sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A licitação

(João Lemes - jornalista -  Santiago)
Certa vez houve uma licitação para a construção de uma ponte internacional. Vários países participaram da concorrência. A empresa de um grupo português pedia um milhão pelo serviço. A dos americanos, dois milhões; a dos brasileiros, três milhões. A comissão de licitação quis saber o porquê da diferença discrepante em relação ao preço dos portugueses. O representante americano então explicou:
- Um milhão é o custo da obra. Mais 500 para algumas despesas extras e os 500 nós repartiremos com vocês.
O brasileiro também foi questionado:
- É simples. Um milhão pra nós e outro para vocês.
Insatisfeitos, os contratantes ainda questionaram:
-Tudo bem, mas e o outro milhão, pra quem vai?
- Ora, senhores! Será dos portugueses! Afinal, alguém terá que fazer a obra!
*Ganha um fusca com schin dentro quem acertar os vencedores da licitação.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Emoções


(Sobre a toalha do Grêmio queimada)
Onde está o homem, está a emoção. Da emoção vem o impensado. Pronto! Aí está a polêmica. A dita toalha gremista queimada gerou muito debate, mais que qualquer outro assunto bem mais sério. Fazer o quê. As pessoas não andam por aí ligadas a temas sérios. Querem polêmica, venha de onde vier. E de nada adianta fazer e não contar. Assim, quem fez, contou! Aí, depois do malfeito só resta uma coisa: admitir e se retratar.

Alguns acusam a mídia, como fez meu amigo Binho Gomes (Consulado do Inter). “O Nova Pauta não deveria ter divulgado aquilo. Onde já se viu?”. O problema é que, nessa hora, e de novo graças à emoções, queremos achar outros culpados. Não fujo da culpa. Quem sabe eu não deveria mesmo ter divulgado! Quem sabe eu deveria seguir vendo os bombardeios nas redes e fingir não ter visto... Nem atendido aos apelos de muitos leitores.

Embora não seja colorado nem gremista, sei que o jogador vive dos seus pés. Todos sabem também que vivo da imprensa. É assim há 30 anos. Então, não me venham pedir pra dar a única coisa que tenho pra vender. Portanto, não peçam pra me calar e tirar o direito dos leitores. Quando é público, tudo tem o interesse público. Que me perdoem os envolvidos, mas minha profissão consiste em divulgar o que julgar interessante, até certas emoções...


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Os bares e as TVs


Já fiz pesquisa aqui e fora do Estado. Até no exterior eu pesquisei. É regra! Em todos os bares, sempre tem uma TV ligada num canal à toa ou, caso do Brasil, na Globo. Passe o que for, lá está a TV na Globo. Em muitas vezes tem até um pobre artista num canto do estabelecimento se desdobrando pra agradar, mas a TV segue na Globo. Por vezes, não tem nem som, mas segue ligada. Por vezes, muitos nem olham. Aliás, é outra pesquisa que faço: quando muito dá um olhando. Nem o dono olha.

A razão pra não ter TV ligada é simples: você vai pro bar pra conversar, beber, ouvir música, se divertir com amigos, não para ver televisão. Até em consultórios vejo as TVs nas novelas. Se bem que aí é outro papo. Também é aceitável em restaurante que mantém a TV ligada no noticiário. Aí, tudo bem, desde que alguém consiga ouvi-la ou tenha legenda. 

Em tempos modernos, de mídia fácil, alguém poderia fazer vídeos dos pratos da casa, de alguém famoso que foi lá certa vez, dos clientes... Esse material poderia ficar rodando na dita TV. E dá pra fazer muito mais! É só ter criatividade. Até clipe com música ou alguma paisagem ajuda. Essa história de que a TV ligada serve de ‘enfeite’ é pura bobagem. Esse tempo se foi! O negócio é pensar, criar e inovar!