terça-feira, 1 de junho de 2010

Bom dia, brrrrr.

(O brrr é uma onomatopeia, e não é pelo frio. É de medo de delegados-dublês).

Interessante dizer que Pelé (do futebol), Chico Anysio, Xuxa, Lima Duarte, Lula e tantos outros deixarão de existir só porque são conhecidos pelos pseudônimos. Canso de dizer aos bobalhões e metidos, e a autoridades que não aceitam críticas, que pseudônimo é permitido em lei, e não rima com anonimato. O engraçado é que os mesmos que outrora defenderam esse uso, hoje são os primeiros a reprimirem. De que lado estão afinal?

E se há algo que detesto, é delegado metido a político e, em vez de fazer seu papel de verdade, fica achando que a vida pública é um festival. Isso pode? Isso é ético? E quem não sabe que em festas, bailes, eventos em geral, era o primeiro a quebrar as regras em nome do belo cargo? Diga aí, senhor, que tenho muito mas aqui na manga. Faça o seguinte: mande me prender.

Outra coisa antiética é um "doutor" desses usar sua influência para vender anúncio, patrocínio. Isso deixa as pessoas de mãos amarradas. Elas fazem por medo ou sei lá pelo quê. Isso também é ética. Vá dizendo, vá falando...

Outro delegado boca-aberta despencou coisas sobre minha pessoa sob o teto público, com dinheiro nosso, só de brabo com as críticas. Uma prevaricação medonha (ou quem sabe o senhor das leis me diga onde se encaixa esse crime). Não se deu conta de que falava e ameaçava um jornalista e o cara gravou tudo. Quer ver e ouvir também?

E pra que esqueçam: Toda e qualquer matéria do jornal tem um responsável, e este sou eu, independentemente se o tema for redigido por um funcionário ou por qualquer colunista (aí, pode ser solidário, e basta intervir judicialmente para saber de quem se trata). E por fim, digo: o povo adora os pseudônimos, que, como vimos, nada tem a ver com anonimato. Lamento, senhores tupiniquins ignorantes.

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