terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mau dia, Santiago


Não falem
comigo hoje

Hoje não amanheci legal. Tô com os pés apapagaiados, como diz o Miguel Marques. E não tem nada a ver com meu Inter que se foi. É que olhei aqui no fundo da redação e vi pesos de árvores no chão, até as frutíferas nativas se foram...

A dona Ilda, nossa cozinheira aqui do jornal, ficou triste também, pois nem o pé de chuchu que ela adorava escapou... O Junico enlouqueceu...

E se é coisa que me deixa nervoso é ver árvore cortada. Fico puto da cara! Quanto mais eu falo pra preservarem as coisas, mais assombração me aparece! Tudo bem, são donos, mas e os critérios?

Ontem eu ouvi uns benditos foguetes durante o jogo do Inter. Lógico, não parei pra ver bola rolando, tinha mais o que fazer. Já no 10° foguete que algum abobado largou, disse pros guris: Que idiotas, largando foguetes só porque estão vencendo uns coitados.

Dali a um pouco, um dos meus colegas me alertou: o coitado dessa história é o teu Internacional. Putz grila! Ainda bem que não parei o serviço à toa. Os foguetes eram dos gremistas.

Coisa que os gremistas mais adoram é soltar foguete na derrota do adversário. Que gosto mais estranho, mas pra quem há horas não ganha nada, já é algum consolo. O Grêmio hoje canta, o Inter chora, assim como eu aqui, que vou chorando pelas pobres árvores.

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