quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Nunca mais escrevam isto


Quando se fala em Língua Portuguesa, o correto é se fazer entender, mas quando se fala em língua padrão,  aí vem uma série de coisas que devemos nos ater para não fazer feio em certos lugares ou na redação de concursos. Portanto, fuja dos modismos porque eles nos levam a erros crassos, como fez  nesta semana uma secretária do Estado de São Paulo ao dizer: “Não tenho a noção exata do problema”. Ora, noção nunca será exata. Será apenas noção, ideia vaga de algo.
 
Também cuide-se para não dizer: “Ele extorquiu fulano”; O rapaz está quites com a tesouraria”; O banco ressarciu o dinheiro”, Maria vive às custas da mãe”;  Esta dor é por conta de um resfriado; Antes de entrar no elevador, certifique-se de que o mesmo esteja parado neste andar”; O jogo é a nível nacional; A reunião será no sentido de melhorarmos a nossa relação; Não alimente falsas ilusões; Como diz um ditado...
 
“Ele extorquiu o “dinheiro do” fulano”. Alguém só pode extorquir valores de alguém, não a pessoa; O rapaz está “quite” com a tesouraria”. A não ser que a tesouraria também devesse pra ele, aí seria no plural “quites”; O banco ressarciu o “cliente”. Ressarcir é indenizar, e não se indeniza dinheiro, mas sim, a alguém; Maria vive “à custa” da mãe. “Custas são despesas de um processo, por exemplo...; Esta dor é “por causa” de um resfriado; A palavra “mesmo” não pode fazer as vezes do substantivo; “no sentido” não se usa no lugar de “para”; ilusão já é coisa falsa e não existe ditado que não diga.

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