quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

20 Anos de Jornalismo

Os políticos e suas pérolas

Os leitores do Expresso gostam que a gente diversifique as reportagens, mas a maioria tem preferência pelas que falem da sociedade, de futebol, de polícia e também de política, quesito este que recebe total atenção de nossa equipe editorial. E posso afirmar: todos nós temos uma boa memória para nunca mais esquecer do que eles dizem, por exemplo:

O ex-prefeito Antônio Carlos Cardoso Gomes (Toninho) disse que não obedecia caciques, se referindo aos líderes do PP, tentando justificar uma possível rejeição à sua recandidatura a prefeito, em 2000. Também falou que seu ramo era a agricultura e que estava na prefeitura para prestar um serviço e ir embora.

Eudócio Pozzo, quando foi vereador pelo PSDB, disse que Santiago consumia uma tonelada de drogas por final de semana. O assunto repercutiu até em São Borja, Porto Alegre, motivando alguém a escrever um artigo no Expresso dizendo que as pessoas daqui não deveriam mais ter narizes, de tanto que haviam cheirado cocaína.

O ex-vereador Valério da Rosa desabafou na Câmara que, para o jornal Expresso, até por Bruxo tinha passado;
Outro ex-vereador, Jorge Damian (PMDB), falou que o Expresso fotografava ele ao lado de autoridades e que na hora que abrir o jornal, a sua imagem estava sempre ausente.

Paulo Rosado, quando concorreu pela coligação da oposição contra o PP em 1996, saiu com esta: “Se eu ganhar de 3 votos por um já me sinto derrotado.”

João Cândido Pereira (PP) também foi vereador e, certa ocasião, afirmou na Câmara que os tempos em que Vulmar era prefeito, seriam lembrados como um tempo negro para Santiago.

Nélson Abreu (PDT) criticou o governo Britto, o qual desejava que Santiago entregasse seus brigadianos nos braços dos marginais da capital, quando estava sendo montada uma operação para buscar reforços no interior para proteger o eixo próximo a Porto Alegre.
Sandro Palma (PTB) nunca teve medo de cara feia. Costumava dizer que se o chamassem de cara-de-pau ou lhe dessem um prato de doce, era a mesma coisa.

Osmar Gabriel, de São Vicente, publicou no Expresso: “O que eu tinha para isso era hoje” e: “Tomara que chova nas minhas batatas”.

Da boca do ex-vereador Ademar Canterle (PP) saiu esta: “Lá em Capão do Cipó, colorado não vai poder votar na primeira eleição do município. Eles não têm título”, antes do Internacional ser campeão do mundo. (criticando seu próprio time.)

(Do livro 20 Anos de Jornalismo)

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