Os legendários Barbela & Oracy
Poucos em Santiago acumulam tantas qualidades como os meus queridos e folclóricos amigos Antônio Manoel Gomes Palmeiro (Barbela) e Oracy Dornelles. O primeiro, conheci logo na chegada a Santiago quando editei uma revista voltada ao Festival da Música Crioula.
Por ser o Barbela um dos fundadores desse belo festival nativo, óbvio que ele deveria ser um dos entrevistados, servindo como a maior fonte para o nosso trabalho. Desde aquela ocasião, conto com ele para enriquecer nossas reportagens, já que essa enciclopédia humana sempre mostra prazer em nos atender.
Aprendendo a fazer rádio
Com o Barbela também provei do prazer de comunicar pelos microfones da Rádio Iguaçu FM, nos tempos do programa Estúdio Aberto, que era levado ao ar aos sábados pela manhã. Barbela e eu debatíamos com os convidados e a comunidade, sobre os mais diversos assuntos.
Sou grato por ele ter acreditado em mim, dando-me oportunidade ímpar de mostrar meu trabalho de uma outra forma de comunicação. Daquela parceria pela informação, foi que nasceu a nossa amizade. Hoje, além de chamá-lo de amigo, o considero um colega, pois o Expresso orgulhosamente publica uma das colunas mais lidas em toda a região; a Coluna do Barbela.
O outro amigo e colaborador, o famoso Oracy Dornelles, conheci quando ele ainda era tachado de homem de poucas palavras. Claro, já tinha ouvido falar desse gênio, muito mais pela boca de outro amigo e seu fã, o Márcio Brasil, que costumava dizer: Oracy é um homem que vive à frente de seu tempo. De fato, não lhe tiro a razão.
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