segunda-feira, 21 de junho de 2010

Tide mata a pau


Chega dos mesmos. 1 - URI.

Apesar de toda baixaria e exposições viscerais dos candidatos no primeiro episódio verdadeiro "duas chapas" da historia eleitoral URI Santiago, que machucou e vai deixar sequelas, nada melhor que democracia, voto na urna, universalidade de ideias e posições, voto secreto, respeito a o resultado. Não há derrotados e nem vencidos, há uma nova URI. Se não entenderem a necessidade de unidade acima de tudo, maiores as dificuldades, mas uma nova URI, com novos rumos, ares e expectativas, e espero sinceramente, sem assombros dos fantasmas do passado, sem forças ocultas, e quem venceu tenha autonomia e independência. Deixem a nova direção trabalhar.

Minha querida Ayda Bochi Brum teve um papel importantíssimo neste processo. Sem ela, não teria o contraditório, não teríamos o debate, e historicamente, sem a estrada que ela traçou do Quinto de São Francisco até aqui, talvez não tivéssemos a URI, que tanto nos preocupa que tanto reflete em nossas vidas. Poderia ter ficado em casa, com a consagradora história de vida e trajetória social e comunitária. Quis contribuir novamente, e apesar dos números finais, contribuiu, pois se candidatar em um processo paroquial político comunitário é de um desgaste extraordinário, é cara a cara, tem que ter sangue nos olhos. Parabéns, dona Ayda, parabéns a todos e todas que acreditaram e apostaram nas suas intenções.

O Professor Chico Gorski, meu amigo, mesmo me trovando há anos com a vaquinha brasina até hoje não resolvida, deve ser um grande diretor. Sabe tudo de URI. Foi seu primeiro contador, professor na área, e até hoje vivencia o processo administrativo, conhece a coisa, e espero que tenha liberdade em relação a direções passadas, sem intervenção, sem rancor ou aproveitamento político. Setembro, alma nova, novos rumos. Tem tudo para dar certo. Tem visão de futuro, sabe ouvir, sabe dialogar, respeitar seus colegas. Há um alívio nos corredores.

O próximo período será o primeiro, em que a Direção da universidade não contará com os mesmos elementos de origem, Dona Ayda, Professoras Rosane Vontobel e Salete Reolon, bem como o professor Clovis Brum, ficaram para a história.
A Michele Beltrão, no meu modo de ver, foi a grande força da chapa do Chico, sempre tive esta convicção, ela é quem representa a discussão que vem historicamente de alguns professores de Administração, Contabilidade, Direito e História, do FORDRIN, do NADRI, com outra visão de mundo e política, humanistas, com preocupação social e desenvolvimento social.

Ignorante são aqueles que pensam que ela é a continuidade político-partidária e ideológica, baboseado em textos mal intencionados que rolaram por blogues que vivem de esmolas de fofocas, e pedindo "bênção, patrão", negando que não devem favores, com rabo, cobrando rabos, urubus do jornalismo, do sério e esforçado meio de comunicação de Santiago. Mas as carretas andam e as laranjas podres vão cair.

O Padilha, pouco devo e posso falar, são poucos os momentos que tive contato e informações sobre o professor, mas aqueles que eu conheço e convivem com ele, colocam como uma pessoa séria, com gana de futuro e responsabilidade social, se assim for esta bem encaminhada a nova direção da URI, sem o cheiro do rancor político, sem "discutições" familiares, sem o peso do passado, com a boa expectativa da comunidade.

É importante saber ouvir todos, observar experiências de reconstrução na área de educação em outras comunidades, ter mais aproximação com ações e projetos dos governos, principalmente o Federal, que no meu modo de ver, foi o grande erro desta direção que esta encerrando seu ciclo, auto isolamento, político social, por posicionamento e tutela partidária.
Com todo respeito e admiração que tenho a todos e todas, chega dos mesmos.

Tide Lima, ex-aluno de História URI Santiago..
19 de junho de 2010.

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