segunda-feira, 27 de março de 2023

Operação para fiscalizar o transporte escolar


A Polícia Rodoviária Federal, com o apoio da Brigada Militar e Guarda Municipal de Santiago, iniciou uma operação nacional para fiscalizar o transporte escolar e seus condutores em todo o país durante o mês de março.

O objetivo foi garantir a segurança dos usuários do transporte escolar, especialmente das crianças e adolescentes, e orientá-los sobre a importância do correto uso do cinto e dos demais sistemas de segurança.

A ação começou na BR 287, nos dois trevos de acesso à cidade, e se estendeu pelo perímetro urbano. 

Mais de 30 veículos foram fiscalizados e alguns foram autuados por infrações como pneus sem condições, equipamentos obrigatórios inoperantes e excesso de lotação. 

Um dos condutores também não possuía curso para realizar o transporte escolar. 


segunda-feira, 6 de junho de 2022

REDUNDÂNCIAS

 Dicas para quem quer falar melhor. Eis a arte e cortar palavras e enxugar textos, tirando a parte que sobra, que não é importante, enfim, as “redundâncias”. (por João Lemes - professor)


A campanha vai arrecadar alimentos (não perecíveis) 

Vamos sortear um carro (zero quilômetro)

A ponte tem 30 metros (de extensão)

A menina agredida tem 10 anos (de idade)

Vamos manter um canal (aberto)

O evento acontecerá em três cidades (diferentes)

A guerra envolve 10 países (ao redor do mundo)

Essa questão precisa ser encarada (de frente)

Amanhã irei (pessoalmente) à sua casa 

Esse é meu (particular) amigo

Deixei meu carro (estacionado) ali na frente

A bala acertou (um dos braços) - Melhor: A bala acertou seu braço.

O bandido sacou a arma e (efetuou) dois disparos. Melhor: sacou a arma e atirou.

Não perca! Essa é UMA oportunidade (única) 

O material está sendo enviado (em) anexo.

sexta-feira, 22 de abril de 2022

A melhor arma contra o inimigo

Nós somos animais territoriais e estamos sempre tentando aumentar nossos domínios

Uma guerra não é travada apenas nos campos de batalha tradicionais. Graças à gana de poder de que falava Nietzsche, a luta acontece em qualquer área em que se disputa influência. Há disputas pelo poder em qualquer grupo de trabalho e até mesmo em um casal, quando os dois membros usam suas armas para conseguir o papel central.

No ensejo de aumentar nossos domínios, e como nem sempre encontramos um inimigo para opor ao inimigo que está nos assediando, às vezes precisamos de outras estratégias. O tratado mais antigo para qualquer tipo de luta nesses casos é A arte da guerra, de Sun Tzu:

As suas chances de vencer

Se conhecer seu inimigo e a si mesmo, ainda que você enfrente 100 batalhas, nunca sairá derrotado. Se não conhecer seu inimigo, mas conhecer a si mesmo, suas chances de perder ou ganhar serão as mesmas. Se não conhecer o inimigo nem a si mesmo, pode ter certeza de que perderá todas as batalhas. (baseado no livro de Allan Percy)


quarta-feira, 20 de abril de 2022

O mestre dos mestres

(João Lemes) A educação mundial está formando mentes lógicas, mas idiotas emocionais destituídos de gestão da emoção, autocontrole, empatia e resiliência. No entanto, houve na história um educador ousadíssimo que escolheu a dedo alunos com esse mesmo perfil. Agora vamos à lição de Augusto Cury.

Os discípulos Cristo escolheu?

Pedro era o mais forte - mas era também ansioso, descontrolado e intolerante.

João era amável, mas emocionalmente bipolar e ambicioso.

Tomé, o mais pragmático, porém era paranoico, desconfiava de tudo.

Mateus, o mais lógico, só que tinha fama de corrupto.

Judas, o mais culto e comedido. No entanto, era dissimulado. 

No romance psiquiátrico "O maior líder da história", de Augusto Cury, o pensador da psicologia Marco Polo é desafiado por um grupo de intelectuais a educar 12 estudantes universitários alienados, agressivos e intratáveis a partir dos mesmos métodos que Jesus usou para formar seus discípulos.

A resposta está nesse livro. Todavia, o que importa pra nós é saber que ninguém nasce pronto. Quem nos deixa aptos para a vida é o meio, são as pessoas ao redor e, claro, nossos mestres. Portanto, se você é professor, saiba que seu grande desafio não é com aquele aluno quase perfeito. Sua tarefa é tornar melhor aquele rebelde, desalinhado e com sérios problemas de aprendizado. Sua carreira será brilhante se você conseguir fazer algumas diferenças na vida de alguns deles.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Matheus Pimentel Nunes: Nossa gente; nossa arte

 Platão já disse que a arte é a melhor abstração e que a música é a melhor das artes. Nietzsche escreveu que sem a arte o humano iria morrer afogado na realidade. Aristóteles pontuou que existe a mimese e a catarse; na primeira, o ser se vê, se enxerga, se retrata por meio da arte. Na catarse ocorre a transformação. Ou seja, quem assiste a uma obra de arte, se espelha nela e depois se transforma graças a ela.

Tais considerações buscam não só valorizar a arte como também dar a devida importância a quem faz arte. Uma coisa não existe sem a outra. Por isso mesmo que estamos sentindo tanta falta de afeto, carinho, paz, contemplação e amor. Falta-nos a arte a qual quase sucumbiu nessa pandemia. 

Entretanto, nem tudo está perdido, principalmente quando vemos um menino como o Matheus Pimentel Nunes que, mesmo pela internet, encantou centenas de pessoas com seu canto. Além de ser muito bom no que faz, é autêntico, é culto, se expressa muito bem, é educado, tem fino trato, tem humildade e é cria da nossa Santiago. Viva a arte! Viva o nosso Matheusinho. 

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Não coma as palavras

 (por João Lemes) - Dica de linguagem de hoje:

"Enti foi lá duas vezes" - (a gente);

"Essa lei de responsalidade veio para ficar" - (responsabilidade);

"Em vez de sexta, você vem no saudo" - (sábado).

"No meu tempo a gente tirava o tilógrafo". (curso de datilógrafo)

Aí lembramos de vícios comuns no norte do país: "Litileite, litivinho, badacama, tradaporta"...

Notem que quando você se propõe a pronunciar algo, assina um contrato com a gramática. Compromete-se a três coisas básicas: vai abrir a boca, vai usar bom tom e vai dizer a palavra até seu final.
(João Lemes é jornalista e professor)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Pelo ângulo da cangalha

 (J.Lemes) Meu tio fez as vezes do meu pai. Homem bom, puro, trabalhador e sem instrução literária.  Contudo, suas tiradas cristalizavam sua sabedoria. Quando a gente fazia alguma arte, ralhava firme. E arrematava: "Para você não tem cangalha que sirva". Era algo do tipo, "pau que nasce torto..."

Pois bem. Lendo Ariano Suassuna, achei outra pérola. certa vez um empresário disse ao escritor José Lins do Rego: “Então, doutor? Que vida folgada, trabalhando pouco...” “Eu escrevo muito!”, respondeu o escritor. “E escrever é trabalho?”, insistiu o homem. Ao que Lins do Rego respondeu: “Para quem olha o mundo pelo ângulo da cangalha que usa, não!”.

Para quem não entendeu; muitos julgam os outros baseados em seus próprios atos e princípios. Um dos ofícios mais ignorados, fora a classe dos escritores, é a das domésticas e a dos músicos, artistas sem geral. Nunca falta alguém para lhes dizer: "Além de cantar, tocar, dançar, escrever, você faz o quê? Trabalha onde?

E você, senhora, que emprego tens. Nenhum, eu sou do lar... 

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Por que existe sofrimento?

(por João Lemes) Queridos leitores e amigos. Este é um ensaio filosófico muito forte. Um artigo que também mistura conhecimentos sobre neurociência e outros campos. Talvez a leitura não seja aconselhável para muitas pessoas. (Jornalista, escritor, mestre em Educação e doutorando).  

 Quando perdi meu pai, eu tinha uns 4 anos. Com aquele baque, precisei sair pelo mundo à procura da sobrevivência e de respostas. Ele era religioso, devoto, correto. Que Deus perverso iria levá-lo de nós, de seus oito filhos e de uma esposa amada? Lógico, minha mente infantil não poderia compreender. Então, pensei: deixa que no dia em que eu for "alguém", terei a resposta. 

Depois da perda de meu pai, tive que passar a “infância” com uma família religiosa, porém muito má. Ela era má. A minha tia. Meu tio (irmão de minha mãe) foi um santo homem. Apesar disso, sofri muito naquela casa, levando a culpa e sendo castigado pela morte de três filhos que o tal Deus havia tirado da minha tia-madrasta. 

Assim, ao longo da vida, vi tanta maldade em nome de Deus, em nome dos costumes, da tradição, dos valores morais, que até quase cansei da vida. Depois de ser pai, por muitas vezes tentei reproduzir a tal tradição com os meus filhos. Reproduzir uma austeridade que herdei. A tradição da família correta, de caráter e temente a Deus, a qual não admitia nada fora do trilho. 

Após mergulhar no campo educacional, passando pela Filosofia e com estudos neurocientíficos, comecei a ver tudo mais claro. Ver que as pessoas, o mundo, não tinham culpa pelo meu passado. Vi que, ao seguir naquele pensar, cometeria os mesmos erros da minha tia. Uma submissa ao meu tio que descontava em mim as frustrações. O mundo está cheio de gente assim. Reprodutores de violência. Sofreu, bateu!  Recebeu, devolveu! Aqui se faz, aqui se paga. 

Pela Filosofia, compreendi o quanto sou miúdo, ínfimo perante a força do acaso, única verdade universal. Vi que 99,9% das coisas ocorrem sem ou contra minha vontade. Percebi que meu conhecimento é uma ilha, como disse o físico Marcelo Gleiser. Quanto mais avanço, mais essa ilha cresce, todavia, mais vejo o quanto o oceano é grande. 

Apesar de me ver como uma pessoa melhor, percebo o quanto sou falho, malévolo, medíocre e fraco. Tudo isso em meio a turbilhões de sentimentos que me castigam e me doem mais que a chibata da minha tia. Então, há anos venho pesquisando o que mais me intriga: por que existe sofrimento? 

O filósofo alemão Friedrich Nietzsche, certa vez indagou sobre o sofrer. Que sentido a vida tem? O filósofo observa que tudo é mudança no universo. Como a vida é parte deste mundo, ela também sofre mudança. Portanto, não há fundamento, muito menos metafísica, santos, deuses etc. 

O francês Jean-Paul Sartre fez o mesmo. Disse que a vida não tem sentido. Albert Camus também enveredou por esse viés. Disse que a vida é um castigo. Ela é como um trabalho árduo e inútil que deve ser feito repetida e eternamente, numa alusão ao mito de Sísifo. Pelo que analisei, os três concluíram que não devemos tentar achar esse sentido. Simplesmente porque ele não existe. Mas então, somos frutos do acaso? Como disse Saramago, o nobel português: somos a matéria que criou consciência e que passou a indagar tudo.

O cineasta dinamarquês Lars von Trier é um desses intelectuais que fazem filmes para o mundo pensar. No filme Melancolia, Lars baseia-se no seu próprio sofrimento; a depressão, mal que ele diz ter desde criança, fazendo crer que é algo hereditário. Em uma entrevista à revista Veja, falou que a "depressão é o fim do mundo". Solta o verbo a respeito da criação e diz que a vida é uma ideia muito ruim e, se ela partiu de Deus, Ele tem culpa por tê-la largado na metade do caminho, sem uma conclusão lógica.

"Imagine uma criança que ganha um trem. Ele corre nos trilhos umas dez vezes, o menino se diverte, até que perde o interesse pelo brinquedo. O que acontece com o trem depois que é abandonado? Isso é a vida!", explica o cineasta.

E prossegue: "Se Deus criou a vida, criou seres conscientes de que cada passo deles causa o sofrimento de outro. Seres sabedores de que sua existência é finita; uma sentença de morte. Se eu fosse um bicho, com o único propósito de viver para comer e procriar, talvez a vida fosse tolerável. Mas assim, desse jeito, não é justa. Caso antes de nascer eu fosse consultado se eu queria existir, diria não. Mil vezes, não."

Pela ótica desse entendimento, penso: oxalá fôssemos irracionais como os outros bichos. Não sofreríamos tanto - se bem que até os outros animais estão adquirindo consciência -  (isso será tema de outro artigo). 

Quando falo que somos matéria pensante, como ensinou Saramago, remeto-me a Paulo Freire. Somos seres inacabados. Eu, aqui com meus botões, quero tentar crer que somos apenas cérebro, isso é, memória e consciência. Assim posto, acredito que jamais viraremos máquinas, pois faltará nelas a consciência. A memória e tantos outros artifícios já foram criados. A consciência humana, não! 

Nossa identidade está presa à memória, ao cérebro e esse conjunto vive aprisionado num corpo falível e finito que, aos poucos, se degrada até virar pó. Essa assertiva da memória nos leva a tentar entender por que nos apegarmos a objetos do passado, algo que nos traga alegria, angústia, nostalgia ou saudade... Ninguém sabe precisar o que sentimos ao contato com esses objetos. Em um estudo do neurocientista Pedro Calabrez, soube que existe uma palavra que define essas memórias. Seria "memento" - objeto guardado para lembrança -, como fotos de um ex-amor, velhos discos, perfumes e até roupas. 

Quando esses objetos (ou lugares) são vistos, na realidade nós estamos com saudade das pessoas com quem vivemos, saudade de uma vida feliz ou saudade de nós mesmos. E é aconselhável que nos apegarmos a isso (de uma forma equilibrada) para alimentamos essas memórias. É deveras importante que elas não morram em nós, para que sigamos vivendo com saudade, alegria, nostalgia, com certa angústia, mas vivendo, pois o nosso dia a dia é todo composto de memória.

Embora o tempo seja sempre o mesmo para o universo, nós conseguimos fracioná-lo graças a uma grande habilidade. Sabe-se, entretanto, que esse tempo existente é só o presente. Estamos "presentes", isso é; "presos ao atual". Daí o futuro nos chega em forma de planejamento e suposições e, o passado, por meio da memória. 

Agora, voltando a Deus e ao sofrimento. As duas coisas são antagônicas. Uma não se sustenta na outra. Por mais que me falem em livre-arbítrio, alma, pecado original, vidas passadas e futuras, nada compensa ou explica o sofrimento. Pior o sofrimento advindo da injustiça humana (até em nome de Deus). Sócrates afirmava; "é melhor sofrer uma injustiça do que causá-la". Sócrates esqueceu de nos mostrar que estamos sujeitos às duas coisas.  

Já sobre a metafísica de Platão, penso algo que imagino ser (ou deveria ser) voz corrente. Queremos ser felizes hoje, aqui e agora. O paraíso e a vida eterna prometidos não me valem um níquel. A vida é uma só e precisa ser vivida com intensidade, liberdade e amor. A felicidade está no pensar, no projetar, no realizar(se) até o fim. Não importa quando esse fim venha. Aliás, o tempo de vida não me importa muito, mas sim, a sua qualidade.

Tá, mas e a felicidade? Ela mora mais no outro do que em mim. Ela está no amor refletido. Outro alemão, Friedrich Hegel, disse que só existimos se o outro tiver consciência disso. Então, por que aniquilamos milhões de vidas? Por que nos preocupamos com gênero, cor de pele, credos, bandeiras, pátrias e ideologias? Para poder odiar mais? Seria o ódio que nos mantem vivos por nos trazer um motivo (razão) para estarmos aqui? Não! Só odeia quem não conhece o amor, a começar por si próprio. Sócrates nos ensina o que vai de encontro ao ódio, de encontro ao mal, ao dizer que existe apenas um bem, o saber; existe apenas um mal, a ignorância.

Por fim, trago o maior dos ensinamentos de Nietzsche. Lendo esse cara, acreditei que não é preciso inventar deuses e mitos. Afinal, somos homens, "super-homens", para Nietzsche. É por isso que eu te convido para enxergamos o quanto somos inteligentes e capazes de nos reinventar.  De fazer como a águia que troca de bico. Como a serpente que troca de escama. Precisamos nos voltar para dentro e nos encontramos. É preciso descobrir quem de fato somos. E aí vem a frase socrática "conhece-te." 

Voltando a Nietzsche e à razão do sofrimento. Nem tudo está explicado, mas nem tudo está perdido. Sua filosofia diz que a pessoa que acredita na metafísica, no ser que nunca viu, enxerga por uma perspectiva de quem não ama essa vida. É necessário que se viva o sofrimento, que se viva as alegrias e prazeres com a mesma intensidade e amorosidade, sem subterfúgios metafísicos sob pena de tentarmos fugir para além deste mundo. Como vimos, são conceitos que servem para tomar o lugar da vida. 

De fato; vamos pegar o mal que há lá dentro de nós e jogá-lo fora com nossas próprias mãos. Vamos aceitar que estamos em construção, que somos medíocres, narcisos, arrogantes e prepotentes. Aí começaremos a descobrir uma coisa óbvia e que talvez seja a única razão desta vida. Você pode fazer e deve fazer isso. Pelo menos deve tentar APRENDER A AMAR. 

Para mim, Cristo foi um homem como qualquer mortal ou não sentiria o que disse ter sentido. Foi um dos mais sábios? Foi. Ele tentou nos ensinar o que é amor. E ele quase conseguiu... Quando essa sua lição começar a ser ministrada e administrada, enfim, aprendida, seremos de fato mestres dos nossos destinos. Veremos que o sofrimento poderá não diminuir, mas será muito mais fácil enfrentá-lo. Se cairmos no abismo, faremos como nas tragédias gregas e como Nietzsche ensinou; cairemos nele sorrindo, dançando e cantando. A vida é isso. 


quarta-feira, 26 de agosto de 2020

0 PERDÃO

 (João Lemes) Duas coisas são indispensáveis para que se possa perdoar alguém. O tempo, e o arrependimento da pessoa que causou o mal. Mas isso não basta. Você tem que querer perdoar e, acima de tudo, perdoar a si mesmo antes de perdoar o outro. Afinal, quem mais vai ganhar com o perdão é quem perdoa. É ele quem sente a dor maior.

domingo, 21 de junho de 2020

Seja mestre do meu destino, capitão da sua alma!


Deficiências podem ser usadas como desculpas por você, mas você pode considerar degraus a serem drogados como a meta estabelecida.

Tanto o sucesso quanto o fracasso, têm tem raízes em experiências simples que se inicia por uma disposição da mente

(João Lemes) Um dos truques da oportunidade é que ela se disfarçar. Entra sorrateiramente pela porta dos fundos e, às vezes, toma aparência de uma derrota temporária. É por isso que muitos deixam de reconhecê-la.
E você? Tem o há o hábito de abandonar tudo quando é atingido por uma derrota temporária? Eis uma das causas mais comuns de fracasso. Todo mundo comete tal erro uma vez ou outra, diz o escritor Napoleon Hill.

O famoso Henry Ford dizia que o mundo tem mais desistentes do que fracassado. Tanto o sucesso quanto o fracasso, têm tem raízes em experiências simples que se inicia por uma disposição da mente com propósitos definidos e pouco ou nenhum esforço.

Quando o poeta inglês William Ernest Henley escreveu os versos "Eu sou mestre do meu destino, sou o capitão da minha alma", informou que somos mestres por que temos o poder de controlar pensamentos. Precisamos magnetizar nossas mentes com o desejo intenso do sucesso e nos tornar conscientes da força que temos e que ela pode levar à criação de planos definidos para conseguir o que queremos.

Todos os que acumularam fortunas não ficaram pensando na sorte. É preciso entender que todos tiveram primeiro sonhos, esperanças vontades desejos e planos. O sonho não nasce da indiferença da preguiça, da falta de ambição.

Também todos os que obtiveram êxito na vida começando de baixo, passaram  dificuldades até chegar lá. A virada ocorreu em um momento de crise. Deficiências podem ser usadas como desculpas por você, mas você pode considerar degraus a serem drogados como a meta estabelecida.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

O PERDÃO É UM ATO DE AMOR

Hoje recebi uma grande lição. Mais uma que essa vida me concede todos os dias. Recebi a visita de um rapaz que foi pedir desculpa por alguma coisa que pensou ter me feito. Agradeci e, no final, quem mais aprendeu fui eu.
Aprendi com esse moço que todos os dias são feitos para pedirmos desculpas a quem magoamos. Sabem? No leito de muitos enfermos, cada hora que passa mais eles lamentam pelas oportunidades perdidas em que poderiam perdoar mais, pedir perdão, se queixar menos e amar mais. Portanto; a hora é agora: peça perdão, perdoe, ame! (J.Lemes)


Obs. O ato é ainda mais digno se ficar só entre as duas pessoas.

domingo, 24 de novembro de 2019

Você sabe qual a distância certa entre você e seu chefe?

(João Lemes) Alexandre, O Grande, foi um dos maiores conquistadores. Certa vez, cansado de não ter com quem dialogar nas demoradas guerras, pediu ao seu professor, o filósofo Aristóteles, que lhe indicasse um aluno bom em filosofia. Assim foi feito. Suas noites passaram a ser menos monótonas ao trocar ideias com esse jovem filósofo. Mas eis que um dia o rapaz inventou de discortar do rei, de dizer que ele estava errado nisso e naquilo. Resultado: Alexandre mandou matá-lo. Portanto, se você quer subir na carreira, mantenha-se comedido. Nunca "diga" ao seu chefe qual é seu serviço. Raros são os que gostam disso. Seja prudente e procure apenas dialogar, acrescentar, ou ele pensará que você quer tomar seu lugar. Então, pode dar adeus à carreira.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

HUMILDADE - Você sabe o que é?

Alguns ainda teimam em confundir humildade com almoço à base de lanches frios, roupas simples e uma pedalada qualquer. Humildade também não é se rebaixar, aguentar desaforo etc. Humildade vai além disso.

Humildade vem de húmus (solo), que significa que estou no mesmo patamar que vós, nem acima, nem abaixo. Portanto, apto a passar conhecimento e apto a aprender com os outros.

No campo da política, humildade é ter competência, saber gerir o que não é dele,  ter honestidade e só ganhar o que de fato é seu. Some-se a tudo isso um pouco de ética que seja.

O grande problema é votar com a emoção em vez da razão e aí elegemos quem fala bonito ou diz palavrão como se fosse um de nós; gente que come lanche, anda mal vestida, mas que nunca administrou sequer um bolicho.

quarta-feira, 31 de julho de 2019

Dicas para uma boa linguagem

(por J.Lemes) 

Em cima do palco
Normalmente se diz: “Aqui, em cima do palco”.  O palco é sempre um lugar elevado. Portanto, seria inadequado acrescer “em cima”. Basta dizer “aqui no palco”.

Em mãos
Quando algo é entregue diretamente à pessoa, é entregue “em mão” e não “em mãos”.

Em anexo
Quando algo é enviado junto, ele “vai anexo”, não “em anexo”.

Eis aqui
Quando se diz “eis aqui”, exagera-se na frase porque “eis”, significa “aqui”.

Vagas abertas
Muitas empresas dizem “temos vagas abertas para contadores”. Ora, se não estiver aberta, não é vaga.

Limite e teto
O plano dos servidores está no “limite máximo”. Se for limite, só pode ser máximo. O mesmo vale para teto e piso (mínimo).

Erário público
Todo erário é publico.

Nível normal
O rio atingiu seu nível normal. Não existe nível anormal.

Vive às custas do pai
Ele só pode viver à custa. “As custas” são valores de um processo.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

“O futebol é popular porque a estupidez é popular”

O pensador e escritor argentino Jorge Luis Borges diz que “Os estádios estão caindo aos pedaços. Hoje tudo é encenado na televisão e no rádio. A falsa emoção do locutor nunca te fez suspeitar de que tudo é uma farsa? O futebol e toda a gama de esportes pertence ao gênero do drama, realizado por um único homem em uma cabine ou por atores uniformizados diante das câmeras de TV”, exemplifica.

“O futebol está muito ligado ao nacionalismo, algo que só permite afirmações e descarta a dúvida, a negação... é uma forma de fanatismo e estupidez”,

Obs. Eu sei que o futebol é mito. Sei que não vivemos sem mito. Sei que muitos vão me jogar pedras por isso, mas sei também que muitos não vivem sem ódio. Assim, aproveitam-se do futebol para extravasar a raiva contra seus irmãos. Às vezes, como na política, com o uso da força bruta. Pobre bicho homem.

sábado, 13 de julho de 2019

Só a verdade vos libertará

Esse conceito é do apóstolo Paulo pode ser antigo, mas segue atualíssimo. Ainda naqueles tempos, ele tentava nos abrir os olhos para o emaranhado de opiniões e criações mentais postas como verdades. Ele já previa a pós verdade.  É quando muitos acreditam naquilo que eles próprios inventam. Cada vitorioso ou propenso à vitória, se julga no direito de dizer a sua verdade e, às vezes, usa até o conceito bíblico para reforçar sua tese.

É quando o sujeito não quer saber das verdades reveladas pela ciência ou pela natureza. Exemplo: Há anos, muitos diziam que o cigarro não gerava câncer, mesmo com evidências cristalinas. Só que essas pessoas eram justamente fumantes e acreditavam, se enganavam ou queriam acreditar nessa verdade. Assim segue ocorrendo com a maioria. Quando algo nos atinge, nosso eu não quer arredar pé dessa zona confortável. Prefere negar a verdade estampada, escancarada... prefere a sua verdade, a pós verdade. 

Diante de tanta inverdade, nota-se a árdua tarefa de milhares de professores, a de "professar" a verdade dos livros, a verdade científica, que embora possa durar pouco, é a única forma de tentar  viver de maneira correta. E voltando a Paulo e seu conceito de que só a verdade nos libertará, vale lembrar que ela pode ser amarga, pode nos fazer sofrer, entretanto, a compensação virá em forma de paz e sabedoria.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Sabe por que a gente se apega a objetos do passado?

Internado onde passei parte da infância, em Cruz Alta.
(Jão Lemes)* Sempre quis saber por que a gente se apega a bens materiais do passado que nos trazem de tudo um pouco, principalmente algo confundido com nostalgia, angústia, alegria, saudade... não sabe o que bem o que é não tem como saber mesmo. Porém, lendo um estudo do neurocientista Pedro Calabrez, soube que existe uma palavra que define essas memórias. Seria “memento”, “objeto guardado para lembrança” como  fotos de um ex-amor, sapatos antigos, carros etc. Eis um exemplo de que nós só existimos de fato graças à memória. Somos escravos dela. Nossa identidade está presa à memória.

Quando esses objetos (ou lugares) são vistos, na realidade nós estamos com saudade das pessoas com quem vivemos, saudade de uma vida feliz ou saudade de nós mesmos. E é aconselhável que nos apeguemos a isso (de uma forma equilibrada) para que a gente alimente essas memórias. Para que elas não morram em nós. Para que sigamos vivendo com saudade, nostalgia, com certa angústia... mas vivendo.
*(Jornalista e professor -  Santiago -  RS)

Evolução

A filosofia nos ensina que a prova da nossa evolução se percebe no aprimoramento do gosto. Então, não ligue se você já come as mesmas comidas, já não ouve as mesmas músicas... Isso é evolução.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Hoje eu só quero chorar...

Quero chorar pelos injustiçados, pelos que apanham da vida, pelos que não pensam em si... Chorar pelos que erram, pelos que acertam e não são compreendidos...
Chorar pelos que partiram sem realizar sonhos, sem dar adeus... Quero chorar por você que não chora, por todos e por mim. Quero chorar porque chorar faz. Chorar nos remete à nossa essência e nos torna mais humanos. (J.Lemes)

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Que tal nascer velho e morrer criança?

Como no filme “O Curioso Caso de Benjamin Button”, o homem deveria nascer velho e morrer criança. Porque a gente aprende quase tudo e depois, que se torna uma pessoa melhor, morre. Fosse ao contrário, também sofreríamos menos com mazelas da vida.

Como é interessante voltarmos a ser criança depois de uma idade. Não acho isso de total ruim. Pode ser para os familiares, não para a pessoa. Ela sofre menos, creio. Vejam essa senhora no asilo de Jaguari. Ela não teve filhos. Talvez por isso, adotou uma bonequinha e passa seus dias “cuidando dela”. A gente sofre; ela, talvez não.

E se você anda triste, sem razão para viver, visite um asilo. Verás a carência deles (não por falta de cuidados), por falta de nosso amor mesmo. E dar amor, traz amor. Você sairá de lá com outra cabeça e com mais vontade de viver. Verás que, no final das contas, o filme tem razão: todos somos muito crianças, não importa a idade.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Giro crítico e noticioso

DITADURA - Remédio amargo
O governo federal distribuiu vídeo em defesa do golpe de 64. “A derrubada de João Goulart do poder, que marcou o início do período de 21 anos de ditadura militar, foi apenas um movimento para conter o avanço do comunismo. A notícia tomou conta das redes com opiniões diversas. Os mais sensatos dizem que o golpe foi um “remédio amargo” e que nunca mais querem prová-lo. 

Engolindo frango
O Brasil abrirá escritório diplomático em Jerusalém como extensão da embaixada. O discurso de Bolsonaro já não é o mesmo da campanha, quando falava em extinção geral de qualquer escritório brasileiro naquele país. Ele viu que o Brasil perderia 11 bilhões em exportações para o mundo islâmico, principalmente de frango.

A Dupla Sandy e Júnior e a Justiça
Dia 21 de setembro a dupla Sandy e Júnior cantam em Porto Alegre. O curioso é que a turnê Nossa História está sob investigação federal em Brasília e agora foi alvo de novo processo por irregularidade nas vendas de ingressos em Paranaíba (MS). Duas fãs conseguiram uma decisão judicial que obriga a Ingresso Rápido a vender duas entradas premium sem taxa de conveniência para o show de São Paulo, em agosto.

Remédios mais caros
O governo federal autorizou reajuste de até 4,33% no preço dos remédios. As empresas produtoras de medicamentos poderão ajustar os preços de seus medicamentos em 31 de março de 2019.

Temporada de caça aos pardais
O presidente disse que barrou a instalação de 8 mil radares nas rodovias federais. Segundo ele, esse número considera os pedidos prontos que foram levantados pelo Ministério da Infraestrutura. “Determinei de imediato o cancelamento de suas instalações. Sabemos que a grande maioria tem o único intuito de retomo financeiro ao Estado”, afirmou.

Mais mudanças - Ainda destacou que o processo de fiscalização deve ter mudanças. “Ao renovar as concessões de trechos rodoviários, revisaremos todos os contratos de radares verificando a real necessidade de sua existência”.

Quanto mais radares, mais segurança...
Muitos especialistas em trânsito dizem que os radares obrigam o motorista a trafegar na velocidade certa. Quanto mais radar, mais segurança. O mau motorista coloca os outros em risco quando acelera e freia ao saber onde os radares estão instalados. O radar é para controlar esse comportamento infracional.

Obs. Na região, só há um radar funcionando na federal 287. 

VERBALIZAÇÃO

O verbo no infinitivo (verbo em seu estado natural) não fica bem em certas frases. Isso tem sido a moda nacional para economizar palavras. A economia é boa, mas, nesse caso, a língua portuguesa, nossos ouvidos e olhos sofrem.

“Governo Bolsonaro é contra DEFINIR critério para tráfico.”

MELHOR:
“Governo Bolsonaro é contra a uma POSSÍVEL DEFINIÇÃO de critério para tráfico.”

Obs. 
Seria interessante o uso de substantivo em vez do verbo. Vejam:

“Quase todos se referem a CRIAR datas festivas, INCLUIR eventos no calendário oficial do Estado, como de relevante interesse cultural.”

“Quase todos se referem à CRIAÇÃO de datas festivas, a INCLUSÃO de eventos no calendário oficial do Estado, como de relevante interesse cultural.”

quarta-feira, 13 de março de 2019

Mataram PELO MENOS?

“Na manhã desta quarta, um adolescente e um homem mataram, pelo menos, dez pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano”.
É dramático ver isso acontecer no Brasil e as pessoas ainda escreverem “pelo menos”, expressão que há tempos está atrelada à compensação. “Pelo menos um se salvou; “pelo menos alguém ajudou” etc.
Mais correto seria usar “no mínimo” dez morreram...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Quanto se gasta para agradar um amigo?

Estava pensando no que o padre me ensinou no curso de noivos.
- João, quando estiver longe, junte uma fruta - até um coquinho - e traga para a Suzana.
- E se não tiver fruta, padre?
- Ora, até uma pedrinha da rua serve.
- Que a Suzana fará com uma pedrinha?
- Nada. Mas fará muito com o seu gesto de amor, pois a pedrinha será a prova de que, mesmo distante, pensaste nela.

O amor entre o casal é algo a ser regado todos os dias. Assim como o amor entre amigos.

Dia destes um amigo chegou na redação com uma sacola de butiá, dizendo que outro amigo havia me mandado.
- Mas como ele sabia que eu gostava de butiá?
- Não sabia. Ele apenas sabe que você é amigo dele, portanto, ficará feliz ao saber que ele lembrou de ti.

De fato, como no caso da pedrinha para Suzana, os butiás tiveram a importância da melhor fruta do mundo. E querem saber? Eu sempre adorei butiá. Depois fui pesquisar e descobri que essa frutinha tem diversas vitaminas, é antioxidante e até combate o câncer.
Muito obrigado, amigo João Leonel (Neca)!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

EU CONTO COM VOCÊ?

Só posso contar com você.

(J.Lemes) O verbo contar, a meu ver, só se pode usar quando se referir a pessoas. Embora seja aceita, a frase "a escola conta com 100 salas" me parece fora de contexto. (A escola possui 100 salas).

Você só pode "contar" com pessoas. Conto com você, hoje, Paulo. Não vai falhar!

E essa de agora, numa grande mídia? Creio que tenha passado todos os limites do bom português. Em vez de alguém, é o Estado quem conta. Em vez de se contar com outro alguém, é com equipamento que se conta, aliás, algo que não funciona. Ou seja; conta com algo que não se tem. Vejam:

"As rodovias federais do Rio Grande do Sul contam com uma forma a menos de fiscalização. Tanto lombadas eletrônicas quanto pardais não estão registrando infrações desde 14 de janeiro de 2019".

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

SUA EXCELÊNCIA, O FATO

(J.Lemes) O Brasil segue em preto e branco. As pessoas só vêm dois lados. O bom e o mau. O santo e o ladrão. Nas redes, cada um opina guiado pelas paixões. Não vê erro naquele que ama. Vê tudo naquele que odeia.
Xingam a imprensa. Dizem que ela puxa para cá e para lá, mas nunca a imprensa foi tão importante. Desde os escândalos do petrolão até o maior roubo da história, que foi o saqueamento da Petrobras e, agora, do BNDS.
Hoje, nosso presidente Bolsonaro deu um legítimo exemplo de estadista: "Se Flávio errou, ele terá de pagar e eu lamento como pai". O falecido deputado Ulysses Guimarães já dizia; o que deve predominar é a “sua excelência, o fato”.
"Dois tipos de pessoas combatem a imprensa: os ignorantes, que não a conhecem, e os delinquentes, que a conhecem muito bem." (João Marcos Adede Y Castro - ex-promotor)
URGENTE!
Para finalizar, digo mais uma vez que todos devemos torcer para que o governo dê certo. Como disse hoje o presidente, "a primeira coisa a fazer é a Reforma da Previdência, ou o país vai entrar num colapso econômico". Concordo em gênero, número e grau.

domingo, 6 de janeiro de 2019

Quer uma vida plena? Deixe para trás o ressentimento

(João Lemes) - Nestes tempos de emoções destemperadas, do predomínio da intolerância, vamos relembrar Nietzsche. Para o filósofo, nada tortura tanto o homem quanto o ressentimento. Ele sempre acha que deveria ter mais amigos do que tem, mais ganhos do que consegue, mais vitórias do que lhe couberam... Aos poucos, vai alimentando retaliações imaginárias e julgamentos finais.

O ressentido busca o alívio da dor, mas chega um momento que essa dor vira mágoa, raiva, ódio, que tomam a consciência e revelam sua  incapacidade de esquecer aqueles que o ofenderam. Então, mantém a raiva dissimulada daqueles que o superaram e isso só faz crescer a sede de vingança. Uma sede que não consegue saciar e que o afunda cada vez mais no mar da ignorância e do desamor, o impedindo de viver uma vida plena.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Mais um dia para amar


O Natal não é apenas motivo para o consumo, embora isso seja importante numa sociedade pós-moderna. O Natal é uma boa época para celebrarmos a compreensão, o perdão e o amor. Jesus Cristo,  o HOMEM mais bondoso e sábio que pisou na terra, muito ensinou sobre o amor. Sinto que pouco aprendemos, todavia, as chances sejam dadas em todos os Natais, assim como em todos os dias de nossas vidas. (Na foto, com meu sobrinho Thomas Luiz)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Armas e senso comum

Nestas horas sempre surge um para dizer que a arma branca também mata e que ninguém tem registro ou porte. Desculpem-me, mas isso é senso comum. O homem mata com qualquer coisa, mas a arma de fogo facilita mais. Também é a única feita exclusivamente para matar. A faca, o carro e até o remédio são para outros fins.

Você acredita mais em milagres do que em você?

(J.Lemes) Mesmo que sejamos os seres mais completos deste planeta, somos eternos insatisfeitos, sem confiança em nós mesmos, sempre procurando a metafísica, as coisas além do plano terreno. 
Com perdão às crenças, lembro de Nietzsche quando dizia que isso tudo ocorre pelo medo de encararmos nosso destino. Tudo certo até aqui. O problema é que a toda hora nulidades como joões de Deus, dos santos e outros tantos pobres mortais iguaizinhos a nós vociferam a explorar nossas fraquezas, nos arrancando até mesmo a nossa própria identidade.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Sorte tem quem acredita nela

(J.Lemes) A virtù é a capacidade do príncipe em controlar os acontecimentos. Para Maquiavel, o líder com grande virtù observa na fortuna a edificação da estratégia. A virtú seria uma forma de manter a estabilidade. A fortuna são as circunstâncias, o tempo e as necessidades. Ela é a sorte individual. É a ordem que influencia a liderança. A fortuna não é um obstáculo, é um desafio a ser conquistado. Por isso, se diz: quem tem virtù (coragem), tem a fortuna (sorte) ou: “Sorte, tem quem acredita nela”.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Gentileza

ARTIGO DO DIA
(J.Lemes) Hoje é o dia da gentileza. No latim, “gentilis” era quem pertencia à mesma família ou clã. Num momento da evolução decidimos pressionar mãos, corpos ou lábios e um ato de gentileza, carinho, respeito ou amor. Como seres sociais, esse desejo de se conectar está dentro de nós.

Como não vivemos sem o outro (basta ver quantas vezes o outro ocupa nosso pensamento durante um dia), vamos lá! Vamos cumprimentar, praticar a gentileza e, quem sabe, dar e ganhar um abraço. E lembre-se: se a pessoa for fingida, é ela, não o abraço.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Inveja pelos de longe não existe

Já notaram que uma pessoa daqui dificilmente vai invejar outra dos EUA, Inglaterra, Itália ou um rico xeique da Arábia? A resposta é simples: o mais vergonhoso sentimento humano precisa da comparação. Explico: é mais fácil a gente invejar (e por isso até odiar) alguém de perto que um de longe... (J.Lemes)

terça-feira, 6 de novembro de 2018

GRANDEZA

Em tempos de mídia fácil, quando todos têm liberdade (fato maravilhoso), deixo aqui uma reflexão: alguém já viu uma publicação na rede dizendo assim?
Amigos; "Eu estava enganado sobre tal fato";
"Amigos, errei em tal questão. O correto é isso e isso..."
"Amigo, errei com você, portanto, peço que me perdoe".
Isso é o que eu entendo por GRANDEZA

(palavras novas, palavras feias e vícios)

(JL) - A língua é versátil, heterogênea e a cada dia um falante surge com algo novo ou que estava guardado no passado. Aí todo mundo o imita. 

Palavras do momento: expertise, pontuais, entorno, espaço, revitalização, formatação...

Palavras feias - Estas já são pronunciadas há muito tempo. Eu as ignoro por terem sons esdrúxulos: catapultado, multifacetado, culminância... 

Vícios -  Aqui no sul poucos conseguem se livrar do "né". Nem a recente peste do "é que na verdade é assim, óh" supera.

Curiosidade -  Para finalizar, lembro da troca do “por causa” pelo incorreto “por conta”. Embora já esteja dicionarizada (aceita), “por conta” significa “a cargo dê”.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Conhecem o Bibo Nunes?

O comunicador cruz-altense Bibo Nunes (PSL) é um apresentador de televisão radicado em Porto Alegre. Ele tentou dezenas de vezes uma cadeira de deputado. Enfim, chegou sua vez para federal.
Eu, como morei tempos em Cruz Alta, minha primeira matéria para jornal foi com ele, quando concorreu a deputado estadual nos anos 80. Fiquei nervoso porque iria entrevistar um comunicador muito bom. Aí lembro que disse: "Vocês votariam num cara que diz ‘menas’"?, se referindo a Lula. Hoje poderia dizer: "Votariam num cara preso?”.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Ame, ame, ame... antes que seja tarde

(J.Lemes) Hoje falam tanto em Deus e Cristo que até fico assustado por não ser religioso catedrático, embora saiba da importância que isso tem. Dificilmente eu falo em Deus, ou quase nunca. Que lê meus textos sabe disso.

Entretanto, no "frigir dos ovos", sei que terei que enfrentar um Deus que vive em mim: a minha própria consciência (com ciência). Portanto, terei que prestar contas a ela quando me cobrar pelas pessoas que magoei, pela estupidez que cometi e pelas chances que tive de me desculpar e não o fiz. Mais ainda pelas pessoas que eu deveria ter amado mais e não amei. Por isso, vou tentando mudar a cada dia, antes que seja tarde. Demasiado tarde.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Manoel Viana dos livros



Manoel Viana promoveu sua feira do livro e reuniu escritores de Santiago, Porto Alegre e Alegrete. A Casa do Poeta (Santiago) marcou presença: Ronaldo Gomes, Lígia Rosso, Fábio Monteiro e João Lemes. Momentos de muita literatura e amizades. Todos agradecem à secretária de Educação, Ana Mingotto. (Detalhes, no Expresso de sexta)

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Você sabe o que é fascismo?

Muitos falam do termo fascismo sem saber direito o que significa. O fascismo vem de “fascio”, que remete à "aliança" ou "federação", fundado na Itália de Mussolini em 1919. A palavra "fascista" menciona uma doutrina política com tendências autoritárias, anticomunistas e antiparlamentares, que defende a autossuficiência do Estado e atua contra as liberdades individuais.

O fascismo é diferenciado das ditaduras militares porque o seu poder está fundamentado em organizações de massas e tem uma autoridade única. Quando se estabelece no poder, aceita a presença do grande capital e se impõe de forma disciplinadora contra as organizações operárias que defendem a luta de classes.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

O Brasil é a nossa casa. Que tal arrumá-la?

O Brasil é o país das desigualdades. É um país entregue à violência - é o que mais mata, mais prende e onde mais policiais morrem -. É um país onde a pobreza e a corrupção se alastram. Sem novidade até aqui (ponto).

O que chama a atenção é o rumo de certas áreas, pois é um dos que mais fatura no ramo de cosméticos, cirurgia plástica e pet shops. Também é um dos que mais joga comida no lixo, entre outros tantos disparates.

Agora pergunto: já viram quantos candidatos querem diminuir essa desigualdade? Quantos falam em revolucionar os presídios para não servirem mais às facções? Quantos falam em educação e quantos aparecem com cãezinhos no colo ou prometendo o impossível?

Brasil não é uma arena onde se aposta neste ou naquele e, se perdermos, partimos pra outra e tudo bem. Não! O Brasil é nossa casa e, como tal, queremos que fique melhor para todos, sem riscos.
Nesse lar, se troca ideias num clima respeitoso enquanto estudamos as propostas dos futuros líderes, mas sem paixões doentias, as quais nos tiram a razão até perante os amigos. O caso é sério, como séria deve ser nossa postura e nosso voto. Portanto, cuidemos dessa casa com muita consciência, calma e tolerância.

sábado, 29 de setembro de 2018

Os ventos da ignorância

(J.Lemes) Numa rede social não há embates de ideias. O que existe é um atentado contra a ideia do outro, num explícito anseio de vencê-lo nem que seja preciso apelar para palavras tortas ou rudes, sempre justificando-as na ação do outro (Ah, mas se fulano disse isso e aquilo eu também tenho que "me defender").
Muitos dizem que foi a própria rede que "emburreceu" as pessoas. Nada disso! O homem adepto a esse comportamento sempre foi assim. A diferença é que hoje ele tem um lugar para gritar sua ignorância.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Dualidades

Amo a noite porque me traz o dia. Não reclamo da fome porque me renova o paladar. Gosto da canseira, assim, meu sono será melhor. Não choro no adeus por pensar no reencontro. Adoro a distância, sem ela não haveria saudade. Respeito as lágrimas porque depois vem o sorriso. Amo o inverno só pela expectativa de uma primavera ainda mais bela. (J.Lemes)

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Brasil, a nossa casa; que tal arrumá-la?

(J.Lemes) O Brasil não é uma arena onde se aposta neste ou naquele e, se perdermos, partimos pra outra e deu. O Brasil é nossa casa e, como tal, queremos que fique melhor para todos, sem riscos. Nesse lar, se troca ideias num clima respeitoso enquanto estudamos as propostas dos futuros líderes, mas sem paixões doentias, as quais nos tiram a razão até perante os amigos. O caso é sério, como séria deve ser nossa postura e nosso voto. Portanto, cuidemos dessa casa com muita consciência, calma e tolerância. Forte abraço a todos.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

O que seria da vida sem a sensibilidade?

Hoje é um dia especial para mim. Todos são especiais, mas esse é um pouco mais porque recebi essas palavras de um sábio; o professor Jomar João Donadel, de  São Vicente.

Nessa pós-modernidade, raras são as pessoas que param para ler um livro e muito mais raras são as dedicam algumas linhas aos amigos. É por isso que esse amigo é especial para mim e para muitos outros.

“Me dirijo a Ti, com muita satisfação e honra, para parabenizá-lo pela espetacular obra literária “Ensaios da vida”. Minhas felicitações pelas importantes, belas e profundas reflexões. Tem muita sabedoria de vida nos teus contos e crônicas. É impossível ler somente uma vez. Agradeço pela gentileza com que fui recebido  nas dependências do Expresso.  Desejo muita luz, saúde e sucesso, extensivo à família e equipe do jornal.”  (Abraço fraterno, Jomar)

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Humildade, sim; subserviência, não!

Há uma diferença entre servir e bajular; ser humilde ou subserviente, ser desinformado ou ignorante. Por isso, lembrei de Diógenes (o Cínico), um filósofo que viveu na Grécia Antiga. Ele saía em plena luz do dia com uma lamparina acesa. Dizia que procurava homens verdadeiros, autossuficientes e virtuosos.

Certa vez o rei Alexandre (O Grande) perguntou a Diógenes o que poderia fazer por ele, já que vivia na miséria, só comendo lentilhas.
 - Não me tire o que não me podes dar! - disse Diógenes, se referindo à luz do sol que Alexandre tapava com sua sombra.

Certa vez Diógenes foi visto pedindo esmola a uma estátua. Quando lhe perguntaram o motivo de tal conduta, respondeu:
 - Por dois motivos: ela é cega e não me vê; assim, me acostumo a não receber algo de alguém e nem depender de alguém.

Outra passagem lembra que um amigo disse a Diógenes:
 - Se você aprendesse a bajular os ricos, não precisaria comer lentilhas.
Diógenes respondeu:
 - E se você aprendesse comer lentilhas, não precisaria bajular os ricos.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Vícios e fanatismos

(J.Lemes) O vício é algo realmente difícil de largar. O homem pode se viciar em drogas, jogos, sexo, comida, bebidas... Há também os fanatismos religiosos, políticos e até fanatismo pelo trabalho. É que o ser humano sempre teve tendência a desviar-se para alguma coisa desmedida. Nem parece esse ser tão inteligente e absoluto no universo. Eis um enigma que acompanhará toda a humanidade, por toda a vida.

Clichês, vícios e comodismos na linguagem

Assim ó - De tempos em tempos a linguagem muda. Algumas expressões ficam esquecidas, outras mais batidas... Só que, às vezes, usamos as mesmas expressões por vício, comodismo e falta de criatividade. Nota-se isso em algumas propagandas de rádio e TV. Façam o teste e vejam quantas vezes essas frases se repetem:

“Orçamento que cabe no seu bolso.” “Isso mesmo!” “Atendimento diferenciado.” “Está em novo endereço para melhor atender.” “Tudo isso e muito mais!” e há o pior clichê dito por quase a totalidade: “nossa loja é um novo conceito em...”

Ééééé - No dia a dia, difícil ouvir uma pessoa que não repita em demasia o “assim ó”. Quem não diz “assim ó”, diz outra pior: “é que, na verdade, é assim ó”, fora os “ééééés...” no meio de cada frase.

Dica: a propaganda precisa ser pensada e não copiada umas das outras. Cada produto ou loja precisa ter “vida” própria, ter a sua imagem, seu estilo e a propaganda é uma das maneiras de mostrar isso.
A menos que sua empresa seja apenas mais uma...

terça-feira, 7 de agosto de 2018

A arte de cortar palavras

Considero-me um "cortador" porque acredito nisso: devemos respeitar o tempo alheio. Então, digo tudo de forma econômica. Minha maior intolerância é com os pleonasmos. Cortando-os, já se encurta muito.
Exemplo: pra que dizer "baseado em fatos reais", se todo fato é real? E que dizer de "logo em seguida"? Já viu algo ser logo, mas não a seguir?
Ontem ouvi alguém da Globo dizer: "Ele deu cinco versões diferentes para o crime" - como seriam cinco versões iguais?
Somos o terceiro país do mundo a usar a internet para arrumar emprego". - e se o país não fosse do mundo?

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

O que vem pela rede

De um observador da cena política, sobre a escolha do General Mourão para ser vice de Jair Bolsonaro: “Sem outra opção, Bolsonaro tinha o príncipe ou o sapo. Escolheu o sapo.”
(O Antagonista)

“Criativo! Ontem no Fantástico um burro foi condecorado como um dos 100 melhores prefeitos pelo instituto Tiradentes!”. De um leitor sobre o fato da URI homenagear um cachorro.

DEBATE

A palavra "debate" diz tudo. É um querendo vencer o outro. Ninguém admite ideia melhor que a sua. Na rede também é assim. Ninguém abre mão de sua convicção, talvez por narcisismo e orgulho. O que falta é "conversação" , na qual se refina as ideias sem ninguém tentar provar que é melhor. É disso que o Brasil precisa. (J. Lemes)

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Sobre o uso da crase

(J.Lemes) Todos os dias recebo muitos currículos de pessoas pedindo emprego. Na semana passada uma carta mostrava que a candidata tinha se formado em Letras – Português e Espanhol. Ao examinar seu currículo, notei dois acentos indicativos de crase. Todos os dois bem grandões e errados.

“...contas à receber e à pagar de empresas”...

Por isso, repito:
CRASE - se você não sabe, deixe sem nada (sem o acento). Apesar de ainda ser um erro, o leitor poderá pensar que você "se passou". Caso contrário, ele terá certeza que você não sabe nada de crase.

"crase" acertou essa.

terça-feira, 24 de julho de 2018

A doença da razão

(J.Lemes) É certo que todos devemos nos envolver com a política, afinal, todo ato do homem é um ato político. O que me impressiona é a paixonite de alguns que só surgem na rede para postar coisas do seu candidato ou falar mal dos contrários. São seguidores, são discípulos, portanto, doentes, doentes da razão, eis que toda paixão (amor ou ódio) é uma doença. A política não se faz assim. Ela se faz de sã consciência.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Novidade: presos trabalhando...

(J.Lemes) Tramita no Senado um projeto que pretende fazer os presos trabalhar para custear as despesas. Antes que batam palmas, aviso: os presídios não têm estrutura nem para abrigá-los, imagina se vai dispor de área de trabalho. Primeiro o Estado tem que retomar o poder nas cadeias para evitar que os presos sigam comandando o crime lá de dentro.
É lógico que os presos devem trabalhar, mas assim como está isso jamais será possível.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Grande Paulo Roberto Padilha

Agradeço a todos os professores e autoridades que prestigiaram o 1º Seminário Internacional de Educação de Santiago. Aproveitei para comprar o novo livro a ser lançado pelo Instituto Paulo Freire. Comigo na foto, o cara que conviveu com Freire e que preside o instituto. Grande Paulo Roberto Padilha, o qual abriu os trabalhos no evento.

terça-feira, 10 de julho de 2018

Lenitivo

Hoje meu caçula faz 19 anos. Nem vou citar todos os seus valores, apenas quero citar o valor que ele tem para mim; ele me vale um universo. Com esse menino aprendi muito, mais ainda a amar. João, cada minuto de tua vida, cada respirar teu é lenitivo para minha vida e minhas dores. Tudo por uma razão óbvia: sou muito mais você do que eu. Te amo, filho! Parabéns!

Cachorro é cachorro, gente é gente

(J.Lemes) Daqui a uns tempos será crime chamar um cão de cusco, jaguara, guaipeca ou até mesmo de cachorro. O nome bonito é PET. Não é de duvidar! Tem gente que já os chamam de filhos e os levam às sorveterias, coloca-os sentadinhos e dá delícias nas boquinhas.

É muito bom adorar e proteger os animais, mas para mim, cachorro será sempre cachorro e gente será sempre gente. Mas se depender da mídia, será ao contrário.

Depois da experiência boa no shopping Iguatemi em Porto Alegre, o “supermercado para pets” (Cobasi) abrirá mais duas unidades em outros shoppings. São mais de 20 mil itens para animais de estimação, casa, piscina e jardinagem. Tem desde rações secas e úmidas a acessórios  importados, alguns com venda exclusiva na Cobasi, mais serviços de banho e tosa.

Como se vê, para o mundo dos cuscos, digo, dos pets, não há crise. Quem bom! Desde que não saiam por aí sujando calçadas e praias, eu também amo esses animaizinhos. Mas sigo dizendo, cachorro é cachorro e gente é gente.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Onde está a humildade?

Seguidamente vejo políticos posando de bons moços. Ou andando em carro velho, ou comendo em restaurantes modestos ou cortando cabelo em barbearias simples. Também posam usando roupas surradas, sapatos velhos... Gostaria de lembrar que a humildade explícita demais vira demagogia. A humildade também não está só na roupa, no cabelo ou na comida. Ela está no caráter e na forma de agir e, principalmente, no respeito às pessoas e às suas diferenças.

Fé, milagre e abuso

(J.Lemes) A fé é algo muito pessoal, todos sabem. Todos sabem também que alguns líderes abusam dessa fé e a toda hora saem com a frase “Deus no comando” até para amenizar uma dor da unha encravada. Tais afirmações, muitas vezes, servem apenas para comover os que têm fé. Ou seja, para ficarem de bem com essas pessoas. 

Outro dia vi o tal Valdemiro Santiago, “curando” um aleijado em pleno horário nobre da TV. Acreditem, o ex-paraplégico saiu andando com a cadeira nas costas. Ontem, por acaso, passei no seu Canal e vi outra aberração: o tal pastor “curou” uma criança cega de nascença. Um homem desses deveria ser preso em flagrante delito por abusar da inocência e da fé das pessoas.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Dicas de Português

(João Lemes) Hoje vou falar das expressões que já se incorporaram aos discursos, mas que a língua culta não aceita.

- O professor ficou “pasmo” com a nota dos alunos. (pasmado)

- Eu vou fazer campanha para ele, “independente” de ser ou não do meu partido. (independentemente)

- Ele ficou “quites” com a tesouraria (quite)

- Isso “vem de encontro” ao que a comunidade deseja (ao encontro)

- Eu vivo "às custas" de meu pai. (à custa - "custas" são taxas judiciais) 

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Dicas de português

Você também 
troca o “U” pelo “L”?

É comum a troca do U pelo L. Todos os dias ouvimos “mal atendimento” em vez de “mau atendimento”; ouvimos “mau-estar” em vez de “mal-estar”; ouvimos “mal humor” em vez de “mau humor” e “mau-humorado” em vez de “mal-humorado”...

Agora surgem umas que não dá para querer:
“frauda” em vez de “fralda”; “fralde” em vez de “fraude”, “saudar dívidas” em vez de “saldar” (de saldo)...

Lembrete - “Mal” é o contrário de "bem" e "mau" é o contrário de "bom". Portanto, devemos escrever “mau humor” (contrário de bom humor) e “mal-estar” - contrário de “bem-estar”.
Por fim, frisamos: quem tem “mau humor” é mal-humorado.