
O dia de amanhã
Ouvindo este gotejar aqui no nosso teto, fico me lembrando daquele peão de estância, changueiro, que depende dos dias de sol para trazer os mantimentos pra família. O camarada fica a ouvir a chuva dia a pós dia, a bóia se apocando na tulha e ele já sem sola pra fazer alguma corda. A erva só dá pra mais uma cevadura...
Na cidade também é assim, para quem sobrevive à custa própria. Biscateiros, serventes por dia, ficam ouvindo a chuva preocupados com a barriga dos seus...
Conheço a vida dura, conheço as casas dessa gente e vez por outra me ponho a pensar neles. Hoje, graças a Deus, minha família toda vive bem, meus filhos têm de tudo e por isso que digo sempre a eles: valorizem isso, pois há quem não sabe do dia de amanhã...
Ouvindo este gotejar aqui no nosso teto, fico me lembrando daquele peão de estância, changueiro, que depende dos dias de sol para trazer os mantimentos pra família. O camarada fica a ouvir a chuva dia a pós dia, a bóia se apocando na tulha e ele já sem sola pra fazer alguma corda. A erva só dá pra mais uma cevadura...
Na cidade também é assim, para quem sobrevive à custa própria. Biscateiros, serventes por dia, ficam ouvindo a chuva preocupados com a barriga dos seus...
Conheço a vida dura, conheço as casas dessa gente e vez por outra me ponho a pensar neles. Hoje, graças a Deus, minha família toda vive bem, meus filhos têm de tudo e por isso que digo sempre a eles: valorizem isso, pois há quem não sabe do dia de amanhã...
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