segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Artigo do dia

“Meu nome
não tem acento”

É comum ouvir a frase “No meu não vai acento”, quando ditam os nomes, mesmo que sejam Vânia, Mário, Fábio, Antônio, Angélica, Ânderson, Ângela, Fabrício, ... Pela nossa escrita, todos são acentuados, mas seus donos não pensam assim. E por quê? A explicação é lógica: em nome não se mexe.

O Expresso costuma acentuar os que a grafia determina, mas a pergunta é por que esses nomes perderam o acento? Uma das explicações seria pela desatenção dos escrivães ao preencher o registro. E temos casos talvez mais estranhos. O deputado Cláudio Diaz. Quem duvida que seu sobrenome não era pra ser “Dias”?

Talvez por erro também se veja famílias do mesmo sobrenome mas com grafias diferentes: É Minussi e Minuzzi; Viero e Vieiro; Correia e Correa; Bertasso e Bertazzo; Lemos e Lemes, Ourique e Ouriques; Limana e Lamana...


Mas há outros erros mais grosseiros. Um bossoroquense, por exemplo, se chama “Gorge”, é que o registrador pensou que “Jorge” era com “G”. Tantos erros nos registros acabam fazendo a pessoa viver com vergonha do nome ou simplesmente dizendo: “Meu nome não tem acento!”

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