Muito bom jornalista Joao Lemes esse seu questionamento ao vereador Bianchini. Ele revela uma visão tacanha contra os jornais, preconceituosa e míope. O nível gramatical dos textos emitidos pelo poder legislativo, onde o assassinato da língua materna é o que mais se sobressai, revela um outro lado não levantado dessa gestão dele a frente da câmara. Ele que tanto criticava o Sandro por colocar o Felizardo de assessor de imprensa, levou consigo uma figura que não consegue escrever duas linhas sem erros e não sabe produzir nem um apanhado de notícias da sessão. Da assessoria de imprensa, passando pela chefia, montou uma equipe sem compromisso técnico, sem qualificiação, com base apenas em apadrinhamentos políticos, onde o critério ou foi a retribuição de favores ou indicação de caciquetes em âmbito familiar. Essa é a visão de competência do bombeiro de ferro? Esse é seu compromisso com a eficência da máquina pública? Que decepção seu João Lemes, os homens fora do poder são uma coisa e no poder, outra bem diferente. E nem estamos falando no empreguismo promovido por QI cujo único critério é o canetaço do ex-cacique-mor, ou indicação do cacique-atual ou acomodação a pedido desse ou daquele, da mulher, do bispo e do papa. Que fiasqueira. E depois vem falar em austeridade cortando verbas da imprensa escrita de nossa cidade. Ele precisa ver como repercute uma crítica estilo tiro de canhão do Expresso, pois aí ele pode ver quem tem mais peso, já que demonstrou que adora as rádios e pensa que os jornais são mercenários inescrupulosos sem família, que não pagam tributos, direitos sociais, gráfica, funcionários e que nem precisam ganhar. XÔ, XÔ, XÔ.
Geraldo Gomes
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