quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Horário fatal


É incrível como as pessoas correm do horário eleitoral. Ninguém quer ouvir nem ver nada. E chego a esta conclusão porque eu, que deveria ouvir e ver, já não aguento. E pasmem: até agora não ouvi nem vi o Chicão nesses programas. Vejam como eu não olho mesmo.

E esses carros-de-som que andem com cautela. Hoje pela manhã me acordaram com um uivo do Padilha. Um troço agudo, sem regular o grave, e ficou grave de fato. Tanto, que levantei brabo. Tem que cuidar, meu povo. Propaganda de rua não pode ser mal-feita, agressiva. Ainda mais de candidato.

Essas de mercado também estão mal-feitas. O cara escuta o preço do arroz, do feijão e, se quiser saber o do óleo e da farinha, tem sair correndo atrás. os caras rodam a 30,40 por hora. Aí, na frente do cliente deles, passam bem devagarinho.

E sobre as eleições, nada como ouvir e ler o que escreveu o famoso José Simão, da Folha de São Paulo. (sobre o Maluf):

Eu queria ser o Maluf! E eleição sem o Maluf não tem graça.
E um amigo meu vota até hoje no Maluf por três motivos:
rouba, mas faz, mente, mas não convence e é culpado, mas ninguém prova

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