terça-feira, 3 de julho de 2007

Equívoco sobre as cotas
(errei, peço desculpas)

Nesta semana postei um comentário a respeito das cotas para negros e índios nas universidades. O texto, como frisei, foi retirado do blog da minha amiga Eliziane Mello e foi atribuído a Júlio Garcia. Houve um equívoco, pois Garcia postou também um comentário no blog de Eliziane, entretanto, eu postei o de outro santiaguense como se do Garcia fosse. O texto (na realidade) é de Marcelo Duarte. Abaixo, reproduzo os comentários, cada um com seus respectivos nomes. Peço desculpas aos leitores e aos autores dos textos pela falha involuntária. Aproveito para ressaltar que ambos estão corretos sobre as cotas. Eu também penso assim.

(Marcelo Duarte)
"Adotar políticas afirmativas, então, é bem mais do que isso. Tem a ver, em certa medida, com o resgate de nossa própria dignidade, há muito perdida em função do modo como temos tratado negros e índios desde o período colonial. A eles não estamos fazendo nenhum favor, pois eles nunca precisaram disso. O que não podemos mais é tratar igualmente os desiguais por vicissitudes históricas, pelas quais somos totalmente responsáveis. Eles não precisam nem de nossa caridade e nem de nossa pena, mas só de justiça social"


(Júlio Garcia)
“Eliziane, as ‘cotas’ não resolvem o problema da desigualdade social e racial (ainda) existentes no país, mas não tenho dúvidas (e por isso as apóio) de que constituem medidas importantes -certamente as primeiras de uma série que virá, em breve, esperamos!- para amenizar as enormes distorções e injustiças verificadas no acesso aos cursos superiores, especialmente nas universidades públicas. No mais, assino embaixo do que disse o companheiro Marcelo”

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