
Froilan Oliveira
Conheci o Froilan num debate interessante. Ele, certa vez, criticou um erro cometido numa coluna do Expresso. Referiu-se à abreviatura de general, a qual, nós defendíamos que era "gal." e não "gen", como estava escrito na fachada do CTG Gumersindo Saraiva, em Capão do Cipó. Frolian provou que ambas as abreviaturas estavam corretas. Com isso, ele me conquistou. Então, o convidei para ajudar a corrigir o jornal. Sou muito grato a ele, um intelectual da escrita. É dele o e-mail abaixo.
Froilan escreveu
Aproveitando este canal, peço-te para me enviar o texto da carta daquela senhora que contestou a falta de crase na locução "a distância". Vou escrever um texto justificando que o uso da crase nessa construção é facultativa. A dubiedade está em, não colocando a crase, dar a impressão que "eu ensino a distância", como se a distância aprendesse algo comigo. A distância não é um ser que possa aprender. O significado do "ensino" só pode ser o de um substantivo formado por derivação regressiva (do verbo ensinar).
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