quarta-feira, 27 de outubro de 2010


Doença do cangote

No apagar de 2010, muitos prefeitos descobriram que estavam sem grana e começaram a conter despesas. Primeiros atos: reduzir a carga de trabalho. Não entendi: pensei que a produção gerasse renda?

Alguns bairros e ruas ficaram sem coleta do lixo. Motivo: os lixeiros faltaram ao serviço. O patrão “PRT” quis ficar zangado e mandá-los embora, mas esbarrou na lei (estabilidade etc). Patrão de mãos atadas, contribuinte com o lixo solto...

O feriado do Dia dos Servidores Públicos de quinta foi para segunda, 1°. Aí, ficou como o Diabo gosta, emenda-se sábado, domingo, segunda e o feriado de terça, dia 02. Quase uma semana de folga.

Santiago tem serviço, não tem trabalhadores; há gente folgando, sem emprego e que não sabe fazer nada. Triste cenário. Enquanto isso, o Senai tem sobra de vagas para cursos de marceneiro e encanador, os dois de graça.

E alguns ainda falam que devem trazer indústrias. Sim, e quem vai atuar nelas? Aí teremos que trazer os trabalhadores de fora também? Diante de tudo isso, refletimos: o pior pecado é a preguiça; a maior doença é a do cangote.

Nenhum comentário: