quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Artigo do dia

Todos sabemos, e até os políticos sabem, que para representar o povo é preciso dar exemplos e, acima de tudo, não possuir a ficha suja, como dizem. Um candidato precisa ser limpo, pois essa palavra (candidato), provém de “cândido”, que significa branco, alvo, límpido, sem máculas...

Mas será que apenas sendo “cândido” basta para recebermos o tão sagrado e particular voto? Não é preciso mostrar habilidades administrativas, políticas e sociais? Claro que sim, embora a nossa lei não exija isso. E há dúvida até se o candidato precisa ser alfabetizado, presumindo-se que sua capacidade não esteja só nesse item.

Na França e em outros países mais desenvolvidos, os requisitos para um político ser bem aceito estavam acima das exigências daqui do Brasil. Cada cândido ou candidato deveria ter uma folha corrida de ensaios, de livros e até de poesias publicadas para depois se pensar no resto.

Aqui é diferente e se vê até prefeito que mal sabe se expressar, no entanto, seu cargo é sagrado pois foi lhe concedido pelo voto popular, diploma soberano que vem das urnas. E quem votou deveria saber em quem estava votando; ou não, afinal, cada povo tem o governo que deseja, ou que merece...

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