terça-feira, 3 de julho de 2007


Vem aí a biografia mais que autorizada

Nesta semana vivi um dia muito importante. Dizem que todos os dias são importantes. É, também acho, mas eu vivi um em especial. Recebi a visita do meu amigo e colega de Expresso, o Márcio Brasil. O motivo foi o primeiro capítulo de um livro sobre minha pessoa que ele vai escrever. Começamos neste sábado e deve ficar pronto no próximo aniversário do jornal, nos 15 anos. Convidei o Márcio para ser o escrevinhador dessa obra (se tratando de sua escrita, será, sim, uma obra) por alguns motivos óbvios:

Primeiro, porque ele está no jornal desde que era gurizinho. Foi guindado pelo Sidi, outro amigo seu, e lá está até hoje. Claro, com, um pé na Câmara e outro na redação. Às vezes passa uma semana sem ir lá, mas tudo bem.

Segundo: ele sempre teve a cara do Expresso e me ajudou, eu e à Sandra, a criarmos muita coisa boa no jornal. Posso dizer que o Brasil escreveu parte do Expresso sem saber que escrevia a minha própria história.

Terceiro: sabe escrever muito bem e, como ninguém, conhece a minha vida inteira. Afinal, foram tantas viagens, tantas noites lado a lado no jornal, que ele até deve ter decorado minhas histórias de vida.

E em quarto e último lugar, porque ele saberá ter isenção pra falar do que quiser. Não vou tentar subtrair uma linha sequer. Nem que a Su brigue, nem que a vaca tussa, nem que o urubu faça inhoque. Vai ficar tudo registrado. Azar do Valdemar, pois será a biografia mais que autorizada. (o nome não é este).

Resumindo: então, pensei em simplificar as coisas. Vamos colocar no papel a trajetória deste vivente aqui, que vem “assoliado” de estrada e tudo o mais. E já vou avisando. O livro vai trazer coisas do arco da velha. Coisas que nunca contei no jornal, contarei ao Márcio para que escreva o que quiser e como quiser. (Foto: o Márcio e eu, na minha mesa de trabalho doméstico)

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