terça-feira, 18 de maio de 2010

Expresso no Ar

Márcio Brasil, Valério da Rosa, Pedro Bassin e Bianchini
PP ataca em todas
No Expresso no Ar entrou em pauta a fraca atuação dos partidos de oposição nas eleições em Santiago. Eu disse que o PP sempre ganha aqui porque se articula, colocando lideranças em todos os cantos, nos bairros, nas maiores entidades: Câmara, Sindicato Rural, Hospital e até na universidade.
Aí, o vereador Bianchini (PP) rebateu dizendo que não se faz política nessas entidades. Mas eu não disse que faziam política, eu disse que essas lideranças se projetavam nessas entidades por um processo natural, coisa que a oposição não sabe fazer.

Oposição carrasca
Já o vereador Pedro Bassin (PSDB) foi categórico. “A oposição é individualista. Assim, dificilmente chegaremos ao governo municipal”. Os partidos se reúnem 120 dias antes de uma eleição para escolher um para ser crucificado. Nós precisamos é criar mais lideranças”...

Falta representatividade
Valério da Rosa (PMDB) quer pesquisa para ver quem são os melhores nomes, deixando ideologias e vaidades de lado. “Desse jeito não se elegem nem a síndico. Falta popularidade, falta contato com o povão, representatividade... Quando Rigotto era governador, o filho do ex-deputado Marco Peixoto veio entregar viatura em Santiago, mas quem deveria ter feito isso era um vereador do partido”, argumenta Valério.

Problema dos doutores
Márcio Brasil disse que sobram “doutores” na oposição e falta gente de maior nome junto ao povão. “É ‘doutor’ pra cá, ‘doutor’ pra lá... O últimos candidatos foram Dr. Paulo Rosado, Dr. Accácio, Dr. Burmann, Dr. Vulmar”, explica o jornalista.

Vereador na mão?
Como Bianchini criticou a governadora Yeda, dizendo que ela massacrou o funcionalismo e por isso não seguirá seu partido (PP) em apoio a ela, O vereador Pelé (PP) disse por telefone que Bianchini é o único vereador do PP que não vota em Yeda. A resposta veio no ato: Bianchini disse que não pode dizer a posição dos demais vereadores por não ter eles na mão. “Se o vereador Pelé sabe disso, talvez ele tenha eles todos na mão”, disse.

Chicão, consenso?

O nome do ex-prefeito Chicão veio à tona porque a jornalista Sandra Siqueira queria saber se era possível haver um consenso pra apoiá-lo, tendo em vista as coligações na majoritária.

O ex-vereador Valério acha impossível, embora admita que o ex-prefeito tenha chance. “Nós vamos apoiar os candidatos do PMDB, como o Tobias Calil, vereador santa-mariense”, enfocou.
Pedro Bassin foi da mesma opinião. O PSDB vai apoiar gente do próprio partido.

O resgate da cadeira

Sobre os nomes a deputado, Bianchini falou que o Vale do Jaguari, bem ou mal teve por 20 anos o seu representante na Assembleia, ajudando a nossa região. Hoje não temos mais essa referência abrindo portas para vereadores e prefeitos. Temos que resgatar essa cadeira e se não fosse o Chicão, e se alguém da oposição tivesse condições, ele apoiaria sem problema algum.

São Chico e
seus interesses

“Antes de Marco Peixoto ir para o Tribunal, um deputado esteve em São Francisco oferecendo vantagens aos vereadores do PP. Pensando em si próprios, aceitaram, ficando comprometidos. Os vereadores do PP do vale do Jaguari teriam a obrigação de apoiar o Chicão, mas os de São Chico preferem outros nomes, infelizmente”, desabafa Bianchini.

Valério da Rosa ainda informou que ele e seu partido farão campanha para Tobias Calil, mas jamais irão contra o Chicão.

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