terça-feira, 1 de setembro de 2009

Caça às bruxas (os)

Advogado Valério da Rosa. (popularmente conhecido por bruxo).

Olha gente. A sessão da Câmara de ontem era para ser ordinária, mas de ordinário mesmo apenas alguns discursos. Parecia até que a bruxa (ou o bruxo) andava à solta, não é dr. Valério da Rosa?

Com a história do suplente Algeu Disconzi assumir sua vaga por determinação judicial, criou-se um clima desnecessário, com trocas de acusações. Algumas palavras pesadas foram ditas até contra quem não tinha como defender-se em tempo real e no mesmo espaço democrático. Sobrou até para o paciente Diniz Cogo, que ora cuida-se de um problema de saúde e que nada tinha a ver com a história.

O advogado Valério da Rosa, que foi apenas atuar em favor de um cliente seu, levou a pior pela boca do presidente Bianchini. Na manhã desta terça, Valério foi à Rádio Santiago e defendeu-se, dizendo que foi atacado covardemente, sem chances defesa. "Apenas fui defender um cliente, usando de minha profissão. Ainda liguei ao senhor presidente Bianchini e tentei diálogo antes de pedir a liminar na Justiça, mas sem sucesso", disse Valério.

E pelo que sei, Bianchini não criticou apenas alguns profissionais, mas atacou a própria decisão do juiz Rafael. Disse que o mesmo está errado e que baseou-se num parecer mentiroso do advogado Valério. E que vai seguir apelando em outras instâncias pra provar que está correto.


(Por correto, leia-se: prazo de 15 dias para chamar o suplente). E conforme o dr. Valério, o suplente é quem tem 15 dias para vir assumir sua vaga; já a câmara, tem que chamá-lo imediatamente após a saída do titular. Questão de interpretação.

Bom, para encerrar a pendenga aqui no blogue, digo o seguinte: Por que Bianchini não resolveu chamar o Algeu logo de cara? Para economizar alguns trocados? Mas o dinheiro não é para ser gasto por todos os partidos? E os eleitores de Disconzi não mereciam ver ele atuando já na primeira oportunidade?

Toda essa pendenga poderia ter sido evitada, afinal, temos tantos outros assuntos para tratarmos e bem mais graves, aliás, esses sim, são graves. E a começar por mim, que vou agora editar dezena de reportagens para o nosso Expresso de sexta-feira. O Bianchini e seus algozes que se entendam, pois bate-boca não leva a nada. Fui.

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