quinta-feira, 18 de março de 2010

20 Anos de Jornalismo

Aprendendo a fazer rádio

Antes de ser colunista do Expresso, Barbela escrevia para o jornal Matéria-Prima. Eu até que gostaria de tê-lo mais cedo com a gente, mas jamais o convidaria sabendo que ele ajudava o coirmão. Num belo dia, Barbela entra sorrindo na redação e diz:
- Escuta, João. Quero ser colunista do Expresso, por isso, vim me oferecer para ti - Imediantamente, aceitei e, em seguida, enviei mensagem ao Júlio Martins, diretor do outro jornal, comunicando da nova oferta que eu havia recebido.

Foi no Estúdio Aberto que nasceram grandes debates sobre os problemas sociais de Santiago. Para lá nos levamos o drama enfrentado por Juraci Flores (Mãe Jura) que mal podia sustentar tantas crianças carentes na precária creche mantida por ela com a pouca ajuda vinda da comunidade.

Graças à intervenção do Expresso, aliada à ação do promotor público Sérgio Diefenbach, de Jurides Weiller, Nelcy Brum e tantos outros santiaguenses, foi erguido o atual prédio onde estão dezenas de crianças, lugar este denominado Creche Lar Vó Aurora.

Ainda no Estúdio Aberto, Barbela e eu começamos a “descer a ripa” na situação do Hospital de Caridade. Lembro-me de quantas vezes escrevi no Expresso e comentei na Rádio que rico também ficava doente, questionando o porquê de ajudarem mais o Cruzeiro de Santiago e seu Torneio Internacional Juvenil (Copa Santiago) sem lembrar que a saúde deveria estar em primeiro lugar.

Dali em diante, sob o comando de Pedro Perazzolo, o hospital passou a ser outro. Até mesmo a irmandade que o comandava teve toda a nominata revelada no jornal. Assim, a população se deu conta de que era preciso abraçar aquela casa de saúde, hoje uma das mais estruturadas do interior do Estado, sob o comando de Rúderson Mesquita, Irmo Sagrillo e Sônia Nicola Portela.

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