sábado, 6 de setembro de 2008


O direito do anzol
continua sendo torto

Desde quinta-feira à noite, quando encerramos o jornal, tenho refletido sobre os episódios mais recentes. Analiso a política em Santiago, no Estado... Lembro aos leitores que acabei de me incomodar com a edição do Expresso dessa sexta, daí o meu desabafo que ora reparto com vocês. Ligaram pra Sandra Siqueira e desabaram, sendo que o correto seria falarem comigo. Sou eu o vilão do Expresso. É claro que ouço muito a Sandra. Devo a ela grande parte do que sou, mas por favor, não misturem as coisas que alguém vai se estrepar de verdade.
Sabe-se que em Santiago existe um grupo que se julga intocável, e que à menor crítica, se sentem arrasados, no direito de reivindicar o que não merecem, como se fossem os donos absolutos da verdade. Pensam que a imprensa deve estar sempre pronta a elogiá-los, a paparicá-los. Se agem assim, é porque ainda não me conhecem. Não sabem que a liberdade de expressão tem um preço e eu vivo por ela. Por essa alegria de poder escrever o que sinto, o que acho... Quem é de fato meu amigo, vai entender minhas razões.

Não nasci pra
ser dobradiça

E não adianta ligar para este ou aquele que não vou me deixar influenciar por nada. Haja o que houver, venha quem vier, o Expresso estará acima de qualquer interesse particular e vai em frente, pois não atingimos 15 anos de graça. Tudo o que aprendemos, conquistamos, é por mérito de nosso próprio esforço e com a ajuda dos queridos leitores. Digo com toda segurança: o empresário que anuncia, sabe que seu produto vai ser visto por 40 mil leitores na região, porque o Expresso é independente, conquista leitores a cada dia, e só o faz porque é destemido, sabe cotucar as feridas, por isso é o Expresso! E pra o empresário e o leitor, é o que interessa! Portanto, senhores políticos e membros das tradicionais famílias que não podem se incomodar: metam as barbas de molho e não percam por esperar. Um Lemes não dobra a espinha. Se nasceu torto, morrerá torto ou mais torto ainda, desde que cumpra os propósitos de jornalista crítico. Já briguei com meio mundo e hoje eles reconhecem o Expresso como uma força motriz, e como dizia o Jayme, ! “Se for preciso, volto, e peleio”.

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