domingo, 18 de julho de 2010

Vida e morte

Quando soube da morte da mãe do nosso prefeito (Júlio Ruivo), lembrei da noite terrível que tive quando soube da morte da minha. O telefone tocou às três da manhã, sendo que até então eu estava insone, me virando pra todo lado na cama. Aí, após a notícia ruim, de fato não dormi, a não ser após me submeter a dois poderosos faixas pretas. Sim, precisava dormir para cedo seguir para o velório. Não era possível sair àquela hora...

Minha mãe já não nadava boa, sofrendo dores psíquicas muito fortes. Já não via alegria em quase nada. Sou realista e, quando viver não acrescenta mais nada, melhor partir para sempre. E não me perguntem pra onde...

Me criticam por ser pouco crédulo na vida pós-morte, mas aí pergunto a todos: como era antes de você nascer? Não era nada, não havia nada. Logo, se conclui que após a morte cessa tudo e viramos o nada. Me perdoem os religiosos, mas essa é minha crença e o sentido para a nossa vida é a certeza de quem um dia iremos morrer.

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