segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Mágoas e brabezas

Como todos sabem, faço aqui o meu exercício (quase) diário. Aqui eu comento os fatos do dia-a-dia, lanço novidades sobre o Expresso e revelo até minha intimidade do lar. Me sirvo deste magnífico espaço para dizer a quem quiser escutar, ou melhor, ler, o que passa pela minha cabeça. Meu tempo é curto. O jornal me envolve demais, todavia, sempre que posso aqui estou dando minhas pinceladas...

No último sábado falei na Rádio Santiago e, em dado momento, o amigo Paulo Pinheiro me perguntou se alguém poderia não gostar de minha pessoa. Respondi que uma das minhas virtudes, ou defeito, é ser avesso à hipocrisia. Por certo, a resposta foi esta:
"Há muitos que odeiam o João Lemes". Em seguida o locutor questiona de outro lado: "E o João Lemes, odeia muita gente, tem mágoa de alguém?..." RESPOSTA: Não. "Um jornalista não pode escrever com raiva ou qualquer outro sentimento semelhante, sob pena de apertar demais o cerco em cima do destinatário das críticas. E mágoa, rancor, só destrói quem sente. Como qualquer vivente, fico brabo, chateado, até meio cabreiro, mas graças a Deus, não sinto nada mais pesado que isto por quem quer que seja.

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