado, existiam dez contratos assinados no final de nosso mandato, que eram recursos conseguidos através de emendas no Orçamento Geral da União, no valor de R$ 350.000,00, que seriam repassados no início do ano 2001, referentes aos programas Morar Melhor, Prodesa, Fruticultura, Fonte Drenada e Eletrificação Rural, destinados à construção de unidades habitacionais, sanitários, eletrificação rural, poços artesianos e apoio à vitivinicultura.
Portanto, esta era a tão propalada dívida que eu deixei. Se fossem descontados os valores a receber, ela praticamente inexistiria, ou seja, seriam valores irrisórios. Mesmo sem descontar estes valores ela seria perfeitamente suportável, era só ter um pouquinho de competência.

Quando assumi meu segundo mandato em 01.01.97 recebi do Marcondes e deste sujeito Ivo que era o vice-prefeito, uma dívida de exatamente R$ 1.234.805,00, portanto, muito maior do que a deixada por mim. Sequer pagaram as prestações da Escola São José que eu havia adquirido no meu primeiro mandato. 

Neste período compraram apenas um trator carregador e não pagaram. O que fiz então: não fiquei os quatro anos falando de dívidas como ele fez. Procurei trabalhar incansavelmente para pagar estas dívidas e cumprir com a missão de administrador municipal, realizando obras e ações de interesse da comunidade e se formos verificar os relatórios da época, poderemos constatar que foram muitas as obras que realizamos ou que iniciamos, muitas delas que infelizmente não tiveram continuidade, citando como exemplo a ROTA TURÍSTICA NOSTRA COLÔNIA. Só não acabou com a Rota Turística, com o Carnaval de Rua e outras que nós iniciamos, porque a comunidade não deixou. O que ele pôde, ele acabou. 

Quanto ao parque de máquinas eu ainda não ouvi da atual administração a real situação do mesmo. Pelo que pude observar ainda estão em funcionamento praticamente as máquinas que eu adquiri no meu primeiro mandato de 1989 a 1992. Falando nisso é bom lembrar que quando assumi em 01 de janeiro de 1989, no dia seguinte não consegui sequer carregar o lixo da cidade, pois não havia sequer um caminhão em condições. Quanto às máquinas, eram praticamente sucatas. Não havia nenhuma em condições de uso. Tive que mandar reformas algumas ainda antes de assumir. Mas eu também não fiquei todo o tempo falando nisso e sim mandei consertar tudo e adquiri várias máquinas novas, que ainda hoje estão em uso, para atender a necessidade do município.

Comunidade de Jaguari. Desculpem trazer à tona este tipo de assunto, mas infelizmente quando convivemos com pessoas despreparadas para exercer função ou cargo público, somos obrigados a fazer tal manifestação para que se possa restabelecer a verdade. 

Um abraço a todos
CAIO JORDÃO
Ex-Prefeito de Jaguari

Gente de peso etc

Terça maravilhosa, eu com afazeres mil. Logo cedo vejo com alegria que o grande Moacir Sclyar elogia o nosso grande Márcio Brasil. Até rimou!

  Taí, gente: o Expresso é feito por talentos, incluindo aí Oracy Dornelles, que já foi ao Jô Soares e a tantos outros canais de mídia nacional; temos o Barbela, com livro esgotado em sua trajetória; temos o mestre Froilam, poeta e filósofo dos mais modernos e, claro, nosso desembargador Ruy Gessinger, perito na área da escrita e dos assuntos gerais.

 Deixei alguns de fora? Sim, tantos outros nessa gama de gente bacana que faz nosso Expresso subir às nuvens. Sadi Machado, piadista número 01; Sandra Siqueira, uma das mulheres mais ativas na sociedade regional; Rodrigo Vontobel, jovem advogado em plena ascensão; Denilson Cortes, por demais entendido da política regional e de administrações públicas, de leis etc; Vilma Frizzo, cronista fora de série que vem de Nova Esperança... É isso! Gente de peso para um jornal de peso, a exemplo ainda dos chargistas Sidnei Garcia, nosso artista santiaguense, e dos paulistas Pires e Ed Joaquim.

Hoje, lendo Ruy Gessinger, vi sua indignação com algum ato do judiciário, não sei de que cidade. Mas arriscaria perguntar a ele: por acaso o assunto não tem nada a ver com produtores rurais?

Também li Júlio Prates, já soube da Tritícola, que tudo foi empurrado para daqui a alguns dias. E, claro, a Cotrijuí deverá mesmo ocupar alguns silos, os quais vai alugar. É uma das saídas...

Logo publicarei algo sobre Jaguari. É uma bomba que me foi enviada por Caio Jordão, ex-prefeito da cidade pelo PMDB. Ele diz que a "máscara caiu". Aguardem! Como disse o Gessinger voltaremos!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

As novas!


Olá, amigos. Estamos de volta nesta segunda-feira abafada, só pra variar. A chuva foi média, mas segundo o amigo Paulo Pinheiro, ela vem a prestação: um pouco em cada dia da semana. 
Meus colegas aqui do Expresso acabam de registrar a chuva em Santiago. Foi de 15 minutos apenas, mas ganhamos uma boa dose de água, de 10 a 15 milímetros, ou mais! 

Meu final de semana foi entre os amigos, mais uma vez. Depois de ter ido a Alegrete visitar minha irmã (Marlene), fomos para a nossa tradicional festinha de final de semana. Maravilha poder rever a todos vocês e ir até a madrugada contando piada e jogando conversa fora.

Esta semana será mais curta, pois na sexta parto rumo ao litoral com a família e amigos. Ficaremos fora por uns dias. Embora a turma do "pesado" fique por aqui atenta aos fatos, a edição do Expresso e Jaguar fica sem sair por uma semana. Mas atenção, os assuntos não mudam e serão relatados na edição do dia 06 de março.

Nesta modesta postagem de hoje não posso deixar de falar em dois temas importantes, um deles é a reunião da Tritícola de amanhã, quando será decidido seu rumo. Alguns até acreditam que deva nascer outra cooperativa, outros pensam que Sagrillo não assume, mas apoia o novo presidente, que seria o Evaristo Ribas. É aguardar pra ver... 

Eu sou sincero e torço por uma decisão favorável. Tomara que os associados pensem bem e façam realmente o melhor pela instituição. Caso essa turma não queira assumir, nem apoiar alguém, não saberia dizer se o atual presidente Leandro (sozinho) conseguirá reverter a dramática situação.

O outro assunto, lógico, é sobre o que  leitor deve estar esperando há mais de dois dias: trata-se do episódio Faixa de Gaza". Não esquecendo que este blogue teve mais de mil acessos em apenas dois dias. Pois bem, ainda estou vivo, graças a Deus e ao meu carro que me tirou do sufoco. É verdade, levei um talagaço de relho no meu braço, causando uma lesão, mas a lesão maior foi contra minha honra, contra a liberdade de expressão, assunto que a Justiça deverá resolver. Infelizmente para alguma meia-dúzia de aves de mau agouro, estou bem, pronto para seguir minha trajetória.

Também quero agradecer mais uma vez pelas dezenas de e-mails, telefonemas que recebi em solidariedade. Ainda sábado, uma senhora me ligou emocionada com o que escrevi na última postagem, na qual falei do meu pai, morto com um balaço sem que a Justiça tenha sido feita. A pessoa que me ligou chorou e me prestou solidariedade pelo fato acontecido. Agradeci e disse que isso faz parte da vida do jornalista e entra para o meu livro da experiência. Evidente que nada poderá ficar impune, até para que não se repita algo mais dramático com os demais ameaçados naquela cidade. 

E para encerrar, queria dizer que o jornal sempre esteve aberto para que os ex-administradores de Jaguari mostrassem os números, porém nunca recebi uma visita sequer depois que o assunto das dívidas exorbitantes veio à tona. Diante disso, apenas publiquei o que me foi enviado ou dito via telefone. Entretanto, volto a dizer, eu vi os números e fiquei abismado. E não adianta ligações ameaçadoras, das quais já foram pedido a quebra de sigilo, que tudo vai sair às claras, bem como manda a lei.

Em tempo - Diversas autoridade da região e do Estado me ligaram ou mandaram e-mail. Estranhei não ter recebido nenhuma de outros amigos, alguns deles, grandes líderes jaguarienses.  Mas isso deve ser porque não tiveram tempo, pois é claro que não estão tolerando uma atitude vergonhosa como esta da agressão, o que aliás, é uma praxe em Jaguari, como ocorreu  durante a campanha do então prefeito Patias, quando um radialista foi covardemente agredido por um senhor, ligado à família do senhor Patias.
Por ora é só, amigos leitores. Volto amanhã.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Eu, um livro aberto

Encontro-me recostado à minha cadeira diante do micro, mas os pensamentos povoam minha mente com notícias longínquas, mais precisamente da minha infância (quase) perdida. Como todos sabem, fui aquele menino pobre que rolou pelo mundo, que foi criado por parentes, que fugiu de casa aos 14 anos por não aguentar as torturas de uma tia. Sem chances de voltar à escola, buscou nos livros, mais no da vida, o aprendizado que faria dele um autodidata, um jornalista profissional, cujo trabalho, cuja missão, cujo compromisso social e comunitário defende há mais de 20 anos.

Hoje, como eu ia dizendo, meus pensamentos vasculham o passado. Me lembro do meu pai, morto por uma bala aos 38 anos, deixando a mim e demais filhos ao léu. Desde aquela época, jurei que jamais usaria arma de fogo, instrumento dos fracos. A tristeza da infância faz sentido, afinal, a ruptura do meu pai e eu foi terrível, morte esta que até hoje não foi vingada, nem pela Justiça, talvez um dia o seja pelas mãos de Deus.

Lembro da tia Elvira, que me cuidou até certa idade, do tio Valdomiro que ficou comigo até eu ter 14... Lembro do colégio interno, das brigas, das ofensas... Lembro dos amigos de hoje que dizem: tu só não foi bandido por que não quis, pois foi praticamente atirado ao mundo... Caminhou ao lado de um abismo... Teve que escolher entre o bem e o mal...
Mas não foi assim, não é assim. Cada um traz dentro do seu eu a missão, a índole própria, boa ou má. Fajuta, machista, malvada, covarde, seja o que for está dentro de nós. O mundo só ensina...

Pois é, amigos. Lembranças, lembranças... Como é bom lembrar, saber que venci parte da batalha da vida construindo um lar pra família e um jornal que é lido por 30, 40 mil pessoas. Como é bom receber o carinho dos leitores, das pessoas de bem, dos amigos... Por tudo isso que reflito, por tudo isso que vivo, por tudo isso que não desisto de nada. A vida me fez assim, fui aluno dela e acho que aprendi, mas não o suficiente. E é isso que nos motiva a cada dia.

Na próxima semana a minha família, alguns amigos e eu iremos viajar. Daremos uma folga no trabalho, embora isso seja muito difícil para este blogueiro. Mas enfim, vou dar um tempo para ficar mais com eles e comigo mesmo. E para que este espaço não fique "a sós", publicarei alguns dos mais importantes capítulos de minha vida, com as principais páginas do meu livro. Espero que gostem da leitura. Tchau.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O grande Dionísio


Incrível, assim dá pra definir a atuação de Dionísio da Costa no júri de Pedro Aguirre. A estratégia foi muito boa, ao pedir que condenassem o cara, pois ele, Dionísio, não compactuava com um crime desses, mas que a pena fosse mais justa, em outras palavras: mais branda. "De que vai adiantar o Pedro sair de lá daqui a 10 anos, quando suas famílias já estiverem esfaceladas?", perguntava ele aos jurados? "Punam esse rapaz, mas com menos cadeia e mais trabalho. Deixem-no ajudar seus filhos e os da mulher de quem ele tirou a vida."

Minha análise

E dizer que Dioníso foi derrotado não seria de bom alvitre. Não sou bom em Direito. Há jornalistas especializados nessa área, o que não é meu caso, mas como crítico, posso dizer sem medo; com um corpo de jurados daqueles, composto só por mulheres, uma pena de 15 anos já foi grande cosia. E se vocês, queridos leitores, vissem as fotos que os jurados viram, ficariam arrepiados também. 

Condenação

Agora, se 15 anos, com seis fechados integralmente é muito tempo ou pouco, não cabe a este blogueiro dizer, mas adianto: a sociedade sempre vai achar pouco, sempre pouco, se levar em conta as circunstâncias do fato, de maneira fria, cruel e na frente das crianças.
Dionísio vai apelar, promete mudanças junto ao Tribunal de Justiça do Estado, vamos ver...
SAIBA DESSES E OUTROS ASSUNTOS NO EXPRESSO DE AMANHÃ.

Edição de estouro

Olá, região! Tudo se encaminha para mais uma baita edição. Mesmo com alguns colegas em férias, colocaremos nas ruas centenas de notícias, charges, comentários, fotos... Como destaque, o júri de Pedro Aguirre, com uma boa síntese de tudo, como já adiantei ontem. E, claro, o episódio "Faixa de Gaza", em Jaguari.

Mais uma vez, OBRIGADO!

Como é bom ter amigos, gente! Nessa hora que notamos o quanto as pessoas se preocupam conosco. Nem posso enumerar a lista de ligações, e-mails, comentários no blogue pelo episódio "Faixa de Gaza". Altas autoridades me ligando, enfim, a cada dia fico sabendo mais sobre a importância do Expresso, da nossa equipe, sim, porque se não fosse por eles, eu nem estaria em Santiago.

Obrigado, pessoal, de todo o meu coração, em especial à secretária Mônica Leal, que movimentou a secretaria de segurança, fazendo com que agilizem o processo, o inquérito policial para que os fatos não esfriem e caiam na vala comum.

E como me disse a última autoridade que me ligou ontem: O ato de violência e perseguição não foi apenas contra você, Lemes, mas contra a imprensa, contra a liberdade de expressão, a exemplo do que esse sujeito fez com outros e promete seguir fazendo até que seja preso e pague pelo que cometeu. Um maluco da idade da pedra, uma vergonha para Jaguari.

E digo francamente, sem medo de errar: se és bom atirador, por que não desferiu um tiro certeiro? Por que ficou me perseguindo, depois de me atacar pelas costas? E não vou recuar não senhor! Voltarei à sua cidade para levar avante minha missão de servir à comunidade regional e de levar o sustento a mais de 50 famílias, cujos representantes damos emprego.

Não poderemos nos calar sob pena de todos irmos pro mesmo caminho". Mais uma vez obrigado, Márcio, Sandra, Alessandra, Taborda, Sidi, Ed Joaquim, Rosane, Dr. Rodrigo Vontobel, Dr. Miguel Garaialdi, dr. Ruy Gessinger, Paulo Pinheiro, Itacir Flores, César Martins e a tantos outros... "Vocês caminham de espora no meu coração".

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Liberdade já!

Mais solidários

“Gostaria de prestar a minha solidariedade a voce Joao Lemes e a Sandra Siqueira que vieram a Jaguari apenas para apurar os fatos e infelizmente foram agredidos covardemente, trabalho em Jaguari atualmente e posso te afirmar que o povo todo esta assustado e com vergonha do acontecido e estou torcendo para que seja feita a justiça que nao haja impunidade como de costume.
Um abraço e força meu amigo pois o teu trabalho deve continuar sempre mostrando a verdade doa a quem doer, pois sei que ninguem cala um jornalista com violencia.” 

15 anos para Pedro Aguirre

(Pedro, ao lado do seu advogado Dionísio da Costa)

Acabou agora há pouco o júri de Pedro Aguirre, o qual foi condenado a 15 anos de prisão por ter matado Juçara Nunes de Souza, em 27 de  junho de 2008, no bairro Carlos Humberto.  Ele já estava preso e assim deve continuar até cumprir 2/5 da pena, ou seja, 6 anos, para só aí tentar passar para o regime semiaberto, já que seu crime foi considerado duplamente qualificado (hediondo) - praticado por motivo fútil e sem possibilitar a defesa da vítima. Na defesa do réu trabalhou o advogado Dionísio da Costa e, na acusação, o promotor César Augusto. O Tribunal foi presidido pela juíza Cecília Laranja Bonotto. O réu ainda tem direito à apelação da sentença.

Ex-Jaguari

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Mais solidariedade

"Isso está me cheirando medo... quem tem medo apela para a ignorância. Ao invés da agressão, deviam comprovar, se possível for, queo os números apresentados pela atual administração estão incorretos. Quem não tem competência não pode se estabelecer. Não esmoreça João Lemes, siga em frente."
(Anônimo)

REPÚDIO

(Publicado no site do advogado Rodrigo Vontobel Rodigues)

"Quando empunho a caneta, ou melhor, o teclado para escrever, sinto um grande prazer. Primeiro por tentar fazer justiça, enquanto advogado. Segundo, por poder expressar minha opinião através de artigos ou minha coluna no Jornal Expresso Ilustrado e, terceiro, porque em tudo que escrevo tenho convicção.

Contudo, hoje escrevo com o coração na mão! Nenhum pouco feliz, nenhum pouco satisfeito, mas convicto de que ontem em Jaguari ocorreu algo que merece total repúdio, eis que meu editor chefe e amigo pessoal João Lemes, foi agredido em frente do Poder Executivo daquela cidade, logo após audiência com prefeito João Mario, em virtude de sua profissão. Isso é uma vergonha! Como amigo que é amigo, sente a dor do outro, não poderia jamais deixar de expressar que em pleno séc. XXI esse tipo de atitude é inaceitável. A não ser, logicamente, em legítima defesa, pois não é exigível que sejamos mortos em face da inoperância do Estado em nos dar guarida. Que não é o caso, pois João sequer pode revidar as agressões sofridas.

Será que estamos voltando à lei de talião? Olho por olho, dente por dente? Até mesmo se fosse assim, que eu saiba o João não agrediu ninguém. Muito menos fisicamente. Então não poderia ser agredido. Não da para entender o que motivou tamanha agressão. Jornalista não inventa notícias, ou seja, não é responsável por atitudes alheias. Ele apenas as noticia. Como também fazem todos os outros órgãos de imprensa. (rádios, TVs), nem por isso vejo editores sendo agredidos por ai.

Não são eles quem cravam as facas, mas sim os assassinos. Não são eles quem vencem os concursos de miss, mas sim as beldades. Não são eles quem derrubam Secretários de Governo, mas sim os prefeitos. Da mesma maneira que ele nada tem haver com o que acontece nas finanças do Executivo daquela cidade. Portanto, eu, como livre pensador, repudio em todas as formas possíveis as atitudes desse cidadão, e penso que as autoridades públicas de Jaguari devem tomar as medidas que julgarem cabíveis em relação ao fato, do contrário, amanha ou depois poderão ser elas a sofrerem agressões bárbaras.

Correção

No texto, "recepção calorosa", leia-se Luana Marcon no lugar de "Simone Marcon". Esta última é uma antiga amiga e ex-colaboradora do jornal, mas é apenas parente da ex-secretária e do "Justiceiro".

Eis o "justiceiro" e aqueles que...


... promovem a Justiça

Este camarada da DIREITA é seu Beto Marcon, ao lado do comandante da Brigada de Jaguari. Ele é quem está ameaçando pessoas de bem. E só coloco esta foto, dele no meio dos brigadianos, para justificar uma frase que ouvimos ao chegar na Brigada: "Aqui não há problema. Nos demos bem com ele, pois mora aqui ao lado".

 Juro que não entendi a frase do tipo, "o perigo mora ao lado". Agora, revendo os arquivos e as páginas sociais do jornal entendi. Ele é amigo das autoridades. Vejam, está num belo churrasco com todos os policiais e agentes do presídio, inclusive posa ao lado do tenente Moreira, comandante do pelotão (sentado ao lado, camisa do Inter). Pelo jeito, até patrocina a carne.

Em tempo - Juiz, promotor, delegada e o comandante da Brigada estão em férias. Jaguari adorou, pois ficou bem como o Diabo gosta.


De Rodrigo Vontobel



Aproveitanto o ensejo do acontecido com meu amigo João Lemes, lanço a Campanha - MORDAÇA NÃO!!!! Para que todos os blogueiros possam protestar contra esse ato praticado contra a liberdade de expressão e opinião!!! Basta você copiar essa foto e colocar no seu blog com os seguintes dizeres - MORDAÇA NÃO!!!

Abraços a todos...... e viva a liberdade de expressão e a Constituição cidadã!!!

Da secretária Mônica Leal

Na foto, Mónica Leal, na Rádio Gaúcha, ladeada pelos irmãos Nei e Nico Fagundes.

Há pouco recebi a ligação da secretária de Cultura do Estado, Mônica Leal, a qual me foi solidária mais uma vez. Declarou seu total e irrestrito apoio à nossa causa pelo ocorrido em Jaguari. Queria saber os motivos, então disse do que suspeitava: que achava que era devido às denúncias feitas no jornal contra o ex-governo Patias e seus assessores, já que outros comunicadores, e políticos  estão sendo ameaçados pela mesma pessoa.

 "Conte comigo para o que precisar. Inclusive vou imediatamente comunicar à secretaria de Segurança do Estado para que tome as atitudes cabíveis para proteger a liberdade de expressão e a integridade dos funcionários do Expresso Ilustrado e Jaguar Regional, asseverou Mônica.

De colegas de imprensa

DO RADIALISTA PAULO PINHEIRO
Profundamente lamentável o ocorrido na cidade de Jaguari com a equipe do Expresso Ilustrado que tão bem a conheço. Amigo e profissional do Jornalismo João, meu respeito e carinho.
Um abraço!  Paulo Pinheiro 

De São Paulo


ESTE VEIO DE SANTOS- SP, de um dos mais novos chargistas do Expresso;

Olá João!
Nossa, acabei de ler no seu blog o sufoco que você passou em Jaguari! Graças a Deus que acabou tudo bem!
Que Deus o proteja, amigo!!

Um abraço e até mais!
Chargista Ed Joaquim

De Jaguari

"Boa tarde João Lemes tudo bem, parece que não né? Sou aquele teu amigo de Jaguari e assinante dos teus jornais, fato lamentável oque aconteceu na minha cidade contigo, mas vou te adiantar uma coisa te cuida por que as coisas parecem não parar por aí. Só sei de uma coisa isso tudo não é da vontade do IVO PATIAS e sim de pessoas desequilibradas.
um abraço, volto outra hora". 
Mais e-mails solidários. Agora, recebebo do desembargador Ruy Gessinger o seguinte:

Amigo Lemes
"Já entrei em contato com a Monica Leal que vai levar o assunto à governadora.
Conta comigo para o que precisares. A agressão contra ti foi contra mim também!!!!!!!
abr. do amigo para sempre".

Obrigado, amigos!

Ainda sobre o episódio "Jaguari", ou "Operação Faixa de Gaza" (como queiram), tenho apenas a agradecer aos amigos que desde ontem não param de ligar e enviar seus e-mails prestando solidariedade e querendo ajudar. É nessa hora que se vê o quanto temos gente boa ao nosso lado, nos ajudando a encarar as nulidades.

A todos os amigos, muito obrigado pelas palavras. Infelizmente ainda existe gente que gosta de resolver tudo ao modo das cavernas. Pena que fui pego de surpresa e pelas costas, quando entrava no carro, pior ainda é que estava com duas colegas e completamente desarmado. Melhor assim, ou meus atos poderiam ter sido inconsequentes e agora só restaria lamentos para duas famílias.

Mas o "respeitado" cidadão, que tem fama de bom atirador, e que até churrasqueia com a Brigada Militar e demais autoridades, não teve topete para resolver as coisas do modo "homem pra homem". E digo a vocês, meus amigos e leitores, ele não vai ficar impune, dou plena certeza, até porque ele já ameaçou um monte de gente e há outros tantos na sua lista negra.

E o que é melhor: nossa missão segue com toda a normalidade, pois terão que achar outra maneira de calar a voz do Expresso, a voz da região, a voz do povo!.
Obrigado e um forte abraço a todos.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

segunda calorosa


Recepção calorosa

Hoje à tarde a Sandra Siqueira e eu fomos a Jaguari para, enfim, vermos os números da administração mais uma vez, até então não tinha ido a Jaguari após a saída de Ivo Patias da prefeitura. A recepção foi calorosa. João Mário e sua equipe nos atenderam superbem e colocaram as contas à nossa disposição.

Olha, gente, realmente não há o que contestar. A dívida é enorme e o dinheiro que Ivo falava ter deixado nas contas é coisa específica, ou seja, verba determinada, não serve para quitar dívidas aqui e acolá. Após uma longa entrevista com prefeito João, o outro João aqui vai fazer mais algumas matérias para a nossa próxima edição.

Mas também convém falar sobre uma recepção não muito calorosa, algo fora do normal. Em 20 anos de jornalismo jamais tinha vivido situação tão vexatória. Alguns indivíduos armados me fizeram entrar à força no nosso carro e sair em alta velocidade pela cidade.
Sei lá se tinham armas pesadas, só sei que fui agredido verbal e fisicamente. Caso não fosse rápido ao volante, dois carros haveriam de ter me cercado e feito não sei o que comigo. Na hora pensei mil coisas, mas como não tinha arma, tratei de buscar ajuda, afinal, tenho uma família e 50 funcionários que dependem de mim.

Depois de alguns minutos de perseguição, eu colocando em risco a vida de pedestres, pedi socorro a um brigadiano que entrou no meu carro. Aí fui direto à Brigada Militar pedir mais segurança pras minhas colegas que se refugiaram numa casa comercial.

A essa hora faço exame de corpo de delito e encaminho o caso ao promotor e ao juiz para que deem um basta na valentia esdrúxula que há em Jaguari, pois esse senhor e mais alguns andam ameaçando a todos porque, penso eu, não querem que revelem nada a respeito do trabalho da ex-secretária de Finanças de Jaguari, Luana Marcon.

O senhor Beto Marcon, está querendo que a região pense que Jaguari é terra sem lei, mas não perderá por esperar, já que estou tomando todas as medidas cabíveis, a exemplo dos demais comunicadores e políticos ameaçados por ele. Por certo, é pessoa que eu nem conhecia, e nem sequer tentou dialogar comigo. Mas deixa estar, pois sei que a comunidade acredita no meu trabalho e sabe que toda a forma de violência nada mais é que um sintoma de fraqueza.

Estou tranquilo e dou a certeza que a livre imprensa vai prosseguir. Mais detalhes no jornal de sexta-feira.

Em dia com as diárias

Cá estamos, numa segunda-feira quente pra chuchu e nada da chuva. Trabalho, temos de balde e vamos começar pelo estudo nos gastos com as diárias dos vereadores assisenses, afinal, foram mais de 70 mil num ano, 300 e tantos mil em quatro anos e assim vai.

Só pra se ter uma ideia da exorbitância gasta com viagens, descobrimos que um legislador gasta em torno de 12, 14 mil ao ano, isso não sendo presidente de nada. E vamos além: Santiago, que é bem maior, gastou menos de 20 mil no ano, sendo que o maior gastador pegou apenas 5 mil no mesmo período. É coisa de parar o Rio Grande. Coisa de RBS e de Jornal Nacional.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Cavacos do ofício

Graças a Deus! Finalizamos mais uma empreitada. Agora, descansarei um pouco, mas só depois de ir ao banco fazer algo do qual não gosto (ir a bancos)  lidar com a aposentadoria do meu tio, ou melhor, receber para ele. 

O Expresso na rua, a exemplo do Jaguar Regional, que é editado por mim, e já vejo as primeiras reclamações: uma foto da Eva na capa (Jaguar) sobre colheita de uva. Por que a foto dela se quem vai fazer a festa da colheita são os outros, de outro partido? Perguntaram. 

Pedi à minha colega de Jaguari explicar que era foto de arquivo, que os jornais fazem isso a toda hora etc. E eu nem tinha notado a tal foto, pois não sou eu quem monto o Jaguar. É pra vocês verem como é que as pessoas torcem as coisas e se preocupam até com uma fotinho. Coisas da vida. Cavacos do ofício.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Quebra-pau em Jaguari

COMENTÁRIO ENVIADO

"Boa tarde JOÃO LEMES tudo bem, sou jaguariense e assinante do teu jornal, parece que a briga ta boa aqui em jaguari ja teve até um radialista chamado ..... apanhando quarta pela manha do pai da LUANA por falar demais e principalmente falar MENTIRAS sobre o governo IVO PATIAS. Não defendo nenhum lado mas se tivese que dar um voto votaria em IVO PATIAS, um dia te direi o pq deixe o tempo passar. Publique em teu blog essa informação."

Adão Pretto, o bicaquense

Vejam, o quanto estou por fora. O deputado petista Adão Pretto acaba de falecer e eu nem de bola. Não o conhecia, apenas de nome. Mais tarde, chego à redação e encontro o Márcio comentando sobre sua morte, me levando ao conhecimento também que o cara era de minha amada Coronel Bicaco. Viram no que dá ficar só furungando diárias de vereadores e secretários despedidos? Esqueço da minha própria terra e dos meus conterrâneos.

É a crise...

Tutelar:

Querem um conselho?

Parece que o vereador Diniz Cogo andou esquecendo da diplomacia e, na  semana passada, disparou que a Procuradoria Jurídica do município teria sido incompetente por vetar um projeto seu. Mas o vereador agiu impulsivamente: uma, porque o parecer da Procuradoria estava correto e o seu projeto jamais poderia ter sido aprovado do jeito que foi. No final do ano passado, a oposição aproveitou que ainda dava as cartas na Câmara e aprovou o projeto, tendo a maioria, desconsiderando que deveria que ter ouvido o Conselho da Criança e do Adolescente, o que não foi feito. Da próxima vez, ouçam o Conselho.  

O Diniz é um grande legislador, batalhador, vencedor no que diz respeito ao Corede. Admiro muito esse peemedebista, mas nesta ele exagerou um tanto sem razão. 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Buenos dias?


Pelos nossos direitos

Há dias o Expresso pediu aos vereadores assisenses que revelassem quem gastou e por que gastou os 86 mil em diárias em apenas um ano. Pensa que responderam? Em vez de transparência, gritos e palavrões na tribuna. O jeito foi apelar ao judiciário, o qual determinou que a Câmara entregasse toda a relação dos gastos desde o ano de 2005 até nossos dias. O ato da Justiça assegurou nossos direitos, quais sejam, os da população a quem servimos. E fui justamente o que o advogado Miguel Garaialdi e eu  estamos fazendo nessa foto (abaixo) ao lado do vereador Fábio Paz (representando o presidente Horácio Brasil (PP)) que nos entrega a montanha de papel. Fazer uso dos nossos direitos.

Análise - Também gostaria de deixar claro que ninguém vai acusar ninguém injustamente, mas o que tiver que ser será. Seguindo esse norte, nas próximas edições editaremos uma matéria completa sobre esses gastos, se os mesmos tiveram interesse público de verdade, quanto cada vereador gastou, o que ele trouxe de bom para a cidade etc. Agradeço ao ilustre advogado que nos ajudou em mais uma vitória e aos amigos vereadores por ter nos entregue os documentos de "livre e forçada vontade". 

Em tempo
De antemão adianto que alguns vereadores usaram dinheiro de diárias até para ir ao recinto destinado a eles mesmos na capital do Estado.

Vai feder em São Chico

Na foto: o vereador Fábio Paz, secretário da mesa diretora, eu e o Dr. Garaialdi.

Há pouco estive em São Francisco companhado de um dos advogados do Expresso, o Dr. Miguel Garaialdi. Fomos cutucar a onça com vara bem comprida, ou seja, pegar todo o relatório dos gastos com diárias dos senhores vereadores, desde o ano de 2005 até nossos dias, conforme determinou a Justiça.

Lógico, rendeu uns pacotinhos bem pesadinhos, mas nada que nossa equipe não possa furungar bem até a próxima semana, quando estaremos trazendo (desculpe o gerundismo) tudo às claras no nosso Expresso. De ante mão, aviso, vai aparecer coisa do arco da velha, inclusive gastos sem o devido interesse público. Mas, segundo o velho ditado, quem não deve, não teme, não é Dr. Garaialdi? 

Mais detalhes nesta edição, quando publicaremos um aperitivo do que virá daqui a uns dias, afinal, gastar 86 mil em diárias em um ano, num município pobre como o de São Chico, é o fim da picada. Vocês não acham, queridos leitores? Eu volto.

Cargos e desencargos

Accácio Oliveira, Vulmar Leite, Vasco Carvalho, Toninho Gomes, Antônio Bueno, Caio Jordão, Nélson Abreu... Ilustração do Expresso mostrou os dinossauros da política regional. Alguns caíram na última eleição.

Depois que o Brasil amargou anos de ditadura, a democracia venceu e agora dizem que o povo é quem manda pelas mãos dos políticos que ele, o povo, escolheu. É verdade, ou pelo menos, deveria ser! No entanto, muitos fizeram da política um emprego, ou seja, diplomaram-se nessa arte e se mantêm no cargo anos e anos. Outros, por competência ou por terem amigos nos lugares certos, também arrumam algum cargo. Quanto perdem aquele, conseguem outro com mais outro amigo ou companheiro político e, quando vimos, eles também acabam virando diplomados.

Políticos profissionais

Vejamos o exemplo de Santiago, quantos políticos profissionais nós temos? Marco Peixoto (PP) há 20 anos na Assembléia; Júlio Ruivo (PP), também há 20 anos na vida pública; Nélson Abreu (PDT) eleito vereador por seis mandatos; Chicão, que passou 12 anos na prefeitura como prefeito e vice; Luiz Carlos Heinze, o qual vai para o 4° mandato como deputado federal depois de ter sido prefeito de São Borja... Essa lista vai longe, pois há os políticos mais novos, com menos tempo de "firma", mas profissionais do mesmo modo.

Derrota premiada

Agora vamos aos candidatos que, mesmo não se elegendo, cavam seu cargo junto aos governos graças à força dos votos que tiveram, tipo a "derrota premiada".  Caso de Sandro Palma e de Vulmar Leite. Ambos articulam seus cargos no governo do Estado. Assim, não são perdedores nunca. Perde a eleição, mas ganha um cargão. Aí é que está!, minha gente que vez por outra resolve apoiar esses candidatos  que já vivem no meio da política. Eles nunca perdem. É por isso que na eleição seguinte, lá vêm mais candidatos, ou eles de novo.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Assessor bem à vista

O ex-prefeito Chicão agora ajuda o deputado Luiz Carlos Heinze. Os dois fizeram ampla divulgação do acontecido, até para que as pessoas saibam a quem procurar na hora de pedir alguma obra. Diferente do assessor do ex-deputado estadual Rossano Gonçalves. A região toda só soube que ele tinha um agente na região quando o mesmo deixou o cargo e ainda porque o Expresso descobriu.  

Mais policiais para Santiago

O comandante-geral da Brigada Militar, coronel João Carlos Trindade, deverá vir a Santiago no dia 16 ou 17, conforme foi mencionado em reunião com prefeitos da região e o presidente do Corede, vereador Diniz Cogo. O encontro foi em Porto Alegre agora à tarde na secretaria de Segurança para pedir mais policiais militares para Santiago. Diniz Cogo entrou em contato comigo e anunciou que, dos novos soldados, 45 devem ficar na região, conforme foi lhe dito pelo próprio secretário de segurança Édson Goulart.

Ainda a ExpoSantiago


Recebi este comentário e, mesmo sendo anônimo, carece ser publicado, pois apenas critica sem ofender ninguém. Também aproveito para rebater o comentarista de que estão "perseguindo" os organizadores da feira e que poucos ajudam. A feira leva dinheiro de Santiago e tem o esforço de centenas de empresários, os quais são donos do CES, portanto, merecem saber de tudo às claras, principalmente os valores dos shows, os quais eu só soube porque um informante viu o contrato. E se divulgaram esses valores, eu não vi nada, pois até o próprio presidente Ivori diz desconhecê-los. Estranho, não? 

Aguarde a edição do jornal, pois o dito cujo que traz por 160 vai falar sim. Ele só não trouxe no ano passado porque não foi consultado. Se você diz que foram gastos 230 mil, o quadro é ainda mais interessante, porque muitos se deram por conta só agora que esse dinheiro todo evaporou de Santiago, uma receita excelente em tempos de vacas magras. Tudo socado no bolso de empresários e artistas que nunca mais colocarão os pés na região. E não se iluda de que veio gente de fora pra feira, quem gastou realmente foram os de Santiago, como sempre. Mas vamos ao comentário.



Comentário do leitor

"Mas que novela essa perseguição que acontece em torno da Exposantigo, é incrível a inveja que as pessoas têm a ponto de quando se faz algo de diferente, de novo, de melhor, estes inconformados e cientes da própria incapacidade de construir algo de bom, inventam de tudo para tentar arruinar o que foi feito.

Engraçado é que quem critica não faz nada para ajudar, muito pelo contrário, fica lá sentado esperando, louco para tirar uma casquinha. Dizem até que veio uma bela “casquinha” da capital... O que questiono é que visto a preocupação com o suposto prejuízo do show de Bruno e Marrone, a tal “casquinha” poderia ser devolvida a quem de direito, para estes poderem pagar as “contas” ou então usar no próximo evento.

O show pelo que sei, e sei de fonte segura, já que não tenho o hábito de transformar mentiras em verdades, foi pago um mês antes de acontecer, e foi pago com a arrecadação que obteve com a venda de ingressos, a de mais seu valor sempre foi divulgado, R$ 230 mil reais. Mas juro que fiquei curiosa, quem seria o tal picareta que pode trazer a dupla por R$ 160 mil, e se pode porque nunca trouxe?

Críticas são bem-vindas, desde que construtivas. Mas não é o caso, o caso é despeito mesmo. A verdade é que sempre quiseram trazer para Santiago um show nacional, afirmavam que Santiago merecia, sempre cobraram, mas nunca tiveram capacidade e coragem para tanto. E agora que alguém teve, ao invés de tirar o chapéu e reconhecer o mérito da pessoa ficam desfazendo. Mas eu realmente não espero nada de melhor destas pessoas, afinal para que se incomodar em fazer algo de bom, visto que ficar sentado criticando e atirando pedras é bem mais fácil.

O mais importante é que em minha opinião quem não ajuda perde o direito de cobrar. E lanço um desafio. Quem acreditar que tem capacidade, credibilidade e apoio, assuma, e faça melhor. Desejo sucesso. Caso contrário se recolha a sua insignificância e arrume algo útil para fazer. " 

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Adeus, ingrata!

Caiu a Superluana

E não é que a Superluana saltou fora antes do tempo previsto lá em Capão do Cipó? Seus dias de súper não duraram muito. Embora o prefeito Froner diga que sua saída foi devido a motivos particulares, sabe-se que a crise gerada no pós-governo jaguariense foi o estopim, além do fato dela ter revolucionado seu novo gabinete em Capão do Cipó, mas alto lá! Revolucionado mais no quesito decoração e gastança com computadores, sendo que o antigo secretário, o meu xará, fazia a mesma coisa com um micro um pouco mais velho.

Relatório

Bem, dos males o menor. Agora, com a saída da Superluana da prefeitura cipoense, certamente sobrará tempo para que ela faça o tão falado relatório para o ex-prefeito Ivo Patias, lá de Jaguari, o qual quer provar sua inocência por meio do que ela irá apresentar. Cabe dizer, ainda, que esse relatório deveria estar nas mãos do Ivo há muitas horas, e não após a saída dele do governo.

Fora do ar

Olá, meus amigos. Fiquei fora do ar, já que na minha casa não havia internet neste final de semana. Não, não foi por falta de pagamento. É que resolvi dar uma dura nos filhos e tirá-los do ar. Estavam muito viciados e isso estraga a criança. Resultado: mais convivência com a família, mais esporte, mais amigos e muito mais cabeça arejada.

Chicão não pode nem tomar uma birita sossegado depois de tantos anos de trabalho direto que já vem gente encher o seu saco.

Superchicão

Mas bem, estamos de volta e com muita vontade de interagir com vocês. A começar pelos últimos fatos, como por exemplo, agora é Chicão pra todo lado. Querem colocar o homem em tudo. No Cruzeiro, na URI, no Centro Empresarial e, por último, como presidente da ExpoSantiago. Se bem que, ele, pelo menos, iria nos dizer quanto se paga por um show de Bruno e Marrone. 
Tudo isso é bom para o ex-prefeito, afinal, seu crédito continua a mil, mas não esqueçam que ele agora já e um político profissional e está ocupadíssimo assessorando o deputado Heinze, seu amigo, já de olho numa futura campanha para deputado estadual.

A propósito: 

O Expresso afirmou (sem confirmação oficial dos dirigente da referida feira) que o show de Bruno e Marrone custou 220 mil e que ainda estariam pagando. Neste final de semana descobri que um empresário pode trazer os caras aqui, limpinhos, já com sua comissão, por apenas 160 mil. É mole? Com essa, eu daria uma dica aos feirantes: contratem a dupla de novo, vendam a mesma quantidade de ingressos que dará para pagar tudo e ainda sobrará para algumas despesas do ano passado.

Em tempo - E como gostam tanto de cobrar do Expresso, agora pergunto eu: por que será que nenhum outro veículo toca no assunto?