terça-feira, 13 de junho de 2017

Minhas histórias

De volta à fonte
Venho das plagas de Coronel Bicaco, chão onde deixei meu umbigo. Venho de Panambi, terra onde me fiz gente. Carrego a essência da velha Cruz Alta, onde bebi da água da panelinha pensando em nunca mais sair da capital do trigo.

Andei por muitos pagos onde convivi, aprendi... vivi. Do jornalismo fiz minha mesa desde os tempos de Diário Serrano. Da educação fiz bandeira, das pessoas fiz meus amores e do mundo fiz minha escola.

Tenho por mestre o meu destino. Dele nunca desapego e nunca sossego. Por isso, hoje retorno com sede; sede de amores, sede de gente, sede de encantos e emoções.

Hoje retorno sabendo que não sou mais o guri medonho, porém sigo com a mesma gana inquieta por convivência, trocas, aprendizados e amizades. Minha boca clama por mais um mate e outro gole da mesma fonte da qual um dia provei.

E por toda essa querência sigo “tenteando na cambona” os mates buenos na companhia de amigos que amealhei. E se tiver trabalho, não enjeito proposta porque este corpo não tem lado pra se chegar. Como disse Darcy Ribeiro; “Mais vale errar se arrebentando do que poupar-se para nada.”

Obs. Texto para a investidura na Academia Internacional de Letras, Artes e Ciências ‘A palavra do século 21’ - (ALPAS-21). Sua sede é em Cruz Alta, sendo integrada por mais de 100 pensadores de todo o Brasil e alguns de outros países, como Argentina, Paraguai e Portugal. 

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