segunda-feira, 29 de junho de 2009

Ao Márcio


Por incrível que pareça, as pessoas ainda têm certo receio ao falar em morte, velório... Meu amigo-irmão, o Márcio Brasil, perdeu sua avó, a dona Celi Coelho de Souza - (76 anos) e nem fui ao seu velório.

Estava viajando quando soube, cheguei tarde. Liguei para ele e soube que estava bem, apesar da dor. Essa senhora criou o meu amigo e colega, pela qual ele tinha um enorme carinho. Infelizmente, se foi. Fazer o quê!

Lembro que hoje à tarde cheguei à redação e vi que o Márcio estava de pé firme, apesar dele ter direito de ficar em casa por uma semana. Mas o cara sabe que sua segunda família é aqui. Então, se veio para o seu trabalho, para os seus amigos, para o seu refúgio.

Cheguei falando de jornal, de trabalho, mas não deixei de ver que ele estava triste, abatido. Tudo bem, nem vou tocar no assunto, pois essa dor é um mal necessário. Todos têm direito de senti-la, mesmo às escondidas, mesmo sem saber ao certo a razão, a razão de viver para depois partir de sopetão.

Nenhum comentário: