O Brasil é rico nos “falares” e todos os povos sabem bem se comunicar, não importando o sotaque de cada região. Embora se saiba que a gramática precise ser praticada de forma correta na escrita, na fala tudo muda de tempos em tempos e o moderno passou a ser o mais simples possível, porque o bom e correto é se fazer entender.
Vamos aos fatos: será que todos entendem quando alguém diz transação pecuniária? Todos sabem o que são autoridades eclesiásticas? O que são docentes e discentes? O que é egresso e regresso? Já ouviram a palavra adimplir? ( nesta semana uma vereadora falou).
Não seria melhor dizer transação em dinheiro, em valores? Egresso não se pode trocar por ex-? Regresso não é o retorno? Não dá pra chamar os chefes da igreja de chefes da igreja? Tem que dizer eclesiásticos? Não dá pra chamar professor de professor, aluno de aluno em vez de docente e discente? E o adimplir? Alguém sabe que significa pagar, cumprir, honrar?
Sabe-se que o vocabulário avança conforme a necessidade de cada povo e o que era feio ontem é bonito hoje. Também é notório a adequação dos termos. Dia destes reclamei da velocidade da internet e alguém me disse: “A velocidade contratada está sendo entregue”.
Viram? Antes só se contratava pessoas e só se entregava mercadoria. Hoje se contrata a velocidade (o serviço) e se entrega coisas não-palpáveis. São as mudanças, e pra nossa sorte, elas vêm pra melhorar ainda mais a era da modernidade.
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