À distância ou a distância?
Na edição anterior escrevi “ensino a distância” sem a crase. O escritor e poeta Froilan Oliveira, que nos ajuda a corrigir o jornal também não optou por ela. Acreditando ter errado, pesquisei: vejam o que disse a professora Maria Tereza de Queiroz*. “Prefiro usar o acento – nessa e em outras locuções adverbiais femininas que indicam circunstância. A ausência do acento pode deixar o texto ambíguo. Em ‘ensinar/estudar a distância’. Dá a impressão de que é a distância que está sendo ensinada ou estudada. É o mesmo caso de viu a distância, escreveu a distância, curou a distância... que parecem melhor quando craseadas: viu à distância, escreveu à distância, curou à distância etc.”
*A professora Maria Tereza de Queiroz é diretora do Instituto Euclides da Cunha (Campinas) e autora dos livros “Só Vírgula” e “Só Palavras Compostas”.
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