quarta-feira, 27 de março de 2013

Laranja podre


Santiago está (mal) acostumada a aceitar lambanceiros, gente que parece não tem família, mulher, filhos ou filhas. Gente que derrama coisa suja ao vento. São as laranjas podres da cesta da sociedade dita organizada. De tempos em tempos alguém que é notado por seu trabalho vira alvo de alguma coisa. E tudo vira fato que sustenta um bom comentário de bolicho e serve para aplacar o afoitamento de quem tem o estômago frio, de quem alimenta o ego por não ter coragem de assumir o que escreve ou de ser alguma coisa de valia na vida.

Sou público, tenho nome a zelar e por isso sei zelar o nome alheio. Nunca falei nada da vida  de ninguém, embora seja permitido dizer notícias dos “que são públicos”, mas apenas a verdade, e com limites. Assim, por ser bem conhecido, aceito tudo, pois são 20 anos de trabalho e todos já sabem como eu ajo, o que faço e até o que penso e como penso. Infelizmente as calúnias dos últimos dias não envolveram só a mim, mas a família, amigos e um monte de gente boa, por isso, tomei todas as providências. Essas calúnias terão que ter um fim e o remédio está entre nós mesmos.

Há que se diferenciar o fofoqueiro de botequim do jornalista, o cara que vive da profissão, tem nome, responsabilidade e endereço para ser cobrado por todos, principalmente pela justiça. Não é como muitos que usam as redes sociais pra dizerem o que bem entendem, encobertos pelo manto da covardia. E lembrem-se: quatro tribunais nos julgam: o dos homens, o da opinião pública, o de Deus e o da nossa consciência. Escapamos de alguns, não de todos.

Em nome de quem um dia foi caluniado e não teve vez nem voz para se defender.

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