terça-feira, 24 de novembro de 2009

20 Anos de Jornalismo

O jornalista e a crítica

(sequencia do meu livro)

Muitos podem pensar que o trabalho de um jornalista crítico é fácil, porque praticamente falamos o que queremos, metendo o dedo em tudo, avaliando com superioridade a reputação e o trabalho alheios. Nos tornamos conhecidos escrevendo coisas negativas sobre as pessoas. Para nós, fazer a crítica é algo divertido.

Mas a realidade é que muitos se sentem frustrados ou completamente destruídos por nossas palavras. Dizer que os leitores são iguais ante o fato é extremamente superficial. Eles são todos diferentes, não se igualando nem pelo gosto das matérias.

O que agrada a uns é o que desagrada a outros, e assim por diante. No final, também descobrimos que nem todos podem ser grandes leitores, mas que os grandes leitores podem vir ou estar em qualquer lugar. Por isso, adotamos no Expresso uma espécie de linguagem universal, popular, sem rodeios...

Também procuramos não deixar que as emoções reflitam no trabalho. Elas são importantes, desde que não sejam carregadas de ira ou de excesso de paixão contra ou a favor de quem quer que seja. Só assim estaremos fazendo o jornalismo que Santiago e região merecem e necessitam.

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