quarta-feira, 4 de maio de 2016

Os porquês da maldade

(por João Lemes - jornalista - Santiago)
O filósofo grego Epicuro de Samos certa vez questionou a origem do mal, como bem retratou o escritor catarinense Célio Pezza: "Se Deus fosse onipotente, onisciente e bom, então o mal não existiria, pois para Deus e o mal existirem, é necessário que Deus não tenha uma dessas características, ou seja: se Deus quer impedir o mal e não pode, é impotente; se pode impedir o mal e não quer, então é cruel; se pode e quer impedir o mal, mas não sabe como fazê-lo, então não é onisciente; neste caso, continua a questão de onde então provém o Mal?"

Antes que os religiosos digam que não se deve questionar os desígnios de Deus, digo que devemos sim questionar dois itens tão polêmicos e sempre atuais; bondade x maldade, já que nunca é tarde para aprendermos a ser melhores. Como disse Aristóteles, a bondade é uma virtude e, como tal, deve ser praticada, cultivada. Também já disseram que toda a violência é uma demonstração de fraqueza, creio que a maldade também seja isso aliada à falta de inteligência. Então, sejamos fortes, sejamos justos, bons e mais felizes. Não precisamos saber a fundo de onde vem o mal, precisamos é saber praticar o bem. Saber tolerar as coisas adversas já seria um grande começo. 

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