
A geração tolerância
Os adolescentes e jovens brasileiros começam a vencer o arraigado preconceito contra os homossexuais e nunca foi tão natural ser diferente quanto agora. É uma conquista da juventude que deveria servir de lição para muitos adultos. (Revista Veja)
Longe do estereótipo
"Sempre tive atração por meninas, só que morria de vergonha de me aproximar delas e revelar o que sentia. Precisei de alguns anos para aceitar, eu mesma, a ideia. Foi na internet que consegui arranjar a primeira namorada. Quando a coisa ficou séria e eu quis levá-la a minha casa, contei a meus pais, que, como era esperado, sofreram. Meus amigos também já sabem que sou homossexual. No começo, estranharam. Nunca me enquadrei no estereótipo da menina gay, masculinizada, mas não tenho dúvida quanto à minha opção. O melhor: depois de um processo difícil, isso acabou se tornando natural para mim e para todos à minha volta."
Harumi Nakasone, 20 anos, estudante de artes visuais em Campinas - foto acima).
Acabe com o preconceito
Esta reportagem especial de Veja mostra que não adianta o pai tocar o filho de casa porque descobriu que ele é homossexual. É preciso romper tabus, acabar com o preconceito que começa dentro de casa. Muitos pais machões, são os primeiros a fazer graça com os filhos alheios que são gays, como maneira de maquiar os traumas sentidos com o próprio membro da sua família.
Infelizmente, no Brasil é assim. E a menina homossexual é mais perseguida que os meninos. A sociedade acha elas mais estranhas que eles. E pra finalizar, digo que se ela ou ele forem bons na profissão, se tornando importantes profissionalmente, todos esquecem o "problema" da boiolice num instante.
Já os pais que rompem com o filho gay, fazem duas pessoas sofrerem ao mesmo tempo; a mãe, e o próprio filho, muitas vezes uma pessoa maravilhosa vai ficar sozinha porque um dia seu pai notou que ele era diferente na questão da opção sexual. Pensem nisso.
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