terça-feira, 29 de setembro de 2015

A praga da corrupção

(João Henrique Lemes)
Muitos dos maiores problemas de todo o mundo têm suas origens em pequenos atos errôneos. São “insignificantes” delitos que se perpetuam até a fase adulta. O pior é que a gravidade dos atos vão aumentando à proporção do tempo. Quando se percebe, essa “praga” está instalada em todos os governos, nas empresas e até nas famílias. E nos países onde a educação é precária, onde as leis são mal-aplicadas a praga se mostra ainda mais voraz. 

Desde criança, muitos se deparam com tentações que levam à prática de coisas erradas. Como é da nossa natureza, a espécie humana sempre visa o melhor para si, não importam os meios. A crise econômica que vive o Brasil é um exemplo disso: Ela é consequência dos atos corruptos dos políticos e de quem atua diretamente com eles. Por incrível que pareça, esse marasmo também começou com pequenos desvios. Nenhum ladrão assalta um banco de primeira. Todos começam dando jeitinhos daqui e dali, fazendo pequenos saques. 

Depois que a praga corruptiva virar epidemia, o remédio pode se tornar ineficaz. A base teórica para entenderemos isso vem do que afirmou o filósofo alemão Friedrich Nietzsche: “É mais fáci lidar com uma má consciência do que com uma má reputação”. 

Por sermos seres racionais, com instinto regrado pela natureza, mantemos em nós o egoísmo para tirar vantagens sobre os outros. Então, a mudança deve começar bem cedo pelas mãos dos governos e dos educadores. Soubemos que ninguém conseguirá exterminar esse mal, mas com educação, cultura, a prática da ética e dos bons costumes desde a infância nos levarão a um mundo bem melhor e com menos corruptos. 

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